Na tentativa de ter o controle absoluto do partido, ex-governador chegou a cogitar a transformação do encontro de tática em uma mera reunião da Executiva para decidir cartorialmente pelos nomes do governador-tampão Carlos Brandão e do ex-secretário Felipe Camarão
Um movimento chamado “PT de base” tem sido a principal resistência à tentativa de controle cartorial do partido pelo ex-governador Flávio Dino (PSB); esse grupo tenta impedir que Dino comande o encontro de tática marcado para os dias 29 e 30, impondo a chapa pronta com o governador-tampão Carlos Brandão e o ex-secretário Felipe Camarão (PT).
Apesar de filiado ao PT há cerca de seis meses, Camarão não é visto pela militância como orgânico a ponto de ser indicado vice; a base petista prefere o deputado Zé Inácio, que tem história no partido.
Com o controle absoluto dos principais dirigentes petistas no estado – a maioria com nomeações para para si ou para parentes no governo-tampão, Dino quer impor o nome do vice, o suplente de sua chapa e ainda definir a agenda do próprio encontro partidário, que é previsto no estatuto.
Para isso, tenta transformar o Encontro de Tática marcado para os dias 29 e 30 de maio em uma mera reunião cartorial da executiva, onde os líderes empregados no Palácio darão chancela à escolha do ex-governador.
Para a base petista, no entanto, a ação de Dino representa intromissão indevida na instância partidária; até por que, há outras teses a serem apresentadas durante o encontro.
Ainda que Flávio Dino submeta os dirigentes petistas no Maranhão, a decisão sobre o futuro do partido será tomada pela executiva nacional, com base no argumento de todas as forças partidárias.
E na Executiva nacional Dino não manda como manda na estadual…