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O silêncio de Carlos Brandão…

Em meio à forte crise institucional no Brasil, com a ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff, presidente do PSDB no Maranhão se esconde da polêmica

 

Ao lado de Dino, Brandão foge de qualquer coisa que possa contrariar o chefe

Ao lado de Dino, Brandão foge de qualquer coisa que possa contrariar o chefe

O vice-governador Carlos Brandão é o presidente do PSDB no Maranhão. E a legenda é a principal articuladora da derrubada da presidente Dilma Rousseff (PT).

Mas ninguém sabe o que pensa Brandão a respeito do assunto.

Submisso e subserviente ao governador Flávio Dino (PCdoB) – principal articulador da defesa de Dilma, e que acusa publicamente o PSDB de liderar uma “tentativa de golpe” – Brandão prefere calar-se.

Todas as lideranças da base de Dino – contra ou a favor do impeachment – já fizeram manifestações públicas sobre o assunto. Menos Brandão.

O vice-governador parece entender que, calado, passará incólume à crise política e se manterá ao lado de Flávio Dino em 2018.

Pouco provável…

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Com quem deve contar Flávio Dino?!?

Governador tem assumido a articulação em favor da presidente Dilma Rousseff e contra o impeachment; mas sua posição, além do desgaste popular iminente, tende a afastá-lo de aliados, como PSDB, PPS e PSB

 

Flávio Dino com a Constituição em mãos e os aliados do PT e do PDT: PSDB está em outra frente...

Flávio Dino com a Constituição em mãos e os aliados do PT e do PDT: PSDB está em outra frente…

O governador Flávio Dino (PCdoB) tem ganhado destaque nacional na articulação em favor do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Sempre com um exemplar da Constituição Brasileira em mãos ele corre o país pregando que o impeachment é um golpe da oposição.

E quem é a oposição no Brasil?

Os que pregam a deposição da presidente são capitaneados pelo PSDB, pelo PPS, e por vários outros partidos que hoje compõem a base do próprio Dino.

Aliás, das legendas da base de Dino apenas o próprio PCdoB e o PDT são publicamente a favor de Dilma.

Mesmo com o desgaste popular da defesa de Dilma, a movimentação do governador contra o impeachment pode garantir-lhe a tão sonhada projeção nacional como liderança política.

Mas ele terá que fazer escolhas.

Em primeiro lugar, entre ou não o impeachment na pauta política do país, ele sabe que não poderá contar mais com o PSDB nas eleições de 2018.

O discurso pró-Dilma usado por Dino ganhou ainda mais força após a adesão do PT maranhense ao seu governo.

Agora,o líder do PCdoB pode optar por se afastar do PSDB por que tem uma base garantida para 2018, com o PT e com o PDT.

Mas esta é uma outra história…

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Flávio Dino e os “golpistas” do seu governo…

Flávio Dino e seus aliados do PSDB: todos golpistas?!?

Flávio Dino e seus aliados do PSDB: todos golpistas?!?

Por Diego Emir

O governador do Maranhão acompanhado do presidente do PDT, Carlos Lupi, e de Ciro Gomes, voltou a falar, no domingo, 6, que o processo de impeachment é uma tentativa de golpe.

Com a constituição na mão e anunciando uma nova versão da Rede da Legalidade, Flávio Dino disse:

“Nós não podemos nos calar, aceitar passivamente uma virada de mesa antidemocrática”.

A questão é que Flávio Dino parece esquecer que está cercado de golpistas em seu governo ou até mesmo que mantém uma aliança com os partidos que defendem o impeachment. No primeiro escalão da administração estadual tem pelo menos três membros que são de legendas apoiadoras do processo de cassação da presidente Dilma.

O segundo homem do governo estadual, o vice-governador, é do PSDB.

Carlos Brandão foi escolhido para compor uma aliança e a administração estadual a partir de uma decisão de Flávio Dino. Deve-se ressaltar que os próprios comunistas afirmavam ser essencial os tucanos na composição de chapa para garantir a vitória.

Mesmo que queira justificar que a composição do PSDB tenha sido necessária para derrotar a família Sarney em 2014, Flávio Dino não deve esquecer que foi por livre e espontânea vontade, ou até mesmo estratégia política para manter governabilidade e favorecer aliados, que colocou nos cargos de secretários: Neto Evangelista do PSDB (Desenvolvimento Social) e Simplício Araújo do SDD (Indústria e Comércio).

Ainda existe o secretário Rodrigo Lago que desenvolve trabalho no Controle e Transparência, que aparentemente é bem alinhado com Flávio Dino no plano das idéias, mas que também é filiado em um partido golpista. O advogado é membro do Solidariedade desde 2013.

Fora isso, ainda existe a figura do líder do governo na Assembleia Legislativa do Maranhão, Rogério Cafeteira, que apesar de não ter opinião alguma sobre quase tudo, também é registrado em um partido golpista, o PSC. A legenda socialista cristã é um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e também faz parte do grupo que faz oposição radical a presidente Dilma, assim como o Solidariedade.

Os aliados golpistas do governador ficam calados sobre o processo do impeachment, tudo para manter seus cargos e suas benesses no governo. O único que já teve coragem de se manifestar abertamente a favor da cassação da presidente Dilma foi o secretário Simplício Araújo, mas hoje em dia está calado com intuito de manter o prêmio de consolação que recebeu, após a fidelidade demonstrada durante a campanha eleitoral de 2014.

Uma reflexão deve ser proposta: Flávio Dino vai manter os “golpistas” em seu governo? E os “golpistas”, como vão conviver com Flávio Dino?

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PT X PSDB no governo Flávio Dino…

Partidos vão dividir espaços de poder no Maranhão em plena época de impeachment, o que forçará um posicionamento claro do governador com relação a 2018

 

Zé Inácio: o projeto é derrotar o PSDB

Zé Inácio: o projeto é derrotar o PSDB

Em meio à polêmica surgida no Brasil com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), um movimento partidário no Maranhão – a adesão do PT ao governo Flávio Dino (PCdoB) – tem passado quase que despercebido, apesar do impacto provocado.

Primeiro que o principal parceiro do governo Dino é o PSDB, comandado pelo vice-governador Carlos Brandão. O PSDB, como se sabe, é a principal voz partidária pelo afastamento da presidente, e já declarou que pretende mobilizar o país em torno desse objetivo.

Os petistas disseram que decidiram aliar-se a Flávio Dino por causa da defesa pública que ele fez do mandato de Dilma Rousseff. Na quarta-feira, o deputado Zé Inácio foi à tribuna da Assembleia Legislativa defender a aliança com o governo e declarou o objetivo do PT: “Precisamos reforçar as conquistas dos governos Lula e Dilma; e lutar contra o golpe das forças conservadoras, capitaneadas pelo PSDB”. Trata-se praticamente de uma declaração de guerra.

Brandão: futuro incerto no governo

Brandão: futuro incerto no governo

Inácio deixou claro que todos os movimentos visam resguardar Dilma até 2018, quando o PT pretende – com o apoio de Dino, do PCdoB e das demais forças de esquerda – lutar para derrotar o PSDB.

Como de praxe, o vice-governador Carlos Brandão fechou-se em copas. E como ele agiram todos os demais tucanos, de todas as plumagens -de João Castelo a Neto Evangelista; de Sérgio Frota a Sebastião Madeira.

Mas o PSDB maranhense sabe que a movimentação do PT foi a senha para mostrar que, dificilmente, o partido de Aécio Neves permanecerá no lugar em que está no governo maranhense nas eleições de 2018.

E quanto mais avançar o impeachment, mais esses ânimos estarão exaltados entre as duas legendas no Maranhão.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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Zé Inácio diz que apoio do PT não é uma simples aliança com Dino…

Deputado diz que decisão petista é “um chamamento aos partidos da base da presidenta Dilma” e ressalta que “está em jogo o enfrentamento das forças conservadoras capitaneadas pelo PSDB”

 

O Deputado Zé Inácio deu hoje o tom do que deve ser a presença do PT na base de apoio do governo Flávio Dino. para ele, mais do que uma simples aliança com o governador, o apoio do PT representa o enfrentamento das forças conservadoras, incluindo o PSDB, para as eleições de 2018.

inacioDestaco que a Resolução Política do PT faz um chamamento a todos os partidos da base da Presidenta Dilma em torno dos compromissos com as transformações sociais e com os programas implementados nos governos Lula-Dilma. Se fosse uma decisão simples de adesão ao governo Flávio Dino, não seria um processo demorado, construído no diálogo e no consenso político progressivo. Portanto temos de identificar os aliados e não podemos perder de vista que o que está em jogo: o enfrentamento com as forças conservadoras, dentre elas o PSDB, que tentam paralisar o nosso país, numa tentativa de antecipar as eleições de 2018”, estabeleceu o petista.

Detalhe: no Maranhão, o PSDB compõe o governo Dino com o vice-governador Carlos Brandão, secretários e membros do 2° escalão.

Zé Inácio (PT) destacou que a decisão do PT maranhense baseia-se ainda pela determinação do Governo Flávio Dino de implementar as políticas públicas do Governo Dilma com a criação de programas estaduais importantes ao desenvolvimento do nosso Estado, como o Mais IDH, o Escola Digna, o Bolsa Escola, Mais Bolsa Família, Mais Asfalto, Mais Sementes, o fortalecimento da agricultura familiar, a inclusão dos jovens no esporte e outros, com a inclusão social e a participação popular, construindo uma agenda de desenvolvimento sustentável para o Maranhão.

Sinal de que Flávio Dino terá que optar entre as forças de esquerda e a aliança com o time do senador Aécio Neves (MG).

É aguardar e conferir…

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O conivente silêncio de Neto Evangelista…

Deputado estadual genro de Maura Jorge preferiu esconder-se da polêmica envolvendo a prefeita e o governador Flávio Dino, quando poderia ter saído bem maior do episódio em Lago da Pedra

 

O bate-boca Dino X Maura; e Neto, cabisbaixo, no canto

O bate-boca Dino X Maura; e Neto, cabisbaixo, no canto

O deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) poderia ter saído de Lago da Pedra, no sábado 28, bem maior politicamente; e consolidado como candidato a prefeito de São Luís.

Bastaria que, para isso, tomasse uma posição clara – uma só, qualquer que fosse – no episódio envolvendo a prefeita do município, Maura Jorge (DEM), e o governador Flávio Dino (PCdoB) . (Releia aqui e aqui)

Mas Neto Evangelista preferiu o silêncio. Um silêncio conivente, covarde até.

Equilibrando-se entre a gratidão àquela que lhe garantiu o mandato – com forte votação em Lago da Pedra – e o chefe do governo ao qual decidiu servir após a eleição, Evangelista perdeu a oportunidade de mostrar que é um líder político, alguém pronto para exercer o poder no Maranhão.

Para muitos, Flávio Dino foi descortês, covarde, autoritário, mal educado com Maura Jorge; outros acham que ele seguiu apenas o ritual estabelecido pelo cerimonial, inclusive com a aceitação de Maura Jorge.

O site de Evangelista: nenhum tópico sore o tema; última postagem é de 26 de novembro

O site de Evangelista: nenhum tópico sore o tema; última postagem é de 26 de novembro

Mas ninguém sabe o que Neto Evangelista pensa.

Desde então, o parlamentar tucano desapareceu, sumiu da discussão pública.

Nem em seu perfil no Facebook ele resolveu falar. Sua última postagem é de quinta-feira, 28, quando mostrou mais uma vez a servidão a Dino, falando de suas ações na Secretaria e Desenvolvimento Social.

Evangelista ainda sonha em ser candidato pelo PSDB, apesar de não agir corretamente para conquistar o espaço.

E o silêncio sobre Lago da Pedra mostrou que ele, de fato, não está preparado para função.

É simples assim…

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Roberto Rocha avança sobre o PSDB…

Roberto Rocha com Aécio Neves: apoio recíproco

Roberto Rocha com Aécio Neves: apoio recíproco

As conversas têm sido mantidas em sigilo e compartilhadas por poucos, de parte a parte.

Mas a possibilidade de o senador Roberto Rocha (hoje no PSB) se transferir para o PSDB é cada vez mais clara.

O senador tem relações históricas com o tucanato brasileiro e foi um dos principais membros do PSDB maranhense até 2011, quando deixou a legenda para tentar viabilizar-se como candidato a prefeito e São Luís.

O caminho de volta está sendo articulado pelo senadores Aécio Neves MG) e José Serra (SP), e tem o apoio, inclusive, de tucanos de peso no Maranhão.

O caminho vai sendo facilitado para Roberto Rocha, sobretudo, pela incapacidade do vice-governador Carlos Brandão manter a legenda unida e com força política no Maranhão.

Na cúpula do PSDB nacional, Brandão é visto com pouca importância, sobretudo pelo atrelamento incondicional ao governador Flávio Dino (PCdoB), o que, na avaliação dos tucanos, diminui a legenda.

O PSDB vai disputar o poder central em 2018 e quer se fortalecer em todos os estados. E sabe que Flávio Dino ficará mesmo na base do PT.

Sem o vínculo com o PCdoB no Maranhão, entendem os tucanos, Rocha seria a melhor opção de poder para 2018.

Ou 2022, tanto faz…

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A crise é no PSDB…

Embora os holofotes da mídia estejam voltados para a disputa interna pelo comando do PMDB, há um partido onde a crise se instalou bem antes, ainda no processo eleitoral maranhense de 2014.

Trata-se do PSDB, partido absolutamente subjugado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) – o mesmo que tenta controlar também os passos do PT e do próprio PMDB. Dino tem ascendência sobre o vice-governador Carlos Brandão, presidente da legenda no estado. O ninho tucano maranhense vive uma guerra interna, surda, mas intensa, exatamente para tentar se livrar das garras do dinismo.

O principal foco desta insatisfação diz respeito às eleições de São Luís e de Imperatriz, maiores colégios eleitorais do estado, onde o PSDB patina claramente no aspecto de candidaturas.

Lideranças tucanas como o próprio João Castelo, Sebastião Madeira e o suplente de senador Pinto Itamaraty tentam convencer o PSDB nacional a intervir no Maranhão, garantindo as prerrogativas da legenda nas eleições de 2016 e apontando para rumos distintos ao do comunista Flávio Dino em 2018.

Na capital, apesar de ter um forte candidato, o deputado federal João Castelo, Brandão trabalha sob supervisão direta do comunista Márcio Jerry, lugar-tenente de Flávio Dino, que quer os tucanos alinhados ao projeto de Edivaldo Júnior (PDT). Em Imperatriz, nem candidato próprio o partido conseguiu viabilizar, e o prefeito Sebastião Madeirase vê obrigado a “engolir” nomesdo PCdoB impostos por Dino e Cia.

Para se contrapor aos adversários internos, e tentar vender a imagem de um PSDB pujante, em crescimento, sempre que há questionamentos quanto ao futuro da legenda, Brandão dispara releases sobre filiações no interior. Mas são filiações impostas pelo próprio Flávio Dino, como as do ex-peemedebista Luis Fernando Silva, em Ribamar, e a da família Bringel, em Santa Inês, sem qualquer satisfação dada ao vice-governador.

Lideranças tucanas como o próprio João Castelo, Sebastião Madeira e o suplente de senador Pinto Itamaraty tentam convencer o PSDB nacional a intervir no Maranhão, garantindo as prerrogativas da legenda nas eleições de 2016 e apontando para rumos distintos ao do comunista Flávio Dino em 2018.

E Brandão vai ter que escolher de que lado ficará.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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Para os dinistas, até Evangelista, agora, é sarneysista…

Evangelista: ele também virou sarneysista?

Evangelista: ele também virou sarneysista?

Do blog de Robert Lobato

Há setores da blogosfera nativa que adoram sofrer por antecipação.

Sem terem a compreensão dos movimentos da política tentam imputar a marca de disso e daquilo outro, principalmente de “sarneysista”, a qualquer um que ouse a conversar com partidos fora da órbita do governo.

A vítima da vez é o deputado estadual licenciado e atual secretário de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista.

Isso porque o seu colega de parlamento, deputado Roberto Costa, teria dito que o PMDB poderia coligar com o PSDB caso o candidato seja Evangelista.

Foi o suficiente para o jovem parlamentar virar “opção do grupo Sarney”.

Percebem que não foi o tucano quem abriu a boca para dizer que estaria procurando partido “A” ou “B”, principalmente o PMDB, mas isso não importa: ele já um “candidato do grupo Sarney”. Continue lendo aqui…

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“Nunca procurei o PT”, diz Eliziane sobre aliança em São Luís…

Candidata da Rede à prefeitura da capital confirma que tem sido procurada por uma parcela de militantes petistas, mas diz achar improvável a aliança; ela confirma também preferência por PSDB e PMDB

 

eliziane

Eliziane Gama definiu as opções de projeto

A deputada federal Eliziane Gama (Rede) descartou ontem que tenha procurado o PT com vistas às eleições de 2016 em São Luís.

– Há uma militância do PT que está ficando próxima de mim, isto é um fato. Mas nunca tratei de sigla. Nunca esperei vinda do PT. Acho até pouco provável – disse a candidata da Rede Sustentabilidade.

A parlamentar deixa claro qual o interesse partidário que trabalha na capital maranhense.

– O PSDB e o PMDB eu acredito que podem vir – revela..

Eliziane tem tentado abrir diálogo com as lideranças peemedebistas e tucanas, além do PP, do PR e do PPS, para formar uma coligação mais a ver com a conjuntura nacional.