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Bolsonaro é o candidato que mais tempo demorou para falar sobre derrota

Único da história a não conseguir se reeleger no cargo, presidente está há quase 20 horas sem pronunciamento ou aparição pública, desde a divulgação do resultado das eleições, na noite deste domingo, 30, fato inédito no Brasil

 

Sumido e em silêncio desde ontem, Bolsonaro já está há quase 24 horas em nenhum tipo de manifestação sobre a derrota na disputa presidencial

O presidente Jair Bolsonaro (PL) completará às 15h30 desta segunda-feira, 31, exatas 20 horas sem qualquer tipo de aparição pública ou pronunciamento sobre a derrota nas eleições desde domingo, 30.

É o candidato derrotado que mais tempo passou para falar do resultado das urnas.

Primeiro presidente da história do país a não conseguir se reeleger, Bolsonaro desapareceu dos círculos públicos desde as 19 horas de ontem quando Lula virou a apuração; ele apagou as luzes do Palácio do Alvorada (residência oficial do presidente) e sumiu das redes sociais.

Na manhã desta seguynbda0-feria, 31, Bolsonaro reuniu-se com auxiliares, o que deve continuar a acontecer por todo o dia.

Mas não há previsão de nenhum pronunciamento ou entrevista coletiva sobre a derrota do domingo, 30. 

Brandão manda bancada parar de discutir Assembleia agora…

Governador reeleito avisou diretamente aos deputados que compõem sua base que ele próprio quer coordenar o processo de escolha do futuro presidente da Casa, mas só pretende iniciar as conversas após o segundo turno das eleições presidenciais

 

Brandão mandou sua bancada na Assembleia parar articulações em torno da presidência da Casa, o que só vai ser reiniciado após o segundo turno presidencial

O governador reeleito Carlos Brandão (PSB) vai coordenar, ele próprio, todo o processo de escolha do futuro presidente da Assembleia Legislativa; ele não abre mão de conversar sobre o assunto com os membros de sua bancada, mas só pretende iniciar as conversas após o segundo turno das eleições presidenciais.

– Ele não tem pedido para ninguém falar com os deputados; ele próprio tem conversado pessoalmente – contou um deputado reeleito ao blog Marco Aurélio d’Eça.

O debate sobre a sucessão na Assembleia Legislativa iniciou-se logo na semana após o primeiro turno, com a declaração de apoio do deputado Rildo Amaral (PP) ao atual presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB).

A partir deste gesto, Othelino passou a receber diversos apoios, chegando a contabilizar 10 parlamentares.

Teoricamente, a base governista tem 30 deputados; e é com esses que o governador pretende conversar logo após o segundo turno.

A princípio, não se fala de nomes dentro da base, mas o próprio Brandão quer ter o controle das indicações governistas.

Agora, no entanto, o momento é de garantir a eleição de Lula presidente…

Decano da Assembleia, Rigo Teles presidirá eleição da Mesa da Casa…

Deputado estadual reeleito é o maior detento de mandatos dentre os 42 parlamentares que vão assumir em 1º de fevereiro; Othelino Neto deve ser reeleito presidente

 

Mais antigo parlamentar em atividade na Assembleia, Rigo conduzirá as duas sessões preparatórias da Casa

O deputado estadual Rigo Teles (PV) será o presidente das duas sessões preparatórias para a legislatura da Assembleia Legislativa, na próxima sexta-feira, 1º.

Como decano da Casa, por ter o maior número de mandatos dentre os que se elegeram, Teles abrirá os trabalhos conduzirá a eleição de presidente.

Até agora, tudo indica que o atual presidente, Othelino Neto (PCdoB), será reeleito sem adversários; para sua chapa, estão sendo feitos os últimos acertos para composição.

A Assembleia retoma oficialmente os trabalhos na próxima segunda-feira, 4, em sessão solene com a presença do governador do Estado.

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Primeiras palavras de Bolsonaro como presidente foram pobres e vazias

Novo comandante da nação repetiu clichês comuns bradados por ele e seus aliados durante a campanha e não enfatizou discurso para toda a população, e sim somente para seus admiradores.

Presidente empossado reuniu diversos clichês em suas primeiras palavras e não falou para toda a nação brasileira

As primeiras palavras do presidente empossado da República, Jair Bolsonaro (PSL), foram em sua grande maioria pobres e vazias. Em aproximadamente 16 minutos, tanto no Congresso Nacional quanto o Palácio do Planalto, o novo comandante da nação atacou o socialismo, bradou discursos meramente ideológicos e não largou as vestes de candidato. Além disso, não se referiu às camadas mais populares, aos eleitores que não votaram nele e que também esperam por melhorias e se preocupou somente em agradar ao próprio eleitorado.

Um dos momentos de maior destaque negativo foi quando Bolsonaro – carregando uma bandeira brasileira – disse aos presentes na Praça dos Três Poderes em Brasília que “esta é nossa bandeira, que jamais será vermelha”, em referência aos defensores do petismo e do lulismo. Ainda em discurso, o presidente afirmou que “o Brasil voltará a ser livre de amarras ideológicas”.

Além de baixo conteúdo, Bolsonaro entrou em contradição quando, ao atacar o petismo e o socialismo, disse que o seu “compromisso era o de construir uma sociedade sem qualquer discriminação ou divisão”. No Congresso, o presidente chegou a creditar a autoria do seu atentado, sofrido durante a campanha em Minas Gerais, aos inimigos da pátria. Sem deixar claro quem seriam estas pessoas, Bolsonaro di sse que “quando os inimigos da pátria,  da ordem e da liberdade tentaram pôr fim” à sua vida, “milhões de brasileiros saíram às ruas”.

Sobre o que interessa, ou seja, sobre os projetos futuros de governo, Bolsonaro limitou-se a ler que seriam feitas reformas “estruturantes” na economia, convocou o Congresso para ajudá-lo na aprovação de projetos e informou que acordos para a abertura do país ao comércio internacional serão mantidos “sem o viés ideológico”

À primeira vista, Bolsonaro fez um discurso que somente corroborou com toda a sua fala vazia, repleta de clichês e discursos pouco construtivos que nortearam a sua campanha até chegar ao Planalto. Resta saber se os próximos atos serão direcionados à toda a nação brasileira ou somente aos seus seguidores.

Ciro Gomes com Weverton no feriado em São Luís…

Candidato do PDT a presidente fará caminhada ao lado do candidato a senador do partido no Maranhão, mobilizando a militância na festa do 7 de setembro

 

Weverton e Ciro farão campanha em São Luís

O candidato à Presidência da República pelo PDT, o ex-governador cearense Ciro Gomes, vem a São Luís na próxima sexta-feira (7), para cumprir agenda de campanha.

O pedetista será recepcionado pelo companheiro de legenda e candidato ao Senado, Weverton Rocha, para uma caminhada pelas principais ruas do Anjo da Guarda, a partir das 8h30.

O governador Flávio Dino também participará do evento.

Antes da caminhada, Ciro Gomes recebe a imprensa para entrevistas no local da concentração.

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PDT cada vez mais forte na Assembleia…

Com a entrada de Glalbert Cutrim, partido agora tem cinco deputados na Assembleia Legislativa: o próprio Cutrim e mais  Humberto Coutinho, Valéria Macedo, Rafael Leitoa e Fábio Macedo

 

Glalbert Cutrim com as lideranças pedetistas: Weverton, Gil Cutrim, Ciro Gomes e Carlos Lupi

Glalbert Cutrim com as lideranças pedetistas: Weverton, Gil Cutrim, Ciro Gomes e Carlos Lupi

Os pedetistas foram hoje a maior bancada na Casa, superando o PMDB, PCdoB e PV.

A filiação de Glalbert Cutrim foi um ato político de demonstração de força do PDT, com a presença do seu presidente nacional, Carlos Lupi, e do ex-ministro Ciro Gomes, que foi, inclusive, lançado candidato a presidente da República.

– Serei um soldado da militância pedetista. Iremos, juntos, trabalhar pelo fortalecimento do partido. E esse fortalecimento poderá ser comprovado ano que vem, após as eleições municipais, quando, tenho certeza absoluta, iremos eleger e reeleger um grande número de prefeitos  e vereadores no Maranhão – afirmou Glalbert Cutrim.

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Arnaldo Melo: “Não haverá feridas”

Arnaldo Melo vai buscar a reaproximação de todos os colegas

O novo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), garantiu hoje, após vitória em plenário, que não haverá qualquer sequela da disputa com os colegas de bancada.

– O governo foi o vencedor. Somos a maioria na Mesa Diretora e conseguimos o apoio da oposição. Não haverá feridas e, espero não ter deixado nenhuma mágoas – garantiu Melo.

O parlamentar garantiu que irá procurar cada um dos colegas que estiveram apoiando a outra chapa para conversar a gestão da Assembléia.

– A Assembléia é dos 42 deputados e é isso que vou ressaltar em minha gestão, que terá a marca da  minha vida: a simplicidade – garantiu o parlamentar.

Os líderes da outra chapa também ressaltaram ter a disputa encerrada assim que saiu o resultado em favor de Arnaldo Melo.

Arnaldo Melo foi eleito com 25 dos 42 votos…