Álvaro Pires cobra de Braide promessa de mil agentes de endemias

Álvaro Pires tem atuado em defesa dos agentes de endemias desde o início do mandato

O vereador Álvaro Pires (PSB) usou as redes sociais nesta quarta-feira, 5, para cobrar do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), a realização de um seletivo para a contratação de 1 mil agentes de saúde e endemias.

“É de minha autoria o requerimento que solicita à Prefeitura de São Luís a realização de um processo seletivo para a contratação imediata de 1.000 agentes de saúde e de endemias. O prefeito de São Luís comprometeu-se a atender ao requerimento, tanto que publicou em suas redes sociais mencionando a abertura de apenas 180 vagas. Os recursos para remunerar esses profissionais, que trabalham em prol da saúde de toda a população, são provenientes do Governo Federal. Os agentes de saúde e endemias desempenham um papel fundamental, pois visitam e monitoram a saúde da população de porta em porta. Portanto, peço ao prefeito Eduardo Braide que realize o processo seletivo público e contrate 1.000 homens e mulheres para fortalecer a nossa assistência básica”, destacou o vereador.

O parlamentar destaca que esse foi um compromisso do gestor, que, no entanto anunciou abertura de apenas 180 vagas.

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Flávio Dino fracassa em promessa de dobrar efetivo da PM…

Governador Comunista precisaria nomear três mil homens por ano para cumprir o que afirmou no dia da posse; até agora, no entanto, já no terceiro ano de gestão, só conseguiu chegar a 2 mil homens, e apenas porque usou concurso da gestão anterior

 

Flávio Dino e os soldados empossados do concurso de Roseana: longe da meta prometida em campanha

No dia de sua posse no governo do Maranhão, talvez levado pela empolgação da popularidade que tinha naquele momento, o governador Flávio Dino (PCdoB) jogou em seu discurso uma promessa sabidamente impossível de cumprir: dobrar o efetivo da Polícia Militar do Maranhão nos quatro anos de mandato.

O pior é que essa promessa foi reafirmada pelo comunista mesmo depois dos questionamentos quanto à inviabilidade do seu projeto.

Mas ele se manteve irredutível.

Na última semana, Flávio Dino anunciou a posse de outros cerca de mil policiais militares. Na soma de 2015 e 2016, já são cerca de 2 mil PMs efetivados na gestão comunista. Ocorre que, neste período, outros 2 mil policiais pediram aposentadoria ou faleceram, o que acaba por levar o projeto comunista à estaca zero.

Para cumprir a meta proposta entusiasticamente à população, Flávio Dino teria que nomear pelo menos 3 mil policiais a cada ano do seu mandato, já que a PMMA tinha uma tropa com 12 mil homens ao fim de 2014.

E precisaria, ao mesmo tempo, evitar evasões, seja por aposentadoria ou por outra circunstância. Ocorre que é impossível selecionar, treinar e efetivar 3 mil homens em apenas um ano.

Só um concurso público para provimento de vagas nas policiais dura ao menos seis meses, se for levado a cabo em ritmo de toque-de-caixa – e sem risco de judicialização do processo. Após a seleção, esses homens precisariam de um mínimo de outros seis meses para serem treinados, com contingente máximo de 300 homens por turma, já que é impossível treinar 3 mil homens de uma só vez.

Só após este ano de seleção e treinamento os jovens soldados estarão prontos para o exercício do dever.

Os 2 mil PMs efetivados até agora não representam nem 20% da tropa da PMMA registrada em 2014. E é menos do que a governadora Roseana Sarney (PMDB) efetivou ao longo dos anos do seu último mandato. 

Detalhe: esses 2 mil são frutos de um concurso realizado não por Dino, mas pela própria Roseana…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão