De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
Nem mesmo fora do estado o governador Flávio Dino (PCdoB) tem conseguido escapar da cobrança dos policiais civis do Maranhão, que, em greve desde a segunda-feira, 3, seguem firmes no movimento.
Na quarta-feira, 5, no mesmo dia em que a Justiça determinou a suspensão da mobilização a categoria decidiu manter a paralisação.
Ontem, com a greve ainda em pleno vapor, o comunista foi surpreendido por um grupo de policiais civis em Teresina.
Na cidade, o governador foi proferir palestra na abertura do 5º Congresso de Ciência Política e Direito Eleitoral do Piauí, realizado na sede da Ordem dos Advogados do Piauí (OAB-PI). E foi abordado por um grupo de grevistas.
Eles sentaram praça em frente à sede da Ordem. Com faixas e carros de som, mobilizaram-se como se no Maranhão estivessem.
Na saída do evento, Dino dois líderes do movimento conseguiram abordar o governador. Cobraram dele reajuste salarial, mas ouviram do chefe do Executivo que, agora, não há o que se possa fazer por suas reivindicações.
O mesmo que têm ouvido em sucessivas reuniões com representantes do Palácio dos Leões.
Em tempo: investigadores, comissários e escrivães da Polícia Civil tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.
Os policiais querem algo pelo menos próximo de uma equiparação…