Além da reprovação do próprio presidente, a soma dos votos dos candidatos cotados no PSL sequer atinge os dois dígitos nas intenções de votos, o que reforça a tese de pouca influência do Governo Federal no pleito de 2020
É um fracasso retumbante o desempenho eleitoral dos pré-candidatos a prefeito pelo partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A pesquisa do Instituto Escutec, divulgada no fim de semana pelo jornal O EstadoMaranhão, incluiu nada mesmo que quatro nomes do PSL – Tadeu Palácio, Coronel Monteiro, Allan Garcês e Sílvio Antonio – e, mesmo assim, a soma deles não chega aos dois dígitos.
O cenário 1 do levantamento Escutec, por exemplo, incluiu todos eles juntos; o melhor desempenho foi o do ex-prefeito Tadeu Palácio, que alcançou 4,8%. Coronel Monteiro ficou na casa de 1,7% e os dois outros nomes só registraram 1% de intenção de votos.
O melhor desempenho de um candidato ligado ao presidente Jair Bolsonaro foi o de Tadeu Palácio no cenário 5, quando ele alcançou 5,7% das intenções. O outro bolsonarista incluído, Sílvio Antonio, ficou com 1%.
Aliás, essa performance do ex-prefeito o colocaria no pelotão intermediário da disputa, com chances de chegar a brigar pela segunda posição.
Mas sua rejeição é de 19,1%, a segunda maior da pesquisa Escutec; em eleições, a rejeição pode ser um limitador do desempenho de um candidato.
Além do pífio desempenho dos candidatos a prefeito, o PSL registra também forte rejeição ao governo Bolsonaro.
De acordo com a Escutec, nada menos que 59% da população ludovicense rejeitam sua condução do país; outros 48,2% consideram o governo ruim ou péssimo.
A pesquisa revelou também que 53,8% dos eleitores de São Luís não votariam de jeito nenhum em um candidato de Bolsonaro.
O levantamento revela, portanto, que menos de um ano depois de ter sacudido o país o bolsonarismo caminha para a desimportância nas eleições de 2020.
É aguardar e conferir…