Pressão pela escolha do grupo visa polarizar desde já a disputa com Eduardo Braide, mas enfrenta resistência pela quantidade de candidatos interessados e desinteresse de outros
Os principais aliados do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) e do governador Flávio Dino (PCdoB) já realizaram uma série de encontros para discutir o processo eleitoral de 2020.
E a maioria dessas lideranças defende a escolha de um nome do grupo já agora, para que todos comecem a trabalhar em torno dele.
Esta tese é defendida pelo próprio deputado Edivaldo Holanda (PTC) – pai do prefeito -, que já se reuniu com Weverton Rocha (PDT), Othelino Neto (PCdoB), o ainda líder do governo Rogério Cafeteira (DEM) e Márcio Jerry (PCdoB) para tratar deste assunto. (entenda aqui)
Os líderes do grupo HolanDinista entendem que é preciso ter um nome forte já agora, para que possam trabalhá-lo até o início de 2020 como contraponto ao deputado Eduardo Braide (PMN).
Há dois problemas a ser enfrentado pelas lideranças:
1 – o nome mais próximo da cúpula – leia-se Flávio Dino, Edivaldo, o senador eleito Weverton Rocha (PDT), e o deputado federal eleito Márcio Jerry – é o também federal eleito Bira do Pindaré (PSB), que não consegue aglutinar a base em torno de si;
2 – a deputada federal Eliziane Gama (PPS) – única com recall eleitoral capaz de fazer frente a Eduardo Braide (PMN) – não tem interesse em antecipar o debate, sobretudo pelo fato de estar às vésperas de assumir mandato de oito anos no Senado.
Enquanto Bira não se mostra consistente na base e Eliziane não se mostra disposta ao debate eleitoral, outros vários nomes na base dinista se manifestam pela prefeitura.
Entre eles estão o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), o eleito Duarte Júnior (PCdoB) e o presidente da Câmara Municipal Astro de Ogum (PR).
Mas estes ainda necessitam de pesquisas que possam dar a medida de sua força eleitoral em 2020.
Sem falar em outros nomes ainda discutidos nos bastidores, como o deputado estadual eleito Yglésio Moisés (PDT), o futuro presidente da Câmara, Osmar Filho (PDT), o secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (DEM) e o vereador Ivaldo Rodrigues (PDT).
E é exatamente esta profusão de nomes que incomoda as principais lideranças do grupo HolanDinista.
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