Pesquisas revelam que o deputado do PSDB terá papel estratégico nas eleições de novembro. Se for ao segundo turno, derrota o consórcio do Palácio dos Leões; mas, se perder terreno, pode impedir o segundo turno com uma renúncia às vésperas do pleito
O consórcio de candidatos estimulados pelo Palácio dos Leões trabalha nas eleições de São Luís com um objetivo único neste primeiro turno: forçar um segundo turno em que um deles dispute com o deputado Eduardo Braide (Podemos), favorito em todas as pesquisas.
Mas a cada levantamento divulgado, um personagem se mostra cada vez mais consolidado no meio dos governistas, podendo impedir o sonho do governo e seus aliados de ter representante numa segunda rodada de votações.
Este personagem chama-se Wellington do Curso.
O deputado estadual do PSDB mantém-se no patamar de 7% a 10% das intenções de votos, dependendo do cenário. E polariza com Duarte Júnior (Republicanos) e Neto Evangelista (DEM) as chances de disputar um confronto direto com Eduardo Braide.
É exatamente este patamar de Wellington a pedra no sapato dos candidatos ligados a Flávio Dino (PCdoB); de uma forma ou de outra, o tucano pode encerrar o sonho dos palacianos.
Se mantiver o índice eleitoral e superar seus adversários, o candidato do PSDB impõe uma derrota histórica aos governistas, tirando-os de um segundo turno em São Luís.
Mas, se perder espaço para qualquer dos candidatos governistas, o deputado passa a ter valor maior ainda, por que, neste caso, só precisaria renunciar à candidatura às vésperas do pleito para Braide liquidar a fatura em primeiro turno.
Para os candidatos palacianos, portanto, além de diminuir a diferença em relação a Braide, é fundamental, também, que Wellington perca relevância no contexto das eleições.
Mas as pesquisas continuam mostrando o contrário…