Não há sequer um sinal de unanimidade nos partidos e grupos que compunham o “consórcio oposicionista” de candidatos a prefeito de São Luís, divididos entre as candidaturas de Tadeu Palácio (PP), Edivaldo Júnior (PTC) e João Castelo (PSDB).
Nem o PCdoB, cujo presidente Flávio Dino se posicionou ao lado de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), seguirá íntegro na campanha. Vários comunistas manifestam abertamente a preferência por Tadeu Palácio (PP).
A deputada Eliziane Gama (PPS) fez questão de participar da coletiva de Palácio e não foi à de Edivaldo Júnior. Lá, representando o mesmo PPS, estava o deputado Othelino Neto que, por motivos óbvios, deve ficar com o petecista.
Outra parte do PPS continuará com o prefeito João Castelo (PSDB).
O mesmo racha existe no PSB. Com Edivaldo Júnior ficaram Roberto Rocha e Marcelo Tavares. Com Castelo já estavam – e continuarão – José Reinaldo Tavares e José Antonio Almeida.
Do PDT, a dupla Edivaldo/Flávio Dino conseguiu a adesão de Julião Amin e Weverton Rocha. E só. O grosso do partido está todo na administração castelista – e pretende continuar.
Mesmo assim, os políticos que formavam o consórcio e que pregaram o tempo todo a unidade, agora insistem em negar o racha.
Se há uma divisão clara entre três candidaturas, o racha só não existe se a tese de José Reinaldo for a verdadeira no grupo: a de que todos estarão juntos em 2014 – incluindo Castelo – para atender aos interesses pessoais da dupla Flávio/José Reinaldo.
Mas esta é uma outra história…