A inexplicável paixão de Lula por Vladimir Putin…

Presidente brasileiro não consegue disfarçar a adoração que tem pelo ditador russo, criminoso que oprime seu próprio povo e espalha terror entre as nações do mundo, com chantagens e ameaças de todo tipo; dessa forma, o petista acaba expondo o Brasil a se situar em um grupo de párias na comunidade internacional

 

Lula sempre demonstrou admiração por Putin, mas relutou em encontrar-se com a premier italiana de extrema direita Giórgia Meloni

Ensaio

Ditador é ditador em qualquer lugar do mundo, seja qual for sua ideologia; criminoso também é criminoso em qualquer canto; o presidente da Rússia, Vladimir Putin é um ditador, um criminoso que espalha terror mundo a fora.

É de assustar, portanto, a indisfarçável admiração que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nutre pelo ditador russo; a dependência emocional do petista é tanta que ele não consegue, sequer, comentar a invasão da Ucrânia pelas tropas russas, que resultou em uma guerra de mais de um ano.

Na semana que passou, Lula mostrou-se absolutamente desconfortável, em Paris, ao ser perguntado sobre o rompimento do grupo mercenário Wagner com o governo russo, que resultou em riscos na guerra contra a Ucrânia.

– Eu sou contra a guerra. Quero paz. Condenamos invasão. Mas isso não implica que eu vou ficar fomentando a guerra. Por enquanto, eles não querem sentar para discutir, por achar que podem ganhar – disse o presidente brasileiro, pondo a vítima (Ucrânia) no mesmo patamar do agressor (Rússia). 

Lula evita tratar da guerra em suas andanças pelo mundo, da mesma forma como – tanto ele quanto o seu partido – sempre tentaram minimizar os efeitos da ditadura que oprime o povo venezuelano há quase duas décadas.

Não apenas Lula, mas toda a esquerda latino-americana parece encantar-se com ditaduras, desde que elas estejam em seu espectro político; prova desta admiração seletiva está no próprio presidente brasileiro, que só aceitou encontrar-se com a premier Giórgia Meloni, da Itália, após repercussão negativa de sua “falta de agenda”.

O presidente do Brasil utiliza este seu terceiro mandato muito mais para tentar reconstruir a própria imagem do que para governar de fato; é tanto que, em seis meses, já esteve em mais de uma dúzia de países, numa frenética onda de autodiplomacia.

Mas se sabe que o golpe do qual foi vítima para tirá-lo das eleições de 2018 apenas reforçou sua imagem de estadista, Lula precisa saber, também, que o mundo inteiro sabe quem é quem entre os chefes de governo.

E as más companhias podem – estas sim! – transformá-lo em um pária internacional…

Posse de presidente e governadores ocorrerá pela última vez em 1º de janeiro…

A partir de 2027, os chefes do Executivo Federal e estaduais eleitos em 2026 serão empossados em duas datas diferentes: presidentes tomarão posse em 5 de janeiro e os governadores no dia 6 de janeiro; mudanças foram aprovadas pelo Congresso Nacional ainda em 2021

 

Lula será o último presidente a tomar posse em 1º de janeiro; a partir de 2027, a data da posse ocorrerá em 5 de janeiro, um dia antes da dos governadores

Os atuais presidentes e governadores eleitos em outubro tomarão posse no cargo no mesmo dia: 1º de janeiro de 2023.

Mas esta será a última vez que os eleitos serão empossados no 1º dia do ano; a partir de 2027, a posse dos presidentes e governadores eleitos em 2026 se darão, respectivamente, nos dias 5 e 6 de janeiro.

As mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional ainda em 2021 visam adequar a posse dos eleitos ao calendário de festas e férias da população na virada do ano.

A posse dia 1º acaba criando embaraços para quem assume e para quem é convidado a participar; muitos governadores não conseguem participar da posse do presidente por que estão participando do recebimento do próprio cargo.

Além disso, muitos convidados internacionais – presidentes, diplomatas, chefes de estado e de governo – acabam não vindo à posse do presidente por causa da data, quando todos estão em festejos de virada do ano em seus países.

A mudança de datas garantirá que todos os governadores, se quiserem, participem da posse do presidente, um dia antes da própria posse, o que garantirá a força política do ato de transição.

Em 2023, para complicar ainda mais, o dia 1º de janeiro se dará em um domingo. 

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Como era esperado, Bolsonaro se curva novamente a Trump…

Presidente brasileiro mostrou-se claramente crítico em relação ao Irã, chamou o general morto de terrorista e disse que está pronto para apoiar qualquer medida contra o terrorismo no mundo, ignorando que a ação americana foi apenas um ato de vingança

 

Bolsonaro falou exatamente o que se esperava dele em relação ao ataque dos Estados Unidos ao Iraque, ordenado por Donald Trump

Previsível, o presidente Jair Bolsonaro  saiu em defesa do Estados Unidos na tensão internacional gerada pela morte do general iraniano Qasem Soleimani, em um atentado no aeroporto de Bagdah, no Iraque. 

Bolsonaro não disse nada além do que se esperava dele.

– Nós sabemos a posição do Irã perante o mundo, o que os árabes pensam a respeito do Irã e como o abandono de apoio ao Irã vem acontecendo ao longo dos anos. Não podemos concordar em grande parte com o que acontece lá – ressaltou o presidente, ignorando totalmente os motivos que levaram ao ataque americano. (Leia mais aqui)

Segundo as agências internacionais, Soleimani foi morto como vingança pela invasão de manifestantes à Embaixada dos EUA no Iraque, que teria sido aprovada pelo general. 

Mas para Bolsonaro, Suleimani era um terrorista.

– A vida pregressa dele (Suleimani) era voltada em grande parte para o terrorismo. Nossa posição aqui no Brasil é bem simples, tudo que pudermos fazer para combater o terrorismo, nós faremos – afirmou. 

Soleimani foi morto, pura e simplesmente, por ter apoiado a invasão de manifestantes à Em,baixada americana no Iraque

Ao contrário do que imagina a mente brilhante de Bolsonaro, Soleimani era, segundo a rede inglesa BBC, um dos mais populares generais do Irã, visto como herói nacional no Irã e respeitado internacionalmente pela luta contra o Estado Islâmico, o mesmo que os americanos dizem combater. 

A morte do general causou um clima de tensão não apenas no Oriente Médio, mas em todo o mundo.

Isso, no entanto, é distante do alcance intelectual do ora presidente brasileiro…