Vice-governador eleito Felipe Camarão e deputado federal Rubens Pereira Júnior entraram no partido apenas para compor chapa da reeleição, mas não têm identidade histórica com a legenda, que perdeu o deputado federal e o estadual-raiz que tinha
Poderia-se dizer que a eleição no Maranhão foi desastrosa para o PT maranhense.
O partido não elegeu nenhum dos históricos e perdeu os dois parlamentares-raiz que tinha – Zé Carlos na Câmara Federal e Zé Inácio na Assembleia Legislativa; os dois que se elegeram – Felipe Camarão para vice-governador e Rubens Júnior para deputado federal – não têm qualquer identidade histórica com o PT e só entraram na legenda para compor chapa.
Mas resultado representa exatamente o tamanho do PT no Maranhão.
O partido segue refém do dinismo, contentando-se com cargos de primeiro e segundo escalões no governo Brandão, onde abriga toda a cúpula partidária maranhense.
Ficará refém de Brandão até para sonhar com mandatos na Assembleia uma vez que, à exceção de Zé Inácio, que é o primeiro suplente da federação com PCdoB e PV, os demais candidatos ficaram lá atrás na votação, em sexta, sétima suplências em diante.
Sem representatividade histórica, o PT maranhense não terá sequer condições de brigar por cargos federais num eventual governo Lula.
Estes continuarão controlados no estado por Flávio Dino e pela família Sarney.