Candidato com maior número de lideranças em seu palanque – do governador Flávio Dino à senadora Eliziane Gama – e com possibilidade de ter, inclusive, o prefeito Edivaldo Júnior, deputado terá pouco mais de dois meses para tentar garantir vaga em eventual segundo turno; qualquer outro resultado é uma derrota para seus apoiadores
O deputado federal Rubens Pereira Júnior é uma espécie de bomba-relógio para o grupo político liderado pelo governador Flávio Dino (PCdoB)
Pré-candidato a prefeito desde 2019 e com orçamento milionário em sua secretária de Cidades, ele não conseguiu alcançar 1% de intenções de votos em nenhuma pesquisa.
Mesmo assim, recebeu apoios importantes, de secretários de estado a deputados federais e estaduais, passando pela senadora Eliziane Gama (Cidadania); e ainda pode ter também no palanque o próprio prefeito Edivaldo Júnior (PDT). (Saiba mais aqui, aqui e aqui)
Com toda esta estrutura político-partidária, registrou 1,2% na pesquisa do Instituto Prever divulgada no último sábado, 4, amargando a nona posição entre 13 candidatos pesquisados.
O fracasso anunciado de Rubens Júnior joga pressão em seus aliados.
Mas agora ele só tem pouco mais de dois meses para mostrar que tem condições de chegar a um segundo turno; se houver.
Se ficar entre os últimos, perdeu.
Se não for para o segundo turno, perdeu.
Se desistir da candidatura, perdeu.
É com esta pressão que poderão estar juntos, no mesmo palanque, Flávio Dino, Eliziane Gama e Edivaldo Júnior.
Todos de olho em 2022…