Maranhão terá quatro senadores a partir de sexta-feira…

Além de Roberto Rocha, Weverton Rocha e Eliziane Gama, Mecias de Jesus, natural de Graça Aranha, foi eleito por Roraima, ao derrotar ninguém menos que o histórico Romero Jucá

 

Mecias é um dos quatro senadores com origem no Maranhão

Quatro maranhenses irão ocupar cadeiras no Senado Federal a partir de sexta-feira, 1º quando tomam posse os novo senadores.

Além de Roberto Rocha (PSDB), que tem mais quatro anos de mandato, tomam posse como novos senadores eleitos pelo estado Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).

Mas Mecias de Jesus, eleito por Roraima – ao derrotar Romero Jucá, uma das lendas políticas do Brasil, também é maranhense, natural de Graça Aranha, segundo revelou ao mundo, ontem, o blog de Robert Lobato.

Segundo contou Lobato, Mecias de Jesus mudou-se para Roraima há 41 anos, quando tinha 12 anos; trabalhou como garçom, jardineiro e engraxate, até entrar no serviço público, em 1979.

Em 1992, elegeu-se vereador; e foi por seis vezes deputado estadual, além de presidir a Assembleia de Roraima.

Com a presença de Messias, o Maranhão terá quatro representantes no Senado pela segunda vez na história.

Durante o período em que o ex-presidente José Sarney (MDB) esteve na Casa, o estado também manteve quatro representantes.

A diferença é que, ao contrário de Sarney, Mecias não tem ligações políticas com o Maranhão, o qual deixou há 41 anos…

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Para Zé Inácio, fatos novos comprovam o golpe do impeachment…

Deputado do PT destaca que as gravações que revelaram conversas do senador Romero Jucá com o delator Sérgio Machado provam que havia uma orquestração para afastar Dilma e acabar com a Lava Jato

 

Zé Inácio sempre se posicionou contra o golpe

Zé Inácio sempre se posicionou contra o golpe

O deputado estadual Zé Inácio (PT) analisou as reportagens sobre as gravações de conversas do senador Romero Jucá com o delator Sérgio Machado e concluiu: o impeachment foi mesmo um golpe.

– Está claro o que todos nós falávamos: o impeachment é um golpe, primeiro, porque não existiu e não existe crime de responsabilidade; segundo, porque o objetivo do impeachment era barrar a operação Lava Jato – avaliou o deputado.

Gravações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, esta semana, revelaram as intenções de Jucá, de barrar a Lava Jato após o afastamento de Dilma.

De acordo com Inácio, as movimentações que se seguiram após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) mostram exatamente que tudo não passava de uma orquestração.

– Aquele pacto, aquele Governo de salvação nacional que foi anunciado para o país, era para salvar os políticos corruptos do PSDB e do PMDB, que estão respondendo a inquéritos. O caso do Romero Jucá, por exemplo, é esclarecedor, já que ele responde a dois inquéritos na Lava Jato, e mesmo com a quebra do sigilo bancário realizado na última semana, foi nomeado por Michel Temer – concluiu Zé Inácio.