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Os dois josé’s e o PMDB…

Decidido a disputar a presidência em 2018, o senador paulista José Serra já tomou a decisão de deixar o PSDB, mas sabe que precisa do apoio do ex-presidente José Sarney para se viabilizar na nova legenda

 

O senador José Serra, do PSDB paulista tem se comportado cada vez mais como um peemedebista.

Ele já assimilou a possibilidade de trocar de partido para se viabilizar candidato a presidente nas eleições de 2018 e sabe que o melhor caminho é pelo partido do hoje vice-presidente Michel Temer.

Na festa de casamento do senador Romero Jucá, em Roraima, no último final de semana, Serra era um dos poucos tucanos de plumagem a circular com desenvoltura entre as mesas peemedebistas. (Leia aqui)

A rejeição das contas pelo TCU abriu as portas do Impeachment para a já moribunda presidente Dilma Rousseff, e até seus aliados já entenderam que o governo do PT acabou.

Num eventual governo Temer, Serra seria a opção à “porralouquice” do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao radicalismo da ex-ministra Marina Silva.

Mas ele sabe que, para se viabilizar no novo partido, assim como a ex-ministra Marta Suplicy, precisa do apoio do ex-presidente José Sarney.

E já iniciou o movimento de aproximação, inclusive na própria festa de Jucá…

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José Reinaldo agora atua pró-Neto Evangelista…

Após afastamento da deputada Eliziane Gama, ex-governador tenta retomar a articulação pelo deputado tucano pela Prefeitura de São Luís

 

Neto com José Reinaldo: relação histórica, agora retomada

Neto com José Reinaldo: relação histórica, agora retomada

 

exclusivo2Uma semana depois de se afastar da deputada Eliziane Gama – após esta trocar o PPS pela Rede Sustentabilidade – o deputado federal e ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) já apadrinhou um novo projeto para 2016 em São Luís.

Ele já articula a viabilização do deputado Neto Evangelista, pelo PSDB.

José Reinaldo tenta criar uma alternativa que lhe possa ser útil em 2018, quando pretende disputar uma das duas vagas do Maranhão no Senado Federal.

Quando viu que, na aliança com Eliziane, que poderia ser preterido em favor do projeto de João Alberto de Sousa, atual dono de uma das vagas e presidente regional do do PMDB, usou a troca de partido da parlamentar para recuar na aliança e retomar um antigo projeto.

A relação de Neto Evangelista com José Reinaldo é quase de pai para filho.

O deputado – que ora ocupa a Secretaria de Desenvolvimento Social do governo Flávio Dino (PCdoB), tem no ex-governador uma gratidão respeitosa, pela relação criada entre Tavares e o ex-presidente da Assembleia, João Evangelista, uma lenda da Política maranhense.

No PSDB, para viabilizar Neto Evangelista, José Reinaldo vai atuar em duas frentes.

Na primeira, esvaziar o também deputado federal João Castelo, que tenta ser candidato ele próprio. Na outra rente, precisa recuperar o prestígio do próprio PSDB, que foi esvaziado pelo atual presidente Carlos Brandão.

Mas esta é uma outra história…

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PSDB menor…

A postura do vice-governador Carlos Brandão na relação com o governador Flávio Dino (PCdoB) tem incomodado os membros mais efetivos do PSDB maranhense. Para os tucanos, Brandão tem diminuído o papel do partido, que pode, simplesmente, ser levado a desaparecer dos principais municípios.

O estopim para as críticas, que já começa a ganhar repercussão pública, ocorreu no fim de semana, em Colinas, terra do vice-governador e base eleitoral histórica de sua família.

Pois lá o PSDB foi reduzido a nada pela imposição do secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, que levou a própria irmã, Régia Barroso, para o PCdoB, e convenceu o governador Flávio Dino a lançá-la candidata a prefeita sob os olhares complacentes do próprio Brandão, relegado a um canto do palanque.

flávio-dinoE assim, o PSDB vai perdendo espaço nos principais colégios eleitorais, sem candidatos expressivos nos grandes municípios, e sendo obrigado a ver o crescimento do PDT e do próprio PCdoB”

 

A postura do tucano foi fortemente criticada nas redes sociais e em blogs, mas não foi o único episódio de submissão do vice.

Em Imperatriz, segundo maior colégio eleitoral do estado, por exemplo, o prefeito Sebastião Madeira, do próprio PSDB, está relegado à condição de coadjuvante de sua própria sucessão, vendo nomes do PCdoB e do PDT como protagonistas das eleições de 2016.

E em São Luís, os tucanos veem Brandão trabalhar contra o principal nome do partido, o ex-prefeito João Castelo, que ocupa a terceira posição nas pesquisas, mas não conta com o aval do vice-governador.

E assim, o PSDB vai perdendo espaço nos principais colégios eleitorais, sem candidatos expressivos nos grandes municípios, e sendo obrigado a ver o crescimento do PDT e do próprio PCdoB.

E a Brandão importa apenas garantir a posição de vice em 2018.

Nem que precise, para isso, alijar o próprio partido do projeto de poder estadual.

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Humberto Coutinho deve deixar o PDT…

Presidente da Assembleia pretende disputar o Senado em 2018, e sabe que terá pouco espaço diante da liderança do deputado federal Weverton Rocha entre os pedetistas; ele estuda entrar no PSDB ou no PPS

 

Coutinho e Weverton: o PDT ficou pequeno para os dois

Coutinho e Weverton: o PDT ficou pequeno para os dois

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho, deve oficializar nos próximos dias a saída do PDT, partido em que está há mais de oito anos.

Pesa na decisão a disputa pelo Senado em 2018.

Coutinho pretende ser o principal candidato à Câmara Alta na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB), mas sabe que o deputado federal Weverton Rocha – em franca ascensão política – também sonha com o mesmo posto.

Rocha e Coutinho, inclusive, conversaram sobre a disputa há algumas semanas, e a conversa também pesou na decisão de o deputado deixar a legenda.

O caminho mais provável do presidente da Assembleia é o PSDB, mas não se descarta, também, sua transferência para o PPS, hoje comandado pela deputada federal Eliziane Gama.

Embora seja um dos principais aliados do governador Flávio Dino, a presença de Coutinho no PPS seria uma garantia à própria Eliziane de que o partido ficará com ela em 2016, mesmo que a deputada se transfira para a Rede Sustentável.

As movimentações partidárias devem continuar intensas até a próxima sexta-feira, dia 2, quando termina o prazo de troca de partido para quem pretende disputar as eleições de 2016.

 

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Flávio Dino, a desqualificação do PSDB e a omissão de Carlos Brandão…

Governador passa o tempo a classificar  de “golpista” o partido do seu vice, que, omisso, só pensa em tentar manter o controle tucano para continuar numa improvável chapa de 2018

 

Preocupado em não perder poder, Brandão submete-se cada vez mais a Dino

Preocupado em não perder poder, Brandão submete-se cada vez mais a Dino

A cena se repete quase que diariamente.

O governador Flávio Dino (PCdoB) passa o tempo inteiro em seus perfis nas redes sociais desqualificando o PSDB, partido do seu vice, Carlos Brandão.

Para o comunista, os tucanos são “golpistas” por propor o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

É claro que se trata apenas de uma estratégia política de Dino para se qualificar como principal aliado de Dilma entre os governadores.

Mas a omissão de Brandão incomoda todo o ninho tucano maranhense.

O vice-governador é um nada na gestão de Flávio Dino.

O partido vem perdendo espaços de poder e ficando fora do foco nas principais cidades maranhenses, sob os olhares omissos do seu presidente regional, que só pensa em manter o status quo de vice nas próximas eleições estaduais.

Enquanto isso, outras lideranças de mais peso, como o senador Roberto Rocha e o deputado federal José Reinaldo Tavares (ambos do PSB) já se movimentam de olho no tucanato.

E mudanças radicais – no partido e na conjuntura – devem marcar o próximos anos políticos no Maranhão.

É aguardar e conferir…

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Fábio Câmara volta a defender aliança do PMDB com Castelo…

Para o vereador de São Luís, coligação com o PSDB é a aliança da sensatez, uma vez que Castelo demonstra mais experiência que Edivaldo Júnior no comando da cidade

Fábio Câmara com João Castelo: "aliança da sensatez"

Fábio Câmara com João Castelo: “aliança da sensatez”

O vereador Fábio Câmara, vice-presidente do PMDB de São Luís, voltou a defender, em seu perfil no Facebook, a aliança com o ex-prefeito João castelo (PSDB) para as eleições de 2016.

– No meu ponto de visto, é bem melhor um apoio ao tucano com mais experiência em gestão pública, do que uma aproximação com o inexperiente e desastrado prefeito Edivaldo de Holanda Júnior – declarou o parlamentar.

O PMDB tem quatro opções de posicionamento em São Luís: candidatura própria, aliança com Edivaldo, aliança com Eliziane Gama (PPS) ou aliança com Castelo.

Mas Fábio Câmara discute apenas duas possibilidades; coligação com Holandinha ou com Castelo.

E, para, ele, a opção por Castelo é a melhor para o PMDB.

– Enquanto vice-presidente municipal da legenda, eu defendo uma aliança entre o PMDB e o PSDB, com a candidatura do ex-prefeito João Castelo. Acredito que seria uma aliança da sensatez – conclui o parlamentar.

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As chances de Neto Evangelista no PSDB…

Deputado estadual e atual secretário de Desenvolvimento Social tem na baixa rejeição o principal trunfo para se contrapor ao nome do ex-prefeito João castelo no ninho tucano

 

Evangelista: menos votos que castelo, é verdade; mas também menos rejeição

Evangelista: menos votos que castelo, é verdade; mas também menos rejeição

O deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) tem praticamente a metade das intenções de voto que o seu correligionário João Castelo apresenta na pesquisa Escutec.

Mas, enquanto Castelo fica em segundo lugar no índice de rejeição, atrás apenas do próprio prefeito Edivaldo Júnior (PDT), Evangelista tem índices de rejeição baixíssimos, nos níveis da deputada Eliziane Gama (PPS), que lidera a corrida em São Luís.

A baixa rejeição significa que Neto tem mais chances de crescimento que o ex-prefeito.

Um exemplo disto pode ser medido na própria pesquisa Escutec; quando o candidato do PSDB muda, além da queda na rejeição outro fenômeno pode ser percebido: aumenta a rejeição do próprio Holandinha.

João Castelo é, portanto, um candidato forte na largada da disputa, com amplas chances de vencer a eleição, mas pode perder terreno ao longo da campanha. Evangelista, por sua vez, pode até começar baixo, mas tem potencial de crescimento com uma boa campanha.

A escolha ´do PSDB…

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Submisso a Flávio Dino, Brandão começa a ser questionado no PSDB…

Brandão, fortemente entregue às ordens de Dino

Brandão, fortemente entregue às ordens de Dino

É de insatisfação o clima no ninho tucano maranhense, com a forte submissão que o vice-governador Carlos Brandão demonstra em relação ao governador Flávio Dino (PCdoB).

Incapaz de articular uma arrancada do partido com vistas às eleições de 2016 e de 2018, Brandão vê, inerte, o crescimento de outras legendas, como o PDT e o próprio PCdoB.

Pior: evita discutir internamente a posição tucana, a serviço do próprio Flávio Dino.

O vice-governador não tem autonomia para comandar o PSDB. De temperamento subserviente, prefere manter-se atrelado às ordens de Flávio Dino, o que irrita os tucanos, sobretudo nomes como João Castelo e Pinto Itamaraty, que têm interesses nas eleições da capital maranhense.

O que incomoda os tucanos é a postura serviçal que Brandão demonstra em relação ao governo, acolhendo, de pronto, todas as determinações políticas do chefe do Palácio dos Leões.

Para os líderes tucanos, já era hora de o PSDB estar com posição mais clara em relação ás eleições de São Luís.

Mas com Brandão, entendem que não será assim…

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Caminho de José Reinaldo pode ser o PSDB…

Deputado federal mantém discrição sobre o assunto, mas pode ser uma das lideranças tucanas no Maranhão, para preparar o partido no estado com vistas a 2018

 

José Reinaldo: o alinhamento ao tucanato tem sido cada vez mais evidente em seus artigos

José Reinaldo: o alinhamento ao tucanato tem sido cada vez mais evidente em seus artigos

O próprio José Reinaldo, ainda filiado ao PSB, nega veementemente.

Mas existe uma intensa movimentação de bastidores visando levá-lo para o PSDB, partido com o qual já demonstrou forte ligação no plenário da Câmara Federal.

A estratégia é entrar agora na legenda, para garantir participação efetiva nas eleições de 2016.

Mas o alvo, é 2018.

Ao PSDB nacional interessa o projeto por que a cúpula tucana vê no seu presidente regional, vice-governador Carlos Brandão, uma submissão muito grande em relação ao governador Flávio Dino (PCdoB), cada vez mais alinhado ao projeto de Dilma Rousseff e do PT.

O movimento de José Reinaldo fortaleceria, inclusive, o projeto que iniciou ao lado do senador Roberto Rohca (PSB), de construir uma nova alternativa política no Maranhão, já a partir das eleições municipais.

Tavares passaria a ser voz forte no ninho tucano maranhense, deixando a Rocha o controle do PSB.

E as duas legendas, mais o PPS, formariam uma trinca de peso para as eleições do ano que vem.

Mas esta é uma outra história…

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Nem mel, nem cabaça…

Dino quer estar assim com Dilma, mas antes ele estava assim era com Aécio

Dino quer estar assim com Dilma, mas antes ele estava assim era com Aécio

Além de não ter surtido o efeito esperado na relação com o governo Dilma Rousseff (PT), a tentativa de aproximação do governador Flávio Dino (PCdoB) com a presidente causou uma reação negativa: o afastamento do PSDB e a determinação das lideranças tucanas de que o partido deve repensar seus projetos políticos no Maranhão.

Dino montou uma estratégia bem planejada para criar uma imagem nacional de aliado de Dilma – mesmo após ter utilizado uma postura furta-cor durante a campanha eleitoral – com um objetivo claro: garantir a indicação da maioria dos cargos federais no Maranhão.

Mas sua estratégia fracassou; e ainda criou problemas com o PSDB.

Os tucanos hoje se ressentem de Dino exatamente pela sua declaração de que se tratava de “um golpe” as manifestações pelo afastamento de Dilma. Declaração criticada pelos principais veículos de comunicação do país. E que gerou antipatia dos tucanos de alta patente de Brasília, como o senador José Serra, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o próprio Aécio Neves”

Os cargos federais no estado têm sido ocupados por indicados do PT e dos seus antigos aliados, que estão na trincheira de Lula/Dilma desde 2002, contra o mesmo PSDB que Flávio Dino ciceroneou na campanha de 2014, abrindo palanque para o senador Aécio Neves em São Luís e em Imperatriz.

Mas os tucanos hoje se ressentem de Dino exatamente pela sua declaração de que se tratava de “um golpe” as manifestações pelo afastamento de Dilma. Declaração criticada pelos principais veículos de comunicação do país. E que gerou antipatia dos tucanos de alta patente de Brasília, como o senador José Serra, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o próprio Aécio Neves.

O resultado da estratégia furada de Flávio Dino é o distanciamento do PSDB local, que já começa a repensar seus planos na relação com o comunista.

E o primeiro passo tem a ver com as eleições de 2016, porta de entrada para um projeto mais consistente para 2018.

Da coluna EstadoMaior, de O EstadoMarahão