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Carta de anuência dificulta troca de partido de Duarte Jr. e Wellington

Deputados precisam deixar suas legendas se quiserem disputar as eleições de São Luís, mas só podem tomar esta decisão se tiverem a liberação oficial de PCdoB e PSDB, respectivamente, além da homologação na Justiça Eleitoral

 

Wellington do Curso e Duarte Jr. são igualmente rejeitados como candidatos em seus partidos, mas sofrem a mesma dificuldade de liberação para outras legendas

Os deputados estaduais Duarte Jr. (PCdoB) e Wellington do Curso (PSDB) têm uma barreira de dificuldades para conseguir trocar de partido e entrar na disputa pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Essa barreira chama-se “Carta de Anuência”, a declaração oficial de seus partidos dando autorização para que eles se filiem em outra legenda.

E tanto o PCdoB quanto o PSDB não demonstram muita satisfação na liberação desta Carta de Anuência.

E quanto mais dificultam, menos tempo sobra para os dois deputados conseguirem garantir espaço nas eleições municipais.

Além de a Carta de Anuência precisar ser aprovada pela direção partidária, o documento ainda tem que ser homologado no Tribunal Regional Eleitoral, com votação do Pleno.

Mas o tempo hábil para que todas estas etapas estejam concluídas vai até o dia 4 de abril, seis meses antes do pleito – quando termina o prazo para filiação partidária de candidatos.

Ou seja, Duarte Júnior e Wellington do Curso têm apenas pouco mais de dois meses para convencer seus partidos, reunir a direção, aprovar a carta, dar entrada no pedido ao TRE e ver o pleno homologar a autorização de desfiliação.

E nesse meio tempo ainda precisam já ter garantido uma nova legenda.

Em outras palavras, tanto Duarte quanto Wellington estão praticamente fora da disputa em São Luís.

A menos que tenham uma espécie de articulação a jato…

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“O segredo é a alma do negócio”, diz Wellington, sobre partido

Deputado que teve a candidatura a prefeito descartada pelo PSDB diz que está conversando com outras legendas – sem dizer quais – estratégia usada também por outros sem-partido interessados na disputa em São Luís

 

Wellington foi descartado pelo próprio partido, o PSDB, e agora busca nova legenda para manter sonho de disputar prefeitura

O deputado estadual Wellington do Curso (ainda no PSDB), usou a estratégia típica dos que perderam a força em sua própria legenda para justificar sua permanência como pré-candidato a prefeito de São Luís.

– O segredo é a alma do negócio – disse o deputado ao jornal O EstadoMaranhão, quando perguntado que partidos já o sondaram.

A resposta de Wellington – além de despropositada, uma vez que ele sequer tem janela para trocar de partido em 2020 (entenda aqui) – é padrão daqueles que estão em dificuldades para viabilizar candidatura, tendo ou não legendas, como é o caso dos também deputados estaduais Duarte Júnior (PCdoB) e Dr. Yglésio (sem partido).

O blog Marco Aurélio D’Eça, aliás, já tratou da situação dos três parlamentares, ainda no ano passado, no post “Os três quase ex-pré-candidatos na sucessão de São Luís”.

Duarte Júnior e Dr. Yglésio – que vivem relação de amor e ódio na Assembleia – também enfrentam dificuldades de viabilização partidária

Sem partido desde que deixou o PDT, Yglésio usa resposta parecida com a de Wellington do Curso quando perguntado por qual legenda pretende concorrer a prefeito.

Duarte Júnior, por sua vez, até tem partido interessado em seu passe – o PRB, do vice-governador Carlos Brandao – mas parece receoso em deixar o PCdoB e se inviabilizar com o governador Flávio Dino.

 O certo é que 2020 chega para estes pré-candidatos com a certeza do afunilamento na disputa pela Prefeitura de São Luís.

E só aqueles que tiverem credibilidade para convencer, primeiramente, os partidos políticos, responsáveis por viabilizar as candidaturas, chegarão à próxima fase.

Caso contrário, ficarão apenas na vontade…

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Pressionado, Rocha recua e desdiz o que disse sobre apoio a Braide

Repercussão negativa do descarte da candidatura de Wellington do Curso pelo PSDB levou o senador a fazer uma análise semântica da sua própria declaração, segundo a qual é fundamental evitar o segundo turno “contra duas máquinas em São Luís”

A nota do senador tucano: Roberto Rocha sendo exatamente Roberto Rocha

O senador Roberto Rocha (PSDB) voltou a ser o senador Roberto Rocha após repercussão negativa  de sua declaração, em que admite o descarte da candidatura de Wellington do Curso, no PSDB, para ampliar as chances de Eduardo Braide (Podemos) vencer em primeiro turno.

Numa nota divulgada nesta terça-feira, 21 Rocha usou uma semântica toda sua para desdizer o que disse na entrevista de domingo, ao jornal O EstadoMaranhão.

– Nem estou dizendo em que momento estaremos juntos, se no primeiro ou no segundo turno, mas que estaremos, estaremos – disse Rocha, em uma nota divulgada nesta terça-feria, 21.

Na entrevista, no entanto, o senador apresentou a seguinte análise:

– É perceptível a estratégia de Flávio Dino em lançar vários candidatos e forçar um segundo turno na tentativa de impedir uma vitória de Eduardo Braide no primeiro turno. E segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado. Dessa forma, o olhar político pode transcender as necessidades partidárias.

Ora, é, de fato, uma questão puramente de semântica.

Quando o senador reconhece, ele próprio, que Flávio Dino trabalha para ter várias candidaturas com o objetivo único de levar a disputa para um segundo turno; e o próprio Rocha admite que “Segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado”, o que ele está querendo dizer?

Obviamente está querendo dizer – e disse claramente, quando estabeleceu: “o olhar político pode transcender as necessidades partidárias” – é que a melhor opção para o PSDB é mesmo fechar com Braide logo em primeiro turno. 

O recuo de Roberto Rocha pode ter ocorrido pela interpretação que a mídia alinhada ao Palácio dos Leões deu à sua entrevista, como mais uma traição, desta vez a Wellington do Curso, do seu próprio partido.

Mas o que ele defendeu na entrevista a O Estado foi, pura e simplesmente, uma aliança ampla em torno de Braide, para garantir sua vitória logo em primeiro turno, evitando assim, o “complicado” segundo turno “contra duas máquinas”.

É simples assim…

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Roberto Rocha mira vaga de vice de Eduardo Braide…

Senador presidente do PSDB no Maranhão descartou a candidatura do deputado Wellington do Curso alegando a necessidade de vitória em primeiro turno; composição de chapa com Podemos também está na mira de Josimar de Maranhãozinho

 

Ao tirar Wellington do Curso do páreo da sucessão, Roberto Rocha mira a composição de chapa com Eduardo Braide, que tem outros pretendentes na ala conservadora da política maranhense

 

O senador Roberto Rocha tem um objetivo ao defender a composição em torno do deputado federal Eduardo Braide (Podemos): a vaga de vice para o PSDB.

Rocha descartou ontem a candidatura do deputado estadual Wellington do Curso para defender aliança em torno de Braide, sob argumento de que é preciso o deputado federal vencer em primeiro turno as eleições de outubro.

Desde 2014 – quando se elegeu senador na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB) – o tucano usa a força de propagada do partido para buscar espaços na composição de chapas, tanto nas eleições municipais quanto nas estaduais.

O problema de Rocha é que a vaga de vice de Eduardo Braide está sendo disputada também pelos deputados feder30ais Aluisio Mendes (PTN) e Josimar de Maranhãozinho, representantes da política conservadora no estado.

O assunto foi tratado, inclusive, no blog Marco Aurélio D’Eça, no post intitulado “Velha política ronda candidatura de Braide…

A articulação dos três representantes da bancada maranhense tem deixado, inclusive, o próprio Braide constrangido ao falar de alianças para outubro. O parlamentar, favorito na disputa em São Luís, evita tratar do assunto na imprensa.

Braide tem até julho para definir sua composição partidária para as eleições de outubro.

E até lá, Aluisio Mendes, Josimar de Maranhãzinho e, agora, Roberto Rocha, vão brigar pela hegemonia na chapa do favorito em São Luís…

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Roberto Rocha descarta candidatura de Wellington no PSDB…

Em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, senador diz que a necessidade de vitória do deputado Eduardo Braide em primeiro turno deve suplantar o interesse do partido em ter candidatura própria

 

Aliança de Roberto Rocha e Wellington do Curso, iniciada em 2016, não conseguiu chegar a 2020; senador descartou candidatura do deputado no PSDB

Já capengando desde o fim das eleições de 2018, a eventual candidatura do deputado estadual Wellington do Curso a prefeito de São luís foi definitivamente descartada no fim de semana pelo seu partido, o PSDB.

Em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, o senador Roberto Rocha, que preside a legenda no estado, deixou claro que o interesse é apoiar o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) para garantir a vitória em primeiro turno.

– É perceptível a estratégia de Flávio Dino em lançar vários candidatos e forçar um segundo turno na tentativa de impedir uma vitória de Eduardo Braide no primeiro turno. E segundo turno em São Luís contra duas máquinas, estado e prefeitura, é complicado. Dessa forma, o olhar político pode transcender as necessidades partidárias – declarou Rocha.

O caminho do PSDB, portanto, será coligar com Eduardo Braide já no primeiro tuno.

Descartado pelo partido, Wellington do Curso tem a opção de buscar nova legenda até abril; mas ele vem dando sinais de que pode mesmo ficar fora da eleição, sobretudo diante da ameaça de agiotas de expor suas dívidas durante a campanha.

Mas esta é uma outra história…

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Os três caminhos do PSDB em São Luís…

De acordo com se presidente municipal, ex-vereador Roberto Júnior, partido pode ter Wellington do Curso como candidato a prefeito, buscar outro nome que possa vir a se filiar na legenda ou apoiar um candidato de oposição ao grupo Flávio Dino/Edivaldo Júnior

 

Wellington insiste na candidatura a prefeito, mas tem Eduardo Braide em sua cola no PSDB, partido com o qual pode fechar coligação

Dois dias depois de o deputado estadual Wellington do Curso reafirmar, em congresso estadual do PSDB, sua decisão de concorrer à sucessão em São Luís, o presidente municipal Roberto Rocha Júnior aponta três caminhos possíveis para o partido.

Em conversa com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, Rocha Jr. disse que os tucanos podem tanto apoiar a candidatura de Wellington como também pode abrir  filiação para outro pré-candidato, ou mesmo apoiar um candidato da oposição em São Luís.

– Estamos estudando as três opções e vamos definir qual será a melhor para o processo – disse o ex-vereador.

A presença do deputado federal no congresso da legenda, no último sábado, é um sinal de que o PSDB tem mesmo interesse na aliança com o agora pré-candidato do Podemos.

E como a decisão tucana será tomada pela comissão municipal, tudo indica que, se quiser mesmo ser candidato, Wellington terá que buscar novo rumo partidário.

É simples assim…

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“PSDB não tem veto a nada e nem a ninguém”, diz Roberto júnior

Agora no comando do partido em São Luís ex-vereador diz que vai gastar saliva para discutir o processo eleitoral na capital maranhense, tanto sobre candidatura própria quanto para formação de alianças partidárias

 

ROBERTO JÚNIOR CONDUZIRÁ O PSDB DE SÃO LUÍS na sucessão do prefeito Edivaldo Júnior

O ex-vereador Roberto Rocha Júnior afirmou ao blog Marco Aurélio D’Eça que o PSDB não fará veto para as eleições de 2020.

Alçado ao comando da Comissão Provisória Municipal do partido, Rocha Júnior pretende, sobretudo, fortalecer a chapa proporcional tucana.

– Vamos fortalecer a chapa proporcional e não tem veto a nada nem ninguém na majoritária. Tanto candidatura própria quanto aliança. Mas isso precisa ser bem trabalhado ainda pra podermos definir. Vamos gastar saliva – afirmou Rocha Júnior, ainda na época em que informou sua ascensão ao comando partidário.

O PSDB tem como principal nome para a disputa de 2020 o deputado estadual Wellington do Curso; mas, embora o comando do partido diz não haver veto, mostra desinteresse pela candidatura Wellington.

Os tucanos negociam formação de alianças, que podem passar pelas candidaturas de Eduardo Braide (PMN), Neto evangelista (DEM) ou mesmo do juiz Carlos Madeira, ainda sem partido.

A ideia é levar esse debate pelo menos até abril do ano que vem, quando começam a se definir as candidaturas majoritárias.

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Sob o comando de Roberto Rocha Jr., PSDB começa a discutir São Luís 2020

Ex-vereador assume a Comissão Provisória e reúne militantes para traçar os primeiros planos da sucessão na qual os tucanos querem estar como protagonistas; mas atua também no ramo empresarial, investindo em cultura pop com foco no social

 

ROBERTO JÚNIOR NA ÉPOCA EM QUE FOI VEREADOR DE SÃO LUÍS; de volta ao comando do PSDB para cuidar das eleições de São Luís

O ex-vereador Roberto Rocha Júnior é o novo comandante da Comissão Provisória do PSDB em São Luís; e já reuniu dirigentes e militantes tucanos para traçar os rumos do partido nas eleições de 2020 .

– Assumi a comissão do municipal do PSDB e hoje mesmo [ontem] tenho reunião  para tratar das eleições de 2020: opções, caminhos e suas consequências – frisou Rocha Júnior. em conversa pessoal com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, nesta terça-feira, 12.

Afastado do debate político desde as eleições de 2016, quando figurou como vice do então candidato a prefeito Wellington do Curso (então no PP), o ex-vereador atua hoje como bem sucedido empresário na área de eventos voltados ao universo dos games.

– Tenho uma empresa que organiza eventos para galera gamer. É uma produtora especializada em eventos deste tipo. Essa empresa faz modelos criados pela própria marca usando plataformas e games populares. Esses eventos são gratuitos com interesse e cunho social – revelou Rocha, que anuncia já para este final de semana o próximo evento da sua companhia.

Cada reunião mobiliza até cinco mil pessoas em cada etapa, movimentando jovens de todo o mundo, via internet.

– É um evento de força econômica, público gigantesco e foco social.Tenho orgulho do que venho fazendo não só para a comunidade gamer como também para crianças que ajudamos, no hospital do câncer infantil e da Apae – revelou.

Mesmo assim, Roberto Rocha Jr. ainda encontra espaço para a atuação política.

– Me divido entre os dois – conclui…

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Maura Jorge descarta disputa em São Luís…

Mesmo depois da manifestação pública de apoio do senador Roberto Rocha, e do estímulo que vem sendo feito pelo ex-vereador Fábio Câmara, ex-candidata a governadora diz que pretende disputar as eleições de Lago da Pedra em 2020

 

MAURA JORGE CLASSIFICOU DE FACTOIDE A CANDIDATURA A PREFEITA DE SÃO LUÍS, estimulada nos bastidores pelo ex-vereador Fábio Câmara

A ex-prefeita, ex-deputada e ex-candidata a governadora Maura Jorge (PSL) descartou a possibilidade de concorrer à Prefeitura de São Luís em 2020.

– A minha relação com o povo de Lago da Pedra, foi uma conquista e é por isso que hoje eu afirmo aqui para você, que eu estou disposta, que eu estou mais uma vez colocando meu nome à disposição do povo de Lago da Pedra para que nos possamos voltar a governar o nosso município, com responsabilidade, com respeito para com o povo de Lago da Pedra e com o cumprimento da nossa palavras – revelou Maura, em entrevista reproduzida no blog de Carlinhos Filho.

A tentativa de fazer Maura Jorge candidata em São Luís é do ex-vereador Fábio Câmara e do presente regional do PSDB, senador Roberto Rocha., que chegou a se manifestar publicamente sobre o assunto.

– Caberá a Maura Jorge comandar o partido PSL no Maranhão na corrida para conquistar a Prefeitura de São Luís nas eleições de 2020 com o apoio irrestrito do senador Roberto Rocha – disse Rocha, segundo release de sua assessoria.

Maura Jorge, diz, no entanto, outra coisa ao blog de Carlinhos Filho.

– Factoides que eles estão criando, de que a Maura Jorge não irá ser candidata, por que ela será candidata à prefeita de São Luis ou porque ela assumiu a FUNASA no Maranhão – afirmou.

A decisão de ser candidata em lago da Pedra também revela que a ex-candidata a governadora terá curta passagem, de menos de um ano, no comando da Funasa no Maranhão

Ela terá que deixar o posto daqui a 10 meses para ser candidata…

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Fiel da balança em São Luís, Wellington não tem legenda para 2020…

Filiado ao PSDB, do senador Roberto Rocha – que já deixou claro sua preferência pela candidatura da ex-prefeita Maura Jorge – deputado terá dificuldade para viabilizar seu nome à sucessão de Edivaldo Júnior

 

WELLINGTON DO CURSO HONROU ROBERTO ROCHA EM 2018, mas não deve ter o apoio recíproco do senador tucano em 2020

O deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) mantém segunda posição consolidada na disputa pela Prefeitura de São Luís, ora empatado com o colega Duarte Júnior (PCdoB), ora à frente do comunista.

Mesmo assim, é cada vez mais improvável que Wellington receba o apoio dos eu partido para concorrer à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Presidente do PSDB maranhense, o senador Roberto Rocha já deixou claro que prefere viabilizar em São Luís a candidatura da ex-prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSL)

Embora distantes do pleito, as pesquisas já realizadas sobre a disputa em São Luís mostram que, pela primeira vez, dois oposicionistas têm chances de ir para o segundo turno, deixando governistas de fora.

mas um destes oposicionistas, Wellington do Curso, corre o risco de sequer entrar na disputa…