O Tribunal de Justiça do Maranhão precisa de nada menos que R$ 612 milhões a mais em seu orçamento para garantir o cumprimento de suas metas administrativas.
Para o presidente da Corte, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, esta defasagem engessa o Judiciário.
– Não podemos construir o novo prédio do Tribunal e nem o Fórum de Imperatriz, duas de nossas principais metas – afirma Guerreiro Júnior.
De acordo com Guerreiro, este é um dos motivos que o tem levado a brigar no Conselho Nacional de Justiça pela aprovação da parceria Público-Privado (PPP).
O presidente do tribunal maranhense vai tratar novamente do assunto no encontro do Colégio de Presidntes de Tribunais de Justiça, queinta-feria, em Manaus (AM).
– A PPP é interessante, porque deixaremos de andar com o pires na mão. Quero construir o novo prédio do TJ mas não tenho recursos, porque o orçamento do Judiciário só dá para a manutenção dos prédios dos fóruns das comarcas e para pagamento de pessoal, onde nunca foi registrado um dia de atraso – afirmou.
Para construir o prédio, Guerreiro tenta parceria com o Banco do Brasil…