Roberto Rocha vai ao CNJ por garantias de atuação à juíza que condenou Flávio Dino…

Senador encaminhou Ofício diretamente à presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministra Cármen Lúcia, rogando pela independência não apenas de Anelise Nogueira Reginato, mas de todos os magistrados que atuarem no processo que levou à inelegibilidade do governador comunista

 

Roberto Rocha roga pela proteção do CNJ à atuação da juíza que condenou Flávio Dino

O senador Roberto Rocha, candidato do PSDB ao Governo do Estado, encaminhou ontem à presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministra Cármen Lúcia, Ofício em que ressalta a necessidade de independência dos juízes eleitorais maranhenses.

Citando o caso da juíza Anelise Nogueira Reginato – que vem sendo atacada diariamente por aliados do governador Flávio Dino, desde que decretou sua inelegibilidade – Rocha pede providências do CNJ para garantir a integridade de sua atuação.

– Requeiro do Conselho Nacional de Justiça sejam tomadas providências visando garantir à magistrada Anelise Nogueira Reginato e aos demais juízes que venham a oficiar na referida Ação Judicial Eleitoral a independência na atuação de suas atividades judicantes – ressaltou o senador maranhense.

Juíza Anelise Nogueira, que decretou a inelegibilidade de Flávio Dino e sofre perseguição de comunistas

Roberto Rocha pede também ao CNJ que oficie a Polícia Federal a identificar todos os detratores da juíza, para abertura de inquérito visando a autuação de todos.

Por fim, Rocha pede que o próprio conselho acompanhe a tramitação da Ação Judicial que resultou na inelegibilidade de Flávio Dino…

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O triste ocaso de Luís Fernando Silva…

Tido como traidor da ex-governadora Roseana Sarney, esnobado e desprezado por Flávio Dino, o prefeito de Ribamar agora é escorraçado do PSDB por Roberto Rocha, diante da postura omissão em relação ao projeto do partido

 

 

ARREGO NA HORA H. Roseana transformou Luís Fernando no homem mais poderoso de seu governo; para nada…

O prefeito de São José de Ribamar, Luís Fernando Silva (PSDB), surgiu para a política, na primeira década dos anos 2000, como uma esperança de qualidade entre as lideranças do estado.

Com apoio fundamental da então senadora Roseana Sarney (MDB) e do então governador José Reinaldo Tavares (PSDB) fez uma gestão profícua em seu primeiro mandato, a ponto de despontar como promessa ao Governo do Estado.

A partir de 2009, deixou a prefeitura na metade do segundo mandato para ser o homem forte do governo Roseana.

E foi.

A então governadora deu a ele todas as condições para viabilizar o próprio nome à sua sucessão, transformando-o em uma espécie de governador informal.

Fez todos acreditarem, inclusive este blog, que, de fato, encararia as urnas contra o comunismo.

Mas, às vésperas da convenção de 2014, o então “melhor prefeito do Maranhão” arregou e desistiu da campanha, num gesto visto por muitos como uma traição a tudo o que Roseana fez por ele.

GOGÓ E DESPREZO. Adesão a Flávio Dino, depois de vê-lo como uma farsa, ajudou a manchar imagem do prefeito; mas o comunista o desprezou

Pior ainda foi vê-lo, meses mais tarde, abraçando o projeto de Flávio Dino (PCdoB), que ele mesmo classificou de “mudança de gogó”.(Entenda aqui)

Mesmo com o adesismo gratuito, Flávio Dino não se entusiasmou com o novo aliado e o trata com desprezo na relação do governo com a Prefeitura de Ribamar.

Agora, cobrado pelo PSDB a assumir a campanha do senador Roberto Rocha, Luis Fernando omitiu-se, gerando uma nota pública do próprio senador, “convidando gentilmente” a deixar o partido.

É o triste ocaso destinado aqueles que aparentam ser o que não é; àqueles que surgem do nada para tentar ser líder no Maranhão.

É o triste ocaso de Luís Fernando Silva…

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Roberto Rocha mostra força em convenção, mas não apresenta vice…

Candidato do PSDB ao governo consolidou a articulação que protagonizou nos últimos dias e levou milhares de lideranças e militantes para a convenção; mas ainda vai discutir o seu companheiro de chapa, o que indica uma possível espera por Maura Jorge

 

Militantes vieram a São Luís de todas as partes do Maranhão

O senador Roberto Rocha confirmou a força da estrutura político-partidária exibida nas últimas semanas e levou milhares de militantes para a convenção do PSDB, que reuniu também Podemos, PMN, PHS e PSDC.

Tentando impor-se como a terceira via no debate eleitoral – hoje protagonizado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB) – Rocha mostrou na convenção que pretende se mostrar ao eleitor como um político realizador, arrojado, de obras.

Para isso, contou até a pré-campanha com a força da Codevasf, companhia federal capaz de realizar obras e doar equipamentos e aparelhos públicos tanto quanto o Governo do Estado.

A festa do PSDB só não se completou porque o candidato a vice-governador não foi anunciado.

Roberto Rocha e as lideranças tucanas passaram a semana em busca de solucionar a querela interna pela vaga de candidatos a senador, que ficaram mesmo com o ex-governador José Reinaldo Tavares e com o deputado estadual Alexandre Almeida.

Eduardo Braide juntou-se ás lideranças dos demais partidos para reforçar a militância pró-Roberto Rocha

A espera pela vice seria uma estratégia para aguardar uma definição da ex-prefeita Maura Jorge (PSL), que também realizou convenção neste fim de semana.

Como tem até o dia 15 para registrar a chapa na Justiça Eleitoral, os tucanos entendem que ainda podem sonhar com o apoio de Maura Jorge.

O que consolidaria a Terceira Via na disputa pelo governo…

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A dura missão de Roseana, Maura Jorge e Roberto Rocha…

Os três candidatos são os únicos que podem, juntos, impedir a vitória de Flávio Dino em primeiro turno, mas precisam crescer substancialmente sem tirar votos um do outro

 

DIVIDIDO POR TRÊS. Roseana, Roberto e Maura precisam dividir mais de 50% dos votos para impedir vitória de Flávio Dino

Com a redução no número de candidatos a governador – que caiu de nove para seis – a missão de impedir a vitória do governador Flávio Dino (PCdoB) em primeiro turno reduziu-se a três adversários do comunista.

Apenas a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), o senador Roberto Rocha (PSDB) e a ex-prefeita Maura Jorge (PSL) têm condições reais de somar votos a ponto de impedir Dino de chegar a mais de 50% dos votos válidos.

Os candidatos da ultra-esquerda, Ramon Zapata (PSTU) e Odívio Netto (PSOL), são meros coadjuvantes no processo, que ajudarão apenas com percentuais residuais.

Para os aliados do próprio Flávio Dino, a desistência do deputado Eduardo Braide acabou facilitando a vida do comunista para uma vitória em primeiro turno.

O problema para os três principais adversários é que eles precisam crescer sem tirar votos uns dos outros.

Roseana polariza a disputa com Flávio Dino, de acordo com as pesquisas já registradas; e está dezenas de pontos percentuais à frente de Maura Jorge e Roberto Rocha.

A missão, principalmente do tucano, que tem maior estrutura político-partidária, é crescer substancialmente a ponto de polarizar com Roseana, mas sem desidratá-la.

Se nem Maura Jorge, nem Roberto Rocha crescerem acima dos dois dígitos, a missão torna-se um peso descomunal para Roseana.

E a ex-governadora corre o risco de chegar aos 45% de votos e, mesmo assim, acabar derrotada em primeiro turno.

É simples assim…

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Traição marcará debate entre Roberto Rocha e Flávio Dino…

Adversários tentam rotular um ao outro por atos de ingratidão, mas tucano leva vantagem por acolher exatamente os abandonados após gestos de sacrifício em favor do comunista

 

ÁGUA E ÓLEO. Sem qualquer identidade ideológica, Roberto e Dino estiveram juntos,m mas não são aliados

Desde o início do mandato do governador Flávio Dino (PCdoB), seus aliados na mídia e na política tentam criar em torno do senador Roberto Rocha uma pecha de traidor.

Ideologicamente inverso ao comunista, o senador tucano deixou claro, logo após as eleições de 2014, que seria candidato a governador em 2018. Para Dino e companhia, isso representa uma traição, já que Rocha foi eleito em sua chapa.

Desde então, os asseclas comunistas rotulam Rocha de traidor, numa tentativa de marcá-lo eleitoralmente.

Mas, pelos fatos recentes, Roberto Rocha tem muito mais motivos para ver em Flávio Dino o vírus da traição, para usar um termo que ficou marcado na voz do ex-governador Jackson Lago (PDT).

ACOLHIMENTO. Roberto Rocha acolheu dois dos traídos por Flávio Dino, oferecendo exatamente o que lhes foi negado pelo comunista

Desde que assumiu o mandato de governador, Flávio Dino coleciona ingratidão àqueles que deram muito de seu tempo e de sua saúde para fazê-lo liderança política no Maranhão.

Na lista aparecem desde o próprio Jackson Lago, passando pelo ex-ministro Edison Vidigal, o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC), o ex-prefeito Sebastião Madeira (PSDB), o deputado federal Waldir Maranhão (PSDB) e, principalmente, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB).

Curiosamente, alguns destes traídos por Flávio Dino foram acolhidos exatamente por Roberto Rocha.

Tanto Waldir Maranhão quanto José Reinaldo, a quem Dino tratou com ingratidão após gestos de sacrifícios públicos dos dois por ele, pleiteiam a vaga de senador na chapa do tucano.

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Articulação de Roberto Rocha fortalece Terceira Via no Maranhão…

Avanço do senador na reta final do prazo de convenções – garantindo apoio de Eduardo Braide e do PHS; e ainda em busca de uma aliança com Maura Jorge – pode transformá-lo, de fato, na opção ao discurso polarizado pretendido pelo governador Flávio Dino

 

PROFISSIONALISMO POLÍTICO. Rocha mostra experiência na reta final e articula a Terceira Via

O senador Roberto Rocha (PSDB) avançou consideravelmente na articulação política nos últimos dias, fortalecendo-se como a opção de terceira via na disputa pelo Governo do Estado.

Ao conseguir o apoio do ex-pré-candidato Eduardo Braide (PMN) e do PHS – ainda que com uma abrupta retirada de candidatura do Coronel Monteiro – Rocha se põe no meio do debate polarizado que o governador Flávio Dino (PCdoB) tenta criar nas eleições maranhenses.

Se conseguir articular também com a ex-prefeita Maura Jorge (PSL) – que mostra bravura com a candidatura, mesmo diante do assédio de outras lideranças – o tucano surgirá como a terceira via de fato.

Embora a redução no número de candidatos seja um risco para a oposição – que precisa levar a disputa para o segundo turno – a estratégia de Rocha pode consolidá-lo a ponto de dividir por três os polos da disputa e a divisão dos votos no primeiro turno.

E assim garantir o segundo turno, ainda que não esteja nele.

PELA VIA ALTERNATIVA. Eduardo Braide convidou Roberto Rocha para sua convenção, nesta sexta-feira

O pré-candidato do PSDB ainda precisa resolver um outro problema interno, a escolha dos dois candidatos a senador, cujas vagas são disputadas pelos deputados José Reinaldo Tavares, Waldir Maranhão e Alexandre Almeida.

Para apoiá-lo, inclusive, o deputado Eduardo Braide exigiu a candidatura de José Reinaldo.

Equacionando também este problema até este sábado, ele inicia a semana pós-convenção como verdadeira opção ao debate entre Flávio Dino e Roseana Sarney (MDB).

É aguardar e conferir…

“Tivemos nossa candidatura podada de maneira infame”, afirma coronel Monteiro…

Pré-candidato a governador até esta quinta-feira, oficial do Exército mostra indignação com os últimos acontecimentos, acusa os dirigentes do PHS de negociarem sua saída da disputa, fala de negociatas e cita a série Mecanismo, da Netflix, para falar da corrupção na política

 

O coronel Monteiro, pré-candidato do PHS ao Governo do Estado, encaminhou a este blog, no fim da noite desta quinta-feira, 2, um vídeo em que confirma sua saída da disputa.

– Veja no meu Facebook porque Coronel Monteiro se retirou da campanha política. Lá estão as explicações claras, a minha revolta com o que aconteceu e as explicações para você saber por que o coronel Monteiro não é mais candidato ao Governo do Estado e a mais nada – afirmou, sem entrar em detalhes.

Na página “Canal do Coronel Monteiro”, no Facebook, há outro vídeo, em que o oficial revela os bastidores do que o levou à desistência.

Segundo ele, numa conversa com o presidente do PHS, Jorge Arturo, às 22h, foi decidido seu futuro.

– Nós tivemos nossa candidatura podada, de maneira infame. Nós tínhamos um compromisso, e eu cumpri a minha parte. O PHS não foi digno de ser um partido político. Eu não aceito qualquer outra posição. Me ofereçam o que oferecerem eu não aceito. Minha honra está acima de qualquer outro benefício – afirmou o coronel, fazendo referências ao termo “Mecanismo”, numa alusão à série da Netflix que trata da corrupção política.

Este blog publicou no início da noite desta terça-feira, que Roberto Rocha tinha articulado o apoio do deputado Eduardo Braide e Coronel Monteiro para sua candidatura. (Releia aqui)

Com a revelação do próprio coronel, vê-se que  a articulação não passou por ele.

– Não me considero caído. Me considero traído – concluiu o ex–pré-candidato…

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Roberto Rocha fecha aliança com Eduardo Braide e Coronel Monteiro…

Senador do PSDB consegue a adesão dos dois pré-candidatos a governador e se fortalece como opção de terceira via na disputa pelo Governo do Estado

 

Roberto Rocha fortalece sua candidatura com adesão de Braide e de Monteiro

O senador Roberto Rocha (PSDB) conseguiu uma jogada política de alto impacto e conseguiu a adesão de dois pré-candidatos a governador – Eduardo Braide (PMN) e Coronel Monteiro (PHS).

A aliança foi confirmada ao titular do blog agora há pouco pelo secretário-geral do PSDB, Sebastião Madeira.

Braide e Monteiro abrirão mão da candidatura ao governo e coligarão com o PSDB na disputa majoritária, mas ficarão sozinhos na disputa pelas vagas de deputado federal e estadual.

De acordo com Madeira, os dois ex-pré-candidatos estão reunidos desde o início da noite para comunicar aos correligionários a decisão e oficializar a convenção dos dois partidos.

O PHS e o PMN fazem convenção nesta sexta-feira, 3; já o PSDB oficializa o nome de Roberto Rocha no sábado.

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Aliança de Eduardo Braide e Roberto Rocha aponta para 2020…

Segundo colocado nas eleições de 2016 e tido como favorito no próximo pleito municipal, deputado estadual, com apoio ao senador em busca da estrutura local e nacional do PSDB; mas ele ainda não se decidiu que rumo tomar

 

Braide leva Rocha a um compromisso eleitoral em 2020; e se o tucano vencer, potencializa sua candidatura em São Luís

Muita gente – incluindo o titular deste blog – entendia que o deputado Eduardo Braide (PMN) deveria entrar na disputa pelo Governo do Estado para, no mínimo, potencializar o seu nome pela Prefeitura de São Luís, em 2020.

Segundo colocado nas eleições de 2016, Braide surge como favorito para a sucessão do atual prefeito Edivaldo Júnior (PDT); e, para muitos, sua presença na eleição de 2018 potencializaria seu recall já registrado até agora.

O parlamentar sempre ponderou, no entanto – em sucessivas conversas pessoais com o titular deste blog – que sua estrutura partidária o tornava vulnerável numa disputa com pesos pesados como Flávio Dino (PCdoB), Roseana Sarney (MDB) e Roberto Rocha (PSDB).

Nestas conversas – que se deram desde o fim do processo eleitoral de 2016 – ele ponderava que sua presença em Brasília, como deputado federal, garantiria a viabilização de seu nome para a prefeitura em 2020.

Segundo Braide, “é na capital federal que se decidem as eleições nas capitais”.

Chegou-se a cogitar, inclusive, sua filiação ao PSDB.

Uma hipotética aliança de Eduardo Braide com o senador Roberto Rocha – ainda não anunciada oficialmente – tem, portanto, um braço em 2018 e outro em 2020.

O próprio Roberto Rocha, assim como o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, e o deputado federal José Reinaldo Tavares, sempre apontaram que um caminho viável para Braide era a aproximação com o ninho tucano.

Se o apoio de Braide a Rocha for suficiente para inflar seus números, a ponto de levá-lo aos dois dígitos – ainda que o senador não alcance o segundo turno – os tucanos passam a ter uma dívida de gratidão com o deputado.

Mas, se Roberto Rocha vencer as eleições, Eduardo Braide passa a ser, naturalmente, o nome natural do PSDB para a disputa de 2020, ainda que o também deputado estadual Wellington do Curso também tenha prerrogativas no ninho.

E, talvez, até por isso, a questão Wellington ainda leve Eduardo Braide analisar o pós-2018.

Mas esta é uma outra história…

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Faltam Roberto Rocha e Maura Jorge…

Faltando uma semana para o fim do prazo, candidatos serão os últimos a realizar convenções e ainda articulam montagem de chapa; e precisam crescer nas pesquisas se quiserem garantir o segundo turno

 

Rocha precisa resolver disputa pelo Senado; Maura ainda precisa de vice e candidatos a senador

Os ainda pré-candidatos a governador Roberto Rocha (PSDB) e Maura Jorge (PSL) têm uma semana para remover os empecilhos e montar suas chapas.

Maura precisa definir seu vice e os dois candidatos a senador, mas enfrenta dificuldades por ter perdido vários partidos ao longo da semana passada.

Roberto Rocha, por sua vez, além de definir o vice, precisa resolver a disputa interna no PSDB entre os pré-candidatos a senador José Reinaldo Tavares e Waldir Maranhão.

Mas os problemas dos dois pré-candidatos não se encerram nas convenções.

Com apenas um dígito nas pesquisas já registradas no TRE, Rocha e Maura precisam começar a aumentar seus índices de intenção de votos, se quiserem mesmo sonhar com um segundo turno.

E terão apenas dois meses para conseguir…