Secretaria de Patrimônio da União aluga praia para uso exclusivo de shopping na Península…

Três anos depois da polêmica criada em torno da tentativa de “privatização” da praia no mesmo local, por outro empreendimento, desta vez o Champs Mall – que abriga diversos bares e restaurantes – pagou cerca de R$ 23 mil  e conseguiu licença temporária para privatizar cerca de 4 mil metros quadrados de areia, com construções de estrutura definitiva em madeira; licença venceu no dia 17 de junho

 

As diversas barraquinhas de luxo abrigam clientes dos bares do Champs Mall, que alugou a areai da SPU

O centro comercial Champs Mall, na Península da Ponta d’Areia, ocupa irregularmente, desde março, uma faixa de areia de cerca de 4 mil metros quadrados de forma privativa, com acesso liberado apenas para usuários dos bares abrigados em sua estrutura.

A construção dos cerca de 15 quiosques foi autorizada pela própria Secretaria de Patrimônio da União (SPU), numa espécie de aluguel do espaço público, por cerca de R$ 23 mil, desde o dia 20 de março.

A ocupação, de acordo com o estranho “contrato de aluguel”, deveria durar até o dia 17 de junho, mas mesmo com a licença expirada as barraquinhas de luxo continuam na areia nos fundos do Champs Mall.

Os quiosques, com energia e tudo, funcionam dia e noite, gerando lucro ao Champs Mall em espaço que deveria ter acesso público

Em 2020, a rede Bangalô Nordeste gerou polêmica ao tentar privatizar a mesma faixa de areia para montar quadras de vôlei de praia e Beach Tênis a serem usadas por frequentadores de seus restaurantes.

O assunto à época, gerou forte discussão nas redes sociais e ganhou a mídia tradicional, resultando na determinação do fechamento da área e a liberação para uso do público geral.

Mas parece que os donos do Bangalô Nordeste não têm as mesmas relações políticas capazes de garantir a liberação da areia de praia para uso privativo e com lucro.

Nem que seja pagando aluguel para a própria SPU…

Zé Inácio promove audiência pública contra a privatização do Correios

Aconteceu quinta-feira (31) audiência pública, solicitada pelo deputado Zé Inácio, que discutiu “A Importância dos Correios Público Para o Brasil”.

Representantes dos trabalhadores dos Correios, do município, do estado e da sociedade civil estiveram presentes no debate.

O deputado Zé Inácio destacou a importância dos Correios, em especial nas pequenas cidades do estado e do país, onde funcionam como banco postal.

“O Correios é uma das empresas mais eficientes do mundo na área em que atua. Privatizar é entregar um setor da economia muito importante e lucrativo ao capital estrangeiro.”, disse.

O deputado disse ainda que com a privatização é eminentemente uma queda drástica na qualidade do serviço oferecido, tendo em vista que o comprometimento das empresas privadas com os usuários não será o mesmo, principalmente para aqueles que moram nas pequenas e mais distantes cidades do Brasil.

Segundo dados do Correios, a qualidade operacional do serviço vem melhorando nos últimos anos, chegando a alcançar patamares de excelência.

“Nas grandes capitais os usuários do serviço reclamam da demora nas entregas, mas não se discute o sucateamento que o Correios vem sofrendo ao longo dos anos, a não realização de concurso público. Há apenas a vontade de privatizar, baseada na ilusão de que isso irá melhorar o serviço.”, disse Márcio Martins, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares no Estado do Maranhão (SINTECT-MA).

Os Correios estão presentes nos 5570 municípios brasileiros, 1,2 milhão de encomendas entregues por dia, quase 12 mil agências de atendimento. 300 toneladas de cargas aéreas são transportadas por dia, são 100 mil trabalhadores, 24 mil veículos próprios e 1 milhão de quilômetros rodados por dia.

Ainda de acordo com dados do Correios, este possui una situação financeira equilibrada, serviço de qualidade, infraestrutura logística montada e em pleno funcionamento em todo país.
Encaminhamentos

Ao fim da audiência foram apresentados os seguintes encaminhamentos:

– Enviar a Câmara Federal, Senado e ao Ministro de Ciência e Tecnologia, após aprovação do plenário da Assembleia, moção de repúdio à privatização dos Correios;

– Redigir uma carta que será entregue aos governadores do Consórcio Nordeste e aos presidentes de Assembleia Legislativas, pedindo apoio na defesa dos Correios;

– E por fim, realizar audiências públicas nas principais cidades do estado, em parceria com as centrais sindicais.

Da assessoria

1

Flávio Dino quis mesmo vender a Caema…

BNDES desmoraliza governador e revela em documento que partiu dele o pedido para que a companhia maranhense fosse incluída no Programa de Parcerias para Investimentos

 

O BNDES  revelou em documento emitido no dia 5 de setembro que partiu do governador o pedido para que a Caema fosse posta a venda no programa de Parcerias para Investimentos (PPI).

De acordo com comunicado do banco, revelado nesta terça-feira, 12, no blog de Gilberto Léda, o governo maranhense encaminhou o Ofício 137/2017-GG, para que o pedido anterior, “de desestatização dos serviços de água e esgotamento sanitário no Estado do Maranhão e da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA” fosse desconsiderado. (Leia aqui)

Flávio Dino sempre negou que tivesse interesse de vencer a Caema, mesmo agindo nos bastidores com tal objetivo.

A revelação do BNDES é mais uma prova de que o comunista age com duas palavras…

5

Privatização da Caema é saída correta…

Independentemente da incoerência do governador Flávio Dino – que vai  vem em relação às suas opiniões, qualquer uma – a venda da companhia de águas e saneamento pode melhorar, definitivamente a qualidade dos seus serviços

 

Caema é o símbolo da ineficiência do serviço público

O governador Flávio Dino  (PCdoB), é verdade, dizia que privatizar a Caema seria um crime.

Mas, mesmo a incoerência de Flávio Dino nesta questão, não tira a qualidade do projeto.

De fato, a privatização da Caema é a melhor saída para se tentar garantir a qualidade dos serviços prestados pela companhia.

A Caema não consegue fazer um serviço que preste em nenhum aspecto de sua atividade. Garantida pela força governamental, a companhia se arrasta sem qualquer compromisso com o trabalho bem feito.

Nas mãos de gente do ramo, certamente vai melhorar a qualidade do produto que oferece à população.

E o comunista Flávio Dino seguirá sendo um poço de incoerência…