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Coroatá: Justiça manda prefeito exonerar professores contratados irregularmente

Andrea Murad denunciou prefeito de Coroatá

Depois do prefeito de Coroatá contratar professores de forma irregular, usando vagas para atender favores políticos, a juíza Anelise Nogueira Reginato deferiu o pedido de tutela da Ação Civil Pública, de autoria do Ministério Público, e determinou que a prefeitura de Coroatá exonere todos os professores contratados de forma temporária e sem concurso público.

A magistrada determinou também que o prefeito Luis Filho realize imediatamente o processo seletivo simplificado e num prazo de 120 dias o concurso público para a rede municipal de ensino. 

A ação é de autoria do promotor de justiça Denys Lima Rego, atualmente respondendo pelas 1ª e 2ª Promotorias de Coroatá, em desfavor do Prefeito de Coroatá, Luis Filho (PT). O Ministério Público tomou essa decisão após receber denúncias de várias contratações sem a realização de Processo Seletivo para a rede municipal de ensino, obrigatório tanto pela Constituição Federal quanto pela Lei Municipal 02/2017 de autoria do próprio Poder Executivo em Coroatá.

Há denúncias de que diversos cargos estão sendo trocados por favores políticos, além de graves acusações de abuso moral e sexual para obtenção da vaga de emprego.

“Useiros e vezeiros no abuso de poder, foram agora enquadrados pela Justiça. Contratos eleitoreiros tem que ser anulados já. E estaremos fiscalizando todos os passos, cobrando a realização de seletivos e concurso público, estes sim instrumentos legais e democráticos para que todos tenham oportunidade de concorrer à vaga de emprego e não ter que passar pela humilhação como aconteceu com a professora Iolanda, vítima de assédio moral e sexual”, destacou Andrea.

Hildo Rocha faz manifesto público em defesa dos professores do Maranhão…

O deputado federal Hildo Rocha ocupou a tribuna da Câmara para, mais uma vez, se solidarizar com os professores e professoras da rede pública estadual. De acordo com o parlamentar, o governador Flávio Dino continua enganando os professores e mentindo para a população.

Rocha ressaltou que a defasagem nos salários dos professores é de aproximadamente 31%. O parlamentar explicou que a origem desse débito está na falta de reajustes nos anos de 2016, 2017 e 2018.

“Agora o governador alardeia que deu um grande reajuste aos professores, mas o reajuste dele é de apenas 6%, ainda dividido, sem retroatividade. É mais um ato de enganação porque ele ainda deve 25%. Dessa forma ele continua desrespeitando a lei do estatuto do magistério do Maranhão e demais leis nacionais. Além disso, não se trata de aumento e sim de reajuste para repor as perdas oriundas da inflação”, destacou.

R$ 36 mil para cada professor

O deputado disse que ao negar os reajustes devidos pelo governo do estado, Flávio Dino está tirando de cada professor R$ 1.000 por mês em média.

“Até o fim do ano, cada professor e cada professora deixará de receber cerca de R$12 mil. Isso sem contar o débito equivalente a R$ 36 mil oriundos dos percentuais acumulados que o Flávio Dino não pagou e nem vai pagar. Então ele acha que está favorecendo a categoria, mas na verdade está apenas enganando os professores”, enfatizou Hildo Rocha.

Ficou só na promessa

O parlamentar disse que o governador está apenas tentando suavizar o desgaste porque no seu programa de governo Dino prometeu que iria valorizar a categoria permanentemente.

“Ficou só na promessa de campanha. Na verdade, ele achatou os salários e não oferece condições de trabalho para os profissionais da educação. Poderia ter modernizado as salas de aula, mas não fez. Falta computadores, as carteiras estão quebradas, um caos total”, afirmou Hildo Rocha.

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Professores cobram destino de mais de R$ 12 milhões da Educação…

Professores em greve na capital maranhense divulgaram neste fim de semana uma tabela com valores recebidos pelo setor educacional do município de São Luís em 2017.

De acordo com a categoria, são recursos para Alimentação Escolar, Implementação de Escolas para Educação Infantil e cotas de salário educação.

No total, foram R$ 12.606.747.59…

Veja a tabela abaixo:

 

Entidade..: 06.307.102/0001-30 – PREF MUN DE SAO LUIS
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PROG.NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Data Pgto OB Valor Programa Banco Agência C/C
03/mar/17 802394 265.952,80 PNAE – Alimentação Escolar – Pré-escola. BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/mar/17 802405 2.469,60 PNAE – Alimentação Escolar – Ensino Médio BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/mar/17 802520 280.361,40 PNAE – Alimentação Escolar – Creche BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/mar/17 802690 40.475,00 PNAE – Alimentação Escolar – EJA BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/mar/17 802696 580,6 PNAE – Alimentação Escolar – Quilombola BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/mar/17 802705 7.610,80 PNAE – Alimentação Escolar – AEE BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/mar/17 802707 607.384,40 PNAE – Alimentação Escolar -Ensino Fundamental BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
05/abr/17 804783 265.952,80 PNAE – Alimentação Escolar – Pré-escola. BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
05/abr/17 804786 2.469,60 PNAE – Alimentação Escolar – Ensino Médio BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
05/abr/17 804802 7.610,80 PNAE – Alimentação Escolar – AEE BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
05/abr/17 804853 280.361,40 PNAE – Alimentação Escolar – Creche BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
05/abr/17 804913 607.384,40 PNAE – Alimentação Escolar -Ensino Fundamental BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
05/abr/17 804966 580,6 PNAE – Alimentação Escolar – Quilombola BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
05/abr/17 804988 40.475,00 PNAE – Alimentação Escolar – EJA BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812418 265.952,80 PNAE – Alimentação Escolar – Pré-escola. BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812419 607.427,60 PNAE – Alimentação Escolar -Ensino Fundamental BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812422 580,6 PNAE – Alimentação Escolar – Quilombola BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812458 7.610,80 PNAE – Alimentação Escolar – AEE BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812496 280.361,40 PNAE – Alimentação Escolar – Creche BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812509 40.475,00 PNAE – Alimentação Escolar – EJA BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812510 2.469,60 PNAE – Alimentação Escolar – Ensino Médio BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812525 280.361,40 PNAE – Alimentação Escolar – Creche BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812550 7.610,80 PNAE – Alimentação Escolar – AEE BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812560 7.610,80 PNAE – Alimentação Escolar – AEE BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812567 265.952,80 PNAE – Alimentação Escolar – Pré-escola. BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812613 40.475,00 PNAE – Alimentação Escolar – EJA BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812614 580,6 PNAE – Alimentação Escolar – Quilombola BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812630 607.398,80 PNAE – Alimentação Escolar -Ensino Fundamental BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812635 607.398,80 PNAE – Alimentação Escolar -Ensino Fundamental BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812769 280.361,40 PNAE – Alimentação Escolar – Creche BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812783 40.475,00 PNAE – Alimentação Escolar – EJA BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812791 580,6 PNAE – Alimentação Escolar – Quilombola BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 812952 2.469,60 PNAE – Alimentação Escolar – Ensino Médio BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 813000 2.469,60 PNAE – Alimentação Escolar – Ensino Médio BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
04/jul/17 813004 265.952,80 PNAE – Alimentação Escolar – Pré-escola. BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
02/ago/17 816144 265.952,80 PNAE – Alimentação Escolar – Pré-escola. BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
02/ago/17 816488 607.398,80 PNAE – Alimentação Escolar -Ensino Fundamental BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/ago/17 816597 40.475,00 PNAE – Alimentação Escolar – EJA BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/ago/17 816681 7.738,00 PNAE – Alimentação Escolar – AEE BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/ago/17 816827 280.361,40 PNAE – Alimentação Escolar – Creche BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/ago/17 816835 2.469,60 PNAE – Alimentação Escolar – Ensino Médio BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
03/ago/17 817028 580,6 PNAE – Alimentação Escolar – Quilombola BANCO DO BRASIL 3846 000006579X
Total: 7.229.221,20
PAC II – PROINFÂNCIA – PROGRAMA PROINFÂNCIA – CONSTRUÇÃO DE CRECHES
Data Pgto OB Valor Programa Banco Agência C/C
16/mar/17 803486 276.436,81 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82503
16/mar/17 803487 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82481
16/mar/17 803488 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82481
16/mar/17 803489 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82481
16/mar/17 803490 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82481
16/mar/17 803491 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82481
16/mar/17 803492 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82481
16/mar/17 803493 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82503
16/mar/17 803494 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 82511
04/mai/17 807970 276.436,81 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 000008249X
04/mai/17 807971 181.354,68 IMPLEMENTAÇÃO DE ESCOLAS PARA EDUC.INFANTIL BANCO DO BRASIL 3846 000008249X
Total: 2.185.065,74
QUOTA – QUOTA ESTADUAL / MUNICIPAL
Data Pgto OB Valor Programa Banco Agência C/C
13/jan/17 800397 343.055,65 SALÁRIO-EDUCAÇÃO: REPASSE A ESTADO/MUNICÍPIO BANCO DO BRASIL 3846 52116
16/fev/17 801594 635.454,69 Salário-Educação: Repasse a estados e municípios. BANCO DO BRASIL 3846 52116
10/mar/17 803059 373.736,57 Salário-Educação: Repasse a estados e municípios. BANCO DO BRASIL 3846 52116
12/abr/17 805553 360.115,63 Salário-Educação: Repasse a estados e municípios. BANCO DO BRASIL 3846 52116
10/mai/17 808799 375.255,02 Salário-Educação: Repasse a estados e municípios. BANCO DO BRASIL 3846 52116
09/jun/17 811028 360.962,22 Salário-Educação: Repasse a estados e municípios. BANCO DO BRASIL 3846 52116
11/jul/17 814468 376.278,33 Salário-Educação: Repasse a estados e municípios. BANCO DO BRASIL 3846 52116
10/ago/17 817579 367.612,44 Salário-Educação: Repasse a estados e municípios. BANCO DO BRASIL 3846 52116
Total: 3.192.470,55
Total Geral: 12.606.757,49

 

 

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Sindicato dos Professores denuncia a Aluisio Mendes irregularidades em Carutapera…

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Município de Carutapera (Sintep-Caru) denunciou ao deputado Aluisio Mendes (Podemos) uma série de irregularidades cometidas pelo prefeito André Dourado, aliado do deputado Josimar de Maranhãozinho. 

A denúncia inclui desde perseguição a servidores até desvios de recursos, e será formalizada aos órgãos de controle.

“Assumi o compromisso de defender os professores de Carutapera, que estão sendo perseguidos pela gestão de André Dourado, controlada pelo deputado Josimar, que já responde a processos por falsificação de documentos, furto qualificado e formação de quadrilha”, afirmou Aluisio Mendes ao receber do vice-presidente do Sintep-Caru, Maurício Queiroz Loureiro, documentos que comprovam as irregularidades cometidas no município.

De acordo com o dirigente sindical, embora André Dourado criticasse o ex-prefeito por causa da educação, a atual gestão não paga as promoções e progressões a que os professores têm direito, além de retaliar sindicalistas e não atender as reivindicações da entidade.

Segundo ele, as escolas municipais estão necessitando de reforma e o Conselho Municipal não tem recebido a prestação de contas obrigatória do Fundo de Manutenção da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério (Fundeb).

Aluisio Mendes disse que encaminhará as informações repassadas pelo Sindep-Caru aos órgãos de controle, como a Controladoria Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.

“Vamos pedir tomada de contas especial em todas as contas do município de Carutapera, para evitar desvios e garantir que os recursos públicos sejam de fato aplicados em benefício da população, principalmente nas áreas de educação, saúde e infraestrutura”, finalizou.

“Professores da Uema esperam resposta do governo há mais de um ano”, diz Eduardo Braide…

Parlamentar cobrou em discurso na Assembleia Legislativa cumprimento do acordo firmado ainda no início de 2016

 

Eduardo Braide cobrou de Fla´vio Dino cumprimento de acordo firmado com professores

O deputado Eduardo Braide usou a tribuna nesta terça-feira, 23, para cobrar o cumprimento do acordo firmado entre o Governo do Estado e os professores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

– Nós tivemos no fim de semana a ida do governador a Imperatriz para inaugurar algumas dependências da UemaSul e isso é muito importante: ampliar e dar melhores condições aos universitários da Uema. A parte física é fundamental, mas não adianta o tijolo sem as pessoas. E o Governo do Estado vem desrespeitando os professores da Uema há muito tempo. Eu participo dessa negociação desde a primeira conversa, junto com uma comissão de professores da Uema, representados pela Apruema, na pessoa do seu presidente prof. Ubiraci Nascimento. Já estivemos na Casa Civil e na Procuradoria Geral do Estado, e até hoje, o acordo não foi cumprido com os professores. Somente este ano, essa já é a terceira vez que eu subo a esta tribuna para tratar do descumprimento do acordo firmado pelo Governo do Estado com os professores da Uema – afirmou o deputado.

No pronunciamento, Eduardo Braide deu detalhes de como foi firmado o compromisso com os professores da Uema.

– O acordo consistia em incorporar aos vencimentos por meio de um projeto de lei, a gratificação que foi dada no ano passado aos professores da ativa. E que o Governo do Estado pagasse as URVs dos professores aposentados. Direito já garantido pela Justiça. O que aconteceu? O Governo se nega a encaminhar o projeto de lei à Assembleia a fim de incorporar a gratificação dos professores nos seus vencimentos e nunca pagou um centavo da URV aos professores aposentados. Mas isso não é de espantar, uma vez que o governo mandou para cá uma Medida Provisória prevendo a recomposição salarial sobre a gratificação e não sobre os vencimentos dos professores, contrariando o Art.32 do Estatuto do Magistério – assinalou.

Eduardo Braide tratou ainda da contrariedade entre o discurso e a prática do governador.

– Que o governador desrespeita os professores do Estado a gente já sabe. Agora, no caso da Uema, o governador a colocou (isso está registrado na Justiça Eleitoral) como a principal instituição estadual no seu Plano de Governo e, portanto, o que tinha que acontecer era a valorização dos seus quadros. E veja a ironia do destino. No ano em que a Uema completa 35 anos de atividades, o Governo do Estado dá de presente aos professores o descumprimento do acordo. Isso é inaceitável. Você não pode ir para televisão posar ao lado de uma sala nova com práticas velhas, em relação a valorização dos professores. Que ele honre e cumpra com aquilo que acertou com os professores – finalizou o parlamentar.

 

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Hildo Rocha critica manobra de Dino contra professores: “foi uma traição”…

O deputado federal Hildo Rocha disse que a aprovação da Medida Provisória 230/2017, editada pelo governador Flávio Dino, foi mais um duro golpe contra os professores e professores da rede pública estadual de ensino. “Foi uma grande traição do governador a essa categoria que ele tanto prometeu melhorar as condições de trabalho”, lamentou o parlamentar.

A MP, aprovada na semana passada, estabelece reajuste de 8% sobre a Gratificação por Atividade no Magistério (GAM). De acordo com Hildo Rocha, o aumento deveria ter sido sobre o total de rendimentos.

“Logicamente, isso agregaria também o aumento da GAM. Mas, a maior parte dos deputados, infelizmente, aceitou mais esse golpe que o governador Flávio Dino deu nos professores da rede pública estadual do Maranhão”, declarou Rocha.

Rocha disse que além de não honrar as promessas de campanha, Dino deixou de cumprir a Lei no 11.738, de 16/07/2008, que regulamenta o piso salarial nacional dos profissionais do magistério público da educação básica, dispositivo que Dino ajudou a aprovar, quando exerceu o mandato de deputado federal, e ainda deixo de cumprir o artigo 32 da Lei 9860/2013 (Estatuto do Magistério do Maranhão). O parlamentar enfatizou os percentuais previstos em lei, que o governador não cumpriu são: 11%, referente ao ano de 206 e 8%, referente ao ano de 2017.

Legado do governo Roseana

O deputado lembrou que o Estatuto do Magistério do Maranhão foi atualizado em 2013. De acordo com o parlamentar, o estatuto foi construído por deputados estaduais; pela governadora Roseana Sarney e pelos professores.

“Na época, o sindicato representava, de fato, os professores. Hoje o sindicato representa o governador Flávio Dino”, destacou Rocha.

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“Professor merece tratamento melhor do Parlamento”, diz Graça Paz, para explicar voto contra projeto do governo…

Deputada estadual afirma que não poderia deixar de apoiar os professores diante de uma proposta tão absurda apresentada pelo governo Flávio Dino, que alterou o Estatuto do Magistério

 

Graça Paz: “professor deve ser tratado melhor”

A deputada Graça Paz justificou nesta sexta-feira, 17, seu voto contrário ao projeto do governo Flávio Dino (PCdoB), que alterou o Estatuto do Magistério e retirou benefícios dos professores estaduais.

– Se o aumento fosse em cima dos vencimentos eu aprovaria. Mas em cima da GAM (Gratificação por Atividade de Magistério) é insignificante – disse a parlamentar.

Para Graça Paz, os professores deveriam ser mais valorizados pela importância do trabalho qu fazem.

Ela lembrou que, sem a figura do professor, sequer estaria na Assembleia, já que não teria alcançado nem as primeiras letras.

– É uma categoria que, em muitos casos, trabalha por dois e recebe por um. Nos feriados, quando muitos estão no lazer, os professores estão trabalhando no plano de aula ou correção de provas. E agora, vão impor a esses profissionais ainda mais arrocho? Eles merecem do parlamento um tratamento muito melhor – refletiu Graça Paz.

A deputada deixou claro que estará sempre disposta a apoiar projetos do governo, desde que atendam as reais necessidades da população.

– Minha postura na Assembleia é independente. Se quisesse ser de oposição, iria para o bloco de oposição. Mas deixo claro que votarei apenas matérias que interessem à população. por isso votei contra a alteração do Estatuto do Magistério – frisou.

Além de Graça Paz, apenas outros nove parlamentares votaram contra o projeto do governo comunista…

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Flávio Dino diferente de tudo que pregou…

Abalado com a repercussão negativa dos golpes no Estatuto do Magistério e do aumento do ICMS, governador comunista chama sua bancada às falas para exigir lealdade, mas não tem como explicar a traição à lealdade de professores e cidadãos que confiaram em suas promessas

 

Flávio Dino exigiu de seus líderes fidelidad4e da bancada na Assembleia

 

O governo Flávio Dino (PCdoB) obviamente vai tentar minimizar os efeitos – e pode até aparecer com pesquisa de aprovação popular surgida de uma hora para outra – mas o fato é que o comunista sofre desgaste atrás de desgaste desde o fim das eleições municipais.

A repercussão do golpe conjunto nos consumidores e nos professores tem transformado Dino e seus aliados em motivo de piada, provocação e até agressões e xingamentos em redes sociais e aplicativos de troca de mensagens. (Releia aqui)

E o governo comunista sentiu o golpe.

Tanto que decidiu chamar os líderes de bancada para reuniões de emergência ainda na noite de quarta-feira, 15, após a suspensão das conquistas do Estatuto do Magistério, que acabou ocorrendo no mesmo dia do aumento da alíquota do ICMS, que vai punir, sobretudo, as camadas mais pobres da população. (Entenda aqui e aqui)

Os protestos abalaram a confiança do Palácio dos Leões e dos seus representantes na Assembleia

Erro de estratégia? Açodamento, forçação de barra desnecessária?

Eram essas as perguntas que Dino e seus aliados tentavam responder, com os deputados, alguns com a mea culpa de ter antecipado a votação da MP do Magistério, que seria apenas ontem, mas foi votada – a toque-de-caixa – na mesma quarta-feira do golpe do ICMS.

O fato é que, na visão da população comum, e, agora também, na visão de servidores públicos, desde os mais simples aos mais gabaritados, a certeza que se tem é que Flávio Dino e seu governo são diferentes de tudo o que pregaram.

E isso vale também para o que Dino escreveu ao longo de sua trajetória…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Golpe do governo contra professores vira meme de internet…

Categoria viraliza em redes sociais e aplicativos de troca de mensagens críticas contra o governador Flávio Dino e seus líderes na Assembleia Legislativa, chamados de “picaretas” e “covardes”

 

A soma do golpe contra professores e o aumento de imposto gerou duras críticas a Flávio Dino

Ganhou as redes sociais, desde a tarde de quarta-feira, 15, críticas de todos os tipos contra o governador Flávio Dino (PCdoB) e sua bancada de deputados na Assembleia Legislativa.

Os deputados Bira do Pindaré e Marco Aurélio oram os mais criticados, chamados de covardes e picaretas

A revolta dos professores pela alteração do Estatuto do Magistério, que tirou direitos adquiridos, passou a viralizar na internet, sobretudo por ter se somado a outro golpe, o do aumento de impostos.

Os principais alvos, além do próprio Flávio Dino, são os líderes governistas na Assembleia Legislativa – Professor Marco Aurélio (PCdoB) e Bira do Pindaré.

Dino e Bira ganharam memes juntos, pela proximidade ideológica e decepção dos professores

Os deputados são chamados de “picaretas” e “covardes”.

E a repercussão deve continuar nos próximos dias…

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Um dia inesquecível…

No mesmo dia em que aumenta consideravelmente o imposto de energia elétrica, combustível e outros serviços, Flávio Dino também dá duro golpe nos professores, com mudança drástica – e ilegal – no Estatuto do Magistério, uma conquista da categoria

 

Professores protestam contra Flávio Dino: de herói a algoz da categoria

O maranhense poderá gravar para sempre na memória o dia 15 de março de 2017.

Ele é histórico por todo o potencial político que encerra em suas 24 horas. Dia de  lamentações para muitos; e de vergonha para outros tantos.

Foi no dia 15 de março de 2017 que o governador Flávio Dino (PCdoB) – eleito em 2014 como símbolo de uma decantada mudança política no Maranhão – protagonizou um duro golpe na população maranhense, com um aumento de ICMS que atingiu, sobretudo, os mais pobres.

É exatamente essa faixa populacional que vai pagar mais alto pelo imposto a partir de agora, de 12% para 18%.

E o 15 de março se torna mais significativo do ponto de vista histórico porque é a data em que se comemora o  Dia Mundial do Consumidor.

Mas como se não bastasse, Dino e seus deputados – os mesmos que aumentaram a alíquota do ICMS – resolveram dar outro duro golpe em outra categoria de cidadãos, os professores, que foram vilipendiados com uma Medida Provisória que simplesmente alterou  o Estatuto do Magistério, conquistado no governo passado.

Adriano Sarney chegou a rasgar livro de autoria e Flávio Dino, que dizia o contrário do que ele faz hoje

Talvez por isso, líderes do governo como Rogério Cafeteira (PSB), Professor Marco Aurélio (PCdoB) e Bira do Pindaré (PSB) preferiram se esconder dos professores embaixo das marquises que abrigam as galerias da Assembleia Legislativa. (Relembre aqui)

Para estes, fica o contraponto de Adriano Sarney (PV), que rasgou um exemplar de um livro do governador Flávio Dino, no qual o comunista chama as MPs de instrumentos ditatoriais.

E é por meio delas que o próprio Dino administra.

O 15 de março foi, sem dúvida, um dia histórico…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão