O secretário Pierre Januário com Carlos Brandão e José Reinaldo no Ministério de Minas e Energia
Os governos do Irã e da Índia deram ontem mais uma clara demonstração do interesse em investir na construção de uma refinaria e de um polo petroquímico no Maranhão.
O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), hoje deputado federal, foi convidado a participar de uma missão oficial nos dois países no próximo mês de dezembro, onde será discutido a implantação dos dois investimentos no Estado.
A missão oficial será liderada pelo ministro de Minas e Energias do Brasil, Fernando Coelho. Pelo Maranhão, além de Zé Reinaldo, também estarão presentes o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o secretário estadual de projetos especiais, Pierre Januário.
De acordo com Zé Reinaldo, esse é um projeto bem diferente da Refinaria da Petrobras.
– Este é um investimento com recursos destes dois países, que querem ser grandes parceiros brasileiros na área de mineração. Não envolve recurso nacional. A Petrobras na verdade tem todo interesse, pois é um investimento internacional em uma área que pra ela é prioridade – explicou.
Três bi
O ex-governador informou que o investimento gira na casa de US$ 3 bilhões.
– Num momento deste de crise, o governo brasileiro sabe da importância de um investimento como esse, avaliado na casa de três bilhões de dólares e que vai gerar milhares de empregos direto e indireto, além de produtos derivados do petróleo – frisou.
O deputado federal levou o embaixador Iraniano há diversas reuniões com representantes do governo brasileiro.
– Estivemos reunidos com os ministros Fernando Coelho, o Serra, Padilha, Moreira Franco e com o presidente da Petrobras – observou.
O Deputado Federal informou ainda que o investimento será na cidade de Bacabeira.
– Vamos aproveitar toda a área onde seria feita a obra da Petrobras. Não se pode jogar fora o que já foi feito naquela região. Muito se investiu naquele município e esse recurso deve ser valorizado – explicou.
A ideia dos iranianos seria trazer o óleo até o Brasil, refiná-lo no Nordeste e vender os derivados no mercado brasileiro.
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