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A contundente reação política de Eduardo Braide

Prefeito de São Luís arrumou a casa, reorganizou sua base na Câmara Municipal, dialogou com servidores públicos de diversas categorias e agora está pronto para influenciar diretamente as eleições de outubro

 

Braide recebeu o apoio do grupo de Weverton Rocha n]s eleições de 2020; e deve retribuir o apoio nas eleições de 2022

Análise da notícia

Político hábil, o prefeito de São Luís começou a se posicionar política e eleitoralmente na última sexta-feira, 27, em contundente declaração de apoio ao senador Roberto Rocha (PTB) em entrevista à TV Mirante.

Foi o primeiro passo de uma ação que ele pretende construir a partir de agora – e que deve culminar com o seu apoio, na próxima semana, a um dos pré-candidatos a governador.

Eleito de forma incontestável pela população de São Luís, Braide teve início de gestão poderoso, com atuação respeitável no combate à pandemia de coronavírus e na mobilização pela vacina.

O início de 2021 foi difícil, com uma suposta derrota na eleição para presidente da Câmara Municipal, quando o prefeito se via às voltas com greves de motoristas e de servidores públicos.

Articulador por essência, Braide já refez a sua base na Câmara – tem hoje 23 vereadores aliados – e começa a influenciar, também, o jogo eleitoral em São Luís.

Com a declaração de apoio a Roberto Rocha, ele diz ao ex-governador Flávio Dino (PSB) de que lado está no espectro político; e deve anunciar semana que vem o apoio a um dos candidatos a governador – provavelmente o senador Weverton Rocha (PDT).

O apoio de Braide na capital maranhense garante ao postulante ao governo um patamar de, pelo menos, cinco pontos percentuais.

Se dizem que o Josimar Maranhãozinho (PL) garantiu 3 pontos percentuais ao senador do PDT, significa dizer que,  caso seja ele mesmo o candidato de Braide – Weverton chegará ao fim do primeiro turno na casa dos 28% a 30% dos votos.

Um cacife substancial para vencer as eleições…

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Braide declara apoio a Roberto Rocha e diz que decidirá sobre governo “nos próximos dias”

Prefeito de São Luís reconheceu atuação do senador em favor da capital maranhense e retribui também a parceria que o elegeu em 2020; sobre governo, ele diz que foi eleito por um grupo e tomará a decisão com este grupo

 

Eduardo Braide retribui apoio de Roberto Rocha em 22020 e declara apoio á sua reeleição ao Senado

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (sem partido), começou a delinear seu rumo nas eleições de outubro.

Em entrevista ao programa Bastidores, da TV Mirante, o prefeito declarou apoio à reeleição do senador Roberto Rocha (PTB).

– São Luís precisa de parecerias. Neste contexto, nosso candidato ao Senado é o atual senador Roberto Rocha. Ele e sempre atuou ao nosso lado, inclusive com parcerias importantes para São Luís; e terá meu apoio – afirmou.

Questionado sobre alianças para o Governo do Estado, Braide disse que decidirá nos próximos dias.

– Fui eleito por um grupo político e vou conversar com este grupo político; e nos próximos dias já anunciarei o meu apoio – disse.

Eduardo Braide reconheceu que deixou a política de lado no primeiro ano de mandato para poder cuidar diretamente do combate à CoVID-19.

A partir deste ano, com sua base na Câmara Municipal já refeita e com a gestão organizada para investimentos, ele começará a fazer política.

E tem influência para decidir os rumos eleitorais no estado…

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Flávio Dino obriga aliados de Brandão na imprensa a blindá-lo de críticas

Emissoras de TV, rádios, jornais, portais de notícias, jornalistas e blogueiros alinhados ao Palácio dos Leões são proibidos de tratar assuntos críticos ao ex-governador, como a pobreza do Maranhão, aumento de impostos e autoritarismo comunista

 

Flávio Dino apontou o dedo e decidiu: quem quiser trabalhar pra Brandão na imprensa tem que fazer graça também para ele

Acuado pelo crescimento da Frente Ampla em torno do senador Roberto Rocha (PSB), o ex-governador Flávio Dino (PSB) decidiu exigir do seu sucessor, Carlos Brandão (PSB), blindagem contra críticas ao seu governo.

Assuntos como o aumento da pobreza nos sete anos de mandato comunista, o aumento de impostos e o autoritarismo que rachou a base governista são proibidos nas emissoras de TV, jornais, rádios, e por jornalistas e blogueiros em suas páginas pessoais.

Quem acompanha o noticiário pôde perceber uma mudança editorial em blogs antes críticos ao governo Flávio Dino; foi uma exigência dele a quem quisesse estar alinhado – politica e financeiramente – à campanha de Brandão.

A princípio, não haveria problema algum na exigência de Dino, afinal, a maior parte da mídia já tinha alinhamento natural ao seu governo; o problema é que, neste controle, entraram também a parte da chamada imprensa sarneysista e alguns ditos independentes, muitos deles hostilizados, atacados e processados pelo comunista nos sete anos de mandato.

Para patrulhar a imprensa controlada pelo Palácio – a dinista, a sarneysista e os independentes – foi escalado o secretário de Comunicação Ricardo Capelli, espécie de cão-de-guarda de Dino no governo Brandão.

Capelli exige sem piedade daqueles que recebem do Palácio dos Leões. 

Algumas das pautas são construídas na própria campanha de Brandão, com textos prontos encaminhados aos veículos de imprensa.

O problema é que o clima de patrulhamento e exigências têm gerado insatisfações e corpo mole de jornalistas de linha mais crítica.

E o governo Brandão não avança, mesmo com a maior parte da mídia a seu favor…

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Silêncio de Edivaldo Júnior sobre o Senado incomoda o PSD

Pré-candidato a governador, ex-prefeito de São Luís não dá entrevistas, não se manifesta sobre a política maranhense e não articula apoio e alianças, apesar de ocupar toda programação de TV do partido que acolheu sua pretensão eleitoral

 

Edivaldo tem restringido sua campanha a registros fotográficos e a programas solo, sem contato com a imprensa sem debater o Maranhão e sem mostrar sua posição política

Aparentemente em lua de mel com o partido que o acolheu para disputar o Governo do Estado, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior tem, na verdade, incomodado o PSD.

Embora seus dirigentes não expressem publicamente a insatisfação com a postura do seu candidato – sobretudo em relação à política de alianças e a disputa pelo Senado – há um clima de incômodo nos bastidores.

Presidido pelo deputado federal Edilázio Júnior, o PSD já se decidiu pelo apoio à reeleição do senador Roberto Rocha (PTB); e foi seguido por todas as lideranças, prefeitos e militantes do partido.

Mas Edivaldo manteve-se absolutamente mudo.

Único pré-candidato a governador que nunca deu uma entrevista nesta fase da pré-campanha, Edivaldo não se manifestou também sobre a aliança com Roberto Rocha, o que reforça a ideia de que seria ele uma espécie de “plano B” do ex-governador Flávio Dino (PSB).

Flávio Dino, aliás, a quem Edivaldo procurou logo após ter sido lançado pelo PSD, para dizer ao ex-governador que apoiaria sua candidatura ao Senado; este encontro foi revelado pelo Jornal Pequeno e nunca desmentido pelo ex-prefeito.

O apoio do PSD a um candidato a senador com o seu candidato a governador em outro projeto tende a gerar constrangimentos de parte a parte.

Para tentar corrigir este imbróglio, as lideranças pessedistas se movimentam para encontrar uma linha comum de ação.

Que engaje tanto o partido quanto o seu candidato…

Fábio Macedo reafirma que Podemos ainda não tem candidato a senador…

Durante inauguração da nova sede do partido, deputado estadual reafirmou apoio ao governador Carlos Brandão, mas fez questão de ressaltar que ainda vai sentar com a militância e os candidatos da legenda para escolher um candidato senatorial

 

Fábio Macedo com Executiva e pré-candidatos do Podemos na inauguração da sede do partido; escolha de senador ainda em discussão interna

Aliado do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) – e um dos maiores apoiadores na eleição e reeleição do ex-governador Flávio Dino (PSB) – o deputado estadual Fábio Macêdo ainda não se decidiu sobre a eleição para o Senado.

Durante a inauguração da sede do Podemos no Maranhão, o parlamentar voltou a afirmar que Brandão é o candidato do partido a governador, mas não há fechamento de questão em torno de Flávio Dino, candidato da chapa socialista ao Senado.

– O podemos toma decisão em conjunto com seus filiados. Quando decidimos apoiar Brandão isso foi conversado internamente e foi consenso. Agora, nosso apoio a quem vamos apoiar para o Senado seguirá a mesma fórmula – disse Macedo, em entrevista ao jornalista Thales Castro.

Há duas semanas, quando o senador Roberto Rocha (PTB) anunciou sua candidatura à reeleição por uma frente ampla de partidos de várias tendências políticas – e com apoio de quatro candidatos a governador – Fábio Macedo foi às redes sociais parabenizar o petebista.

Até então, era senso comum que o Podemos apoiaria Flávio Dino.

Aliado do ex-governador nas duas eleições – 2014 e 2018 – a família Macedo, que tem o empresário Dedé Macedo, pai de Fábio, como principal representante, sempre deu estrutura às campanhas do comunista.

Nos dois governos, no entanto, os Macedo sentiram-se traídos pelo ex-governador, embora nunca tenham manifestado publicamente a insatisfação.

Agora, com Flávio Dino fora do poder e Roberto Rocha ameaçando sua tentativa de vener por WO, Fábio Macedo tem em mão uma importante decisão a tomar.

O que deve fazer até as convenções de agosto…

Roberto Rocha denuncia risco do uso de ferry boat de rio na baía de São Marcos

Segundo o senador maranhense, empresa de Belém contratada no governo Flávio Dino para fazer a travessia São Luís/Cujupe está adaptando uma embarcação inadequada para uso em mar, o que pode levar a uma tragédia anunciada

O senador Roberto Rocha (PTB) voltou a pedir ajuda de órgãos federais para intervir no problema causado pelo governo Flávio Dino/Carlos Brandão (PSB) na travessia do ferry boat entre São Luís e Cujupe.

O serviço entrou em colapso depois que o então governador Flávio Dino decidiu intervir para afastar as empresas que operavam e entregar a travessia a uma empresa de Belém, que não tem know-how para este tipo de transporte.

– A empresa de Belém está adaptando uma embarcação que trafega em rio. Mas as características da baía de São Marcos são únicas; os ferry boat usados no Maranhão são específicos, para uso naquele tipo de baía – alertou Rocha, que tem uma tragédia caso a empresa de Belém decida mesmo usar a embarcação de rio.

Em colapso, serviço de ferry boat vem causando transtornos a milhares de maranhenses diante da inércia do governo Brandão

O senador maranhense entende que o governo Carlos Brandão – que é a continuação do governo Flávio Dino – não tem capacidade para solucionar o problema do ferry boat, deixando a Baixada, região mais pobre do estado, sem acesso à capital maranhense.

– O problema lá não tem solução. E a Constituição é clara quanto ao direito de ir e vir do cidadão. e o governo do Maranhão está negando este direito àquele povo.Por isso peço à Procuradoria-Geral da República, aos órgãos de controle, ao Congresso e à presidência da República que possam dar a solução que atenda às aspirações daquele povo da baixada – apelou Roberto Rocha.

Na última reunião do governo-tampão foi anunciado que a solução só se daria em uma semana.

E o colapso é diário, o dia todo…

 

 

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Juntos, Weverton, Roberto e Josimar somam quase 40% dos votos…

Percentual dos três pré-candidatos a governador registrado nas últimas pesquisas Exata e Escutec – que variam entre 31% e 38% – mostram que a união deles pode consolidar a liderança do senador pedetista no primeiro turno

 

Weverton pode consolidar liderança e chegar em primeiro lugar ao segundo turno, caso confirme aliança com Roberto Rocha e Josimar

A provável aliança entre o senador  Weverton Rocha (PDT) e os também pré-candidatos a governador Roberto Rocha (PTB) e Josimar de Maranhãozinho (PL) reúne quase 40% dos votos no Maranhão, segundo atestam as últimas pesquisas Exata e Escutec.

Na Exata, a soma dos votos de Weverton, Roberto e Josimar chega a 38% (22+11+5); já a Escutec diz que eles têm, juntos, 31% (20+8+3).

Levando em consideração a média da margem de erro das duas pesquisas – que é de 3 pontos – significa dizer que os três candidatos levam entre 28% e 41% dos votos maranhenses.

Roberto e Josimar devem abrir mão da candidatura ao governo em favor de Weverton Rocha no primeiro turno

É óbvio que, se consolidar a aliança com os dois pré-candidatos, Weverton – que lidera as pesquisas – não receberá automaticamente todos os votos dos dois.

Mesmo assim – com apenas 20% do total de votos de cada um – já consolida a liderança isolada na pesquisa.

Suficiente para garantir sua ida ao segundo turno em primeiro lugar…

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Com Roberto Rocha ameaçando sua eleição, Flávio Dino vira digital influencer para tentar ser popular

Ex-governador acusou o golpe do lançamento da candidatura do atual dono da vaga no Senado – que reuniu 11 partidos e quatro candidatos a governador em seu palanque – e resolveu gravar vídeo até da entrega do seu novo escritório de trabalho, numa espécie de agenda de blogueirinho das redes sociais

 

Agora blogueirinho, Flávio Dino faz “tour” mostrando decoração e arte do seu novo escritório, em busca de cliques

O ex-governador Flávio Dino está acuado.

Em menos de dois dias, ele reagiu de forma inusitada a duas situações políticas e virou até blogueirinho nas redes sociais.

Primeiro, após post do blog Marco Aurélio D’Eçamostrando a falta de agenda popular em sua pré-campanha – ele foi à redes para dizer que fará novo encontro do que chama “time Lula” e afirmou que movimentos sociais estarão presentes, sem noticiar quais.

Mas o que levou Flávio a virar uma espécie de Digital Influencer em busca de cliques foi o lançamento da candidatura do senador Roberto Rocha (PTB) à reeleição.

O senador do PTB reuniu nada menos que 11 partidos e garantiu apoio de quatro candidatos a governador, o que tirou Dino do “céu de brigadeiro” em que vinha navegando como candidato único ao Senado.

Nesta terça-feira, 3, Dino apareceu em vídeo no seu novo escritório de trabalho, mostrando decoração, arrumação, detalhes artísticos e até a vista, num típico post de blogueirinho das redes sociais.

Foi uma clara demonstração de acusação de golpe.

Incomodado com Roberto Rocha, Flávio Dino vira até blogueirinho nas redes sociais

Roberto Rocha (PTB) entra finalmente na disputa do Senado já com 22% de intenções de votos, números medidos pelo Instituto Exata mesmo sem ele nunca ter-se apresentado como candidato.

A ameaça a Dino é real.

Com capilaridade estadual, levada pelos partidos e candidatos a governador, Rocha deve começar a ser apresentado pelos prefeitos em praticamente metade dos municípios, o que deve ser medido por pesquisas de intenção de votos já no final de maio.

Claramente incomodado com a movimentação do adversário, o ex-governador tem-se virado nas redes sociais.

Agora digital influencer, só não pode pintar cabelo de vermelho para chamar atenção.

E muito menos mostrar como se come bolo de chocolate na internet… (Não entendeu? Entenda aqui e aqui)

Em tempo: Da próxima vez, Flávio Dino, use o celular deitado, como fazem os blogueirinhos

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Arrogância de Flávio Dino destruiu sua própria base e atraiu todos contra si

Autoritário, personalista e incapaz de dialogar ex-governador tentou se impor como líder e cometeu o erro de inventar um poste para sucedê-lo no governo por que não queria outras lideranças criando sombra em torno do seu nome

 

Símbolo do autoritarismo de Flávio Dino, esta imagem foi registrada em 2016, quando ele tentou impedir Maura Jorge de falar no palanque montado em sua própria cidade

Análise da notícia

O ex-governador Flávio Dino (PSB) foi imposto à classe política por uma estrutura de poder elitista; e nunca conseguiu construir uma liderança orgânica, natural, espontânea.

O resultado desta postura autoritária e personalista é a junção de toda a classe política – governistas e oposicionistas – em torno do nome do senador Roberto Rocha (PTB) para enfrentá-lo nas eleições de outubro.

Pela primeira vez na história um candidato reúne sarneysistas, oposicionistas, pedetistas, petistas, emedebistas e até gente ligada ao próprio Palácio dos Leões contra uma figura pública que, ao invés de construir pontes, desagregou ao absoluto nos quase oito anos em que sentou praça no Palácio dos Leões.

Não é de hoje que o blog Marco Aurélio D’Eça aponta traços de autoritarismo na postura pública de Flávio Dino.

O próprio Roberto Rocha sofreu com opressão do ex-governador, após os dois serem eleitos juntos, em 2014; na lista de abusos de Flávio Dino entram também a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, o ex-deputado federal Waldir Maranhão (PDT), a prefeita de Chapadinha, Dulcilene Belezinha, jornalistas, advogados e ex-colegas juízes.

E por último o senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas para o Governo do Estado.

Esse poder desagregador já foi tratado no blog Marco Aurélio D’Eça, em outubro do ano passado, no post “De como Flávio Dino escurraça os próprios aliados de sua base”.

Nem os alertas fizeram Dino mudar.

Achando-se dono de partidos, de carreiras políticas de mandatos e até de pessoas, ele decidiu sozinho criar um candidato a governador, inventou o vice para esse candidato e praticamente obrigou todos os aliados a fechar com sua candidatura a senador.

Perdeu feio, por que foi Roberto Rocha – e não ele – quem conseguiu os palanques múltiplos nas eleições de outubro.

Mas a arrogância continuou mesmo após o duro recado da classe política: matérias produzidas pelo Palácio dos Leões – e publicadas em blogs controlados pelo governo – ainda ontem apontavam que há “um fosso entre os números de Flávio Dino e os dos demais candidatos”.

Dino corre mesmo sério risco de ser derrotado na disputa pelo Senado.

Talvez fora do poder e sem mandato aprenda a ser mais humilde…

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Oposição firma pacto de aliança em eventual segundo turno…

Representantes de todos os candidatos não-alinhados ao Palácio dos Leões assinaram nesta segunda-feira, 2, documento em que se comprometem a seguir juntos, caso qualquer um deles enfrente o governador-tampão Carlos Brandão numa segunda rodada de votação em outubro

 

Partidos e lideranças fecharam compromisso com Roberto Rocha e devem estar juntos também eventual segundo turno

O cenário eleitoral da disputa pelo Governo do Estado e pelo Senado no Maranhão começa a ganhar ares cada vez mais difíceis para o Palácio dos Leões, para o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) e para o ex-governador Flávio Dino (PSB).

Pela primeira vez na história política do estado, um candidato a senador – Roberto Rocha (PTB) recebe apoio aberto de todos os candidatos a governador não alinhados ao Palácio dos Leões;.

E estes mesmos candidatos firmaram pacto de apoio a qualquer um que vier enfrentar Carlos Brandão em eventual segundo turno.

O pacto das oposições complica sobretudo a vida de Flávio Dino, que, fora do poder, não conseguiu ainda construir uma agenda popular como pré-candidato a senador.

Com a aliança oposicionista, Dino perde para Rocha, sobretudo, a capilaridade eleitoral necessária no interior.

Serão dezenas de prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, vice-prefeitos, segundas e terceiras forças em todos os 217 municípios pedindo votos contra o projeto de poder do Palácio dos Leões, representados pela dupla Dino/Brandão.

No palanque contra Dino e Brandão estarão lulistas, bolsonaristas, ciristas, esquerdistas, direitistas e até membros de partidos que estão no próprio governo, como PSDB, PT e PP.

A aliança oposicionista é um fato histórico por que mostra a insatisfação de toda uma classe política contra um projeto de poder construído à força e mantido pela pressão, opressão e pelo medo das estruturas do estado.

E tende a ganhar as ruas do Maranhão inteiro, da forma como já ocorreu na história recente, em 2006 e 2014.

Mas esta é uma outra história…