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CRM orienta há dois meses uso de cloroquina na primeira fase da coVID-19

Blog Marco Aurélio D’Eça teve acesso a Ofício encaminhado aos hospitais. ainda em março, pelo Conselho Regional de Medicina do Maranhão, orientando sobre o uso da substância, associada a Azitromicina e Zinco, tendo como alvo principal “pessoas idosas ou portadores de doenças crônicas”

 

Conselho Regional de Medicina orienta uso da cloroquina já na primeira fase da doença, mas só agora se debateu sobre o tema

Uma nova polêmica abriu-se nas redes sociais e na imprensa, desde o fim de semana, após o governador Flávio Dino (PCdoB) publicar informação sobre doação de kits para tratamento da coVID-19, depois retirada de seus perfis.

A partir das notas de Dino – que vinha criticando duramente o presidente Jair Bolsonaro por defender o uso em massa da hidroxicloroquina – iniciou-se uma discussão sobre o uso da substância já na primeira fase da doença, o que seria uma novidade para parte da imprensa.

Mas, na verdade, este protocolo já é usado desde o início da pandemia de coronavírus.

Ou pelo menos deveria estar sendo usado nos hospitais maranhenses.

O blog Marco Marco Aurélio D’Eça teve acesso a Ofício do Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA), encaminhado, ainda em março, à Prefeitura de Imperatriz, com orientações sobre o uso da Cloroquina já na primeira fase da doença. (Veja print do documento abaixo)

Documento do CRM-MA orienta para início do tratamento com cloroquina já na primeira fase da coVID-19, quando não há inflamação

O documento – o mesmo encaminhado também à Prefeitura de São Luís e ao Governo do Estado – foi atualizado em 1º de maio e orienta sobre o uso da cloroquina associada à Azitromicina e ao Zinco.

– O principal objetivo deste protocolo é sugerir que o tratamento da CoVID-19 seja iniciado o mais precocemente possível, ainda na fase infecciosa, pois no momento em que se inicia a fase inflamatória da doença, a condição do paciente se deteriora rapidamente, e muitos irão precisar de leitos (…) sobrecarregando o sistema de saúde (…) –  diz o protocolo, já em sua abertura.

E qual é esse protocolo usado, repita-se, desde março?

O próprio documento aponta:

– Hidroxicloroquina:  1º dia – 400mg via oral, de 12 em 12 horas. Do 2º ao 7º dia: 400mg via oral ao dia – diz o protocolo, que aponta também azitromicina e zinco associados ao tratamento.

Logo abaixo, o CRM-MA faz uma advertência: o tempo de uso pode variar segundo avaliação médica, podendo ser usado de 5 até 10 dias, conforme o caso.

O documento do CRM-MA serviu, inclusive, como base para dois posts do blog Marco Aurélio D’Eça.

O primeiro., em 7 de maio, denunciava, com base em relatos de pacientes, “preços abusivos de cloroquina em farmácias…”, motivados, segundo as denúncias, pelo confisco de lotes pelo governo do estado.

O outro post – uma reportagem especial – mostrava como o “Maranhão, mesmo contestando, usa cloroquina contra coVID-19…”

O documento do CRM-MA, de oito páginas, assinado pelo Conselheiro Nailton Jorge Ferreira Lyra, discorre detalhadamente sobre estudos dos efeitos da hidroxicloroquina e traz, inclusive, modelo de autorização obrigatória para os pacientes.

No caso específico do Governo do Estado, o próprio Flávio Dino reconheceu o uso conforme a orientação médica, durante a entrevista à TV Mirante, na noite da segunda-feria, 18.

– Há muitas semanas pacientes têm recebido a hidroxicloroquina – frisou ele, dizendo ser estranha a politização deste tema.

– Uma polêmica desnecessária – disse o governador. 

Que ele próprio siga as suas palavras…

 

 

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STF cassa liminar e garante Jesus gay em programa da Netiflix…

Presidente da Corte Suprema, ministro Antonio Dias Toffoli, entendeu que uma sátira humorística não tem o condão de abalar os valores da fé; programa humorístico do grupo Porta dos Fundos tinha sido suspenso por censura de um desembargador

 

O ator Gregório Duvivier interpretou o Jesus do especial de Natal do Porta dos Fundos: liberdade plena de expressão

Do Conjur

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, concedeu liminar nesta quinta-feira, 9, autorizando a exibição do “Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo”.

A veiculação havia sido suspensa na terça-feira, 7, pelo desembargador Benedicto Abicair, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. 

“Não se descuida da relevância do respeito à fé cristã (assim como de todas as demais crenças religiosas ou a ausência dela). Não é de se supor, contudo, que uma sátira humorística tenha o condão de abalar valores da fé cristã, cuja existência retrocede há mais de 2 (dois) mil anos, estando insculpida na crença da maioria dos cidadãos brasileiros”, escreveu Toffoli na decisão.

Abicair, da 6ª Câmara Cível do TJ-RJ, determinou a suspensão acolhendo pedido da associação católica Centro Dom Bosco de Fé e Cultura. O desembargador afirmou que o direito à liberdade de expressão, imprensa e artística não é absoluto. 

Em resposta, a Netflix ajuizou reclamação também nesta quinta afirmando que “a decisão proferida pelo TJ-RJ tem efeito equivalente ao da bomba utilizada no atentado terrorista à sede do Porta dos Fundos: silencia por meio do medo e da intimação”. 

Ainda de acordo com o serviço de streaming, “a verdade é que a censura, quando aplicada, gera prejuízos e danos irreparáveis”. “Ela inibe. Embaraça. Silencia e esfria a produção artística.” 

De acordo com a decisão de Toffoli, o STF se debruçou longamente sobre a temática, ressaltando “a plenitude do exercício da liberdade de expressão como decorrência imanente da dignidade da pessoa humana e como meio de reafirmação/potencialização de outras liberdades constitucionais”.

O caso foi distribuído ao ministro Gilmar Mendes. No entanto, por conta do recesso da corte, Toffoli, que está de plantão, acabou julgando a reclamação.

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A demência alcoólica de Rodrigo Janot na visão de Roseana…

Em artigo publicado neste fim de semana, ex-governadora diz que ex-procurador-geral da República perseguiu o Maranhão para “satisfazer seus delírios etílicos”

 

Em duro artigo publicado neste fim de semana, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) chamou de “delírios etílicos” a perseguição contra o seu governo, levada a cabo pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

No livro “Nada menos que tudo” – que vem causando polêmica no país antes mesmo do lançamento – Janot confessa algumas atitudes nada lisonjeiras durante sua passagem pela PGR, entre elas o pedido de intervenção federal no Maranhão, que ele mesmo classificou de “blefe”.

– [Ele] Revela sua obsessão pelo Maranhão e pelo inferno em que transformou os meus dois últimos anos de governo, com denúncias permanentes, inspeções montadas, chegando mesmo a utilizar o instrumento do blefe, como chantagem, a fim de pressionar-me. Foi incapaz de manter um diálogo construtivo em busca de soluções para os problemas que enfrentávamos – afirmou a ex-governadora.

No livro, Janot revela que usou o blefe da intervenção para pressionar Roseana.

– Joguei a carta da intervenção federal na mesa para pressionar o governo do Maranhão a tomar medidas fortes para melhorar as condições do presídio”. Com o “blefe”, ele alega ter conseguido, por exemplo, a troca da comida servida no presídio de Pedrinhas – contou Janot, no livro.

Para Roseana, a atitude de Janot foi covarde porque baseada apenas em delírios etílicos.

– As referências que ele me fez são acusações caluniosas, nunca provadas, e mandadas arquivar pelos tribunais superiores após exaustivos e longos processos investigatórios. Apenas mostram o quanto este homem foi capaz de utilizar suas funções para dar vazão às suas alucinações e delírios, cometer tantas injustiças, provocar tantas lágrimas, atingir tantas famílias, deixando de lado os verdadeiros corruptos, isentando-os nos biombos das delações falsas, muitos impunes e usufruindo dos valores roubados – frisou a ex-governadora.

Abaixo, a íntegra do seu artigo:

O país ficou estarrecido com o perigo que correu após as irresponsáveis confissões do Sr. Rodrigo Janot à frente de instituição tão fundamental à sociedade, como o Ministério Público Federal. Todos buscam entender do que se trata: podridão moral; doença psiquiátrica; loucura; demência alcoólica ou simplesmente um patológico processo midiático e comercial.

Revela sua obsessão pelo Maranhão e pelo inferno em que transformou os meus dois últimos anos de governo, com denúncias permanentes, inspeções montadas, chegando mesmo a utilizar o instrumento do blefe, como chantagem, a fim de pressionar-me. Foi incapaz de manter um diálogo construtivo em busca de soluções para os problemas que enfrentávamos.

Tudo isso nada tinha de bom desempenho de funções ou idealismo. Era simplesmente motivação política, originada em seu autoritarismo, incompetência, maus modos e influências circunstanciais.

Chegou mesmo à insanidade de pedir intervenção federal no Estado, baseado na rebelião de facções criminosas na Penitenciária de Pedrinhas, onde ele confessa ter espiões, um juiz e um padre mexicano da Pastoral Carcerária. E exalta como seu grande feito ter substituído as quentinhas servidas aos presos, igualando-as às servidas aos agentes penitenciários e ao diretor do presídio.

Ninguém mais do que eu procurei enfrentar o problema penitenciário. Para isso, aumentei em 75% a verba para o orçamento da Secretaria de Estado, Justiça e Administração Penitenciária, criada no meu governo, e contraí empréstimo no BNDES de R$ 224 milhões para o Sistema de Segurança do Maranhão.

Promovi a construção, na capital e no interior do Estado, dos presídios de Pinheiro, Santa Inês, Timon, Riachão, São Luís Gonzaga, Brejo, Coroatá e Imperatriz, além do Presídio de Regime Disciplinar Diferenciado, em São Luís. Fizemos a reforma e ampliação de estabelecimentos penais em Balsas, Pedreiras, Açailândia e Codó. Concluímos o centro de detenção de Pedrinhas. Aparelhamos o sistema de segurança com esteiras de raio-X, rádios receptores móveis, coletes balísticos, portais e detectores de metais, além de armamentos, fuzis, carabinas, espingardas e pistolas para reforço do trabalho dos agentes. Instalamos unidades prisionais de ressocialização em Santa Inês, Davinópolis, Chapadinha, Bacabal e também no bairro de Monte Castelo, em São Luís, serviços que já estavam sendo prestados pelas unidades regionais de custódia de Timon, Pedreiras, Imperatriz e Caxias.

A nossa meta foi cumprir o Termo de Compromisso celebrado junto ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Aumentamos em cerca de 1.500 as vagas nas prisões. Este esforço foi concluído em grande parte e deixei os recursos necessários ao que faltava.

Trabalhamos sempre em parceria com o Departamento Penitenciário Nacional – Depen e aplicamos novas rotinas penitenciárias, ministradas aos agentes em cursos da escola de gestão penitenciária.

A briga e o domínio de facções no Sistema Prisional Brasileiro é uma desgraça que até hoje não foi banida e, ao contrário, tem aumentado. Portanto, a rebelião de Pedrinhas, que tanto sensibilizou o desequilibrado Janot, foi uma ação política visando às eleições que se aproximavam. São muitos os Estados que enfrentam os mesmos problemas, ou até mais graves.

Muito mais do que Pedrinhas, mataram-se e matam-se até hoje, de São Paulo ao Rio Grande do Norte, do Rio de Janeiro ao Amazonas, do Ceará ao Pará, lamentavelmente com números cada vez mais elevados. O escândalo nacional que promoveu o Procurador Janot agora é revelado como sendo um blefe – blefe este que se revelou eficaz como abuso do poder público e facciosismo político.

As referências que ele me fez são acusações caluniosas, nunca provadas, e mandadas arquivar pelos tribunais superiores após exaustivos e longos processos investigatórios. Apenas mostram o quanto este homem foi capaz de utilizar suas funções para dar vazão às suas alucinações e delírios, cometer tantas injustiças, provocar tantas lágrimas, atingir tantas famílias, deixando de lado os verdadeiros corruptos, isentando-os nos biombos das delações falsas, muitos impunes e usufruindo dos valores roubados.

O que fez o Sr. Janot diante do aumento dos homicídios, do tráfico de drogas e armas, da violência contra as mulheres e do ódio de gênero? Que desfaçatez! Começar pelo Maranhão para satisfazer suas taras etílicas foi um ato de baixeza, achando que aqui não havia autoridade. Demonstrou não conhecer a fibra e a coragem das mulheres maranhenses.

Não acredito em coincidências. Também não espero que o ex-procurador se retrate do mal que fez a mim e a tanta gente. Nas poucas palavras que trocamos quando da crise penitenciária, eu considerei o então Procurador Geral da República apenas um homem insensível aos problemas que o povo do Maranhão enfrentava àquela época. Infelizmente, me enganei. Ele revela ser muito pior do que isso. Um blefe

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Em Havard, Duarte Júnior encaminha projeto São Luís 2020…

Em meio à polêmica envolvendo sua presença na comitiva do governador Flávio Dino, deputado estadual posta nas redes sociais mensagem que indica sua decisão de disputar a prefeitura

 

DUARTE JR. EM HAVARD; estranha capacidade de gerar polêmica e decisão clara pela Prefeitura de São Luís

Não deixou de ser marcada por polêmica a presença do deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) na Universidade Havard, nos Estados Unidos, ao lado do governador Flávio Dino (PCdoB).

Além da presença supostamente não autorizada da presidente do Procon-MA, Karen Barros, o próprio Duarte protagonizou uma bizarrice, ao aparecer em foto com crachá de “deputado federal”.

Mas em meio a toda polêmica, chamou a atenção do blog Marco Aurélio D’Eça uma mensagem de Duarte nas redes sociais, em que ele reafirma sua pretensão de disputar a Prefeitura de São Luís.

– Já em Boston para uma semana de estudos. Agradeço imensamente à Fundação Lemann por esta oportunidade única em minha vida, pois com certeza a troca de experiências permitirá o implemento de inúmeras ações em prol do maior desenvolvimento da cidade de São Luís e do Maranhão – escreveu, no Twitter.

Dentro da própria base do governo Flávio Dino, muita gente torce o nariz para a candidatura de Duarte Júnior pelo PCdoB; preferem o agora secretário Rubens Júnior, que parece não conseguir sair do lugar insípido e inodoro em que se encontra.

E com Flávio Dino ao lado, Duarte vai ocupando os espaços comunistas.

Mesmo com a equivocada capacidade de gerar polêmicas desnecessárias…

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Assembleia espera notificação de Adriano, para nominá-lo José Sarney…

Depois de decidir suprimir o sobrenome de família, deputado estadual voltou atrás e anunciou semana passada, que passaria a se chamar José Sarney, em homenagem ao avô; mudança ainda não foi oficializada no painel do plenário

 

APÓS SUPRIMIR O SOBRENOME SARNEY, ADRIANO AGORA QUER SE CHAMAR JOSÉ SARNEY, embora a Assembleia ainda não tenha oficializado o pedido

Este blog publicou, em 5 de fevereiro, o post “Sobre nomes e sobrenomes”, que tratava da decisão do deputado estadual Adriano Sarney (PV) de suprimir o sobrenome de família do seu nome político. (Relembre aqui)

A decisão do deputado – membro de uma das mais tradicionais famílias de políticos do Brasil – causou forte repercussão, tanto no Maranhão quanto no país.

Dois meses depois, o parlamentar decidiu voltar atrás, e anunciou que pretende assumir o nome político de José Sarney, em homenagem ao avô, ex-presidente da República.

O anúncio de Adriano foi feito em um debate com o colega Glalbert Cutrim (PDT), semana passada, embora ainda não tenha sido oficializado na Assembleia Legislativa.

Espera-se, portanto, nova repercussão da mudança de nome do agora novo José Sarney.

O neto…

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Zé Inácio defende lei que instituiu o feriado no Dia da Consciência Negra…

Deputado estadual foi autor da lei que será cumprida pela primeira vez no Maranhão a partir desta terça-feira, 20 –  a exemplo do que já ocorre em diversos estados brasileiros – mas enfrenta resistência de empresários

 

Zé Inácio com um grupo de lideranças do movimento negro, durante aprovação de lei da Consciência Negra

O deputado estadual Zé Inácio (PT) voltou a defender esta semana a lei de sua autoria, que  estabelece no Maranhão o feriado do Dia da Consciência Negra.

A homenagem à história dos negros brasileiros representa feriado em inúmeros estados brasileiros, mas, no Maranhão, só começará a vigorar a partir desta terça-feira 20, diante de forte reação da classe empresarial.

Para Zé Inácio – autor de outras ações em favor da consciência negra – o reconhecimento ao feriado é um respeito à raça negra.

– Sou um militante do movimento negro, sempre lutei pela causa, tanto como advogado que defendeu o Centro de Cultura Negra ao longo de vários anos e também como parlamentar. Sou um negro que tem origem no quilombo Conceição, no município de Bequimão, ao qual meu pai pertencia. Na Assembleia, fui autor de propostas em defesa da causa, como, por exemplo, o Projeto de Lei que criou cotas em concursos públicos no Estado; de um Projeto de Resolução estabelecendo o mesmo benefício para negros em concursos no âmbito na Assembleia e de uma Indicação instituindo a mesma prerrogativa na esfera do Judiciário do Maranhão, tanto para técnicos como para magistrados. Falta apenas a própria Justiça acatar e colocar em prática – disse Zé Inácio.

Empresários maranhenses tentam na Justiça derrubar o feriado instituído por sanção do governador Flávio Dino ainda em 2017.

Para Zé Inácio, manter a data apenas dignifica o Maranhão…

Leonardo Sá diz que nem chegou a se filiar ao PTB…

Ex-candidato a prefeito de Pinheiro e candidato a deputado estadual, médico diz também que é natural as parcerias com candidatos a deputado federal em vários municípios

 

Leonardo Sá com Aluisio Mendes: parceria eleitoral em Monção, do ex-prefeito Queiroz

O candidato a deputado estadual pelo PRTB, médico Leonardo Sá, esclareceu ao blog que nunca assinou ficha de filiação ao PTB.

– O que fiz foi um gesto para fotos, com a simulação de uma filiação. Mas nunca encaminhei nenhum documento ao partido. de fato estive com os dirigentes, mas, após avaliação das nominatas, optei pelo PRTB, onde já estou devidamente filiado – afirmou o candidato.

A polêmica em torno do candidato – que disputou também as eleições de Pinheiro, em 2016, se deu por causa da foto em que ele aparece ao lado dos dirigentes do PTB.

Ele encaminhou ao blog, também, registro do TRE-MA com a confirmação de sua filiação ao PRTB.

Deputados federais

Outra polêmica em torno de Léo Sá se deu por causa de sua parceria com o deputado federal Aluisio Mendes (Podemos).

– Como candidato a deputado estadual, nada mais natural que firmar parcerias com candidatos a deputado federal. Tenho parceria com vários candidatos a deputado federal, assim como eles têm com outros deputados estaduais, o que é natural – explicou Sá.

O médico, que obteve 15% dos votos na eleição para prefeito de Pinheiro, é um dos principais candidatos a deputado estadual pelo PRTB…

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Fica o dito pelo não dito…

Decisão dos deputados de deixar a PEC do TCE em banho-maria – usando como justificativa a intervenção no Rio de Janeiro – é uma espécie de resposta ao armistício já ensaiado ontem pelo presidente do tribunal, Caldas Furtado

 

Othelino Neto e Caldas Furtado, enfim, chegaram a bom termo; e todos saem felizes

Depois de tanta zoada, tanta polêmica, tanto intelectual exibindo seu saber jurídico, a confusão envolvendo a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado – por conta da proibição do carnaval – vai ficar por isso mesmo.

O primeiro sinal de fumaça foi emitido em entrevista do presidente do TCE, Caldas Furtado, que praticamente pediu arrego em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão, edição de terça-feira, 20.

Em milhas gerais, Caldas Furtado disse, basicamente, que a Instrução Normativa tida como proibitiva do carnaval, na verdade, não proíbe nada. Segundo ele, a IN serve apenas para questões internas, para balizar o entendimento dos próprios conselheiros no julgamento das contas dos entes públicos.

Diante da bandeira branca do presidente do TCE, os deputados estaduais resolveram encenar sua parte no “deixa pra lá” e foram buscar na intervenção federal no Rio de Janeiro a justificativa para não votar Propostas de Emenda Constitucional.

E assim, fica o dito pelo não dito…

Imperatriz: Assis Ramos vê com estranheza tanta proteção à empresa de lixo…

Assis Ramos fala sobre a troca do serviço de coleta de lixo em Imperatriz

O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (PMDB), disse nesta terça-feira, 6, estranhar tanto esforço “pela manutenção nas entranhas das contas da prefeitura, de uma fornecedora que se notabiliza por já ter recebido mais de R$ 200 milhões do município sem nunca ter se submetido a uma licitação”.

O que mais causa estranheza ao prefeito não é a capacidade de sobrevivência de uma fornecedora “nascida sob medida”, mas sim “a defesa escancarada pela manutenção de um modelo escandalosamente ilegal que, por sinal, já condenou em segundo grau quem a admitiu”.

Assis salienta que, “em meio aos que foram eleitos para fiscalizarem a boa aplicação do dinheiro público, se sobressaem os que tumultuam a opinião pública contra a compreensão dos fatos. Eles sabem, tanto quanto eu, que a Redenção não foi contratada pelos R$ 35 milhões que tanto propagam, e que esses propalados R$ 35 milhões são, na realidade, uma estimativa de contrato, dos quais poderemos gastar com o lixo uma parcela mínima, dependendo da licitação definitiva que já está em curso”.

Com a Brasmar, além de uma fatura mensal maior, a prefeitura ainda tinha que manter um serviço adicional, de pesagem do lixo.

– Agora, com esse modelo de transição, a gente elimina não só a conta da pesagem, mas também rompe os limites da quantidade de lixo que poderia ser retirado das ruas. Vamos fazer tudo que vinha sendo feito com maior amplitude, cobrindo mais ruas e intensificando a capina, a varrição e a caiação do meio-fio. É muito mais por muito menos e, por isso mesmo, eu esperava aplausos pela economia, e não essa briga pela manutenção de um contrato condenado e uma conta muito maior para o município – estranha o prefeito.

Sobre o esforço de alguns vereadores pela instação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a ‘CPI do Lixo’, Assis destaca que “mais abrangente ainda, seria apurar toda a saída de dinheiro dos cofres da Brasmar. Talvez, assim, saberíamos porque a empresa, depois de tanto tempo de altos faturamentos, não tenha nem como honrar com os seus empregados”.

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Eduardo Braide convida prefeito para reunião no Mercado do Anjo da Guarda…

Em tréplica sobre a polêmica da reforma da feira deputado desmentiu secretários e revelou que Ivaldo Rodrigues não repassou informações à Justiça, em ação do Ministério Público

 

DESAFIO – Braide chamou Edivaldo à presença dos feirantes

O deputado Eduardo Braide (PMN) rebateu os secretários municipais Lula Fylho e Ivaldo Rodrigues, em discurso na sessão desta segunda-feira, 29, na Assembleia Legislativa.

Esta foi a tréplica do parlamentar em relação à polêmica sobre a reforma do Mercado do Anjo da Guarda.

Desde a semana passada, uma emenda parlamentar no valor de R$ 400 mil, destinada pelo deputado para reforma do Mercado do Anjo da Guarda, tem sido motivo de debate entre ele e os auxiliares do prefeito Edivaldo Júnior. (Releia aqui e aqui)

– Na sexta-feira passada, o secretário municipal de Governo (Lula Fylho), por meio de uma emissora de rádio, disse que a obra de reforma do Mercado do Anjo da Guarda, já teria projeto aprovado e o valor de R$ 5 milhões assegurados pela empresa Vale. O secretário mentiu. Em contato com representantes da Vale, obtive a informação de que a reforma do mercado ainda não foi iniciada, simplesmente porque a prefeitura não apresentou o projeto no valor a ser viabilizado pela empresa. E o mais grave: diferente do que falou o secretário na entrevista, a Vale confirmou a mim – hoje mesmo – que o valor máximo a ser disponibilizado para a reforma do mercado, é de R$ 3 milhões e não de R$ 5 milhões, como ele [Lula Fylho] anunciou. Ou seja, o secretário mentiu duas vezes – destacou Braide.

Em relação ao secretário Ivaldo Rodrigues, Eduardo Braide disse que “se já existe projeto e recursos assegurados para a reforma do mercado, como este afirmou em vídeo nas redes sociais, porque o titular da pasta de Agricultura do município não repassou essas informações à Justiça, na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público?”.

– O Município de São Luís, ao não incluir o cronograma de reformas de feiras e mercados no Plano Plurianual e, além disso, não repassar demais informações acerca de projetos existentes para reformas de feiras e mercados, fez com que a juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública, em decisão datada de 3 de maio de 2017, determinasse a remessa de cópias do processo da Ação Civil Pública à Promotoria Especializada em Improbidade Administrativa, para que sejam apuradas possíveis condutas irregulares de gestores da Prefeitura – afirmou.

Eduardo Braide finalizou o discurso no Grande Expediente, propondo uma solução definitiva ao convidar o prefeito de São Luís para uma reunião com os comerciantes do Mercado do Anjo da Guarda.

– Nunca pensei que ajudar a Prefeitura de São Luís fosse tão difícil e complicado. Mas quero aqui, publicamente, convidar o prefeito Edivaldo Holanda Júnior para – a qualquer dia e hora – irmos juntos conversar com os comerciantes do Mercado do Anjo da Guarda. São eles que devem decidir o destino da emenda de R$ 400 mil que indiquei para a reforma daquele espaço, que precisa urgentemente de recuperação e condições adequadas de trabalho – encerrou.