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Internautas solidarizam-se com Ricardo Murad…

Após revelar no Facebook que uma operação policial com o intuito de prendê-lo está sendo montada no Tocantins – com conhecimento do governo Flávio Dino – ex-secretário vem recebendo centenas de mensagens de apoio

 

ricO ex-secretário Ricardo Murad (PMDB) tem recebido inúmeras mensagens de solidariedade e apoios nas redes sociais, desde ontem, quando denunciou a montagem de uma operação da Polícia Federal para prendê-lo – segundo ele com conhecimento do governador Flávio Dino e do seu irmão, o subprocurador da República Nicolao Dino.

São pessoas que atribuem a trama ao ódio e ao desespero do próprio Flávio Dino.

– Estamos contigo, Ricardo. Força! A história haverá de desmascarar esses vestais da moralidade, que tentam esse circo apenas pra servir de cortina de fumaça pra encobrir a incompetência de um Governo desastrado e atrapalhado – declarou o internauta Saddan Nunes. (veja prints ao longo do texto)

No Tocantins?

ric2De acordo com Murad, a operação – que segundo suas fontes “foi recebida com entusiasmo no Palácio dos Leões” – ocorre na Polícia Federal do Tocantins (?), e teria o objetivo de prender outras 12 pessoas.

– Essa perseguição política perversa praticada por um governador que não tem trabalho para mostrar a população a não ser ódio, vingança e arrogância! Continue firme Dr. Ricardo a sua voz em defesa da saúde a sua luta por um Maranhão melhor se confunde com a luta do povo maranhense – desabafou o advogado Ruy Pires, outro a declarar apoio ao ex-secretário.

Único no front

Para os internautas, Flávio Dino tem hoje em Ricardo Murad o seu principal adversário político, já que, com o fim do grupo Sarney, apenas ele tem se mantido na trincheira do embate direto com o comunista.

Murad faz oposição cerrada a Dino, fiscalizando seus atos e denunciando eventuais irregularidades em seu governo.

ric3De fato, o ex-secretário é o único remanescente entre as grandes lideranças do antigo governo a se manter no embate público com os Leões.

Muitos ex-aliados estão hoje com o próprio Dino; outros simplesmente se omitem do debate, aguardando “melhor momento”.

Desmonte na Saúde

Na comparação com o governo anterior, nenhuma outra área incomoda tanto o governador comunista quanto o fracasso na Saúde.

Ao contrário da Segurança Pública, da Infraestrutura, da Educação – que, se estão ruins, também não estavam bem na gestão passada –  o setor da Saúde é o único que era de excelência e só piorou, drasticamente, na gestão de Flávio Dino.

Ricardo Murad tinha um trabalho reconhecido na Saúde, que foi desmontado por Flávio Dino.

E a população percebe claramente isto, o que incomoda o governador.

No embate sobre o setor, o comunista está perdendo a guerra. Mas, como está com o poder nas mãos, pode desfrutar de outras armas – lícitas ou ilícitas – para desmoralizar o adversário.

Alvo nas eleições

imagemPara alguns comentaristas do perfil de Ricardo no Facebook, a tentativa de achincalhá-lo também tem a ver com as eleições de 2016.

Dino teme ter o ex-secretário em um palanque, fazendo a comparação do seu governo e da gestão de Edivaldo Júnior (PTC) em São Luís.

Com Murad na TV, os estragos para o comunista serão grandes. Por isso, todas as ações para impedi-lo de ser candidato.

– Isto [a ameaça de prisão] é porque sabem que como prefeito eleito se Deus quiser vc irá fazer em S. Luis como vc faz em Coroatá, um ótimo homem público, parabéns pela sua postura vc merece – comentou Antonio Francisco Silva Ferreira.

De uma forma ou de outra, a grita de Ricardo Murad jogou luz sobre os subterrâneos das ações dos atuais ocupantes do Palácio dos Leões.

E a batalha política dos próximos anos parece começar agora…

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Ricardo denuncia operação para tentar prendê-lo…

Ex-secretário diz que soube de fontes do Palácio dos Leões de uma operação montada na Polícia Federal do Tocantins – “com conhecimento do governador Flávio Dino e de seu irmão, Nicolao Dino” – para tentar constrangê-lo com mandado de prisão. Imediatamente informado, Murad encaminhou Ofício ao juiz federal responsável, colocando-se à disposição. Veja abaixo o desabafo-denúncia do ex-secretário, publicado em seu perfil no facebook:

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Morte de Kaapor pode envolver políticos…

Conflitos entre kaapor´s e madeireiros são constantes no interior maranhense

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Há uma morte suspeita de que o assassinato do índio Alberto Kaapor tenha ligações com a classe política maranhense.

O líder indígena Euzébio Kaapor foi alvejado com dois tiros nas costas na madrugada da última terça-feira (28), no povoado Buraco do Tatu, que fica a 40 km do município de Santa Luzia do Paruá.

Há meses ele vinha sendo ameaçado de morte por madeireiros e líderes políticos da região do Alto Turi maranhense.

Alberto chegou a comunicar o secretário de Direitos Humanos do governo Flávio Dino (PCdoB), Chico Gonçalves, de que estava sendo ameaçado de morte.

Mas nenhuma ação do governo foi feita para evitar o assassinato.

Fontes da Secretaria de Segurança garantem haver ligações entre a morte do índio e a relação de madeireiros e políticos na região de Santa Luiza e outros municípios.

Nem mesmo a Polícia Federal, tão ciosa em investigar tolices relacionadas aos indígenas, entrou ainda na investgiação da morte do índio.

O clima ´de tensão na região…

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Grampo da PF aponta envolvimento de juiz com agiotagem, revela Jornal Pequeno…

Sidarta, Gláucio e Magalhães: grampeados pela PF

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça mostram ligação do juiz Sidarta Gautama, da Comarca de Caxias, com agiotagem no Maranhão, revelou ontem o Jornal Pequeno.

Em matéria assinada pelo jornalista Oswaldo Viviani, o JP conta detalhes da operação Capitanias Hereditárias, da Polícia Federal, realizada em 2010, e que derrubou a cúpula da superintendência do Incra.

Um dos interlocutores do juiz nas gravações da PF é o empresário Eduardo DP, filho da prefeita de Dom Pedro, Arlene Costa.

De acordo com a reportagem, DP, conhecido por “Imperador”, negocia com Sidarta Gautama o pagamento dos juros de uma dívida, uma vez que não teria condições de pagar o principal naquele período. O juiz concorda e orienta “Imperador” a procurar o gerente do Banco do Brasil em Caxias, identificado por Sampaio. (Leia aqui)

Mensagem telefônica
A operação que grampeou o juiz foi coordenada no Maranhão pelo delegado Pedro Meireles, da Polícia Federal.

Meireles é citado em depoimentos do caso Décio como amigo de Júnior Bolinha – um dos acusados também pela morte do empresário Fábio Brasil, em Teresina (PI) – e do advogado Ronaldo Ribeiro, que tem Gláucio Alencar como cliente.

Semana passada, Ribeiro pediu Habeas Corpus preventivo ao Tribunal de Justiça, para evitar ser preso pela polícia. O TJ ainda não se manifestou sobre o mérito do pedido.

De acordo com o depoimento do agiota Gláucio Alencar, a polícia quis saber dele, se Meireles teria pasado informação, via mensagem celular, informando da morte de Décio Sá.

No dia do crime, o delegado acompanhou a movimentação da perícia no bar Estrela do Mar, na avenida Litorânea.

Depoimento
O envolvimento do juiz Sidarta Gautama com a rede de agiotagem liderada por Gláucio Alencar – acusado de ter financiado a morte do jornalista Décio Sá – já havia sido revelada em seu blog pelo jornalista Roberto Kenard.

Kenard revelou ter sido Sidarta Gautama o motivo da presença de Gláucio Alencar no gabinete do corregedor-geral de Justiça, desembargador Cleones Cunha, há duas semanas. (Releia aqui)

O agiota depôs em um processo que apura o envolvimento do juiz com o grupo de agiotas.

Em nota oficial divulgada semana passada – e publicada na coluna do jornalista Jotônio Lima, de Caxias, o juiz frisou que manteve com Gláucio apenas “relações comerciais”.

E confirma que “este episódio” [ a relação comercial] estava sendo analisado em sindicância na Corregedoria-Geral de Justiça.

A resposta do juiz se deu pelo fato de o jornalista fazer ilações sobre o envolvimento do magistrado no caso Décio, o que não foi postado em nenhum blog. O próprio juiz reconhece isso.

 – Não há nenhuma menção do meu nome no inquérito que apura o delito, salientando ainda que tampouco há conteúdo dessa natureza nos blogs – rebate o juiz, em sua nota.

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ABI quer Polícia Federal no caso Décio Sá…

Maurício Azedo teme por impunidade no caso Décio

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa, jornalista Maurício Azedo,  quer que a Polícia Federal acompanhe as investigações da morte do jornalsita Décio Sá.

Para Azedo, é a única forma de assegurar que o crime não ficará impune.

– Dirigimos uma nota à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo que a PF acompanhe a investigação, para assegurar que o crime não ficará impune – afirmou o representante de classe.

Oito dias depois do assassinato, a polícia maranhense não tem respostas para a morte de Décio Sá.

E optou pelo silêncio, diante da pressão da opinião pública.

Na última sexta-feira, o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, determinou o sigilo das investigações, diante das dúvidas da imprensa e da falta de dados concretos sobre as linhas de investigação.

Em uma semana, a polícia prendeu apenas dois suspeitos de participação secundária no assassinato – e que negam veementemente.

Nenhuma pista do executor ou dos mandantes.

Este blog já havia opinado que a presença da Polícia Federal daria mais agilidade às investigações. (Releia aqui)

Uam forma de evitar que Décio Sá vire apenas estatística da criminalidade… 

 

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Ricardo Murad põe secretaria à disposição da Polícia Federal…

O secretário de Saúde Ricardo Murad protocolou, hoje à tarde, Ofício à Superintendência da Polícia Federal no Maranhão, colocando toda a secretaria à disposição de eventuais investigações.

Segundo Murad, a PF pode investigar o contratos de licitação, a execução das obras, a aplicação do recursos e os

Ricardo Murad: mais um contra-golpe na oposição

contratos com prestadores de serviços em todos os setores da Secretaria.

– Adversários tentam criar, a todo momento, um clima de investigação que não existe na Saúde. Para esclarecer de uma vez por todas, fomos, nós mesmos, pedir a investigação da Polícia Federal – explicou Murad, por meio de sua assessoria.

Oposicionistas do secretário – de dentro e fora do governo – espalham, há dias, uma suposta investigação da Polícia Federal no sistema de Saúde do Maranhão. O objetivo, segundo Murad, é intimidá-lo no debate político.

Mesmo deixando claro não ver sentido em uma investigação da Polícia Federal, uma vez que os contratos da SES movimentam apenas recursos estaduais – mesmo no caso das UPAs, a contrapartida federal é menor – Ricardo Murad colocou-se à disposição da PF para qualquer esclarecimento.

– A pasta está aberta a qualquer investigação. E agora de forma oficial – disse o secretário.

Em mais um golpe certeiro contra os adversários.

Internos e externos…

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Adversários forçam por operação da Polícia Federal na Saúde…

Blogueiros e jornalistas ligados ao PCdoB e PSB estão com texto pronto desde a semana passada para “noticiar” uma suposta ação da Polícia Federal na Secretaria de Saúde.

Aguardam apenas o “Ok!” dos comandantes partidários.

O titular da pasta, Ricardo Murad, é alvo da ira de políticos, e até de membros do Judiciário Federal, e vem sendo monitorado por eles quase 24 horas por dia. Este pessoal tem acesso direto às informações da PF e subsidiam a organização.

De acordo com o que revelou o blog do Décio Sá, a montagem da ação da Polícia Federal tem como base uma denúncia do ex-presidente do CREA-MA, Raimundo Portela, ligado umbilicamente ao ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e inimigo figadal do grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB). (Leia aqui)

Partiram de Portelada acusações contra a construção dos 72 hospitais de urgência e emergência, já alvos  de inspeção do Tribunal de Contas do Estado.

No ano passado, o deputado federal Domingos Dutra (PT) chegou a anunciar operação da Polícia Federal na área da Saúde no Maranhão, o que não se concretizou. Desde então, bate ponto quase semanalmente nos corredores da PF, em Brasília.

Desmoralizado por Murad na semana passada, ao fugir de uma visita aos hospitais já construídos e em operação, o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) também tem aliados subsidiando policiais e mídia do Sul do país.

O objetivo é criar escândalos que possam ajudá-los no projeto de tomar o poder no Maranhão.

Aparelhando ou não o Estado, não importa…

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Agiota Pacovan de volta à ativa…

Pacovan: desenvoltura entre políticos

O agiota Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, voltou a agir no Maranhão.

Preso em maio, durante operação da Polícia Federal, Pacovan responde a inquérito pelo desvio de mais de R$ 5 milhões da Prefeitura de São João do Paraíso.

Mas continua mantendo relações com empresários, deputados e, principalmente, prefeitos do interior maranhense.

Leia aqui sobre as investigações da Polícia Federal contra o agiota Pacovan

Semana passada, segundo conta o blog de Luís Cardoso, Pacovan esteve em Bacabal.

A relação do “empresário” com políticos é de constrangedora proximidade.

Proximidade que incomoda até mesmo seus “clientes” mais assíduos… 

Leia também “PF começa a desbaratar  rede de agiotagem no MA” 

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“Provas” da PF contra Fernando Sarney são ilegais, decide STJ…

As supostas provas da Polícia Federal nos inquéritos que investigam as atividades do empresário Fernando Sarney foram consideradas ilegais pelo Superior Tribunal de Justiça.

A informação é da Folha de S. Paulo.

A decisão unânime, da 6ª Turma do STJ, considerou que as escutas telefônicas, extratos bancários e documetnos fiscais foram obtidos de forma ilegal pela PF. Por conta disso, nenhuma eventual prova obtida a partir destes expedientes não poderaim ser usada nas investigações.

Com a decisão, Fernando e seus familiares não poderão ser processados com base nestes dados.

Os ministros do STJ entenderam, em linhas gerais, que a Polícia Federal forçou a barra para obter autorização da Justiça e fazer escutas telefônicas contra Fernando, seus familiares e funcionários de suas empresas.

Foram os grampos ilegais que originaram a quebra de sigilos fiscais e bancários e deram origem também a outras investigações, quando deveria ser o contrário.

Para a Justiça, quebra de sigilo telefônico é uma “exceção”, que só deve ser usada quando todas as demais medidas de investigações estiverem esgotadas.

A decisão do STJ não é inédita. Ela já ocorreu também em casos envolvendo a cosntutora Andrade Gutierrez e o empresário Daniel Dantas.

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Polícia Federal na Assembléia Legislativa…

Do blog de Itevaldo Júnior

O juiz Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1a Região, já recebeu a denúncia contra dois deputados estaduais um do PMDB e outro do PV, indiciados num inquérito da Polícia Federal que investiga a nomeação de servidores fantasmas nos gabinetes parlamentares.

Na imagem acima, o juiz Tourinho Neto afirma que já foram concedidos sete pedidos de prorrogação para conclusão do inquérirto, e esse seria o último pedido deferido para dilatar o prazo de um inquérito iniciado em 2003.

Em fevereiro deste ano, a PF voltou a intimar alguns dos servidores(as) acusados, para que prestassem novos depoimentos. Uma delas solicitou o adiamento do depoimento para após o Carnaval, no que foi prontamente atendida.

Em março, a Justiça Federal começou a ouvir os acusados no processo do deputado peemedebista. Ele tem feito de tudo para não ser notificado.

É de autoria desse deputado, um bilhete que consta do inquérito da PF enviado por ele a um escrevente de cartório.

Peço por gentileza atender o meu assessor na medida do possível. Aproveito para agradecer a atenção dispensada colocando-me ao seu inteiro dispor.”

O deputado do PMDB está sendo processado com mais dois outros funcionários do seu gabinete. Além dele há dezenas de parlamentares e ex-deputados indiciados pela PF. Alguns dos quais hoje são prefeitos e secretários de estado.

No TRF da 1a Região a denúncia contra o deputado peemedebista foi recebedida por unanimidade. O cerco da PF vai se fechando na Assembleia…