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Entenda por que Lula será eleito presidente…

Surgido como um arroto da história após o golpe contra Dilma em 2016, Jair Bolsonaro nunca foi visto com bons olhos pelas elites tradicionais, as castas superiores do país. Aclamado apenas pela classe média pequeno-burguesa – formada por médicos, oficiais militares, pequenos empresários e novos ricos de toda sorte – o presidente não conseguiu chegar também aos mais pobres, beneficiados nos governos do PT; o resultado é o que se vê nas pesquisas e deve ser confirmado no domingo, 2

 

Despreparado para o cargo, Bolsonaro nunca conseguiu ser aceito na comunidade internacional; e conseguiu se isolar também no próprio país

Ensaio

As castas superiores da elite brasileira entenderam em 2016, a partir da cassação de Dilma, que era preciso dar um freio no PT pra que essas castas pudessem voltar a crescer.

Mas ninguém dessas castas – ninguém mesmo – imaginou, um dia, que pudesse ter um presidente como Jair Bolsonaro (PL) no Brasil. Eles apostavam em outras forças, digamos… mais sofisticadas.

Bolsonaro é apenas um arroto dessa história.

Junto com as castas mais inferiores – o que comumente se chama de classe média, ou pequena burguesia, pra ficar num termo pós-Idade Média – Bolsonaro foi o resultado dessa orquestração das elites.

E o que é a classe média?

É exatamente essa casta formada por médicos, oficiais militares, pequenos empresários, funcionários públicos superiores, novos ricos de toda sorte, gente que defende os valores católicos-apostólicos-romanos por tradição; por que entendem que é assim na tradição histórica e ponto.

E é essa gente – e somente esta gente – que ainda defende a manutenção de Bolsonaro no poder.

Também visto como exótico no Primeiro Mundo, Lula conseguiu se estabelecer internacionalmente pelos números dos governos do PT

Para a elite, hoje, Lula é melhor por que gera riqueza, faz girar o ambiente de negócios e atrai investimentos internacionais.

À elite soma-se a classe artístico-cultural, pelas razões todas que se conhece: da transgressão, da resistência, do ser diferente.

E por último somam-se as castas mais baixas da sociedade – os pobres mesmos – pelas razões históricas todas que a gente já conhece desde o início dos governos do PT.

É por isso que Lula vai ganhar a eleição.

Para europeus e norte-americanos, tanto Lula quanto Bolsonaro são exóticos do ponto de vista das nações “mais civilizadas”

Mas o fato de Lula melhorar a vida dos pobres, o transforma em mais palatável internacionalmente.

O resto é blablablá ideológico ou fanático-religioso…

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Brandão e Flávio Dino fomentam a miséria no interior do Maranhão…

Candidatos do Palácio dos Leões distribuem cestas básicas em troca de votos, reafirmando o próprio fracasso no combate à extrema pobreza e mostrando que pretendem manter o povo empobrecido e dependente dos políticos tradicionais

 

A caminhonete de cestas básicas usadas por Flávio Dino e Brandão numa escancarada compra de votos no interior maranhense

A imagem acima, registrada em Duque Bacelar, é o símbolo da manutenção da extrema pobreza no Maranhão durante o governo Flávio Dino (PSB).

Ela mostra uma caminhonete carregada de cestas básicas, que estão sendo distribuídas no interior maranhense em troca de votos, para Dino e para o seu preposto Carlos Brandão (PSB).

Brandão, Dino e seus aliados vão a pé, com a carga de cestas atrás; entregam a cestas e pedem voto, num absurdo e escancaro abuso do poder político e econômico.

O blog Marco Aurélio d’Eça já mostrou em infinitos posts que Flávio dino fracassou em sua principal promessa de campanha: tirar os municípios maranhenses da extrema pobreza.

Mas ele não apenas fracassou como mostra que se acostumou a usar a miséria do povo maranhense para permanecer no poder.

O mais grave é que Flávio Dino e Carlos Brandão têm a vista grossa – e até a colaboração – do próprio Ministério Público Estadual, sob o comando do já denunciado procurador-geral Eduardo Nicolau.

São poderosos que demonstram a pouca preocupação com a situação do seu povo e visam apenas poder pelo poder, fomentando a miséria para se encastelar nos palácios.

Prática que se arrasta há mais de 50 anos no Maranhão…

As desgraças que Flávio Dino deixou pra Brandão…

Governador-tampão chega aos 100 dias de mandato sem ter o que comemorar em meio ao sucateamento do serviço de ferry boat, com impostos nas alturas e preço altíssimo dos combustíveis, falta de investimentos em todo o interior e com o Maranhão vivendo o aumento da miséria após 7 anos de governo, o que leva a aliados a demonizar o comunista

 

Mero retrato nas mãos de Flávio Dino, Brandão é obrigado a engolir calado a desgraça comunista, tendo que recorrer à Justiça para manter o legado de miséria e exploração dos últimos sete anos

Ensaio

Em meio a uma evidente separação das campanhas do ex-governador Flávio Dino (PSB) e do seu sucessor-tampão Carlos Brandão (PSB) – que se reflete claramente nos números de um e de outro nas pesquisas – aliados do atual chefe do Executivo já desenham claramente o legado de desgraças deixado por Dino.

Nesses 100 dias de governo-tampão, completados nesta terça-feira, 2, Brandão não tem absolutamente nada a comemorar; seu governo está paralisado pelas desgraças deixadas pelo seu antecessor comunista:

São apenas alguns aspectos do triste legado comunista.

Curiosamente, diante do caos comunista herdado pelo tucanosocialista, as campanhas de Flávio Dino e de Brandão parecem ter vidas separadas.

Dino, inclusive, já contratou uma produtora de TV diferente da de Brandão para realizar seu programa eleitoral; aliados do tampão se ressentem dessa separação e acusam o ex-governador por tudo de ruim que acontece no atual governo.

Em sete anos de mandato, Flávio Dino destruiu o Maranhão e entregou a desgraça nas mãos do seu sucessor-tampão, que dá sinais claros de que não sabe o que fazer.

E o resultado é um Maranhão cada vez mais miserável, com benefícios apenas aos poderosos.

E exploração cada vez maior do trabalhador…