Termo de Conciliação Criminal…

“Em atenção ao episódio inverídico veiculado neste blog, no dia 25 de setembro de 2014, à qual imputou falsamente ao Advogado Carlos Eduardo de Oliveira Lula, a prática de crimes, vem a público, esclarecer, que no hostil cenário eleitoral traçado à época das eleições de 2014 para o Governo do Estado, foi articulada um farsa objetivando imputar ao então candidato a governador Flávio Dino (PCdoB) a “participação em quadrilha” de assaltantes e traficantes, e que o Advogado Carlos Lula teria supostamente mantido sob custódia o preso André Escórcio de Caldas.

O post outrora publicado neste blog, acusava ainda o causídico de haver mantido sob custódia o preso André Escórcio de Caldas e ainda de o haver coagido a declarar que era falsa a acusação feita ao candidato a Governador representado pelo advogado Carlos Lula, vídeo cuja falsidade foi declarada pela Secretaria de Segurança Pública. 

Ademais disso, elucidou-se também que o advogado sequer havia participado do depoimento do mencionado cidadão, prestado na Superintendência de Investigações Criminais – SEIC, ao delegado Thiago Bardal,  como também não obteve cópias nem do depoimento de André Escórcio Caldas, nem do diretor da CCPJ – Central de Custódia de Presos de Justiça, tomados naquela ocasião.

Outrossim, relativamente ao caso, há que se dizer que a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Maranhão, emitiu nota de desagravo ao advogado Carlos Lula, reiterando a sua conduta ilibada, de nunca ter sofrido qualquer sanção ou representação disciplinar.

Desse modo, em que pese às notícias publicadas naquele contexto político, sempre na incessante busca pela verdade, o editor responsável por este blog vem se retratar cabalmente das ofensas irrogadas contra o advogado Carlos Eduardo de Oliveira Lula, reconhecendo expressamente se tratar de acusações inverídicas e desprovidas de qualquer substrato fático”.

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Em respeito à Justiça…

Ao contrário do que parece a membros do Judiciário maranhense, este blog nada tem contra os magistrados e expressa suas opiniões de forma a contribuir com o aperfeiçoamento. E é para confirmar esta postura que se retrata publicamente de texto em que, reconhece, pesou a mão

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Este blog nunca teve nenhum tipo de animosidade com nenhum membro da Justiça.

As críticas e comentários do titular deste blog, ainda que duras, servem ao propósito de aperfeiçoar as instituições públicas e melhorar as relações entre os poderes, com a imprensa e, sobretudo, com o cidadão.

Mas o blog reconhece: pesou a mão em post publicado no dia 11 de novembro do ano passado, com o título “Sobre assassinatos, drogas, Justiça e sociedade…”, em que faz críticas acima da medida ao Judiciário.

E é por reconhecer este excesso – e em respeito à Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) – que este blog, e sobretudo o seu titular, Marco Aurélio D’Eça, vem a público pedir desculpas e se retratar das ofensas expostas no texto.

Ainda que movido pela forte emoção de um caso rumoroso envolvendo um médico respeitado da capital maranhense – morto por um marginal várias vezes preso pela polícia e solto pela Justiça – o blog excedeu-se ao minimizar o trabalho e a dedicação dos magistrados maranhenses.

Fruto de conversa pessoal com o delegado Almir Macêdo, titular do 9º Distrito Policial, esta retratação atende também ao propósito de mostrar à Associação dos Magistrados do Maranhão  – autora de ação judicial contra este blog – que não há qualquer intuito de agredir, ofender, caluniar, injuriar ou atacar a honra dos juízes maranhenses.

E é por isso que faz esta retração pública.

Quanto ao juiz Adelvan Nascimento Pereira, que, segundo apurou o blog, também sentiu-se pessoalmente ofendido com o post já citado, este blog tem a dizer que não o conhece, não tinha conhecimento de que ele era juiz no Maranhão, nunca tratou do seu nome em nenhum post, nestes quase nove ano de existência do blog.

O blog não teria, portanto, nenhum motivo para ofender, caluniar ou atacar a honra do senhor Adelvan, a quem, mesmo assim, pede desculpas pelos excessos.

E para ficar claro nesta desculpa pública – uma espécie de retratação extra-judicial – este blog reafirma sua crença no Judiciário, ainda que se permita criticar eventuais deslizes, sem a intenção de ofender ou agredir a honra de quem quer que seja.

Simples assim…