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Com nomeação para a Segurança, Brandão morde e assopra Flávio Dino…

Governador recuou na nomeação do ex-secretário Raimundo Cutrim, mas tirou do cargo o coronel Sílvio Leite, homem de confiança do ministro da  Justiça, nomeando o delegado Maurício Martins, que, no fim das contas, tem ligações familiares com o próprio Cutrim

 

Maurício Martins vai comandar a Segurança Pública do Maranhão

Editorial

O governador Carlos Brandão (PSB) finalmente nomeou nesta terça-feira, 28, o novo secretário de Segurança Pública, delegado Maurício Martins.

Com a nomeação, o governador faz um gesto de “morde-e-assopra”  para o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

Se, por um lado, recuou na nomeação do ex-secretário Raimundo Cutrim, vetado por Dino, por outro, Brandão tirou do cargo o coronel Sílvio Leite, homem de confiança do ministro.

E no fim das contas, Maurício Martins – que era secretário-adjunto do próprio Leite – acaba por contemplar indiretamente o próprio Raimundo Cutrim, com quem tem laços familiares.

Mais um lance de inteligência emocional do governador….

 

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Inteligência e contrainteligência na Segurança Pública…

Como pano de fundo na disputa pela indicação do chefe da SSP-MA está o controle dos serviços que, em linhas gerais, são chamados no mundo todo de espionagem e contraespionagem, principal subsídio na guerra fria que vem sendo travada entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão

 

Aliado de Brandão, Cutrim já conviveu com espionagem e contraespionagem; Leite é o homem de Flávio Dino na Segurança Pública maranhense

Ensaio

A guerra fria entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador  Carlos Brandão (ambos do PSB) é o principal entrave para a definição do secretário de  Segurança Pública que vai comandar os serviços de polícia, investigação, inteligência, espionagem e contraespionagem no Maranhão nos próximos quatro anos.

Não há dúvidas de que a nomeação para a pasta só ganhou a importância que está tendo pelo fato de Flávio Dino, responsável pela eleição de Carlos Brandão, estar sentando praça no Ministério da Justiça; e como ministro de um setor tão delicado, ele tem poderes para devassar a vida de qualquer cidadão brasileiro, incluindo o governador Carlos Brandão.

Embora neguem, tanto Dino quanto Brandão dão sinais cada vez mais públicos de que estão em desacordo sobre os rumos do governo maranhense; e este desacordo passa também pelo controle da Segurança Pública maranhense.

Os serviços de inteligência nos setores de Justiça e Segurança pública – também conhecidos por espionagem – são a fonte principal das informações que abastecem governos e pessoas de poder mundo a fora.

É pouco provável que Flávio Dino use deliberadamente contra Brandão seus tentáculos na Polícia Federal, na Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos como o Conselho Nacional de Segurança Pública e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que também estão sob seu controle; mas seu perfil autoritário e o de gente que lhe serve – como o secretário-executivo do ministério, Ricardo Capelli – aconselha aos desafetos colocar uma pulga atrás da orelha.

Ex-titular da Secretaria de Segurança Pública e delegado de Polícia Federal aposentado, o ex-deputado estadual Raimundo Cutrim – ele próprio cotado para o comando da SSP no governo Brandão – sabe muito bem o que é ser alvo de um serviço de espionagem estatal.

Em 2012, em discurso na Assembleia Legislativa, Cutrim acusou o então secretário de Segurança Aluisio Mendes de manipular inquéritos usando informações privilegiadas; Esta acusação foi publicada no blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Cutrim diz que Aluisio lidera quadrilha que manipula inquéritos para comprometer inocentes”.

Documento de 2018 mostra como os serviços de segurança podem ser usados para espionar adversários de interesse dos chefes do poder

Em abril de 2018, o blog Marco Aurélio d’Eça voltou a publicar, em primeira mão, notícias sobre espionagem de adversários, no post “Governo Flávio Dino usa a PMMA para monitorar adversários…”

O caso virou escândalo nacional, foi investigado pelo Ministério Público, mas até hoje não deu resultados práticos; e o principal personagem envolvido na história, o coronel Heron Santos, hoje é chefe da gabinete na Prefeitura de Raposa.

A Secretaria de Segurança Pública é a chave do poder estatal em qualquer governo, em todo lugar do mundo; mas se limita às atribuições institucionais em tempos de paz política.

E no governo Brandão, a nomeação tenderia a ser natural de um especialista da área, não fosse um único detalhe circunstancial.

O detalhe: Flávio Dino está no Ministério da Justiça…

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Secretaria de Segurança é a última pendência do governo Brandão…

Governador anuncia todos os nomes que faltavam em sua equipe de auxiliares, menos o titular da SSP e os respectivos comandantes das forças que compõem o sistema, o que reforça as suspeitas de pressão política e dificuldades na escolha dos indicados

 

Raimundo Cutrim seria o contraponto de Brandão ao poderio de Flávio Dino no setor de Segurança Pública, mas o ministro tenta manter o aliado Sílvio Leite na SSP

O governador  Carlos Brandão (PSB) reforçou nesta segunda-feira, 13, as suspeitas de que está enfrentando dificuldades para definir o titular da Secretaria de Segurança Pública.

A pasta vem sendo comandada desde o início do primeiro mandato do atual governador pelo coronel PM Sílvio Leite, mas Brandão não o confirma no posto para o novo mandato; Leite é aliado do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), de quem foi chefe do gabinete militar.

Por outro lado, há especulações de que o próprio Brandão teria interesse no retorno do ex-secretário Raimundo Cutrim ao posto, o que – apontam pessoas mais próximas do governador – desagradaria Flávio Dino.

No final de semana especulou-se que Brandão iria nomear um delegado de carreira,  o que não se confirmou até esta segunda-feira,13 quando ele anunciou os nomes de titulares de todas as demais pastas pendentes, menos o da SSP.

Sem a definição do comando da Segurança Pública, os comandantes da PMMA, da Polícia Civil e dos vários batalhões e delegacias em São Luís e no interior também ficam aguardando definição.

Definição esperada para esta semana…

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Brandão deve empossar secretariado incompleto em ITZ…

Governador não anunciou os titulares de algumas pastas, sobretudo a de Segurança Pública, que tem gerado debates internos profundos entre ele, aliados e conselheiros

 

O governador não havia anunciado o novo secretário de Segurança até a publicação deste post, às 17h42 deste sábado, 4

A menos que anuncie as pastas que faltam durante a própria solenidade, o governador Carlos Brandão (PSB) deve dar posse ao secretariado incompleto nesta noite de sábado, 4, em Imperatriz.

Faltando poucos minutos para a abertura da cerimônia, prevista para as 18 horas, Brandão ainda não anunciou, principalmente, o novo secretário de Segurança Pública, questão de intensos debates internos entre ele e aliados.

O blog Marco Aurélio d’Eça apurou que o governador tem preferência por levar de volta á pasta o ex-secretário Raimundo Cutrim, que enfrenta resistências de alguns setores do governo – e, sobretudo, do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), que quer manter no posto o coronel Sílvio Leite, seu homem de confiança.

Sílvio Leite também enfrenta resistências no chamado núcleo duro do governo, tanto pela proximidade com Flávio Dino, de quem foi chefe do Gabinete Militar, quanto por problemas dentro da própria SSP.

Todos os secretários anunciados por Brandão já estão em Imperatriz para a cerimônia de posse.

Mas nem todas as pastas foram preenchidas…

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Segurança e SeGov devem determinar a imagem do governo Brandão…

Ao definir-se por nomes ligados diretamente a ele próprio nas duas pastas ainda com indicações pendentes no secretariado, governador mostrará à classe política e à sociedade se tem ou não o controle absoluto da própria gestão, independentemente dos espaços de poder concedidos a diversos aliados

 

A Secretaria de Governo, e sobretudo a Segurança Pública, definirão se o governo tem a cara de Brandão ou se continua sob a tutela de Flávio Dino

Ensaio

O governador Carlos Brandão (PSB) vem montando o seu governo de acordo com a sua própria cara.

Esta imagem fica evidente nos nomes escolhidos até agora para o secretariado, embora tenha cedido espaços de poder a aliados que controlam partidos no estado.

Mas há duas pendências que definirão, de uma vez por todas, se o governador terá o controle absoluto de sua gestão ou será influenciado por este ou aquele aliado, independentemente do tamanho político deste aliado.

Essas pendências estão na Secretaria de Governo e na Segurança Pública.

Para a primeira, Brandão já definiu o seu homem de confiança, o ex-prefeito de Barão de Grajaú, Gleidson Rezende.

Ligado diretamente à família do governador, Rezende tem a proximidade e a intimidade com Brandão para tocar toda a gestão do governo, de acordo com os preceitos do próprio governador.

Mas até agora o nome de Gleidson não foi anunciado oficialmente.

Outra pendência é a da Segurança Pública; Carlos Brandão tem preferência aberta pelo ex-secretário Raimundo Cutrim, mas enfrenta forte pressão de aliados, que consideram o ex-secretário já com visão arcaica sobre a pasta.

Padrinho político do governador, o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), por exemplo, prefere que seja mantido no posto o coronel Sílvio Leite, de sua confiança; e é exatamente esta a preocupação do círculo mais próximo de Brandão.

Como ministro da Justiça, Dino tem poderes sobre a Polícia Federal e outros órgãos de inteligência e investigação; se mantiver sob sua batuta também a Segurança Pública do Maranhão, se tornará absoluto no estado, impedindo o governador de governar plenamente.

Cutrim seria exatamente este contraponto ao poderio de Dino, sobretudo no setor de inteligência e contrainformações.

É por isso que as duas principais pastas ainda pendentes de divulgação dos seus titulares se transformam na chave para o futuro do governador.

Os nomes que emergirem para a SeGov e para Segurança determinarão de quem é a cara do governo Brandão.

Simples assim…

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Segurança Pública ainda em disputa no governo Brandão…

Setores do palácio dos Leões ainda defendem o nome do ex-secretário Raimundo Cutrim, mas outro grupo quer a permanência do coronel Sílvio Leite; decisão influenciará também no novo comando da Polícia Militar

 

Brandão ainda não definiu seu secretário de Segurança, que influenciará também o comando da Polícia Militar do Maranhão

O governador Carlos Brandão (PSB) tem 48 horas para anunciar o novo titular da Segurança Pública, antes da posse dos novos secretários, marcada para o próximo sábado, 4, em Imperatriz.

A pasta, uma das mais importantes do governo, vem sendo visada por aliados do ex-secretário Raimundo Cutrim, nome que chegou a ser cogitado pelo próprio Brandão.

Atual titular do cargo, o coronel Silvio Leite, ligado ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), chegou a ter garantida sua permanência, mas perdeu força nos últimos dias após o episódio envolvendo o coronel Schnneyder, em Timon.

Cutrim também enfrenta resistências na ala mais progressista do governo, mas cresceu após o revés envolvendo Leite.

O nome escolhido por Brandão deve figurar nas próximas listas…

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Raimundo Cutrim a caminho da Seap…

Está praticamente certo que o já ex-deputado estadual deve assumir o comando da pasta que cuida dos complexos penitenciários, dividindo atribuições com o desafeto Jeferson Portela

 

Cutrim será secretário de Flávio Dino após perder o mandato

O ex-deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB), cujo mandato se expirou nesta quinta-feira, 31, já tem caminho garantido: ele deve assumir a Secretaria de Administração Penitenciária.

O curioso é que Cutrim dividirá atribuições no setor de Segurança com o desafeto Jefferson Portela, com quem teve intensos debates antes das eleições de 2018. (Relembre aqui)

No comando da Seap, o ex-deputado terá sob suas ordens os complexos penitenciários maranhenses.

Resta saber como reagirá os atuais donos do setor, comandados pelo mineiro Murilo Andrade…

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A quem interessa o abafa do Caso Décio?!?

Cada vez que se cogita reabrir o assassinato do jornalista, um grupo formado por gente de vários segmentos parte pra cima dos setores responsáveis como se gritassem, em uníssono: “deixem tudo como está!!!”

 

O assassino Jhonatan é o único ponto pacífico no caso

Este blog diz desde 2012 que parece haver um pacto sombrio entre a mídia, setores da polícia, Ministério Público e Judiciário para deixar o assassinato do jornalista Décio Sá exatamente como está.

E agora, que a Secretaria de Segurança Pública decidiu reabrir o caso, este grupo voltou a gritar com força para que nada seja tirado do lugar.

Mas a quem interessa o abafa no caso Décio?!?

Porquê não se pode abrir a mínima possibilidade de que haja outras nuances?!?

O assassinato do jornalista ficou cercado por obscuridades desde o início das investigações, mas parece que todos os segmentos sociais – imprensa, judiciário, Ministério Público, igreja e até familiares da vítima – preferem que a coisa continue como está.

Mas há diversas perguntas sem respostas no caso.

Algumas delas:

1 – Quem ligou para o então vereador Fábio Câmara, pouco antes da morte de Décio, querendo saber onde se encontrava o jornalista?

2 – Quem eram os empresários presentes, às vésperas do assassinato, em uma farra no extinto empório Grand Cru com a presença dos indiciados Júnior Bolinha e Fábio Capita?

3 – Quem foi o oficial da Polícia Militar que apontou uma arma para o empresário Alessandro Martins, na garagem do edifício Two Towers e levou seu  carro?

4 – Que fim levou o criminoso Valdêmio, delator do esquema montado para matar Décio e que, supostamente, foi assassinado em uma casa na Raposa?

5 – Qual o nível de envolvimento do ex-secretário e hoje deputado Raimundo Cutrim com os acusados de serem mandantes, com o próprio Décio e com a morte do jornalista?

Só por estas respostas já se justificaria a abertura do caso Décio, cercado por dezenas de outras obscuridades.

É impressionante como os segmentos sociais envolvidos parecem querer continuar no escuro.

Mas este blog vai continuar exigindo respostas.

A menos que também seja calado por estes atores sociais.

Simples assim…

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Deputado comunista pede a suspeição de promotor e juíza do caso Sefaz…

Raimundo Cutrim, que é do mesmo partido do governador Flávio Dino, argumenta que o processo foi contaminado com a revelação do representante do Ministério Público de que havia um acordo com a juíza que daria a sentença

 

Raimundo Cutrim foi direto ao ponto: juíza e promotor do caso estão sob suspeição

Raimundo Cutrim foi direto ao ponto: juíza e promotor do caso estão sob suspeição

Membro da base do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa, e filiado ao PCdoB, mesmo partido do governador, o deputado estadual Raimundo Cutrim pregou ontem a suspeição do promotor Paulo Barbosa Ramos e da juíza Cristiana Ferraz no caso envolvendo a suposta fraude na Secretaria de Fazenda.

O promotor, titular da 2ª Vara da Ordem Tributária, assina a denúncia contra os acusados da suposta fraude, e revelou em entrevista coletiva, que a juíza, da 8ª Vara Criminal, teria feito acordo com ele para acatar as acusações.

Para Cutrim, os dois deveriam, eles próprios, declarar-se suspeitos no processo, mas não o fizeram.

– Diante desses fatos e por se tratar de um assunto de grande repercussão e complexidade, o mais sensato seria tanto o órgão máximo do Ministério Público quanto do Poder Judiciário decidir pela suspeição dos dois – afirmou.

Promotor revelou o acordo com a juíza em "ato falho' durante a entrevista coletiva da qual reconhece: "não fui feliz"

Promotor revelou o acordo com a juíza em “ato falho’ durante a entrevista coletiva que reconhece: “não fui feliz”

Em seu discurso na Assembleia, Cutrim  deixou claro não ter nada pessoal contra o promotor ou contra a juíza, mas ressalta que é preciso que tanto o Judiciário quanto o Ministério Público inspirem credibilidade no cidadão.

– A gente tem que acreditar num Ministério Público forte, em um Poder Judiciário forte e numa Polícia Judiciária forte com independência. Então, a declaração do eminente promotor compromete de certa forma a magistrada. O que se espera da justiça é a imparcialidade, que deve decidir conforme a lei e não através de acordo como revelou o promotor de justiça – afirmou o deputado comunista.

A juíza Cristiana Ferraz foi se explciar à corregedora-geral do Tribunal de Justiça, Anildes Cruz

A juíza Cristiana Ferraz foi se explicar à corregedora-geral do Tribunal de Justiça, Anildes Cruz

Paulo Barbosa Ramos apresentou a peça de denúncia no caso Sefaz e declarou dois dias antes de a juíza aceitar a denúncia, ter feito acordo com a magistrada.

Tanto o Tribunal de Justiça quanto a Procuradoria-Geral de Justiça – além de várias associações corporativistas – tentaram amenizar a declaração do promotor.

Mas o estrago já estava feito, e o processo contaminado pela suspeição.

A posição de Raimundo Cutrim, portanto, é pertinente ao caso…

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Juiz arquiva pedido de Cutrim para nova investigação do caso Décio…

Titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Osmar Gomes dos Santos entendeu em seu despacho já haver sido ultrapassado o momento para alegar falhas no processo; Ministério Público orientou que o deputado pode fzer o pedido diretamente ao ministro da Justiça

 

Decisão de Osmar Gomes, após análise do pedido de Cutrim

Decisão de Osmar Gomes, após análise do pedido de Cutrim

exclusivo2O juiz Osmar Gomes, da 1ª Vara do Tribunal do Júri arquivo, aina no mês de agosto, um pedido do deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB), para que fossem reabertas as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá.

Na verdade,  Cutrim pde a intervenção direta do Ministério da Justiça no caso, para que envie equipes de policiais federais para fazer novas investigações.

Instado a falar nos autos, o Ministério Público disse que a competência da Polícia Federal não inclui a hipótese alegada por Cutrim. Opinou ainda que o magistrado estadual não teria competência para determinar intervenção do ministro da Justiça, e orientou Cutrim a pedir, ele próprio, como cidadão, a investigação do Ministério da Justiça.

Cutrim tenta, desde o início do caso Décio Sá, retomar as investigações, que apontou a culpa de 12 pessoas, 10 delas ainda presas, embora não julgadas. O parlamentar acabou citado, por envolvimento com o empresário  Júnior Bolinha, e entende que as investigações foram manipuladas para culpar algumas pessoas e proteger outras.

Ele apostou suas fichas que, com a vitória do governador Flávio Dino (PCdoB), o caso seria aberto diretamente pela própria polícia, o que não ocorreu.

E agora, a própria Justiça entendeu que a questão está encerrada.

Será?!?