Flávio Dino declara apoio a Lula em 2026, mas inclui, do nada, 2030 no debate…

Ministro da Justiça diz que vai estar na militância em favor da reeleição do atual presidente, que, segundo ele, vem se reafirmando e criando as condições para disputar novamente o comando do pais; mesmo assim, sempre inclui nas entrevistas um pleito quer está bem distante no cenário político

 

Flávio Dino tenta não ofuscar Lula com declarações sobre 2026, mas inclui pessoalmente o debate sobre 2030 nas entrevistas

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) voltou a declarar apoio à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao site 247.

Para Dino, o presidente está se reafirmando como governo e deve disputar a reeleição.

– Eu tenho um candidato em 2026 que se chama Luiz Inácio Lula da Silva. É meu candidato, terá meu voto, meu apoio e militância – disse o ministro.

Na entrevista, porém, Dino vem abrindo a discussão para 2030, como tem feito em todas as conversas sobre a sucessão presidencial; do nada, ele diz ao interlocutor que ainda é cedo para discutir 2030.

– Quem faz plano para 2030 está precisando de tratamento médico. Eu não faço plano – afirma.

A postura de Dino sobre a sucessão de Lula mudou desde que o PT começou a mostrar ciúmes de sua performance midiática no governo, assunto que foi abordado no blog Marco Aurélio d’Eça em fevereiro, no post “Flávio Dino tenta ofuscar brilho de Lula e quebra a primeira Lei do Poder…”.

Mas não é a primeira vez que Flávio Dino inclui no debate sobre a sucessão de Lula o ano de 2030, quando o presidente, se reeleito em 2026, estará concluindo o segundo mandato sem poder mais disputar outro pleito.

Em 10 de maio, ele disse coisa parecida ao UOL, em entrevista reproduzida no maranhão pelo blog do jornalista John Cutrim. (Leia aqui)

– Já tenho candidato em 2026: o presidente Lula. E 2030 está muito, muito, muito longe – disse ele, também sem que ninguém perguntasse por 2030.

Dino, portanto, é nome interessado na sucessão presidencial.

Em 206 ou 2030, tanto faz…

2

Flávio Dino aparece em lista do UOL com presidenciáveis do governo Lula

Apontado como carismático e bom comunicador, ministro da Justiça aparece ao lado de colegas de governo, como Fernando Haddad, Geraldo Alckimin, Simone Tebet e Marina Silva; para a publicação, Dino não tem ainda projeção nacional e precisa do desempenho à frente da pasta nos próximos quatro anos

 

Flávio Dino aparece entre presidenciáveis de Lula na lista dos mais prováveis nomes para 2026, ao lado de Haddad, Marina e Tebet

Reportagem do portal UOL desta terça-feira, 24, põe o senador eleito pelo Maranhão e ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB) como um dos principais presidenciáveis do governo Lula da Silva (PT).

Dino aparece em uma lista principal, ao lado dos também ministros Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckimin (PSB), Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede); e à frente de outros nomes apontados como “correndo por fora”: os petistas Rui Costa, Camilo Santana e Wellington Dias.

– Carismático, o ex-governador maranhense ganhou força no governo por sua lealdade a Lula. Ele é tido como um bom comunicador – didático ao falar de assuntos mais cascudos, como direito. Mas não tem, ainda, projeção nacional. E depende muito do desempenho à frente do ministério – ressalta UOL, no que se refere ao ex-governador maranhense.

De acordo com a matéria, assinada pelo jornalista Lucas Borges Teixeira, é prioridade de Lula – que não vai disputar a reeleição – encontrar, desde já, um sucessor forte para 2026.

– Segundo aliados, a proposta é “lançar” diversos possíveis presidenciáveis para que não se tenha uma única opção, como ocorreu em 2010 e 2018. Sem um nome fechado, cabe aos presidenciáveis se apresentarem e se destacarem nos próximos anos – diz a reportagem.

Nenhum dos presidenciáveis foi ouvido pelo UOL…

Simplício quer apoio de eleitores de todos os presidentes…

Assim como a maioria dos adversários, que se misturam entre apoiadores de Lula, de Bolsonaro, de Ciro Gomes e outros presidenciáveis, pré-candidato do Solidariedade ao governo afirma que buscará ajuda no Palácio do Planalto qualquer que seja o presidente eleito, para desenvolver o Maranhão

 

Simplício com Lula; busca de apoio do presidente eleito em outubro, seja ele quem for

O pré-candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, jogou nesta quarta-feira,4, mais um balde de água fria nas tentativas do Palácio dos Leões de dividir a disputa estadual entre lulistas e bolsonaristas.

– Não sou candidato a presidente, respeito seu voto e, se seu for o próximo governador, estarei no dia seguinte atrás do presidente eleito, seja ele quem for, para implorar ajuda para gerar empregos e crescimento econômico no Maranhão – disse Simplício, após encontro com o ex-presidente Lula (PT), em São Paulo.

No Maranhão, há dois polos de discussão eleitoral: um, mais à esquerda e alinhado com Lula, capitaneado pelo senador  Weverton Rocha, líder nas pesquisas, e também por candidatos do PSOL e do PSTU.

No outro polo estão os chamados bolsonaristas e os de direita, como o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (PSC), e o ex-prefeito de São luís, Edivaldo Júnior (PSD).

Sem ideologia política definida, o governador-tampão segue as ordens do ex-governador Flávio Dino, que quer controlar a agenda de Lula, mas abriga no governo também bolsonaristas e até tucanos alinhados a João Dória, a exemplo dos ex-prefeitos Luís Fernando Silva e Sebastião Madeira. 

A fala de Simplício Araújo mostra que a eleição estadual é desvinculada ideologicamente da nacional.

Mostra também que todos poderão estar com todos durante o primeiro ou segundo turno….

6

“Bolsonaro precisa ser contido”, dizem presidenciáveis…

Em documento conjunto divulgado nesta segunda-feira 30, o governador Flávio Dino e os ex-candidatos a presidente Ciro Gomes, Guilherme Boulos e Fernando Haddad pregaram a necessidade de renúncia do presidente

Para os quatro presidenciáveis, Bolsonaro precisa ser contido em seus crimes contra o povo brasileiro

Os pré-candidatos a presidente da República Flávio Dino (PCdoB), Guilherme Boulos (PSOL), Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) emitiram nota nesta segunda-feira, 30, em que pregam a necessidade de de o presidente Jair Bolsonaro ser contido e,m suia ações contra a população do país.

– Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo – afirmam os presidenciáveis.

Na avaliação de Dino, Haddad, Boulos e Gomes, Bolsonaro atrapalha todas as ações no Brasil contra o coronavírus.

– Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas. Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países – afirmaram.

Irresponsável, Bolsonaro circulou por Brasília, desrespeitando determinação de quarentena e estimulando bolsomínions à desobediência civil

Para os quatro presidenciáveis, as ações de Bolsonaro forçam o Congresso Nacional a legislar em meio á emergência. Ele pregam também ações conjuntas e coordenadas dos governadores para evitar o caos gerado pela irresponsabilidade do presidente, criticado no mundo inteiro.

Abaixo, a íntegra da nota dos quatro presidenciáveis:

O BRASIL NÃO PODE SER DESTRUÍDO POR BOLSONARO

O Brasil e o mundo enfrentam uma emergência sem precedentes na história moderna, a pandemia do coronavírus, de gravíssimas consequências para a vida humana, a saúde pública e a atividade econômica. Em nosso país a emergência é agravada por um presidente da República irresponsável. Jair Bolsonaro é o maior obstáculo à tomada de decisões urgentes para reduzir a evolução do contágio, salvar vidas e garantir a renda das famílias, o emprego e as empresas.

Atenta contra a saúde pública, desconsiderando determinações técnicas e as experiências de outros países. Antes mesmo da chegada do vírus, os serviços públicos e a economia brasileira já estavam dramaticamente debilitados pela agenda neoliberal que vem sendo imposta ao país. Neste momento é preciso mobilizar, sem limites, todos os recursos públicos necessários para salvar vidas.

Bolsonaro não tem condições de seguir governando o Brasil e de enfrentar essa crise, que compromete a saúde e a economia. Comete crimes, frauda informações, mente e incentiva o caos, aproveitando-se do desespero da população mais vulnerável. Precisamos de união e entendimento para enfrentar a pandemia, não de um presidente que contraria as autoridades de Saúde Pública e submete a vida de todos aos seus interesses políticos autoritários. Basta! Bolsonaro é mais que um problema político, tornou-se um problema de saúde pública. Falta a Bolsonaro grandeza. Deveria renunciar, que seria o gesto menos custoso para permitir uma saída democrática ao país. Ele precisa ser urgentemente contido e responder pelos crimes que está cometendo contra nosso povo.

Ao mesmo tempo, ao contrário de seu governo – que anuncia medidas tardias e erráticas – temos compromisso com o Brasil. Por isso chamamos a unidade das forças políticas populares e democráticas em torno de um Plano de Emergência Nacional para implantar as seguintes ações:

– Manter e qualificar as medidas de redução do contato social enquanto forem necessárias, de acordo com critérios científicos;

– Criação de leitos de UTI provisórios e importação massiva de testes e equipamentos de proteção para profissionais e para a população;

– Implementação urgente da Renda Básica permanente para desempregados e trabalhadores informais, de acordo com o PL aprovado pela Câmara dos Deputados, e com olhar especial aos povos indígenas, quilombolas e aos sem-teto, que estão em maior vulnerabilidade;

– Suspensão da cobrança das tarifas de serviços básicos para os mais pobres enquanto dure a crise;

– Proibição de demissões, com auxílio do Estado no pagamento do salário aos setores mais afetados e socorro em forma de financiamento subsidiado, aos médios, pequenos e micro empresários;

– Regulamentação imediata de tributos sobre grandes fortunas, lucros e dividendos; empréstimo compulsório a ser pago pelos bancos privados e utilização do Tesouro Nacional para arcar com os gastos de saúde e seguro social, além da previsão de revisão seletiva e criteriosa das renunciais fiscais, quando a economia for normalizada.

Frente a um governo que aposta irresponsavelmente no caos social, econômico e político, é obrigação do Congresso Nacional legislar na emergência, para proteger o povo e o país da pandemia. É dever de governadores e prefeitos zelarem pela saúde pública, atuando de forma coordenada, como muitos têm feito de forma louvável. É também obrigação do Ministério Público e do Judiciário deter prontamente as iniciativas criminosas de um Executivo que transgride as garantias constitucionais à vida humana. É dever de todos atuar com responsabilidade e patriotismo. 

Mais um presidenciável vai cumprir agenda no Maranhão…

Aldo Rebelo, do Solidariedade, desembarca em São Luís na próxima sexta-feira, 11, para conversar com jornalistas e realizar atos políticos

 

Simplício Araújo discursou no lançamento da candidatura de Aldo Rebelo, em São Paulo

O ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo, candidato a presidente pelo Solidariedade, vai cumprir agenda política em São Luís, na próxima sexta-feira, 11.

Ele desembarca as 16h na capital maranhense, e dará entrevista coletiva no auditório do Marcus Barbosa Intelligente Office.

Rebelo é o segundo presidenciável a vir a São Luís na pré-campanha.

Na semana passada, passou pela cidade o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

O candidato do Solidariedade estará acompanhado do ex-secretário e ex-deputado federal Simplício Araújo, que será seu anfitrião em São Luís.

Presidenciáveis aqui…

Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro são os primeiros pré-candidatos a presidente com agenda definida para o Maranhão; outros nomes ainda enfrentam questões que vão de viabilização eleitoral até prisão

 

Geraldo Alckmin será o primeiro presidenciável a vir ao Maranhão

Pelo menos dois presidenciáveis já manifestaram interesse em visitar o Maranhão antes mesmo da campanha propriamente dita.

O primeiro deles desembarca neste fim de semana em São Luís. Trata-se do pré-candidato do PSDB e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que participa em São Luís da inauguração da nova sede do PSDB e conversa com empresários e jornalista.

Jair Bolsonaro tem agenda com Maura Jorge em junho, em cidades do interior

O outro presidenciável já com agenda no estado é o candidato do PSL, deputado Jair Bolsonaro (RJ). Sua agenda está prevista para junho, embora não esteja definido ainda as cidades a serem visitadas e os dias em que ele estará no Maranhão.

Os demais partidos e pré-candidatos a presidente ainda batem cabeça sobre alianças no estado. O petista Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, não tem como marcar qualquer agenda, por motivos óbvios, uma vez que se encontra preso em Curitiba (PR).

Já a ex-ministra Marina Silva também ainda não se definiu quanto ao palanque no Maranhão, embora seu partido esteja fechado com o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), pré-candidato a governador.

O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), embora já tenha estado em São Luís, sua agenda não teve relação com a candidatura a presidente, mesmo porque é pouco provável que ele pretenda mesmo disputar o governo.

Dentre os principais partidos, o único ainda indefinido quanto a candidatos a presidente é o MDB, que está no comando do governo.

Até agora, não se decidiu se o candidato será o próprio Temer ou o ex-ministro Henrique Meireles; ou mesmo se o partido formará uma aliança com outro candidato. 

Essa definição só se dará mesmo a partir de agosto.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Palanque furta-cor de Flávio Dino será reeditado em 2018…

Em 2014, para se eleger governador, comunista dividiu palanque com nomes tão distintos quanto os de Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB); agora, multiplicar por três seu número de candidato a presidente

 

Dino já tem estes três candidatos assumidos; falta outros três, que deverão ser apresentados na campanha

Editado pela primeira vez em 2014 quando, para se eleger governador ele fazia qualquer negócio, até declarar apoio a Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB) ao mesmo tempo, o palanque furta-cor de Flávio Dino deve ser reeditado no Maranhão nas eleições de outubro.

E a salada mista dele terá agora não apenas três, mas seis seis candidatos a presidente da República.

Em 2014 foi assim, com Aécio e Cia.que Dino fez campanha pelo Governo do Estado

O comunista terá que se desdobrar entre as candidaturas  de Lula (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB),  Ciro Gomes (PDT), Joaquim Barbosa (PSB), Rodrigo Maia (DEM) e Aldo Rebello (Solidariedade).

Resta saber como Dino fará para abrigar Barbosa, já que faz críticas quase diárias ao Judiciário e ao Supremo Tribunal Federal.

É aguardar e conferir…

9

Itamar Franco sobre Serra: “ele nunca apoiou o Plano Real; bombardeou desde o primeiro instante”

Do blog Os amigos do Presidente Lula

O senador eleito por Minas Gerais e ex-presidente Itamar Fanco (PPS) atacou duramente o presidenciável tcuano José Serra. Franco afirma que Serra nunca apoiou o Plano Real.

– Ele nunca apoiou o Plano Real. Posso dizer porque fui presidente da República. Desde o início ele tentou bombardear o plano – declarou Itamar, ao chegar a Brasília, onde reúne-se amanhã com o petista Luiz Inácio Lula da Silva e depois com o presidente Fernando Henrique Cardoso.

Serra tem vendido em seu programa eleitoral a idéia de que foi umk dos criadores do Plano Real. Para Itamar Franco, ele está dizendo ‘inverdades”.

Continue lendo aqui a íntegra das declarações de Itamar Franco…