Wellington descarta composição com Braide…

Deputado estadual manda recado para o PSDB ao afirmar que os votos são seus, não do partido – em caso de tentativa tucana de barrar sua saída – e ressalta que a oposição, assim como o governo, pode ter mais de um candidato

 

Ao responder de forma mais direta ao senador Roberto Rocha,. Wellington do Curso sinaliza seu desligamento do PSDB

O deputado estadual Wellington do Curso  (PSDB), revelou ontem em entrevista ao blog do Gilberto Léda, que não pretende compor com o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) nas eleições de outubro.

– Eu não cogito essa possibilidade porque, nós temos do lado do governador Flávio Dino inúmeras candidaturas. Uma grande quantidade de candidatos ligados ao Governo do Estado, à máquina pública, ligados à Prefeitura e ao Governo do Estado – disse.

No mês passado, o presidente do PSDB, senador Roberto Rocha, descartou a candidatura de Wellington pela legenda, ao pregar uma composição com Braide, a fim de vencer em primeiro turno.

Wellington também revelou mágoa com Rocha, ao dizer que os 10%, 12% com os quais ele aparece nas intenções de voto não pertencem ao PSDB.

– A nossa candidatura tem seus 10%, 12% e esse percentual, esse voto, não é do PSDB; esse voto é do Wellington, é das nossas ações, das nossas atitudes no parlamento nos últimos cinco anos, da nossa ousadia e da nossa coragem de enfrentar o governo Flávio Dino e a Prefeitura de São Luís – afirmou.

As declarações praticamente selaram a saída de Wellington do PSDB…

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Duarte vê “traição à própria história” em crítica de Rocha ao PCdoB

Deputado estadual respondeu ao senador tucano lembrando que sua eleição ao Senado se deu graças à bandeira hoje criticada por ele e disse ver ingratidão nos ataques

 

Duarte com Roberto, em 2015, após eleição em que o senador elegeu-se pela chapa de Flávio Dino

O deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) foi duro na resposta às críticas do senador Roberto Rocha (PSDB) ao “Movimento 65”, encabeçado pelos comunistas.

– Agradeça a esse partido e àqueles que levantam essa bandeira pelo fato de Vossa Excelência estar hoje no Senado – lembrou Duarte, referindo-se ao fato de Rocha ter sido eleito na chapa encabeçada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) em 2014. 

Ao comentar o fato de o PCdoB estar em processo de mudança de marca e identidade visual, Roberto Rocha ironizou a atitude do partido e perguntou:

– Será que esses comunistas acham que algum brasileiro é imbecil?!?

Na resposta, Duarte foi direto ao fato de Rocha ter sido eleito por Dino, tachando mais uma vez o senador tucano de traidor e ingrato.

– Discordar é natural e essencial para a democracia, mas não reconhecer o valor dos outros é no mínimo ingratidão ou uma traição para sua própria história – avaliou o deputado comunista.

Até agora Roberto Rocha não respondeu ao parlamentar…

Pressionado, Rocha recua e desdiz o que disse sobre apoio a Braide

Repercussão negativa do descarte da candidatura de Wellington do Curso pelo PSDB levou o senador a fazer uma análise semântica da sua própria declaração, segundo a qual é fundamental evitar o segundo turno “contra duas máquinas em São Luís”

A nota do senador tucano: Roberto Rocha sendo exatamente Roberto Rocha

O senador Roberto Rocha (PSDB) voltou a ser o senador Roberto Rocha após repercussão negativa  de sua declaração, em que admite o descarte da candidatura de Wellington do Curso, no PSDB, para ampliar as chances de Eduardo Braide (Podemos) vencer em primeiro turno.

Numa nota divulgada nesta terça-feira, 21 Rocha usou uma semântica toda sua para desdizer o que disse na entrevista de domingo, ao jornal O EstadoMaranhão.

– Nem estou dizendo em que momento estaremos juntos, se no primeiro ou no segundo turno, mas que estaremos, estaremos – disse Rocha, em uma nota divulgada nesta terça-feria, 21.

Na entrevista, no entanto, o senador apresentou a seguinte análise:

– É perceptível a estratégia de Flávio Dino em lançar vários candidatos e forçar um segundo turno na tentativa de impedir uma vitória de Eduardo Braide no primeiro turno. E segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado. Dessa forma, o olhar político pode transcender as necessidades partidárias.

Ora, é, de fato, uma questão puramente de semântica.

Quando o senador reconhece, ele próprio, que Flávio Dino trabalha para ter várias candidaturas com o objetivo único de levar a disputa para um segundo turno; e o próprio Rocha admite que “Segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado”, o que ele está querendo dizer?

Obviamente está querendo dizer – e disse claramente, quando estabeleceu: “o olhar político pode transcender as necessidades partidárias” – é que a melhor opção para o PSDB é mesmo fechar com Braide logo em primeiro turno. 

O recuo de Roberto Rocha pode ter ocorrido pela interpretação que a mídia alinhada ao Palácio dos Leões deu à sua entrevista, como mais uma traição, desta vez a Wellington do Curso, do seu próprio partido.

Mas o que ele defendeu na entrevista a O Estado foi, pura e simplesmente, uma aliança ampla em torno de Braide, para garantir sua vitória logo em primeiro turno, evitando assim, o “complicado” segundo turno “contra duas máquinas”.

É simples assim…

Roberto Rocha mira vaga de vice de Eduardo Braide…

Senador presidente do PSDB no Maranhão descartou a candidatura do deputado Wellington do Curso alegando a necessidade de vitória em primeiro turno; composição de chapa com Podemos também está na mira de Josimar de Maranhãozinho

 

Ao tirar Wellington do Curso do páreo da sucessão, Roberto Rocha mira a composição de chapa com Eduardo Braide, que tem outros pretendentes na ala conservadora da política maranhense

 

O senador Roberto Rocha tem um objetivo ao defender a composição em torno do deputado federal Eduardo Braide (Podemos): a vaga de vice para o PSDB.

Rocha descartou ontem a candidatura do deputado estadual Wellington do Curso para defender aliança em torno de Braide, sob argumento de que é preciso o deputado federal vencer em primeiro turno as eleições de outubro.

Desde 2014 – quando se elegeu senador na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB) – o tucano usa a força de propagada do partido para buscar espaços na composição de chapas, tanto nas eleições municipais quanto nas estaduais.

O problema de Rocha é que a vaga de vice de Eduardo Braide está sendo disputada também pelos deputados feder30ais Aluisio Mendes (PTN) e Josimar de Maranhãozinho, representantes da política conservadora no estado.

O assunto foi tratado, inclusive, no blog Marco Aurélio D’Eça, no post intitulado “Velha política ronda candidatura de Braide…

A articulação dos três representantes da bancada maranhense tem deixado, inclusive, o próprio Braide constrangido ao falar de alianças para outubro. O parlamentar, favorito na disputa em São Luís, evita tratar do assunto na imprensa.

Braide tem até julho para definir sua composição partidária para as eleições de outubro.

E até lá, Aluisio Mendes, Josimar de Maranhãzinho e, agora, Roberto Rocha, vão brigar pela hegemonia na chapa do favorito em São Luís…

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Roberto Rocha descarta candidatura de Wellington no PSDB…

Em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, senador diz que a necessidade de vitória do deputado Eduardo Braide em primeiro turno deve suplantar o interesse do partido em ter candidatura própria

 

Aliança de Roberto Rocha e Wellington do Curso, iniciada em 2016, não conseguiu chegar a 2020; senador descartou candidatura do deputado no PSDB

Já capengando desde o fim das eleições de 2018, a eventual candidatura do deputado estadual Wellington do Curso a prefeito de São luís foi definitivamente descartada no fim de semana pelo seu partido, o PSDB.

Em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, o senador Roberto Rocha, que preside a legenda no estado, deixou claro que o interesse é apoiar o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) para garantir a vitória em primeiro turno.

– É perceptível a estratégia de Flávio Dino em lançar vários candidatos e forçar um segundo turno na tentativa de impedir uma vitória de Eduardo Braide no primeiro turno. E segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado. Dessa forma, o olhar político pode transcender as necessidades partidárias – declarou Rocha.

O caminho do PSDB, portanto, será coligar com Eduardo Braide já no primeiro tuno.

Descartado pelo partido, Wellington do Curso tem a opção de buscar nova legenda até abril; mas ele vem dando sinais de que pode mesmo ficar fora da eleição, sobretudo diante da ameaça de agiotas de expor suas dívidas durante a campanha.

Mas esta é uma outra história…

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Mensagen de WhatsApp indicam futuro político de Roberto Rocha…

Senador cujo mandato termina em 2022 revelou em grupos de troca de mensagem que não pretende disputar a reeleição e pode até articular sua ida para o Tribunal de Contas da União

 

Eleito na chapa de Flávio Dino, em 2014, Rocha rompeu com o governador ainda no início do mandato; e não pretende disputar a reeleição em 2022

Mensagens do senador Roberto Rocha (PSDB) – que acabaram chegando também a grupos dos quais participa o titular do blog Marco Aurélio D’Eça – acabaram por revelar o caminho político que o tucano pretende ter em 2022.

– Não quero ser mais candidato a nada. Se quiser posso ser ministro do TCU – afirmou o senador, cuja vaga está sendo disputada por 10 entre 10 lideranças políticas com chances majoritárias em 2022.

Não ficou claro em que contexto as mensagens de Roberto Rocha foram divulgadas, qual o interlocutor do senador e nem em que dia a conversa ocorreu.

Mas elas deixam claro um fato já esperado: ele não vai concorrer à reeleição…

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Demissão de Kátia Bogéa expõe falta de interlocução nacional do MA pós-Sarney

Nenhuma das atuais lideranças políticas maranhenses tem atuação no cenário nacional com peso suficiente para ocupar espaços de poder no governo Bolsonaro; mesmo os bolsomínions ocupam apenas o 3º e 4º escalões

 

Exoneração de Kátia Bogéa no mesmo dia em que o Bumba-Meu-Boi maranhense foi eleito Patrimônio da Humanidade revela desprezo de Bolsonaro à classe política maranhense

Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2016, Kátia Bogéa foi exonerada pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) no mesmo dia em que a Unesco elegeu o Bumba-Meu-Boi do Maranhão Patrimônio Cultural da Humanidade.

Mais do que uma perda para a arte e a cultura brasileiras a demissão de Kátia Bogéa expõe dois aspectos da política maranhense neste final de 2019:

1 – nenhuma liderança política do Maranhão conseguiu qualquer interlocução com o presidente Jair Bolsonaro neste primeiro ano de poder da extrema direita brasileira;

2 – mesmo os bolsomínions mais empedernidos conseguiram espaços apenas no terceiro e quarto escalões do governo do capitão.

Logo no início do ano, os deputados federais Hildo Rocha (MDB) e Aluísio Mendes (PTC), assim como o senador Roberto Rocha (PSDB), tentaram vender a ideia de proximidade com Bolsonaro, o que se mostrou uma inverdade ao longo do ano.

Aliás, os três posaram de padrinhos da indicação de Kátia Bogéa, que foi exonerada por questões claramente ideológicas, como revelaram sites nacionais.

Desde a aposentadoria política de José Sarney, ao fim do governo Michel Temer, o Maranhão ficou sem referência na interlocução nacional

Kátia foi nomeada presidente do Iphan em 2016, logo no início do governo Michel Temer, por influencia do ex-presidente José Sarney (MDB) – e logo mostrou-se fundamental para São Luís, viabilizando projetos como o Complexo Deodoro e a batalha pelo Bumba-Meu-Boi.

Nem mesmo os bolsomínions maranhenses – como Allan Garcês, Maura Jorge e Coronel Monteiro – conseguem espaços de poder nacional, ocupando meros cargos de representação estadual ou no quarto escalão em Brasília.

Como a outra banda da política maranhense atual é formada pelo grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) – claramente hostil a Bolsonaro – a demissão da presidente do Iphan revela outro aspecto ruim para o estado, qual seja:

O Maranhão está isolado politicamente do Brasil na era pós-Sarney…

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Othelino Neto se consolida para vaga de Roberto Rocha em 2022…

Presidente da Assembleia Legislativa é cada vez mais citado por outras lideranças políticas do Maranhão como a melhor opção para o Senado, sobretudo diante da iminente inviabilidade eleitoral do atual ocupante da vaga

 

Othelino é hoje o principal nome nas cogitações da disputa senatorial de 2022, na vaga hoje ocupada por Roberto Rocha

Já pródigo na geração de fatos políticos com repercussão estadual, a solenidade de entrega de título de cidadão de Imperatriz a lideranças maranhenses deve se tornar o marco das eleições de 2022.

Foi durante sua passagem para recebimento do título, que o presidente da Federação dos Municípios (Famem), Erlânio Xavier (PDT) reforçou ainda mais a posição do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), chamando-o de “futuro senador”.

Othelino, como se sabe, já declarou que pretende disputar as eleições majoritárias de 2022; e vem trabalhando nos bastidores para fortalecimento de uma base sólida para pleitear o posto. 

A vaga de senador que será disputada em 2022 é do tucano Roberto Rocha, que caminha para buscar outro cargo, diante da iminente impossibilidade de vencer a reeleição.

Isolado e sem grupo político, Rocha passou 2019 buscando viabilizar-se como principal aliado político do governo Jair Bolsonaro (sem partido) no Maranhão, o que foi ignorado pelo presidente.

Além de Rocha, poucas outras lideranças histórias maranhenses estariam em condições de pleitear a vaga de senador em 2022, à exceção do governador Flávio Dino (PCdoB) e do vice, Carlos Brandão (PRB), que pretendem outros voos.

Neste aspecto, Othelino Neto passa a ser o nome cada vez mais natural, à medida que novas lideranças de peso passam a defender o seu nome.

É simples assim… 

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Velha política ronda a candidatura de Eduardo Braide…

Políticos tradicionais, como Roberto Rocha e Josimar de Maranhãozinho, tentam impor parentes na chapa do deputado federal, velha prática oligarca de passar o poder de pai para filho, como se fosse herança familiar

 

JOSIMAR DE MARANHÃZOINHO USA O PODER ECONÔMICO E A ESTRUTURA POLÍTICA para transformar mandatos populares em patrimônio pessoal; e pode prejudicar a imagem de Braide com a indicação do vice

Blogs e jornais têm abordado sistematicamente uma articulação de bastidores entre o deputado federal Eduardo Braide (PMN) – favorito na disputa pela Prefeitura de São Luís – e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Essa articulação, especula a imprensa, garantiria a Josimar indicar um parente para vice de Eduardo em 2020. (Saiba mais aqui)

Agora, surgem novas notícias, dando conta de que o senador Roberto Rocha (PSDB), também articula aliança com Braide, na tentativa de impor o filho como companheiro de chapa. (Leia aqui)

É uma prática patrimonialista, que transformam as instâncias de poder como herança familiar.

O blog Marco Aurélio D’Eça tem criticado historicamente a política de castas no Maranhão, na qual apenas parentes de detentores de poder são alçados a mandatos populares e cargos de alto escalão, transformando o estado em uma espécie de capitania hereditária.

Essa crítica pode ser vista em vários posts, como os transcritos abaixo:

Os municípios como capitanias hereditárias…

Símbolos da cafonice provinciana de SLZ…

Por isso, Eliziane Gama…

Pais & Filhos…

A PIRÂMIDE DAS VELHAS PRÁTICAS POLÍTICAS MANTÉM A SOCIEDADE EM CASTAS, com apenas uns poucos chegando ao poder como herança de família

A política patrimonialista é um mal que já deveria ser banido do estado, mas continua a ser usada abertamente pelos chefes de poder.

Basta ver a atual formação da Assembleia Legislativa, cujo plenário é dominado por filhos de deputados e juízes, mulheres de prefeitos e deputados federais, netos de senadores, mulheres de vereadores e herdeiros de empresários.

Eduardo Braide – ele próprio herdeiro de político tradicional do estado – parece envergonhar-se da articulação com Maranhãozinho; tanto que mantém silêncio sobre o assunto e nem ser deixa fotografar com nenhuma liderança política.

Mas precisa fugir da tentação de transformar sua chapa em herança familiar.

Mesmo que em troca garanta a estrutura que precisa para a eleição de 2020…

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Roberto Rocha quer IPVA integralmente para os municípios…

Receita do imposto – que arrecadou R$ 45 bilhões em 2018 – é dividida entre governo estadual e prefeituras, mas o senador maranhense, que relata a reforma tributária, entende que a destinação deve ser única

 

Relator da Reforma Tributária, o senador maranhense Roberto Rocha (PSDB/MA), defendeu, em plenário, nesta terça-feira,15, trechos da PEC 110/2019, em que a receita do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) passaria a ser integralmente destinada aos municípios.

Atualmente, a receita desse imposto é dividida, sendo 50% para o tesouro estadual e 50% para os municípios. Dados nacionais citados pelo senador dão conta de que, em 2018, foram arrecadados 45 bilhões em todo o Brasil com o IPVA.

Veja o vídeo acima…