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Campanha de Brandão foca em fake news e acumula derrotas…

Cada vez mais parecido com Jair Bolsonaro, vice-governador tenta criar uma agenda positiva noticiando apoios e atração de partidos, que são desmentidos pelos fatos, gerando ainda mais desgaste

 

Aliada de Braide, Renata Abreu desmentiu fake news sobre o Podemos na campanha de Carlos Brandão

A mais nova fake news construída na campanha do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – sobre suposto apoio do Podemos, partido do prefeito Eduardo Braide – não durou mais que poucas horas; e reforçou ainda mais a ideia de que a campanha da “escolha pessoal” de Flávio Dino (PSB) fica cada vez mais parecida com a do presidente Jair Bolsonaro (PL), baseada em uma rede de mentiras.

A mentira sobre o Podemos começou a circular no início da noite de quinta-feira, 3, dando conta de que Eduardo Braide perderia o comando da legenda, que apoiaria Brandão. Poucas horas depois, aliados do próprio vice-governador na mídia desmentiram a fake news, com declarações da presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu.

Mas não é a primeira vez que a campanha de Brandão se foca em fake news para tentar reforçar a imagem do vice.

No início de fevereiro, a mídia controlada pelo Palácio dos Leões chegou a divulgar números de pesquisa espontânea para tentar vender a ideia de que o vice liderava a corrida – na verdade, ele ainda se engalfinha com outros candidatos por uma vaga no segundo turno.

As fake news de Brandão já envolveram os partidos Republicanos, União Brasil e até o apoio do PT, cuja maior liderança, o ex-presidente Lula, já disse que não tem relação com o candidato de Flávio Dino.

Mas a rede de mentiras tem razão de ser.

Carlos Brandão convocou para sua campanha alguns dos mais conhecidos agentes de desconstrução de imagens; são essas pessoas – sobretudo na área de mídia e publicidade – que hoje controlam a divulgação de informações.

As fake do vice já são alvo, inclusive, de investigação da Polícia Federal, com  base no rigor da Lei Eleitoral de 2022.

Mas a invenção da história do Podemos mostra que, do jeito que está – e com quem está – a campanha é incorrigível…