Revista Veja confirma posição deste blog sobre ida de Flávio Dino ao STF…

Revista diz ter ouvido diversos aliados e amigos próximos do ainda senador maranhense para mostrar que ciúmes de setores do governo, antipatia do PT e a construção de adversários notáveis em Brasília fizeram com que ele fosse “convidado a sair do governo” mesmo contra a vontade

 

Flávio Dino foi convidado a sair do governo Lula por tratar-se de uma ameaça à hegemonia do PT na esquerda

Análise da notícia

A reportagem da revista Veja que relata a tristeza do senador maranhense Flávio Dino ao ser mandado para o Supremo Tribunal Federal – repercutida em diversos blogs e portais maranhenses desde o fim de semana – é, na verdade, a repetição de tudo o que este blog Marco Aurélio d’Eça vem dizendo desde que surgiram os primeiros sinais de que ele seria escolhido pelo governo.

Ainda em setembro de 2023, este blog Marco Aurélio d’Eça postou o texto “Flávio Dino cada vez mais inviabilizado em Brasília…”, no qual conta a difícil relação do maranhense com adversários e até mesmo aliados do governo Lula (PT). O post ressalta:

Flávio Dino é antipatizado pelos colegas de ministério, odiado pelo PT e detestado no Congresso Nacional.

Esta afirmação se deu em 20/9/23; agora leia o que disse a Veja neste fim de semana:

“A proximidade dele com Lula também gerava rumores e ciumeira. Os dois mantinham um canal direto e se encontravam com frequência, ao contrário do que acontece com a maioria dos outros figurões do partido, que precisam recorrer a assessores como intermediários e nem sempre conseguem falar com o presidente. Some-se a isso o fato de que o PT ainda não tem um nome definido como sucessor natural do atual presidente”. (Leia a íntegra da reportagem aqui)

O texto deste blog Marco Aurélio d’Eça sobre a confirmação de Flávio Dino para o STF também seguiu interpretação diferente da maioria dos blogs maranhenses; o post “No fundo, no fundo, Flávio Dino foi expurgado da política…” mostrou todo desconforto do ministro e de aliados com a nova função.

Desgastado no governo e na classe política, ele próprio tornou insustentável sua permanência na pasta, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitava demiti-lo para não desmoralizar publicamente um aliado”, disse o blog, em 28 de novembro.

A investigação da Veja revelou exatamente a mesma coisa neste fim de semana de carnaval:

“A ida do Flávio ao Supremo está associada a um ingrediente que agrada ao PT, o de anulá-lo como um potencial concorrente em 2030. Ele sempre disse que poderia pensar num projeto majoritário nacional. Ele foi convidado a sair do governo”, revelou a revista.

O fato é que dois meses depois da indicação de Dino para o Supremo, os fatos relatados neste blog Marco Aurélio d’Eça vão sendo confirmados e reafirmados pela mídia nacional, com repercussão nos mesmos blogs maranhenses que seguiam caminho diferente em 2023.

Por que, como disse um aliado dele à Veja, Flávio Dino “talvez seja a única pessoa que esteja indo triste para o Supremo”.

Mídia nacional vê em Flávio Dino, só agora, o que este blog viu ainda em janeiro

Superexposição do ministro da Justiça, mostrada por Marco Aurélio d’Eça logo no início do mandato do presidente Lula é percebida agora por veículos como a  revista Veja, que mostra os riscos do maranhense no embate contra bolsonaristas e o incômodo da própria base aliada com a sua movimentação

 

Matéria de Veja mostra os riscos da tentativa de “lacração” diária de Flávio Dino em Brasília

Análise da notícia

Este blog Marco Aurélio d’Eça fez um alerta a Flávio Dino (PSB) e aos seus aliados maranhenses – ainda em 1º de fevereiro – sobre os riscos que ele corria ao se expor desnecessariamente como superministro do governo Lula (PT); o alerta foi exposto no post “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra a primeira lei do poder…”

De lá para cá – passados cincos meses – este blog continuou a apontar os riscos da superexposição de Dino e os riscos de sua falta de inteligência emocional, embora brilhante cultural e intelectualmente.

Em 10 de fevereiro, esse risco foi apontado no post “Postura reativa de Flávio Dino diminui seu tamanho em Brasília…”; mais recentemente, em 12 de abril, novo alerta, no Ensaio “Flávio Dino perde mais do que ganha com superexposição…”

Nesta sexta-feira, 9, a edição deste fim de semana da revista Veja traz exatamente a mesma análise feita lá atrás pelo blog Marco Aurélio d’Eça.

Em uma ampla reportagem assinada por João Pedroso de Campos, Veja mostra que Flávio Dino sofre as consequências de sua superexposição, agora como alvo de bolsonaristas “e incômodo para aliados dentro e fora do Planalto” .

Na análise de Veja, o que era visto como positivo para Dino no início do mandato – há pedidos de 58 audiências com ele no Congresso – passou a ser visto como ameaça; hoje, segundo Veja, oposição e aliados veem na performance do ministro “piadinhas e tentativa de lacrar”.

– Se no Congresso o ambiente anda hostil para Flávio Dino, dentro do governo há também arestas entre ele e colegas – diz a reportagem, que aponta o chefe da Casa Civil, Rui Costa, como principal desafeto; outro desafeto citado por Veja é o ministro das Comunicações Juscelino Filho, alvo de Dino desde o início do governo Lula, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Tentativa de derrubada de Juscelino parte do Maranhão, dizem aliados…”.

Recentemente, Dino ganhou novo desafeto de peso: o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL); o blog Marco Aurélio d’Eça também abordou este assunto, no post “Arthur Lira virou pedra no sapato de Flávio Dino…”.

Na primeira análise sobre a superexposição de Flávio Dino em Brasília, o blog Marco Aurélio d’Eça apontou que petistas veem Dino brilhando mais que Lula no jogo de poder em Brasília; aponta o blog:

– Estatística do partido diz que, no primeiro mês de governo Lula, Flávio Dino apareceu duas vezes mais que o próprio presidente no Jornal Nacional, da Rede Globo, exemplo maior da exposição pública no Brasil .

A Veja também vê nos holofotes a que Dino está exposto “motivo de rusgas e ‘fogo amigo’ à esquerda”.

Flávio Dino tem tentado sair um pouco da ribalta, mas sua onipresença no início do governo tornou-o alvo fácil de adversários.

Agora ele terá que se livrar desta pressão cada vez mais crescente à medida que se aproxima a sucessão do próprio Lula.

Como lembra a Veja, tarefa difícil até para um dos vingadores…

Leia aqui a íntegra da reportagem de Veja

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O que representa 1,4% de votos nacionais para Flávio Dino?!?

Embora, e naturalmente, seus adversários no Maranhão tentem desmerecer a presença do governador na pesquisa da revista Veja sobre a presidência em 2022, o levantamento reforça – gostem ou não estes mesmos adversários – que o comunista está inserido no debate sobre a sucessão de Jair Bolsonaro

 

Flávio Dino já alcançou o debate nacional; e tentar desqualificar sua presença é ignorar a importância de uma pesquisa de alcance em todo o país

O governador Flávio Dino (PCdoB) apareceu com 1,6% das intenções de votos na pesquisa presidencial da revista Veja publicada nesta sexta-feira, 24.

O mesmo levantamento aponta o atual presidente Jair Bolsonaro com índices que vão de 27% a 30%, o petista Fernando Haddad com 14,5% e nomes como Ciro Gomes (10,7%), Luciano Huck (8,3%) e até o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (5,7%).

Adversários de Flávio Dino no Maranhão trataram logo de desqualificar sua participação no cenário eleitoral nacional, o que, obviamente, é de se esperar de adversários.

Mas os mesmos adversários ignoram – por má vontade ou por falta de percepção mesmo – detalhes que saltam aos olhos e que reforçam a concepção de que o comunista maranhense está, de fato, inserido no debate nacional.

Em primeiro lugar, de todos os nomes inseridos na pesquisa, Flávio Dino é o único fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília, todos eles expostos quase que diariamente na grande mídia.

Em segundo lugar, entre os primeiros colocados – Bolsonaro, Haddad, Ciro e Luciano Huck – todos disputaram as eleições de 2018 ou estão discutindo o processo presidencial desde aquela época.

Em terceiro lugar, os números mostram que Bolsonaro, Luciano Huck e o próprio Flávio Dino foram os únicos a apresentar crescimento em relação ao levantamento anterior, ainda que residual, como no caso do comunista.

O cenário em que Flávio Dino aparece na pesquisa da revista Veja: patamar de 3 milhões de votos em uma eleição estratificada

Outro equívoco dos anti-dinistas é comparar seu desempenho com o do seu afilhado, Rubens Pereira Júnior (PCdoB), que disputa a Prefeitura de São Luís e não consegue se desgrudar da casa de 1% de intenção de votos.

Ora, diferentemente de Flávio Dino no plano nacional, Pereira Júnior tem, desde o início de 2019, toda a infraestrutura política, administrativa e partidária para se viabilizar.

Levando em consideração a população brasileira, esses 1,4% de eleitores simpáticos a Dino significam pouco mais de 3 milhões de cidadãos.

E nem se pode desdenhar alegando serem apenas nordestinos e maranhenses ligados ao comunismo, uma vez que, nas pesquisas nacionais, o peso de estados do eixo Sul-Sudeste é maior que o de estados do Nordeste.

Largar com esse patamar eleitoral em uma campanha presidencial dominada por políticos já nacionalizados é, sem dúvida, algo para se observar com atenção e menos desdém.

Goste-se ou não do protagonista…

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Ecos da Veja: destaque a Duarte Jr. e Adriano bolsomínion…

Enquanto apresentou o deputado do PV como alguém que quer se afastar do próprio sobrenome – e se aproximar do presidente Jair Bolsonaro – revista destaca candidatura de um adversário dele, o também deputado Duarte Júnior

 

Adriano Sarney foi o foco da reportagem da revista Veja, mas o destaque positivo foi para o colega Duarte Júnior

A matéria da revista Veja que começou a circular no fim de semana passado trouxe duas sentenças sobre as eleições de São Luís:

1 – a revista confirmou informações do blog Marco Aurélio D’Eça e disse que o deputado Adriano Sarney “quer distância do sobrenome” familiar; e ainda revelou que ele se oferece abertamente ao presidente Jair Bolsonaro;

2 – embora a matéria tenha sido toda em torno do neto do ex-presidente José Sarney, o principal destaque positivo foi para o também deputado estadual Duarte Júnior (PRB), citado como “um dos nomes que despontam” em São Luís.

Curiosamente, a reportagem começou a ser espalhada ainda na sexta-feira, 6, por aliados do próprio Adriano Sarney, que parece ter visto algo positivo no texto.

Veja viu a candidatura de Adriano a prefeito como “zebra” nas eleições de São Luís, revelou que sua tentativa de retirar o sobrenome da alcunha parlamentar irritou o avô, e contou um pouco do seu envolvimento em um escândalo no Senado.

Ainda destacou que o parlamentar tem tentado se aproximar do presidente Jair Bolsonaro.

E na matéria de Veja com o único Sarney atuando em mandato eletivo, ganhou destaque como nome que desponta ninguém menos que um aliado de Flávio Dino (PCdoB).

Curiosa reportagem…

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Veja mostra o Maranhão que Flávio Dino quer esconder do Brasil

Em ampla reportagem, revista analisa o governo comunista e revela concentração da riqueza, ampliação do desemprego e aumento da miséria no estado; e Dino já admite concorrer ao Senado não à presidência

 

Flávio Dino teve sua gestão maranhense exposta ao Brasil; e já admite concorrer mesmo ao Senado

O governador Flávio Dino (PCdoB) foi definido em reportagem da revista Veja, que já está nas bancas, como “a grande novidade da esquerda para a eleição de 2022”.

Mas a reportagem encontrou, cinco anos depois da eleição do comunista, um estado pior do que era até 2014, quase cinco décadas depois de governos ligados ao grupo do ex-presidente José Sarney.  

De acordo com Veja, estado viu ampliar-se a concentração de renda e o desemprego nos anos de Dino.

– Como se não bastasse, ele conseguiu uma “façanha” às avessas: em sua gestão, a miséria aumentou ainda mais no mais miserável de todos os estados brasileiros. Como “remédio”, o governador vem abrindo de forma temerária os cofres. Nesse aspecto, provou ser um comunista. Os últimos três anos do Maranhão foram no vermelho, com déficits consecutivos – ironizou a reportagem.

Flávio Dino, claro, culpa a crise econômica dos primeiros anos á frente do governo maranhense e o governo Bolsonaro, que acaba de completar apenas o seu primeiro ano.

O perfil de Veja revela dados ainda mais alarmantes em relação ao governo Flávio Dino, informações que não circulam com facilidade nos meios de comunicação maranhenses:

– O estado perdeu a linha de crédito com a União ao cair para a nota C, de mau pagador. Isso porque contraiu um déficit primário de 700 milhões de reais em 2018, com projeção de encerrar 2019 também no vermelho (o número ainda está sendo fechado). Dino foi obrigado a aumentar impostos sobre combustíveis, bens de consumo e prestação de serviços – a arrecadação continua irrisória – revela a revista.

Em sua reportagem, Veja insiste que Dino é uma das estrelas da esquerda na atual conjuntura nacional.

Mas talvez, até pela fragilidade dos resultados do seu governo, o próprio Dino já fala em outras alternativas nas eleições de 2022.

– Uma candidatura à Presidência poderá se colocar se houver um conjunto de forças me apoiando. Se não houver, serei candidato ao Senado – admitiu o governador, pela primeira vez.

A revista Veja com a reportagem sore Flávio Dino começou a circula nesta sexta-feira, 14…

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Esquema judicial para condenar Lula pode ter funcionado até no TRF-4

Novas conversas em poder do site The Intercept, publicadas pela Veja, apontam para possível direcionamento no julgamento dos casos pelo relator em segundo grau, desembargador João Pedro Gebran Neto

 

DALLAGNOL CHEGOU A IRONIZAR A CONVERSA QUE TEVE COM GEBRAN NETO SOBRE AS PROVAS DA LAVA JATO; caso claro de antecipação de sentença

Um novo pacote de conversas entre procuradores da Lava Jato sobre membros do judiciário reforçam a possibilidade de que a condenação do ex-presidente Lula foi mesmo construída nos bastidores da Justiça brasileira.

E desta vez, as conversas reveladas pela revista Veja, que já está circulando, mostram que o esquema pode ter funcionado também no TRF-4, onde o caso Lula foi julgado em segundo turno, o que resultou em sua prisão imediata.

De acordo com a reportagem, o procurador Deltan Dallagnol conversou com o seu colega procurador Carlos Augusto da Silva Cazarré – que funciona como representante do MPF na segunda instância – sobre o julgamento de um recurso no TRF-4, que tem como relator o desembargador João Pedro Gebran Neto.

Os dois procuradores articulam sondagens para saber se o TRF confirmaria ou não a sentença de Adir Assad, já condenado na Lava Jato. Cazarré diz que vai sondar, mas diz que já havia percebido algo.

Mais grave, no entanto, é a postura de Dallagnol: ele revela que “em conversas fortuitas” com Gebran Neto, recebeu a informação de que as provas eram inconsistentes.

Dallagnol até brinca com a conversa: “nova forma de investigação: conversa fortuita com desembargador”.

Para qualquer jurista minimamente esclarecido, só o fato de o relator do caso manifestar-se sobre a qualidade das provas apresentadas por uma das partes já é suficiente para questionar a parcialidade do julgamento.

A reportagem da Veja adianta que há novos pacotes de conversas relacionadas à segunda instância, que condenou Lula.

Em outras palavras, o cerco está fechando para os paladinos da Justiça…

Virada de Braide sobre Holandinha tem forte repercussão nacional…

GloboNews, revista Veja, blogueiros e analistas de Brasília tratam a liderança do candidato do PMN como uma vitória sobre o candidato do governador Flávio Dino

 

 

Revista Veja destaca Braqide como azarão, por ter chegado ao segundo turno na última hora

Revista Veja vê Braide como azarão, por ter chegado ao segundo turno na última hora

Os principais veículos de comunicação do país repercutem, desde a sexta-feira, 14, a virada do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) sobre o prefeito Edivaldo Júnior (PDT), na disputa pela Prefeitura de São Luís.

Ainda na sexta, durante a divulgação da pesquisa Ibope na GloboNews, o jornalista Gerson Camarotti analisou a virada e apontou que Eduardo tem crescido por causa da campanha independente que faz, desde o primeiro turno.

A revista Veja chamou o candidato do PMN de “azarão” e traz ainda um artigo adicional, com entrevista do cientista político Wagner Cabral, da Universidade Federal do Maranhão, que aponta o 2º Turno como uma disputa entre a mídia e a máquina.

O antagonista destaca virada

O antagonista destaca virada

– O prefeito só foi para o debate da Globo e teve uma postura defensiva, para sair sem grandes perdas. E de fato saiu. O comportamento confuso e a baixa performance de Wellington permitiram que aparecesse a figura do Eduardo Braide. Havia a convicção de que ele sairia do patamar de 5% para 10% ou 15%, mas a coisa tomou um tamanho maior com o boca a boca sobre o desempenho dele no debate – destacou Cabral. (Leia aqui a íntegra da entrevista)

O site “O Antagonista” – editado pelos jornalistas Diogo Mainard e Mário Sabino – destaca que “o candidato do governador Flávio Dino (PCdoB)” foi ultrapassado. (Leia aqui)

Todos o veículos nacionais utilizam a contagem dos votos válidos – descartando “nulos” e eleitores indecisos – para apontar Eduardo Braide com 54% das intenções de votos, contra 46% de Holandinha.

A Veja encurralada…

Carlinhos Cachoeira e seus cúmplices, entre eles, a revista Veja

A revista Veja está encurralada e tenta criar situações para escapar do escândalo que envolve o contraventor Carlinhos Cachoeira, fonte da revista.

Nem o mais incontido desejo do “furo de reportatgem” pode explicar as relações de jornalistas da revista com o criminoso que desencadeou um efeito-cascata capaz de destruir várias carreiras.

Nos últimos anos, a Veja conseguiu divulgar fatos que só o envolvimento pessoal do repórter poderia explicar.

A matéria com o diálogo entre o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e o então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, é um destes fatos.

O repórter de Veja – íntimo de Cachoeira, como revelado hoje – publicou o diálogo, mostrando preocupação de Mendes e Demóstenes com casos no país da época.

Outro exemplo de envolvimento pessoal foi o episódio envolvendo o deputado federal maranhense Chiquinho Escórcio (PMDB).

Baseada em Cachoeira, Veja criou diálogos entre Escórcio e advogados para derrubar o então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Sabe-se agora que Carlinhos Cachoeira grampeava inúmeras pessoas, tinha em Demóstenes Torres um aliado forte no Senado e na reportagem de Veja os canais para pressionar os poderosos grampeados.

Encurralada com a CPI do Demóstenes, a revista paulista agora tenta responsabilizar o PT por sua própria relação criminosa.

E fatos virão à tona quando a CPI começar a funcionar…