“Nós, pretos, não precisamos da aceitação de alguém para conviver em sociedade”, diz Fábio Câmara…

Vereador de São Luís criticou a fala racista do governador-tampão Carlos Brandão, que, durante sabatina do imirante.com, mostrou sentir-se obrigado em ter que conviver com negros quilombolas, fazendo declarações que repercutiram negativamente em todo o país

 

Na avaliação de Fábio Câmara Carlos Brandão deu a entender que os pretos não são seres humanos, ao estabelecer que “a gente precisa conviver com eles”

O vereador e candidato a deputado federal Fábio Câmara (PDT) criticou a fala racista do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) sobre as comunidades tradicionais quilombolas.

– “A gente tem que conviver com eles” quem, governador Carlos Brandão? Nós, pretos, quilombolas, precisamos da aceitação de alguém para conviver na sociedade? Tenha respeito pelas comunidades que vivem no Maranhão, governador – desabafou o vereador.

Além de demonstrar desconhecimento da cultura e miscigenação do Brasil, a fala de Brandão foi preconceituosa, e repercutiu em toda a mídia nacional.

Ele tem evitado falar do assunto, mas recusa-se a pedir desculpas aos negros.

Sem ter o que dizer, Brandão recusa-se a pedir desculpas por fala racista…

Governador- tampão, que declarou ao site Imirante.com ser obrigado a conviver com os negros das comunidades quilombolas, foi abordado por jornalistas no interior, mas ficou em silêncio, sem ao menos um pedido de desculpas à população

 

Despreparado, Brandão não sabe nem como se desculpar por fala racista contra negros de comunidades quilombolas

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) não consegue, sequer, desculpar-se por ter dito em entrevista no imirante.com sentir-se obrigado a ter que conviver com as comunidades quilombolas.

Abordado por jornalista nesta terça-feira, 16, durante agenda de campanha, Brandão ficou constrangido ao ser perguntado pelos jornalista o site Ilha Rebelde sobre a fala racistas; e ficou em silêncio.

A fala de Brandão ganhou repercussão nacional em sites e portais de revistas e jornais de grande circulação

O governador poderia simplesmente pedir desculpas aos negros quilombolas e à toda a sociedade, mas preferiu calar-se.

Desta vez, pelo menos, não mandou seus seguranças afastarem truculentamente os jornalistas, como tem sido cada vez mais frequente no interior.

Mas ficou a prova de que ele não sabe, sequer, o que dizer aos maranhenses…

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O impressionante despreparo de Carlos Brandão…

Governador-tampão passou sete anos e meio como vice de Flávio Dino e sabia que, fatalmente, assumiria o mandato; mesmo assim não fez o dever de casa, não estudou para o cargo e agora demonstra estar inapto para o comando do estado

 

O despreparo de Brandão ficou evidente em uma entrevista despretensiosa em um canal-amigo de comunicação

Editorial

O básico de qualquer profissional é preparar-se para a função que almeja; quando ele tem certeza de que assumirá um posto de comando, esse preparo passa a ser obrigação.

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) passou quase oito anos como vice de Flávio Dino e sabia que assumiria o governo mais cedo ou mais tarde.

Mas não se preparou para a função.

Esse despreparo ficou evidente nesta segunda-feira, 15, quando, em entrevista ao site imirante.com, meteu os pés pelas mãos e publicizou todo o preconceito coronelista contra os povos quilombolas.

Brandão estava à vontade em uma emissora-amiga; e não houve nem um tipo de malícia ou pretensão na pergunta do jornalista Linhares Junior sobre políticas públicas para os povos quilombolas; mesmo assim, o preposto de Flávio Dino (PSB) enrolou-se completamente evidenciando desconhecimento cultural, falta de entendimento sobre a miscigenação brasileira e completo vazio intelectual sobre as raças.

Agora imagine o mesmo governador-tampão em um debate com outros vários candidatos e pressionado pela necessidade de chegar à frente no primeiro turno da disputa pelo governo?

Bradnão é despreparado e isso já ficou evidente.

O risco é para onde esse despreparo levará o Maranhão…

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Movimento negro e lideranças de esquerda repudiam fala preconceituosa de Brandão

Setor do PDT que atua diretamente com a causa da raça no Maranhão e o presidente municipal d o PT lamentaram o racismo exibido por Brandão em entrevista ao imirante.com; governador continua em silêncio diante da repercussão negativa

 

A crítica de Honorato Fernandes, do PT, e a fala preconceituosa contra os quilombolas proferida por Brandão, que tem o PT como vice

O movimento negro do PDT, setor partidário que atua diretamente na busca de políticas públicas para os movimentos quilombolas, emitiu na tarde desta segunda-feira, 15, Nota de Repúdio à fala preconceituosa do governador-tampão Carlos Brandão (PSB), em entrevista ao Imirante.com.

Na sabatina, realizada na manhã de hoje, Brandão falou dos quilombolas em tom pejorativo, dando a entender sentir-se obrigado a conviver com eles e considerando-os espécie de raça menor.

– A gente tem que conviver com eles. São seres humanos iguais a gente – respondeu Brandão, na mesma sequência de uma tentativa de mostrar as ações do governo, diante de pergunta do jornalista Linhares Júnior. (Relembre aqui)

Em nota, o movimento pedetista disse envergonhar-se da declaração do governador.

– Neste momento, nos envergonhamos das palavras proferidas por Carlos Brandão no qual nos trata como seres estranhos, ao dizer a expressão: “temos que conviver com eles”. Lamentamos a postura enojada do representante dos Leões que compara-se com a aversão descrita do presidente Bolsonaro – diz trecho do posicionamento.

O presidente municipal do PT em São Luís, Honorato Fernandes, também criticou a fala de Brandão.

– Uma fala bruta de uma visão colonizadora. É notória a falta de conhecimento das lutas que os povos tradicionais sempre tiveram; e mais clara ainda a visão elitizada ao falar dos povos quilombolas – declarou Fernandes.

O PT indicou o vice na chapa de Brandão, o ex-secretário de Educação Felipe Camarão.

Mas nem ele, nem o próprio governador foram a público em desculpas ás populações quilombolas…

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Em sabatina do Imirante, Brandão mostra preconceito contra quilombolas

Ao responder pergunta sobre políticas públicas para as comunidades negras do interior, governador-tampão mostrou não ter noção de como tratar as questões raciais e étnicas, fruto de despreparo, da desinformação cultural e do racismo estrutural ainda incrustrado nas camadas mais elitistas da sociedade

 

Entrevista expõe preconceito, falta de informação e desconhecimento cultural de Carlos Brandão

Análise da notícia

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) expôs claro preconceito contra as comunidades quilombolas do interior maranhense em sabatina do portal imirante.com, nesta segunda-feira, 15.

Embora sua fala pareça mais fruto do despreparo e da falta de informação cultural, resultantes do racismo estrutural do país, Brandão reproduziu preconceito na fala sobre as comunidades negras.

– A gente tem que conviver com eles. São seres humanos iguais a gente – respondeu Brandão, na mesma sequência de uma tentativa de mostrar as ações do governo, diante de pergunta do jornalista Linhares Júnior. (Veja vídeo acima)

A expressão preconceituosa “a gente tem que conviver com eles” estabelece obrigação, tipo: “não tem o que fazer”; essa expressão sai quase automática nos setores da sociedades que não têm preocupação com as questões raciais, sociais, ideológicas e religiosas, como Brandão demonstrou não ter.

A outra expressão – “são seres humanos iguais a gente” – é ainda mais grave, por que denota a ideia de que ainda pode-se discutir possibilidade de que os negros não sejam humanos. Racismo puro.

Banner da fala de Brandão, que ganhou as redes sociais de internet nesta segunda-feira, após sua entrevista no imirante.com

Filho de coronéis e latifundiários de Colinas, Brandão nunca se preocupou em debater mais profundamente as questões de terras, reforma agrária, comunidades quilombolas e indígenas; nem mesmo quando foi deputado federal.

Sem este preparo necessário, acaba se perdendo em entrevistas como esta, em que assuntos complexos vêm à tona de maneira natural.

Na entrevista ao Imirante, o governador-tampão nem tomou posição ideológica contra ou a favor das comunidades quilombolas; apenas reproduziu o pensamento racista e preconceituoso incrustrado nos setores mais elitizados da sociedade maranhense.

Mais ainda há tempo de se preparar para assuntos como este, governador…

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Racismo que ocorreu no Educalis é comum nas escolas privadas de SLZ

Colégios da chamada elite tradicional da capital vivenciam sistematicamente casos de preconceito velado contra negros, homoafetivos e bolsistas, que vez por outra explodem em crises entre alunos e familiares; mas a prática resiste até mesmo em escolas públicas

 

O ambiente escolar elitista e com segregação de classes é estímulo para o racismo, que está na raiz, inclusive educacional, no Brasil

Editorial

O caso de racismo puro e simples praticado por um aluno do Colégio Educalis, em São Luís, teve forte repercussão nacional esta semana; mas a prática é mais comum do que parece na rede privada da capital maranhense.

Escolas que se apresentam como da elite ludovicense vivenciam sistematicamente casos de preconceito contra negros, homoafetivos, transgêneros, bolsistas e até professores.

Algumas, mais tradicionalistas e católicas, por exemplo, até proíbem debates sobre aborto, casamentos homoafetivos e outros assuntos tidos por polêmicos.

A decisão do Educalis de expulsar o aluno racista poderia merecer aplausos, mas só foi tomada sob pressão; a principio, a punição da direção para crime tão hediondo seria apenas três dias de suspensão.

Tanto que o perfil do colégio em uma rede social chegou a curtir comentário de um dos prováveis pais dizendo que o aluno racista “precisaria de apoio, não de punição”.

E o insultado, cara-pálida? Precisaria de quê? de conviver calado e sem reação com um nazistinha auto-declarado supremacista?

Escolas públicas em tensão permanente

Mas o racismo e o preconceito ocorrem também, e com muito mais radicalismo, nas escolas públicas, onde as classes sociais esquecidas – “pobres de tão pretos ou pretos de tão pobres”? – tendem a matricular os filhos.

É para as escolas públicas que vão, por exemplo, a maior parte dos transgêneros, ainda sem noção de sua identidade de gênero e tratado apenas por gay ou travesti em comunidades sem conhecimento e professores ignorantes.

Stheffany Pereira, mulher transgênero que sofreu preconceito e humilhação quando de sua passagem pelo Liceu Maranhense

Quem não se lembra do caso da trans Stheffany Pereira, impedida por colegas e pela direção do Liceu Maranhense de usar o banheiro feminino?

O racismo estrutural  – e junto com ele o preconceito, a homofobia, a transfobia e a segregação social – precisam ser combatidos em sua raiz histórica. 

E isso significa uma revisão histórica de tudo o que fez a sociedade achar que negro é uma raça inferior.

Achar “radicalismo desnecessário” o ativismo revisionista de casos como o de Monteiro Lobato – racista, nazista e preconceituoso, que estimulava, de forma elisiva e subliminar a segregação de classes e raças – não passa de uma forma elitista de manter negros e brancos separados entre a casagrande e a senzala.

Essa revisão precisa chegar na raiz, incluindo a tradição católica-apostólica-romana, que, afinal, foi fundada em pilares racistas, escravagistas e sexistas de seu fundador e símbolo maior.

Mas esta é uma outra história…

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Sobre o CER TEA e políticas públicas para os autistas do Maranhão

 

Por Poliana Silva Gatinho*

Hoje (ontem, terça-feira, 11) foi a inauguração do Centro de Referência especializado para pessoas com TEA (CER TEA). Faz meses que aguardo ansiosamente esse dia, por que pensei em levar algumas dúvidas minhas e de muitas mães Maranhão a fora que clamam por políticas públicas que realmente contemplem a necessidade de nossos filhos.

O cerimonial do governador no alto de sua arrogância não me deixou falar, porque políticos tem dessas coisas. Em tempo de eleição entram em nossas casas, tomam nosso café, mufam nossa farinha, nos ouvem atentamente entre abraços e declarações de amor. Quando ganham ficam inacessíveis, blindam- se no cargo que ocupam temporariamente e deixam de ouvir uma mãe que tem direito legítimo de expor seus anseios.

As políticas existem para as pessoas e não adianta fazer cerimônia cheia de autoridades, se não se ouve quem mais tem autoridade no assunto para falar: nós mães que estamos dia a dia na luta, nos dando as mãos, tentando nos ajudar mutuamente enquanto os políticos e toda a sociedade dá um tapinha nas nossas costas, chama de mãe azul, mãe guerreira , heroína e afins e se vai, como se realmente tivéssemos o super poder de conseguir tudo que nossos filhos precisam.

Não, sociedade, não somos heroínas.

Somos mães que lutam todos os dias para termos direitos básicos de nossos filhos respeitados, como o acesso a escola regular, as terapias adequadas e até mesmo o direito de ir e vir que muitas vezes nos é retirado por não conseguirmos sair de casa devido aos comportamentos que eles podem apresentar nos locais e sermos “gentilmente” convidadas a nos retirar por que os nossos filhos atrapalham.

Governador Flávio Dino, prédios bonitos e equipados são necessários, mas precisamos de transparência nessa fila que ninguém sabe onde está. Precisamos de investimento em capacitação não apenas do ponto de vista clínico, mas também nas escolas e por todo o Maranhão. Precisamos de capacitação para pais e familiares por todo o Maranhão. Eles passam mais tempo com o autista e se receberem a orientação adequada poderão melhorar muito a qualidade de vida de seus filhos.

Conheço casos de autistas no interior do Maranhão que tomam 5 remédios associados e estão fora da sala de aula porque não param de correr, a médio e longo prazo. Essa superdosagem de remédios poderá acarretar outras coisas.

Precisamos de atendimento sem restrição de idade. Os autistas crescem e não podem ficar isolados em casa.

Os governantes precisam entender que tem que ouvir as pessoas, não só quando estão precisando de votos, mas principalmente para elaborar políticas efetivas para quem precisa. Faltou humildade hoje para o governador do Maranhão e seu cerimonial em dar oportunidade a uma mãe que luta todos os dias para melhorar o mundo em que seu filho vive representando muitas mães com os mesmos anseios.

Não sou política, não quero ser famosa, não usaria nunca a necessidade do meu filho para fins próprios.

Desde que João nasceu eu disse a ele que esse mundo era legal, era bom, que tinham dificuldades, claro, mas que ia fazer tudo que fosse possível e até mesmo o impossível pra ele crescer num mundo mais justo e digno, e é isso que farei até enquanto eu respirar.

Não nasci pra jogar confetes em ninguém.

Eu sou uma cidadã consciente dos meus direitos e os do João e sei lutar por eles acima de qualquer bandeira política. Continuarei buscando, questionando ao mesmo tempo que me ponho à disposição para ajudar em tudo que for necessário para que os autistas no Maranhão tenham de fato todas as políticas públicas que tanto necessitam.

Parabéns ao governo pela entrega do CER TEA.

É um início importante. Seguimos na luta…

*Mãe do João Lucas, autista, 3 anos de idade

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Imagem do dia: o deboche de Bolsonaro aos nordestinos…

Para tentar limpar a imagem após chamar governadores de paraíbas, presidente fica ainda mais caricato ao usar chapéu de cangaceiro e dizer que sua filha tem “sangue de cabra da peste”

 

Os responsáveis pelo marketing do presidente Jair Bolsonaro – fortemente baseado em construção de fakes news a seu favor e contra adversários – têm tentado de tudo para minimizar os estragos das declarações preconceituosas contra o Nordeste.

E nesta terça-feira, 23, na passagem de Bolsonaro pela Bahia, eles se superaram no ridículo, que acabou parecendo deboche do presidente.

Usando chapéu de cangaceiro, Bolsonaro ironizou o termo preconceituoso gritando “somos todos paraíbas” diante da claque montada para aplaudi-lo. E chegou às raias do deboche ao declarar que sua filha “tem nas veias sangue de cabra da peste”.

Felizmente, apenas bolsomínions aplaudiram.

Mas estes são como ele próprio…

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Edivaldo Júnior reage a ataques preconceituosos contra nordestinos…

Prefeito de São Luís classificou de “inadmissíveis” as declarações de três homens, divulgadas na internet, que atribuem à vitória de Bolsonaro o início de uma suposta perseguição a nordestinos no sudeste do país

 

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) reagiu com firmeza nesta quinta-feira, 10, a um vídeo que viralizou na internet, no qual três homens proferem ataques preconceituosos a nordestinos.

Em publicação, o pedetista pediu pelo fim da intolerância e disse ter orgulho de ser nordestino, maranhense e ludovicense.

– Inadmissível que o povo do Nordeste e do Norte continue sofrendo ataques preconceituosos. É preciso dar um basta nesta intolerância. Eu tenho orgulho de ser nordestino, maranhense e ludovicense! # MenosIntolerânciaMaisRespeito – publicou o prefeito em suas redes sociais.

No vídeo que se espalhou na Internet, os homens – cuja localidade onde estão não é identificada – usam o fato de Jair Bolsonaro ter sido eleito presidente para atacar pessoas do Norte e Nordeste.

– Agora é faca na caveira. A gente não vai mais suportar esse pessoal do Acre, esse pessoal de Roraima, esse pessoal do Norte – disse um deles, citando os dois estados. (Veja o vídeo acima)

Em seguida, outro ataca o Nordeste.

– Essa galera do Nordeste tem que parar de gastar o dinheiro que o Sudeste produz. A gente está cansado de produzir e essa mula, não sei o quê, não tem água – complementa outro, sob risos.

Edivaldo ganhou o apoio dos internautas, que também rechaçaram os ataques.

– Orgulho de ser maranhense, ludovicense. Orgulho da minha cidade, São Luís do Maranhão. Também orgulho do seu posicionamento, prefeito Edivaldo Holanda! Avante! – publicou uma internauta.

Os três homens do vídeo – que já foi visto por quase 1 milhão de pessoas – estão sendo investigados pela Polícia Federal…

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Bullying: aconteceu comigo…estreia em São Luís

Segundo filme do titular deste blog, que trata das questões emocionais, familiares, escolares e sociais de quem sofre opressão e preconceito, será exibido em temporada no Cine Praia Grande

 

Poster do filme, que será exibido a partir de hoje

Segundo filme do titular deste blog, jornalista Marco Aurélio D’Eça – autor também de “Glamour: Glória e Tragédia” – estreia nesta sexta-feira, no Cine Praia Grande, o filme Bullyng – Aconteceu Comigo.

Produzido por Lêda Lima, que também co-assina o roteiro e a direção, o curta-metragem conta a história de Milana, Angel e Gilga, três estudantes de mundos completamente diferentes, mas que deveriam receber o mesmo tratamento escolar.

O preconceito social, a opressão familiar pelo sucesso herdado e a omissão das escolas, no entanto, causam toda a dor, a crueldade e a superação que serão mostradas no filme.

– Nossa proposta no universo do cinema maranhense é exatamente tentar fugir do cinema ‘papo-cabeça’ e abrir espaço para novos talentos, seja na representação, seja na técnica, com discussões de temas atuais, sem a linguagem do documentário e com foco na ficção, no romance. Conseguimos isso, primeiro com Glamour… e esperamos o mesmo impacto com Bullying – disse Marco Aurélio D’Eça.

Uma das fortes cenas de Bullyng, que discute o que é ser diferente e o que é sucesso ou carreira

Bullying: Aconteceu Comigo foi produzido pela Oficina de Interpretação SLZ, com participação da agência carioca Produtores Associados, com atores genuinamente maranhenses, alguns com vasta experiência no cinema, no teatro e em musicais.

Uma das atrações do novo trabalho do autor maranhense é a parceria com o produtor e diretor de elenco paulista Luciano Baldan, que assina a escolha dos personagens.

Baldan tem no currículo, além dos filmes Carandiru e Bruna Surfistinha, a série Carcereiros, recém-apresentada na TV Globo, além do sucesso cinematográfico Bingo: o Rei das Manhãs, que conta a história do Bozo e chegou a concorrer a uma indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2017.

High School Musical em fase de preparação

Além dos trabalhos no cinema, a Oficina de Interpretação SLZ, do casal Marco Aurélio D’Eça e Lêda Lima atua ainda na produção teatral. E já está em fase de montagem do musical High School Musical, primeira encenação do espetáculo da Disney no Brasil, com data prevista de estreia para outubro.

O musical, só com atores maranhenses, é co-produzido em parceria com a companhia paulista Troupe Parabolandos, responsável pelo roteiro, preparação de elenco e cenografia.