FAO reconhece eficácia do Bolsa Família, ressalta Zé Inácio…

Parlamentar apresentou na Assembleia Legislativa dados do relatório do fundo da ONU, que mostra a retirada de 150 milhões da pobreza no mundo, com programas nos moldes do brasileiro, implantado pelo PT, em 2003

 

Zé Inácio: forte discurso sobre o bolsa Família

Zé Inácio: forte discurso sobre o bolsa Família

O deputado Zé Inácio (PT) apresentou na Assembleia Legislativa dados do relatório do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que aponta a eficácia de programas sociais como o Bolsa Família, implantado pelo governo brasileiro em 200e.

De acordo coma FAO, programas deste tipo resultaram na retirada de 150 milhões de pessoas da linha da pobreza, em todo o mundo.

– A organização destacou que a proteção social que inclui assistência social, bem-estar social e proteção do mercado laboral não apenas contribui para aumentar o consumo, mas também para elevar os rendimentos das famílias e a sua capacidade de produzir alimentos – destacou Zé Inácio.

No Brasil, o investimento no Bolsa Família passou de R$ 500 milhões, em 2003, para R$ 23 bilhões em 2015.

Programa beneficiou milhões de famílias no Brasil desde 2003

Programa beneficiou milhões de famílias no Brasil desde 2003

Em seu discurso, Zé Inácio citou trechos do relatório da FAO – intitulado “O Estado da Alimentação e Agricultura 2015 – apontando sub-programas do Bolsa-Família, como PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), Programa de Cisternas, PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). De acordo com o documento, cerca de 14 milhões de famílias em 2015 foram abrangidas, correspondendo a 24,5% da população brasileira.

– Não podemos aceitar passivamente a ameaça de cortes no Bolsa Família pelo relator do Orçamento Deputado Ricardo Barros. Só para avaliarmos o custo do Bolsa Família, o Orçamento de 2015, previu R$ 27 bilhões para este programa, considerado um programa barato em relação aos seus resultados, uma vez que custa apenas 0,5% do PIB e beneficia 50 milhões de brasileiros e brasileiras, ou seja, 1 em cada 4 pessoas no País – argumentou Inácio.

Inácio lembrou que, no Maranhão, foram quase 1 milhão de famílias beneficiadas com o programa do PT em 2015, chegando a quase R$ 2 bilhões em investimentos.

– O Bolsa Família não pode ser considerado esmola como proferem alguns. Trata-se de um programa de transferência de renda e de inclusão social reconhecido mundialmente – ponderou.

Na estatística do deputado petista, oram 40 milhões de pessoas qu saíram da linha pobreza no Brasil, graças ao Bolsa Família, hoje reconhecido mundialmente.

O relatório da FAO foi apresentado em Roma, semana passada…

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Governo Roseana poderá investir mais de R$ 2 bilhões em ações de combate à pobreza…

O secretário chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, deverá coordenar um orçamento de até R$ 2,3 bilhões nos próximos anos, com uma meta definida: diminuir drasticamente os índices de pobreza extrema no Maranhão.

Roseana propõe ao seu chefe da Casa Civil o desafio do combate à pobreza

O projeto desenvolvido pelo próprio Luís Fernando, com foco na agricultura familiar, envolverá praticamente todos os setores do governo – da Infraestrutura ao Meio Ambiente, da Juventude ao Desenvolvimento Social.

Luis Fernando: principal missão do governo

A governadora Roseana Sarney (PMDB) quer chegar ao final do seu mandato com a certeza de que conseguiu reduzir a pobreza no estado.

Para isso, o programa deverá resultar também na reformulação de algumas pastas.

Luís Fernando terá poderes totais na condução do programa – e liberdade absoluta de ação – com a ressalva de que precisará entregar resultados positivos a curto, médio e longo prazos.

O projeto roseanista será apresentado hoje ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDEs), um dos prováveis financiadores.

E os primeiros resultados serão medidos já a partir do ano que vem…

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Pobreza no Maranhão: a correta leitura dos números…

A diminuição da miséria no interioro do Maranhão ainda é resultado dos programas de transferência de renda, mas...

É um equívoco desprezar os números do IPEA sobre a diminuição da pobreza extrema no Maranhão. Também é um equívoco atribuir a diminuição desta pobreza à ação de governos maranhenses.

Blogs governistas dão com destaque a notícia de que a pobreza extrema diminuiu 47% no Maranhão, como se quisessem relacionar o fato, subliminarmente, às ações do governo Roseana Sarney (PMDB).

Outros, com perfil de oposição, chegam a comemorar, atribuindo esta queda aos governos José Reinaldo (2002/2006) e Jackson Lago (2007/2009).

Nem uma coisa nem outra.

O resultado da diminuição da pobreza extrema está ligado diretamente aos investimentos do Governo Federal em programas sociais do tipo Bolsa-Família e aos investimentos privados – que não têm, necessariamente, relação com as ações oficiais.

...a industrialização vai mudando este perfil, ainda que lentamente

O Maranhão ainda detém 1/3 de sua população entre os mais miseráveis do país, isto é fato. Também é fato que os programas de transferência de renda, sobretudo no governo Lula, têm ajudado a melhorar este perfil.

Os que os governos locais precisam – independente da cor partidária ou do perfil ideológico – é implantar ações que possam dar sustentabilidade aos ganhos oriundos do bolsa-família.

E isto se consegue com investimento em Educação, Saúde, infra-estrutura e geração de emprego e renda.

Só assim se garante desenvolvimento sustentável e livra-se a população da dependência oficial.

Simples assim…