Número de legendas praticamente indisponíveis para a sucessão na capital maranhense deve reduzir pela metade a quantidade de postulantes à prefeitura municipal hoje especulada na mídia. Braide e Duarte devem formar maiores coligações, com União Brasil e PDT tendo candidatos próprios; falta partido para Edivaldo, Wellington e Yglésio
Braide, Duarte e Neto eram os únicos consolidados em seus partidos; ganharam agora a companhia de Fábio Câmara, chancelado pelo PDT
Análise da Notícia
Muita gente tem tentado descrever a realidade partidária da disputa eleitoral em São Luís. Mas os setores da mídia realmente bem informados sabem que o número de postulantes à Prefeitura de São Luís deve cair drasticamente até abril de 2024, por uma questão simples e lógica: não há partidos para todos que querem concorrer.
Neste aspecto, estão garantidos pelas suas legendas apenas o prefeito Eduardo Braide (PSD), o deputado federal Duarte Júnior (PSB), o estadual Neto Evangelista (União Brasil) e o ex-vereador Fábio Câmara (PDT); surgirão ainda um ou outro nome das chamadas legendas alternativas, como PSOL/Rede, PSTU e Novo.
A consolidação dessas candidaturas torna quase impossível a viabilização de quem ainda não tem partido político.
É o caso do ex-prefeito Edivaldo Júnior, e dos deputados estaduais Dr. Yglésio e Wellington do Curso, situação já demonstrada neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Edivaldo, Wellington e Yglésio correm contra o tempo em busca de partido…”.
Maiores coligações
Pela força natural de atração das suas candidaturas, Eduardo Braide e Duarte Júnior devem aglutinar diversos outros partidos. O prefeito espera, por exemplo, aliança com PRB, com o novo PRD, com PMN e até com o MDB, que também é cortejado por Duarte Júnior.
Dependendo do posicionamento do prefeito, ele pode atrair também os partidos da chamada direita, como Agir-36 e Avante.
A aliança entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão deve levar para Duarte, que já tem o PSB, o PT, o PV e o PCdoB, também PSDB/Cidadania, PL, PP, Patriota, PMB e Podemos.
Com o União Brasil garantindo Neto Evangelista e o PDT com Fábio Câmara, será quase impossível para Edivaldo, Wellington e Yglésio conseguir uma legenda até abril de 2024.
Por isso é que eles vêm perambulando sem sucesso em busca de uma agremiação, com portas praticamente fechadas; e em pequenas legendas de aluguel serão meros figurantes, folclóricos na disputa.
Esta é a realidade eleitoral de momento.
Sem tirar, nem pôr…
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