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De Jackson a Dino: ateísmo e religião como profissão de fé política…

Enquanto o líder pedetista, tido por ateu, se portava digna e respeitosamente diante dos cultos, o atual governador do Maranhão se mostra cheio de afetações em sua contradição comunista-cristã

 

A imagem evangélica: bizarrice política

Editorial

Revendo-se arquivos sobre a relação dos governadores maranhenses com as religiões – na esteira da polêmica imagem de Flávio Dino (PCdoB) ajoelhado em culto popular, apenas um dia depois de se refestelar no Carnaval do Baleiro – é possível encontrar-se textos sobre o ex-governador Jackson Lago (PDT).

O líder pedetista era tido por ateu, mas, diferente de Flavio Dino, ele nunca negou esse epíteto, exibindo, com dignidade e respeito, sua pouca afeição à religião e às manifestações populares.

E assim como Dino, e como qualquer outro governador, presidente ou prefeito – Lobão, Jackson, alguns Sarney, Cafeteira, João Castelo e Conceição Andrade, só para citar alguns – Jackson também participou de um sem-número de cerimônias evangélicas.

Muitas delas testemunhadas pelo titular deste blog, ao longo de 25 anos.

As bizarrices ocorrem também no setor cultural

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A Diferença de Jackson e os demais governadores para Flávio Dino é que aqueles estabeleciam logo na chegada às igrejas, sua preferência por manter-se discretos, sentados na tribuna de honra, em respeito ao culto, mas sem afetações.

Flávio Dino não, e este é o cerne da questão.

Dino, que também já foi tomado por ateu, parece fazer questão de protagonizar cenas bizarras, dantescas, tudo em nome de um populismo artificial, que ele tenta construir a fórcefs.

Na igreja católica, em plena campanha

E isso não apenas com o “cair de joelhos” de ontem – ao lado do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), este sim, evangélico – mas em todas as cenas do comunista no âmbito religioso e cultural, seus gestos soam bizarros, artificiais parecendo fabricadas por uma máquina de propaganda que agora aparelha o estado.

Mas tudo isso, reconhecem os próprios evangélicos, graças a um sem-número de líderes religiosos corruptos, que manipulam a pouca capacidade de raciocínio e a falta de bagagem cultural da massa que segue os cultos e as doutrinas cristãs.

Muitos chegam a dar “Glória a Deus” em cenas literalmente dantescas, como como a de ontem.

Mas como disse o próprio Cristo, segundo a lenda bíblica da crucificação, “eles não sabem o que fazem”…