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Paulo Marinho Júnior a caminho do PSDB…

Vice-prefeito de Caxias admite interesse em trocar o PMDB pelo partido do senador Roberto Rocha para disputar uma vaga de deputado federal

 

Paulo Marinho Júnior acompanha discurso de Roberto Rocha em Caxias: novo partido

O vice-prefeito de Caxias, Paulo Marinho Júnior, poderá trocar o PMDB pelo PSDB.

Ele admitiu esta possibilidade ao jornal O EstadoMaranhão, ao fazer elogios ao senador Roberto Rocha, que conduz o ninho tucano maranhense.

– Tenho um enorme respeito pelo PSDB, minha mãe foi deputada pelo partido e, agora, com Roberto [Rocha] na presidência, se torna um caminho possível – disse.

Membro da nova geração do PMDB, partido pelo qual já exerceu mandato na Câmara Federal, Paulo Marinho é tido como um dos jovens políticos mais promissores do estado.

Sua eventual ida para o PSDB reforça o time de candidatos do partido, que tem entre os principais nomes à Câmara o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.

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Carlos Brandão e os sem identidade…

Movimento de saída do PSDB para acompanhar o vice-governador na sua nova aventura partidária revela quem são os tucanos sem relação histórica ou ideológica com a legenda

 

Brandão com Luis Fernando no PRP; sem identidade

O movimento do vice-governador Carlos Brandão – que, expurgado do PSDB, foi buscar abrigo no PRB, partido do deputado federal Cleber Verde – revelou também a falta de identidade ideológico-partidária de alguns políticos tidos como lideranças.

Um exemplo é o prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva.

Em sua trajetória política, que começou em 2004, Luis Fernando já esteve em tantos partidos quanto grupos dos quais se declarou membro histórico.

O prefeito de São José de Ribamar já foi do DEM, do PRP, do PMDB, ensaiou filiação ao PSB e agora deve seguir o mesmo rumo de Brandão, seu mais novo aliado de infância.

Na mesma proporção em que trocou de partido, Luis Fernando navegou pelos principais grupos políticos do Maranhão, sem nunca se envolver emocionante com nenhum.

Foi ligado ao ex-governador Luiz Rocha, flertou com João Castelo, esteve com Epitácio Cafeteira, passou anos no grupo Sarney e hoje se vincula a Flávio Dino, a quem proferia palavras impublicáveis até 2014.

Assim como Brandão e Luis Fernando, deve deixar o PSDB outro político sem identidade partidária: o suplente de deputado estadual Marcos Caldas, que também já navegou por tantas legendas que parece incapaz de citar uma a uma.

Outros políticos devem deixar o PSDB com a mudança de comando na sigla. Mas todos tomarão esta atitude por questões políticas, mesmo mantendo a identidade ideológica com a legenda.

Muitos, inclusive, só estiveram filiados no ninho tucano, a exemplo do deputado estadual Neto Evangelista.

Talvez por isso, ao contrário dos colegas, Neto ainda estuda antes de tomar uma decisão.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaanhão

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“Sem destino certo ainda”, diz Neto Evangelista sobre saída do PSDB…

Deputado estadual que ora ocupa a Secretaria de Desenvolvimento Social não pretende se afastar da base do governo Flávio Dino, mas vai aguardar os movimentos tucanos após chegada do senador Roberto Rocha ao comando da legenda

 

Neto Evangelista com o governador Flávio Dino, de quem é auxiliar

O deputado estadual Neto Evangelista já tomou uma decisão sobre seu futuro político: não irá deixar a base do governo Flávio Dino (PCdoB). Mas ele não tomou nenhuma decisão, ainda, sobre seu futuro partidário.

– Sem destino certo ainda –  disse ele, que é secretário de Desenvolvimento Social, ao responder a questionamento do jornal O EstadoMaranhão sobre a chegada do senador Roberto Rocha ao comando do PSDB.

Além de Evangelista, o PSDB tem os deputados Marcos Caldas – que é suplente – e Sérgio Frota.

Todos deverão tomar novo rumo partidário até abril, quando termina o prazo para troca de partidos.

É aguardar e conferir…

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Imagem do dia: Roberto Rocha no comando do PSDB…

Senador maranhense foi confirmado pela executiva nacional como o presidente da legenda no Maranhão; e, nesta condição, vai preparar sua campanha ao Governo do Estado

 

Roberto Rocha fala aos membros da direção nacional tucana; presidente do PSDB maranhense

A imagem acima mostra o senador maranhense Roberto Rocha em discurso na reunião da Executiva Nacional do PSDB, nesta quarta-feira, 13.

Ele foi confirmado como presidente do partido no Maranhão, cujo diretório foi nomeado na reunião de hoje.

É na condição de presidente regional que Rocha irá preparar sua campanha ao Governo do Estado.

Mas esta é uma outra história…

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Geraldo Alckimin fortalece projeto de Roberto Rocha…

Governador de São Paulo terá o comando do PSDB e a prerrogativa de ser o candidato da legenda a presidente da República, o que dará ao senador maranhense palanque de peso para o Governo do Estado

 

Roberto Rocha com Alckimin e os líderes tucanos nacionais….

O senador Roberto Rocha saiu da convenção do PSDB no último sábado, 9, convicto da consolidação de sua candidatura ao governo do Maranhão.

A confirmação do governador de São Paulo Geraldo Alckimin ao comando do partido – e a consequente candidatura presidencial – deu a garantia a Roberto de um palanque forte no estado.

O senador maranhense com parte da delegação maranhense em São Paulo

Uma das primeiras consequências foi a já anunciada saída do vice-governador Carlos Brandão, que queria o PSDB atrelado ao governo comunista de Flávio Dino. (Releia aqui)

Vencida esta etapa e com o palanque garantido, Rocha parte agora para outra etapa: viabilizar a aliança com o PSB.

Mas esta é uma outra história…

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Carlos Brandão, enfim, joga a toalha…

Desautorizado, diminuído e escurraçado do PSDB, o vice-governador ainda tentou insistir em ficar no partido mesmo atrelado ao governo comunista de Flávio Dino; agora vê que seu futuro no ninho simplesmente não existe

 

INTERESSE PRÓPRIO. Brandão pode até continuar atrelado a Dino. Não mais em nome do PSDB

O vice-governador Carlos Brandão finalmente admitiu neste sábado, 9, em Nota Pública, que seu caminho no PSDB maranhense já não existe mais.

Atrelado ao governo comunista de Flávio Dino, Brandão foi desautorizado, diminuído e, por fim, escurraçado do PSDB. Mas insistiu que pudesse permanecer na legenda, mesmo vinculado ao PCdoB.

A nota admite, finalmente, que sua presença no ninho já não é bem vinda, diante do projeto nacional do partido.

– Neste sábado, 9, novos membros da executiva nacional serão eleitos em Brasília. Considerando estes aspectos e diante da possibilidade da nova diretoria nacional do PSDB decidir por não continuar seguindo no Maranhão os caminhos que escolhemos seguir, resolvo reavaliar minha permanência como filiado ao partido – disse.

Na nota, Brandão tenta mostrar força e liderança, afirmando estar com “militantes, prefeitos e filiados”, que seguirão rumo conjunto.

Resta saber quantos embarcarão em seu projeto…

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“Não há vermelho nas cores do PSDB”, afirma Doria…

Roberto Rocha observa discurso de João Doria no escritório do senador: não ao PCdoB

“O senador Roberto Rocha pode estar certo, que da mesma forma que eu estou aqui hoje, como prefeito da cidade de São Paulo, eu voltarei tantas e tantas vezes forem necessárias para apoiar este homem no seu objetivo de ser governador do Maranhão”, disse o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), durante seu discurso no escritório do senador Roberto Rocha (PSDB), em São Luís.

As palavras do prefeito foram recebidas com efusivos aplausos da plateia, composta em sua maioria por prefeitos, empresários, vereadores, além de correligionários do PSDB municipal e estadual, que fizeram questão de prestigiar a recepção que o senador maranhense organizou ao prefeito da maior cidade do Brasil, na tarde desta quinta-feira, 30.

Além de defender a pré-candidatura de Roberto Rocha ao governo do Maranhão, em seu pronunciamento, Doria afirmou ainda que o PSDB não deve fazer alianças com partidos de esquerda.

“A cor vermelha não é a alma, nem a cor do PSDB, pois nós defendemos uma política liberal, que vai gerar empregos. Nós não queremos dependentes. Quem gosta de dependentes é o PT, o PC do B e PDT, partidos que querem escravos, que querem ter o direito de dizer a cada uma dessas pessoas em quem deve ou quem não devem votar”, afirmou.  

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Consolidação tucana…

Presença do prefeito João Doria em São Luís, combinada com a confirmação de que o governador Geraldo Alckimin será o candidato do partido a presidência confirma que o senador Roberto Rocha terá o palanque tucano no Maranhão

 

Geraldo Alckminin e João Doria fortalecem o projeto tucano de Roberto Rocha

O movimento de lideranças do PSDB nacional dará o tom, nos próximos dias, do projeto de poder que os tucanos querem para o Maranhão. Primeiro, o prefeito de São Paulo, João Doria Jr. – provável candidato da legenda ao governo daquele estado – chega hoje a São Luís, em uma agenda que inclui encontro com líderes empresariais e encontros pessoais com a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e com o senador Roberto Rocha (PSDB).

Não há, na agenda, nenhuma definição de encontro com o governador Flávio Dino (PCdoB), de quem Doria já deixou claro nutrir certa antipatia. Talvez até por isso o vice-governador Carlos Brandão esteja absolutamente escanteado da visita do prefeito de São Paulo.

Os tucanos devem receber também em São Luís – se não em 2017 certamente no início de 2018 – o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, o candidato da legenda a presidente da República. Agora fortalecido com a garantia de que presidirá a legenda, Alckimin vem com a clara posição de que quer um palanque forte no Maranhão, distante do projeto do PCdoB maranhense.

Os movimentos do ano pré-eleitoral de 2017 são absolutamente diferentes dos de 2013, quando Brandão ainda tinha força no ninho e encaminhava o esdrúxulo projeto de aliança com o PCdoB, que resultou na ignonímia política de ver no mesmo palanque o senador Aécio Neves e o governador Flávio Dino.

E deu no que deu…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Roberto Rocha deve tomar posse no PSDB junto com o novo presidente nacional…

Diretório estadual está dissolvido desde o dia 11, quando encerrou o mandato da atual comissão provisória – que já havia sido dissolvida por intervenção do diretório nacional; novo diretório maranhense terá o senador como presidente

 

PROJETO NACIONAL. Roberto Rocha quer vincular sua posse à do novo presidente do PSDB, sobretudo se este for Geraldo Alckimin

O senador Roberto Rocha quer tomar posse como presidente regional do PSDB no Maranhão no mesmo dia em que assumir o novo novo comando nacional da legenda.

A estratégia é vincular a articulação estadual com o projeto de poder nacional do partido.

Principalmente se o presidente nacional for o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin.

O atual diretório estadual, comandado pelo vice-governador Carlos Brandão – que já havia sido destituído por intervenção nacional – teve o mandato expirado em 11 de novembro, quando encerrou o seu prazo de vencimento.

Roberto Rocha, mesmo assim, prefere esperar a eleição nacional – quando será eleito o novo presidente – para tomar posse no comando maranhense.

Até para representar o novo momento do PSDB no país…

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O triste ocaso político de Carlos Brandão…

Ao forçar a barra para estar em um partido que não o quer mais como liderança, vice-governador expõe toda a indignidade da servidão ao poder comunista que comanda seus passos desde 2014

 

SERVIDÃO. Sem votos pessoais, Brandão foi alçado à condição de vice pela subordinação demonstrada ao PCdoB, mesmo sendo do PSDB

Alçado à condição de deputado federal em 2006, muito pela servidão que sempre dedicou ao então governador José Reinaldo Tavares (PSB), o hoje vice-governador Carlos Brandão (ainda no PSDB) sempre foi um burocrata de bastidores do poder.

Chegou ao posto de vice de Flávio Dino (PCdoB) em 2014 exatamente por causa do seu perfil: obediente e servil ao extremo e incapaz de atitudes que possam desagradar o chefe.

Tarefeiro de partidos e governos, Brandão encerra o ciclo do atual mandato comunista com a imagem arranhada pela indignidade.

Apeado do comando do PSDB – exatamente pelo perfil de servidão ao PCdoB – ele se humilha publicamente tentando permanecer em uma legenda que não o quer apenas para mostrar servidão aos comunistas.

O vice-governador já poderia ter-se transferido para qualquer outro partido da base do governador Flávio Dino, inclusive o próprio PCdoB, já que identidade ideológica nunca foi exatamente o seu forte.

E todos o querem, é bem verdade.

Mas, insuflado por comunistas,  assume o ridículo de brigar publicamente por uma causa já derrotada em seu início.

É, de fato, um triste ocaso para o vice-governador maranhense…