Partido que tinha como prioridade em 2014 a eleição de Flávio Dino ao governo do Maranhão surge como principal beneficiário das propinas de Odebrecht e JBS; e ainda faltam OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Correa…
À medida que vão surgindo em Brasília as delações das várias empresas que passaram a se beneficiar com contratos nos dois governos do PT – de Lula e de Dilma – em troca de financiamento de partidos e políticos, cada vez mais fica evidente como o PCdoB, partido do governador Flávio Dino, se apoderou de dinheiro público e de propinas para bancar suas campanhas.
É bom lembrar que, em dezembro de 2013, em um congresso do partido, em São Paulo, os comunistas definiram que a eleição de Flávio Dino ao governo do Maranhão seria a prioridade em 2014.
Este ato foi registrado no site “Vermelho”, controlado pelo próprio PCdoB. (Relembre aqui)
Pois bem, segundo o delator da Odebrecht, Alexandrino Alencar, revelou no início de março, em depoimento ao ministro Hermann Benjamin – relator do processo de cassação da chapa de Dilma e Temer – o PCdoB foi agraciado com propina de R$ 7 milhões em troca do apoio a Dilma em 2014.
Agora, o diretor da JBS, Ricardo Saud – cujas delações abalaram as estrutura de Brasília – revela ao Ministério Público que a empresa entregou R$ 13 milhões clandestinos ao mesmo PCdoB, com o mesmo objetivo de bancar as campanhas de seus candidatos em troca do apoio a Dilma Rousseff (PT).
São, no total, R$ 20 milhões em propina ao PCdoB, dinheiro suficiente para bancar candidatos de interesse do esquema em todo o país.
Mas é preciso repetir: a prioridade do PCdoB em 2014 era a eleição de Flávio Dino ao governo do Maranhão.
E ainda há outras empresas na lista de delações, como OAS, Camargo Correa e Andrade Gutierrez…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão