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José Reinaldo tenta faturar com conquistas do governo Lula…

Tavares: cada vez mais distante da realidade

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) tenta se beneficiar das conquistas do governo Lula para se autopromover como responsável por melhorias nos índices de desenvolvimento do Maranhão.

Foram mais de 800 mil pessoas que passaram a ter uma vida melhor nesse período [2004/2009] por causa das políticas adotadas pelo meu governo e o de Jackson Lago no período – disse Tavares, em seu artigo semanal no Jornal Pequeno, referindo-se aos dados do Ipea, que revelam a retirada de 47% da população da extrema pobreza.

Quem desmascara Tavares é o secretário de Cidades, Pedro Fernandes.

– Não há uma só ação dos governos anteriores que justifique este crescimento. Isso é fruto direto das ações de transferência de renda do governo Lula, como Bolsa-Família, Luz para Todos e o ganho real experimentado pelo salário mínimo. O governo José Reinaldo não fez nada para melhorar a renda do maranhense – afirmou o secretário, que também é deputado federal.

Fernandes mostra números reais para desmascarar ficção reinaldista

Na avaliação de Pedro Fernandes, o Maranhão só aparece com 47% de crescimento, acima dos 42% do Nordeste, por que foi, justamente, o estado mais beneficiado pelo Bolsa-Família.

– São 900 mil famílias beneficiadas. Some-se a isso o ganho real do salário mínimo, que era de 60 dólares no início da era Lula e hoje chega a 300 dólares e se verá o benefício para o Maranhão. Não há outra explicação – afirma o secretário.

Em seu longo artigo, Tavares também se diz responsável pelo crescimento do PIB maranhense, de R$ 15 bilhões para R$ 32 bilhões.

Outra falácia, diz Pedro Fernandes. Segundo ele, este PIB cresceu por causa dos investimentos diretos da Vale e da Alumar em suas plantas. E também por causa do salário mínimo, que gerou movimentação de riqueza, uma vez que o Maranhão tem alto índice de servidores públicos.

Outra argumentação de Fernandes: o crescimento econômico do Berasil fez também com que crescecem as transferências federais, e o Maranhão foi beneficiado.

O artigo de José Reinaldo teve apenas um objetivo: atacar o deputado federal Gastão Vieira (PMDB), responsável por análise dos índices sociais do Maranhão, em recente discurso na Câmara.

Mas a pontaria de Tavares, completamente torta, acabou acertando ele próprio.

Que deveria ter ficado calado…

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A derrota de João Castelo…

Castelo: problemas demais, humildade de menos...

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), foi derrotado na questão do IPTU 2011.

Ainda que a decisão de revogar o valor cobrado este ano não valha para toda a população, o prefeito perdeu.

E perdeu pela intransigência, pela incapacidade de reconhecer o erro e voltar atrás.

A crise do IPTU explodiu quando Castelo estava fora do Maranhão. Os próprios parlamentares que repercutiram a denúncia cobraram dele que revogasse a tabela, mas ele se recusou.

Insistiu no erro e perdeu.

Aliás, quano estourou a crise, ele estava em Brasília, tentando viabilizar outro projeto em Brasília – o do Corredor de Transporte Urbano.

Outro erro.

O projeto é caro e inviável para aprovação no Ministério das Cidades. E disputa com outro, bem mais simples, que cria a Avenida Metropolitana.

Mas Castelo insiste por que não sabe dar o braço a torcer. 

Ainda há tempo de corrigir o erro do IPTU, recolhendo os carnês irregualres e adotando a tabela de 2010, como fez a Justiça para um caso específico.

Agindo assim, poderá até reverter o desgaste.

Que, aos poucos, caminha para se tornar irreversível…

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O preço de não se fazer entender…

O post “Uma coisa é certa: sem ônibus tudo ficou melhor…” é a prova acabada de que, na comunicação, mais do que a sequência de regras gramaticais, o importante é fazer-se entender.

Exatamente como defende este blog. (Releia aqui)

O texto em questão foi uma tentativa de mostrar às autoridades, e à população, que o trânsito teria mais fluidez,  fluxo mais tranquilo, se os ônibus não circulassem nas avenidas.

Defendia, assim, a construção de corredores exclusivos para o transporte de massa, como forma de melhorar a vida no trânsito.

Exatamente o que estava sendo mostrado neste período de exceção criado pela greve dos motoristas.

Mal elaborado, truncado, completamente obscuro, no entanto, o texto foi absolutamente incompreendido pelos leitores. Deu vazão à revolta dos comentaristas realmente sinceros, mas também abriu a guarda aos ataques dos canalhas e aproveitadores.

Mas a culpa é do blog. Absolutamente do blog.

Da forma como foi escrito, o texto realmente leva a interpretações de elitismo e egoísmo, o que nada tem a ver com a idéia inicial do tema.

Enviesado ou não, o post serviu ao propósito de mostrar que, acima das questiúnculas gramaticais tecnicistas, o comunicador tem, obrigatoriamente, que se fazer entender pelo seu público.

Concorde ou não o público com ele…

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Fala errado é quem não vive o que diz…

“Pigilógico, tauba, cera lítica, sucritcho,
graxite, vrido, zaluzejo

Pigilógico, tauba, cera lítica, sucritcho,
graxite, vrido, zaluzejo

Pigilógico, tauba, cera lítica, sucritcho,
graxite, vrido, zaluzejo

Tomar banho depois que passar roupa mata
Olhar no espelho depois que almoça entorta a boca
E o rádio diz que vai cair avião do céu
Senhora descasada namorando firme pra poder casar de véu

Pigilógico, tauba, cera lítica, sucritcho,
graxite, vrido, zaluzejo

Quando for fazer compras no Gadefour:
Omovedor ajactu, sucritcho, leite dilatado, leite intregal,
Pra chegar na bioténica, rua de parelepídico
Pra ligar da doroviária, telefone cedular

Pigilógico, tauba, cera lítica, sucritcho,
graxite, vrido, zaluzejo

Quando fizer calor e quiser ir pra praia de Cararatatuba,
cuidado com o carejangrejo
Tem que ta esbeldi, não pode comer pitz, pra tirar mal hálito
toma água do chuveiro
No salão de noite, tem coisa que não sei
Mulé com mulé é lésba e homi com homi é gay
Mas dizem que quem beija os dois é bixcional…
só não pode falar nada,
quando é baile de carnaval

Pra não ficar prenha e ficar passando mal, copo d’água
e pílula de ontemproccional
Homem gosta de mulher que tem fogo o dia inteiro,
cheiro no cangote, creme rinsa no cabelo
Pra segurar namorado morrendo de amor
escreve o nome num pepino e guarda no refrigelador,
na novela das otcho, Torre de papel,
Menina que não é virge, eu vejo casar de véu

Se você se assustar e tiver chilique,cuidado pra não morrer
de palaladi cadique
Tenho medo da geladeira, onde a gente guarda yogute,
porque no frio da tomada se cair água pode dá cicrutche
To comprando um apartamento e o negócio ta quase no fim
O que na verdade preocupa é o preço do condostim
O sinico lá do prédio, certa vez outro dia me disse:
Que o mundo vai se acaba no ano 2000 é o que diz o acalipse

Tenho medo de tudo que vejo e aparece na televisão
Os preju do Carajundu fugiram em buraco cavado no chão
Torrorista, assassino e bandido, gente que já trouxe muita dor
O que na verdade preocupa é a fuga do seucrostador
Seucrosta quem não tem dinheiro, quem não tem emprego
e não tem condução
Documento eu levo na proxeca porque é perigoso carregar na mão

Mas quando alguém te disser tá errado ou errada
Que não vai S na cebola e não vai S em feliz
Que o X pode ter som de Z e o CH pode ter som de X
Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz”

Música: Zaluzejo
Artista: Teatro Mágico
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O importante é fazer-se entender…

Corajosa a decisão do Ministério da Educação de acatar o livro “Por uma Vida Melhor”, que inclui expressões da linguagem popular como formas aceitáveis de comunicação oral.

Entenda aqui a polêmica causada pelo livro…

Corajosa, sobretudo, por que, finalmente, enquadra os gramáticos ortodoxos radicais – aqueles para os quais as regras ortográficas, de sintaxe, morfológicas e de concordância valem mais que a própria vida.

Mas não valem.

Na verdade, a ortodoxia dos gramáticos esconde as relações de poder ocultas no idioma, como já denunciou o linguísta Marcos Bagno.

A serviço dos poderosos, a mídia usa expressões supostamente cultas de forma também ideológica – levando o povo a achar que são as únicas.

Trocam, por exemplo, “ocupações” por “invasões”, ao se referir ao MST. Ou “manifestações” e “protestos” por “distúrbios” quando fala dos palestinos contra Israel.

Tudo para construir ideologicamente a estrutura da língua.

Influenciados por estes conceitos linguísticos da época ditatorial do “Este é um País que vai Pra frente…”, os gramáticos se danam a impor regras, sufocando as expressões populares.   

Para estes escravos gramaticais as regras oficiais do Português – o que chamam de norma culta – devem ser ensinadas a qualquer preço, como regra geral, sendo patrulhada qualquer outra forma de comunicação e expressão.

Para Hadad, o livro é normal...

Erram num quesito básico: como exigir norma culta do Português se a língua de Camões, como todas as línguas latinas, derivam do Latin vulgar e não do erudito?

Aprisionados ao tecnicismo, não levam em conta nem os regionalismos. Pior: justificam a imposição das regras “cultas” como “únicas aceitas nos exames de avaliação”.

Desta forma, mostram apenas que a única utilidade de se saber, por exemplo, a aplicação do que seja “Oração Coordenada Adversativa Sindética ou Assindética” é uma prova de Vestibular ou de concurso público.

Que importa saber a correta aplicação dos “porquês” senão para responder uma prova? 

No dia-dia, saber isso não tem a menor importância – até por que (olha ele aí?) todas as formas têm a mesma função básica: perguntar, questionar, buscar respostas.

Na comunicação, na vida cotidiana, o que importa é fazer-se entender.

E é isto que propõem os linguistas.

É isto que propõe o livro “Por Uma Vida Melhor”, quando mostra que a expressão do garoto pobre ou do trabalhador sem instrução formal pode ser usada no dia-dia, desde que complemente a compreensão.

Os concurseiros de plantão poderão continuar afiados nas normas cultas, prontos para o próximo vestibular ou aquele concurso público sempre indispensável – até que apareça outro mais indispensável ainda.

No dia-dia porém, a fala se sobrepõe à amarração da regra gramatical.

Fazer-se entender é o que importa…

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Maranhão terá 72 hospitais + 10 UPAs; esta é a conta certa…

Uma resposta da governadora Roseana Sarney (PMDB) na entrevista que o jornal O Estado do Maranhão publicou domingo levou ontem o líder da oposição, Marcelo Tavares (PSC), a questionar os dados oficiais do governo.

Na entrevista, Roseana disse, inadvertidamente, que iriam ser construídos 62 hospitais no Maranhão e mais 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o que dariam 72 unidades de saúde em todo o estado.

O questionamento de Marcelo se deu por que, até agora, estavam sendo anunciados 72 hospitais e mais as 10 UPAs. Ele mostrou, inclusive, os dados das licitações, no Diário Oficial.

De fato, os dados de Roseana estão equivocados. As UPAs, que são feitas por meio de convênios federais, não entram na conta da Secretaria de Saúde.

Serão mesmo 72 hospitais de urgência e emergência em todo o estado – alguns já com as obras adiantadas, como mostram as imagens desta página.

Para ser mais preciso: serão 64 unidades de 20 leitos e mais oito unidades de 50 leitos.

Esta informação tem sido dada pela Secretaria ao longo do último ano. Qualquer pessoa que conviva minimamente com o secretário de Saúde, Ricardo Murad, tem esta informação – ou pelo menos deveria ter. 

Portanto, não são apenas 62 unidades de saúde, como disse Roseana; nem as UPAs entram na conta, como insistem alguns incautos, após a entrevista de Roseana.

São 82 no total. Portanto: 10 + 72 = 82.

Roseana não mentiu, como disse Marcelo Tavares. Ela apenas se equivocou com os números. E nem Tavares quis aparecer quando cobrou explicações, afinal os dados das 72 licitações estão no Diário Oficial do Estado.

Foi apenas uma saudável confusão com os números.

Números estes que qualquer jornalista bem-informado tem obrigação de saber…

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O tempo de João Castelo e os tempos atuais…

Castelo em 1980, exibe Porto do Itaqui aos colegas governadores

Haveria uma explicação temporal para os revezes do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), na seara administrativa e jurídica – como a polêmica de agora, sobre o IPTU.

Sua forma de administrar está simplesmente fora de contexto em relação ao período em que ele administra São Luís.

João Castelo foi governador do Maranhão entre 1979 e 1982.

Depois disso, exerceu apenas um mandato de oito anos de senador e dois de deputado federal – com intervalo de oito anos de ostracismo entre eles.

Neste período de 30 anos, não exerceu mais nenhum cargo público de responsabilidade administrativa ou gerencial.

Nem o mais empedernido oposicionista é capaz de negar que Castelo foi um tocador de obras em seu período de governo. Ele mesmo faz questão de exaltar esta qualidade política.

Fez o Castelão, o Maiobão, a Cidade Operária, parte do Cohatrac, o Italuís, o Hospital dos Servidores, a Casa do Trabalhador…

Mas a que preço?

Castelo, em 2011, vê maquete de hospital embargado

Castelo foi tocador de obras na época em que não havia Ministério Público, as leis de Meio Ambiente eram incipientes, a imprensa tinha ainda mais amarras e a Lei de Responsabilidade Fiscal não era sequer cogitada no país.

Que diriam hoje os estudos ambientais sobre o projeto Italuís? O Castelão seria aprovado pela LRF? Como se posicionaria o Ministério Público na construção do Maiobão e da Cidade Operária?

Exatos trinta anos depois de governar o estado, João Castelo assumiu a Prefeitura de São Luís.

Não há sinais de avanço nas rotinas administrativas. A centralização de poder, característica de Castelo, é a mesma.

E o desejo de fazer quase sempre atropela as condições para fazer.

Por isso é que ainda não conseguiu levar adiante a construção do hospital de emergência prometido em campanha – derrubado pelas leis ambientais.

Por isso é que não conseguiu levar a cabo obras como o prolongamento da Litorânea e o viaduto da Forquilha – derrubados pela falta de relações políticas.

Por isso não consegue implantar a tabela do IPTU – derrubado pela força de fiscalização do Ministério Público.

João Castelo é, sem dúvidas, um tocador de obras dos mais qualificados do Maranhão.

Só precisa adequar suas práticas aos tempos em que vive…

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Oposição já prepara recurso contra decisão da Assembléia…

Deve ser o advogado Rodrigo Lago o autor do recurso que a bancada de oposição na Assembléia Legislativa fará contra a decisão da Mesa Diretora da Casa, de anular uma votação do plenário.

Plenário teve decisão suspensa na Assembléia

Lago já foi sondado sobre a ação, mas ainda não definiu por que se encontra fora de São Luís.

A polêmica na Assembléia é a seguinte: na sessão de segunda-feira, o plenário aprovou a convocação da secretária Olga Simão.

Na terça, o líder do governo, Manoel Ribeiro (PTB), que estava ausente no dia da votação,  entrou com recurso à mesa, pedindo “tornar sem efeito a decisão do plenário”.

Na quarta-feira o Diário da Assembléia trouxe a decisão do presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB), tornando sem efeito a decisão do plenário – exatamente como pedira Ribeiro (Leia a decisão ao lado).

Os líderes oposicionistas entendem que a decisão fere o princípio da hieraquia no Legislativo, que tem por base a soberania do Plenário.

Por isso acreditam no sucesso da empreitada judicial.

So falta decidir a instância do recurso – se Tribunal de Justiça, Superior Tribunal de Justiça ou mesmo o Supremo Tribunal Federal.

E confirmar, claro, o patrono da causa…

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Nando Reis é a boa de hoje…

Nando Reis: um show disco...

Em meio à polêmica causada pela captação de recursos da Lei Rounaet no Ministério da Cultura, o cantor e compositor Nando Reis faz show logo mais na Nova Batuque Brasil.

Um belo show, diga-se de pasagem.

O cantor passeia pelos mais variados estilos no “Bailão do Ruivão” espécie de boite a céu aberto, revivendo canções populares e dançantes, que marcaram época na música nacional e internacional.

O show é, na verdade, uma ampliação de momentos do seu espetáculo tradicional.

O cantor sempre usava as músicas selecionadas, intercalando-as com suas novas composições. “O público ia ao delírio; então decidi ampliar e fazer um show próprio com elas”.

Lançado em CD e DVD, o “Bailão do Ruivão” tem músicas como “Fogo e Paixão”, de Wando, “Frevo Mulher”, de Amelinha, e até a inesquecível “Lindo Balão Azul”, clássico da “Turma do Balão Mágico”.

Polêmica
Ao lado de Maria Bethânia, Gal Costa e outros cantores, Nando Reis foi citado em matéria de jornais e revistas, semana passada, por conta de um suposto esquema no Ministério da Cultura para financiar artistas consagrados.

Ele próprio recebeu R$ 1 milhão para o “Bailão do Ruivão”. Como justificativa, alegou que o show teria preços populares.

Os ingressos do evento de hoje na Batuque Brasil variam de R$ 40,00 (pista) a R$ 80,00 (Camarote).

Independente da polêmica, o show é imperdível…

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Ricardo Murad explica débitos levantados por Gardeninha e diz tratar-se de “contrapartidas do estado”

O secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB), quetionou os valores dos débitos apresentados hoje pela deputada Gardeninha Castelo, referentes aos programas “Farmácia Básica” e “Samu”, e explicou tratar-se apenas das contrapartidas do estado, referentes a 2009 e 2010.

– a contrapartida estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do programa Farmácia Básica para São Luís, referentes aos anos de 2009 e 2010, está empenhada ou em vias de pagamento – afirmou o secretário, por meio de nota.

O secretário afirmou ainda não haver justificativas para o atraso no pagamento, pela prefeitura, de pagamentos de serviços prestados por hospitais do estado.

– nada justifica o fato de a Prefeitura de São Luís não estar repassando, desde setembro de 2010, os valores devidos – de recursos do Sistema Único de Saúde – por serviços ambulatoriais e hospitalares prestados pela rede estadual de saúde – disse Murad, referindo-se ao discurso de Gardeninha, hoje, na Assembléia Legislativa.