Braide anuncia obra desnecessária no Coroado, que sofre com alagamento crônico…

Prefeito visitou neste sábado, 27, área que já foi sumidouro de recursos públicos nas gestões de Tadeu Palácio (PDT), João Castelo (PSDB) e Edivaldo Júnior (PDT) nos últimos 20 anos; no mesmo período, comunidade vem cobrando o fim das enchentes, serviço que pode ser resolvido a um custo insignificante de menos de R$ 200 mil

 

Complexo anunciado por Braide no Coroado: uso de obras inacabadas sem resolver o principal: o alagamento crônico

Este blog Marco Aurélio d’Eça vem mostrando, desde 2016, que a solução para o alagamento crônico da comunidade do Coroado pode ser resolvida a um custo atual de menos de R$ 200 mil.

  • O problema surgiu a partir do início dos anos 90, quando um morador decidiu construir uma casa em cima da galeria de escoamento das águas que descem do Filipinho, Jordôa, Redenção e João Paulo no período de chuvas;
  • Basta retirar a casa – ou qualquer outra da Rua Dr. Carlos Macieira na altura mais próxima à Avenida dos Africanos – e essas águas escoariam livremente para as matas do 24º Batalhão de Caçadores, que é um pântano e absorveria todo o volume.

Em novembro de 2019, este blog Marco Aurélio d’Eça acionou o então secretário de Infraestrutura Antonio Araújo, que chegou a conversar com os moradores sobre a venda casa, o que foi retratado no post “Solução para alagamento do Coroado custa menos de R$ 20 mil…”.

Neste sábado, 27, o prefeito Eduardo Braide (PSD) foi ao Coroado, mas, ao invés de anunciar, finalmente, a solução para o problema crônico que aflige toda a população do bairro, preferiu anunciar uma obra absolutamente desnecessária, aproveitando exatamente a mesma área onde já se gastou pelo menos R$ 100 milhões e nada saiu.

É assim que ficam as ruas do Coroado, entra ano e sai ano, mas o prefeito quer fazer é complexo pra alagar durante as chuvas

A obra que Eduardo Braide anunciou neste sábado, 27 – sem necessidade alguma, inoportuna, repita-se! – será um tal “Complexo de Educação e Cidadania”, utilizando os restos de obras às margens do mesmo canal que deveria absorver às águas da chuva que inundam o bairro ano após ano.

Por mais bonito, espetacular e chamativo que esse tal complexo possa ser – como mostram as imagens virtuais divulgadas pelo prefeito em suas redes sociais – será apenas mais um gasto mal planejado de recursos públicos.

Por que, se não resolver o problema do alagamento – gastando apenas R$ 200 mil – esses complexos vão sempre por água abaixo.

É simples assim…

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Brandão acusa o golpe e tenta negar orçamento secreto em seu governo…

Na presença de aliados que se beneficiam de emendas parlamentares, governador-tampão diz que vai “acabar com isso”, mas apenas se for reeleito; e não explica por que entregou mais de R$ 1 bilhão para construtoras, R$ 110 milhões para desembargadores do Tribunal de Justiça e R$ 60 milhões para deputados estaduais

Num estado assolado pela miséria, Brandão distribui fortunas para aliados enquanto entrega cesta básica à população pobre, mas nega orçamento secreto

Acusado de manipular recursos do orçamento do estado para favorecer aliados e tentar comprar apoio e votos no interior, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) acusou o golpe nesta sexta-feira, 15, em Barreirinhas, e tentou negar o uso criminoso dos recursos do estado.

– Nosso governo não tem orçamento secreto – garantiu o governador, diante de aliados deputados federais e estaduais, que se beneficiam de emendas do orçamento.

Segundo denúncias da imprensa maranhense, o ex-governador Flávio Dino (PSB) manipulou recursos para comprar apoios políticos, prática mantida por Brandão em seu governo-tampão; mas ele diz que só vai acabar com isso se for reeleito em outubro.

Até lá, portanto, continuará a sangrar os recursos públicos do Maranhão assolado pela miséria.

Foram mais de R$ 1 bilhão em recursos liberados para construtoras. Outros R$ 110 milhões foram entregues a desembargadores do Tribunal de  Justiça; e mais R$ 60 milhões para deputados.

É com esse lastro de esquemas políticos que Brandão tenta convencer o povo de que será diferente caso se reeleja.

Será?!?

Dengue mostra necessidade de mais recursos para políticas públicas…

Por Juscelino Filho*

juscelinoSaúde é dever do estado brasileiro, é uma conquista do povo, materializada na Carta Magna de 1988, a Constituição-Cidadã.

O país, de fato, assumiu essa responsabilidade, a causa foi abraçada pela sociedade, é ela que garante a universalização do Sistema Único de Saúde – SUS, a partir dos tributos que financiam a maior parte dos custos da rede pública, federal, estadual e municipal.

Diante da epidemia, é imediato o fornecimento de medicamentos e profissionais especializados em quantidade compatível à necessidade de atendimento nos ambulatórios, centros de saúde e hospitais dos locais onde o surto é intenso, além das iniciativas de curto prazo no combate a focos do mosquito transmissor, incluindo intervenções infraestruturais em zonas de acúmulo de água capazes de se transformarem em berço de larvas e a educação sanitária, é claro.

Saúde é item obrigatório na agenda nacional, a primeira preocupação dos brasileiros, mais do que a corrupção: atestam 23% dos entrevistados em recente pesquisa divulgada na grande imprensa, certamente verbalizando o drama dos pacientes e de suas famílias, sobretudo as mais pobres, que lotam corredores de ambulatórios e hospitais, cenas chocantes, desumanas.

Há nítido descompasso entre a crescente demanda da população e o atendimento insuficiente da rede, as soluções encontradas não conseguem superar os problemas existentes, mininizam efeitos, não eliminam causas, são paliativos em inúmeras situações, infelizmente.

É justo reconhecer a enormidade dos recursos alocados. Mas, eles não podem faltar, nem diminuir, são decisivos, viscerais: mesmo episódica, qualquer descontinuidade traz danos, até irreparáveis. Por isso, além da prioridade a instalações, equipamentos, pessoal capacitado e fluxo financeiro, políticas públicas, sistemas e programas de saúde exigem permanente atenção, constante monitoramento e gestão efetiva.

O Brasil tem vários exemplos positivos, incluindo amplas, bem sucedidas campanhas nacionais de conscientização, mobilização e ação operacional de saúde: o aleitamento materno, a redução da mortalidade infantil, a quase erradicação da poliomielite, o combate à AIDS, a vacinação contra a gripe.

já no primeiro dia de mandato, não hesitei em resgatar o Projeto de Lei 117/2015 (originalmente apresentado pelo amigo Eleuses Paiva), que institui a Política Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Farmacêutico. Ela objetiva fomentar e orientar a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico, a produção e a utilização de insumos farmacêuticos, aumentando a capacidade de inovação dessa complexa cadeia industrial, em benefício do bem-estar da sociedade brasileira.

Há avanços a comemorar, sim, mas, há ainda graves dificuldades a enfrentar, algumas delas recorrentes: esse é exatamente o caso da alta incidência de dengue, que atinge uma em cada quatro cidades brasileiras, assusta a população, ocupa manchetes da mídia. São centenas de milhares de pessoas infectadas, há várias mortes associadas, a maioria em São Paulo, agora.

Diante da epidemia, é imediato o fornecimento de medicamentos e profissionais especializados em quantidade compatível à necessidade de atendimento nos ambulatórios, centros de saúde e hospitais dos locais onde o surto é intenso, além das iniciativas de curto prazo no combate a focos do mosquito transmissor, incluindo intervenções infraestruturais em zonas de acúmulo de água capazes de se transformarem em berço de larvas e a educação sanitaria, é claro.

Em saúde, a prevenção é sempre o melhor remédio, todos nós sabemos, eu sei, como médico. Aqui, o controle sobre os vetores de transmissão é poderoso aliado, a vacinação em massa é a solução óbvia, de longo prazo.

Eu tenho convicção de que – sob lastro institucional de diplomas legais discutidos e aprovados no Congresso Nacional – a atuação integrada e cooperativa entre governos, universidades, empresas, investidores, entidades e agências reguladoras é a melhor estratégia para viabilizar políticas públicas consistentes e duradouras de pesquisa e desenvolvimento, de ciência, tecnologia e inovação, especialmente em segmentos críticos, vitais, como a saúde.

Entretanto, os correspondentes esforços de pesquisa científica e clínica, de experimentação e de teste até a produção comercial precisam ser concentrados, apoiados, agilizados, a exemplo dos estudos com a quitosana contra o Aedes aegypti, na Universidade Federal do Ceará, no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará e na Evidence Soluções Farmacêuticas, sob coordenação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, assim como a experiência já bem avançada de vacina contra a dengue do Instituto Butantã, de São Paulo, com suporte do National Health Institute, dos EUA. São dois emblemáticos projetos, eles sinalizam que muitos outros são também viáveis, se o modelo, a estratégia e a metodologia forem replicadas, customizadas, aperfeiçoadas.

Eu tenho convicção de que – sob lastro institucional de diplomas legais discutidos e aprovados no Congresso Nacional – a atuação integrada e cooperativa entre governos, universidades, empresas, investidores, entidades e agências reguladoras é a melhor estratégia para viabilizar políticas públicas consistentes e duradouras de pesquisa e desenvolvimento, de ciência, tecnologia e inovação, especialmente em segmentos críticos, vitais, como a saúde.

Por isso, já no primeiro dia de mandato, não hesitei em resgatar o Projeto de Lei 117/2015 (originalmente apresentado pelo amigo Eleuses Paiva), que institui a Política Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Farmacêutico. Ela objetiva fomentar e orientar a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico, a produção e a utilização de insumos farmacêuticos, aumentando a capacidade de inovação dessa complexa cadeia industrial, em benefício do bem-estar da sociedade brasileira. É essencial para a competitividade sistêmica do país neste estratégico nicho, ela pode criar, manter e assegurar condições favoráveis ao crescimento da participação brasileira no mercado mundial de medicamentos.

Como cidadão, eu acredito que, no Brasil, temos capacidade, talento e criatividade para encontrar o melhor caminho na busca de autosuficiência tecnológica em medicamentos, inclusive a partir do aproveitamento otimizado, ecologicamente sustentável e ético do nosso vastíssimo patrimônio fitoterápico, fonte de potencial inesgotável, vocacionado a desencadear virtuoso e benfazejo ciclo de enriquecimento científico a partir da rica e generosa natureza.

No momento, como autor, em sintonizada parceria com a amiga deputada Renata Abreu, relatora na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – CCTCI, estamos finalizando prospecção para atualização do projeto, dialogando com parlamentares, lideranças partidárias e membros das comissões, iniciando imprescindível articulação com ministérios, com entidades da sociedade organizada ligadas ao tema e com representantes do segmento farmacêutico para adensamento e conformação da proposta em trâmite, desde a primeira fase.

Como cidadão, eu acredito que, no Brasil, temos capacidade, talento e criatividade para encontrar o melhor caminho na busca de autosuficiência tecnológica em medicamentos, inclusive a partir do aproveitamento otimizado, ecologicamente sustentável e ético do nosso vastíssimo patrimônio fitoterápico, fonte de potencial inesgotável, vocacionado a desencadear virtuoso e benfazejo ciclo de enriquecimento científico a partir da rica e generosa natureza.

Como parlamentar, o desafio de contribuir para a melhoria da saúde pública e o fortalecimento da indústria brasileira é estimulante e prazeroso, eu tenho esperança de que teremos sucesso nesta e em outras proposições legislativas, se Deus quiser.

Médico e deputado federal pelo PRP-MA
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Edinho Lobão quer transformar desvio de recurso em crime hediondo…

Lobão Filho que desvio classificado como hediondo

O senador maranhense Edison Lobão Filho (PMDB) anunciou ontem, no plenário do Senado Federal, que vai apresentar, semana que vem, um projeto de lei tornando hediondo o crime de desvio de recursos públicos.

Edinho aproveitou o discurso do senador Jossé Sarney (PMDB), sobre aumento do rigor no tratamento de homicídios para anunciar a novidade, segundo matéria do jornal O Estado do Maranhão.

Segundo o parlamentar, o desvio de recursos deve ser considerado crime gravíssimo por que mexe diretamente com a vida das pessoas, uma vez que impede o acesso à saúde, educação e segurança.

Apesar de ser um dos casos mais comuns na divulgação de crimes envolvendo homens públicos, o desvio de recurso raramente acaba em punição ao autor.

Aqui mesmo no Maranhão há inúmeros exemplos de enriquecimento ilícito às custas do dinheiro público…