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Direita Maranhense quer campanha do “Não” contra Renan Calheiros…

UDM iniciou na internet uma espécie de “Petição Virtual” contrária à eleição do senador alagoano para a presidência do Senado

 

A União da Direita Maranhense iniciou uma espécie de Petição Virtual contra o senador alagoano Rena Calheiros (MDB), que é candidato a presidente do Senado.

– AJUDE SEU PAÍS A SER MELHOR! Assine e repasse a petição que diz NÃO a Renan Calheiros para Presidência do Senado – prega a campanha, que está sendo organizada no Maranhão pelo médico Allan Garcêz.

Renan Calheiros é um dos principais nomes para presidir o Senado Federal, mas não agrada ao grupo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A ideia da UDM é promover uma comoção nacional na Internet para constranger o senador e evitar a oficialização de sua candidatura.

A eleição no Senado ocorre no dia 1º de fevereiro…

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Para Roberto Rocha, intromissão no Senado começou com prisão de Delcídio…

Senador lembra que, à época, sugeriu à Mesa da Casa, baseado na Constituição, que declarasse a nulidade do ato contra o senador petista, mas foi ignorado por causa da conveniência política do momento

 

Roberto defende a independência, a autonomia e o respeito ao Senado Federal como poder da República

O senador Roberto Rocha (PSB) afirmou que a crise institucional entre os poderes Judiciário e Legislativo começou em 2015, com a prisão do senador Delcídio do Amaral – considerada por ele ilegal.

– O Senado não deveria ter se agachado ao Poder Judiciário por uma circunstância ou conveniência política. O que estava em discussão naquele momento não era o senador, mas o Senado. Não era o parlamentar, mas o Parlamento – afirmou.

Rocha lembrou que naquela ocasião, defendeu em Plenário o relaxamento da prisão de Delcídio, o que não ocorreu.

– No artigo 5º da Constituição, diz: ‘A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático’. Onde está Organização criminosa, da qual foi acusado Delcídio Amaral? – questionou.

Ele afirmou que a decisão contra Delcídio feriu a independência do Congresso Nacional.

E como o Senado não reagiu, houve o que houve agora com Renan Calheiros.

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Senado decide descumprir decisão de ministro do Supremo…

Mesa diretora diz que decisão monocrática de Marco Aurélio Mello será ignorada e Renan Calheiros continuará na presidência da Casa

 

Calheiros deve ficar no comando do Senado, pelo menos até decisão do pleno do STF

Calheiros deve ficar no comando do Senado, pelo menos até decisão do pleno do STF

A Mesa Diretora do Senado decidiu hoje ignorar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, marco Aurélio Mello, que determinou o afastamento do senador Renan Calheiros da presidência da Casa.

Foi o próprio Renan quem decidiu a decisão, em entrevista coletiva que não deu maiores detalhes sobre o assunto, alegando apenas tratar-se “decisão monocrática”.

Marco Aurélio Mello tomou a decisão de afastar Renan Calheiros atendendo a pedido do partido Rede Sustentabilidade, sob o argumento de que, sendo agora réu no próprio STF, o senador do PMDB não poderia estar na linha de sucessão da presidência da República.

Ocorre que a decisão que torna essa regra lei ainda não está plenamente em vigor por que o próprio STF ainda não a julgou totalmente, uma vez que o ministro Dias Toffoli pediu vistas do processo, movido pela mesma Rede.

A decisão da mesa do Senado deve gerar um crise entre os poderes…

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Folha de S. Paulo: conversas de peemedebistas não constituem “nenhuma prática criminal”…

Em editorial, jornalão paulista diz que as gravações obtidas – covardemente – pelo ex-senador Sérgio Machado –  são meros pontos de vista, que podem até merecer repúdio, mas que não oferecem fundamentação alguma para pedido de prisão

 

 

Os peemedebistas constrangidos por Rodrigo Janot: onde está o crime?

Os peemedebistas constrangidos por Rodrigo Janot: onde está o crime?

Em editorial publicado nesta quarta-feira, 8, o jornal Folha de S. Paulo desmonta a tentativa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot de constranger lideranças do PMDB e do Congresso Nacional com pedidos de prisão ao Supremo Tribunal Federal.

Para a Folha, Janot poderia até ter elementos para prisão do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – desde 2015, não só de agora –  mas falta substância argumentativa ao procurador para a prisão de Renan Calheiros (PMDB), José Sarney (PMDB-AP) e Romero Jucá (PMDB-RR).

– Bem menos clara, pelos dados de que se dispõe, é a fundamentação aparente para a prisão de Renan, Sarney e Jucá. As conhecidas gravações de suas conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado não mostram, da parte de nenhum desses personagens, especial fervor no sentido de esclarecer o escândalo – afirma a Foilha, para completar:

– Caberá aos ministros do Supremo Tribunal Federal julgar se seu pedido tem fundamento real, ou se de fato se confirma a impressão de exagero que a iniciativa produz à primeira vista.

Leia aqui a íntegra do editorial da Folha…

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A pá de cal sobre Hondinha…

Senador Renan Calheiros quer que candidatos a caros majoritários sejam obrigados a deixar os cargos par se candidatar à reeleição; se isso ocorrer, as chances do já desgastadíssimo prefeito de São Luís vão a zero nas próximas eleições

 

Edivaldo: se no cargo já é difícil, imagine fora...

Edivaldo: se no cargo já é difícil, imagine fora…

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) pretende por em votação, já nesta emana, uma Proposta de Emenda Constitucional que faz modificações na forma da reeleição de candidatos a caros majoritários no país.

Pela proposta, os candidatos a cargos no Executivo – presidente, governador e prefeito – terão que deixar seus cargos seis meses antes do pleito.

A proposta, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS) foi aprovado na Comissão de Constituição de  Justiça do Senado desde fevereiro de 2014 e está pronta par ir à votação plenária. (Leia aqui)

A decisão de Renan é uma espécie de represália à presidente Dilma Rousseff e ao PT, que ele vê como responsáveis pela inclusão do seu nome na lista de investigados da Operação Lava Jato.

Represália ou não, terá desdobramentos nas eleições de 2016.

Em São Luís, por exemplo, será a pá de cal na candidatura do prefeito Edivaldo Júnior.

Holandinha enfrenta índices de rejeição tecos, sempre na casados 70%, e tenta de todas as formas sobreviver no cargo, para tentar uma já improvável reeleição em 2016.

Se tiver de deixar o cargo para concorrer de novo, suas chances de vencer a disputa vão a zero.