Pela primeira vez na história política do Maranhão um candidato do Palácio dos Leões tem menos contatos com as lideranças de Brasília que o seu principal concorrente, o que torna praticamente irreversível a presença do senador pedetista em um eventual segundo turno
Weverton entre Rodrigo Pacheco, Othelino Neto e aliados: anúncio de obras e serviços dá vantagem competitiva em relação ao candidato do Palácio dos Leões
Nunca antes na história política do Maranhão um candidato do Palácio dos Leões – e sentado no cargo de governador – enfrentou um adversário tão articulado nacionalmente como nestas eleições, na disputa polarizada entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
Weverton é hoje em Brasília o político maranhense com maior trânsito entre todas as correntes partidárias; tem o apoio das principais lideranças do Congresso Nacional e se relaciona com todos os presidentes de partido.
Esta vantagem política dá a ele um amplo leque de articulação, que garante o apoio partidário necessário à sua candidatura ao governo; e se reflete diretamente na preferência do eleitorado, o que faz do senador o líder em todas as pesquisas de intenção de votos.
Candidato do Palácio dos Leões, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – mesmo sentado na cadeira de governador – não tem qualquer tipo de articulação nacional e depende exclusivamente do padrinho Flávio Dino (PSB) para se movimentar partidariamente.
Mas o próprio Dino é restrito ao campo das esquerdas; e nem entre os esquerdista tem tanta mobilidade quanto Weverton.
A forte articulação nacional de Weverton Rocha impõe restrições também aos adversários de outros campos políticos; a recente visita do senador Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional e pré-candidato a presidente da República, mostrou esta força.
Pacheco não apenas afirmou apoio do PSD ao senador do PDT como descartou a candidatura do senador Roberto Rocha (PSDB) ao governo.
Além de Rodrigo Pacheco, Weverton tem relações próximas com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), com ministros do governo Bolsonaro e com a maior parte das lideranças de partido na Câmara.
Estes trunfos são inéditos para um candidato sem apoio do Palácio dos Leões no Maranhão.
E pode produzir resultados também inéditos nas eleições de outubro…
Curtir isso:
Curtir Carregando...