Presidente nacional do partido entende que a ação da Polícia Federal contra parlamentares da legenda, nesta sexta-feira é uma ação do presidente da República para tentar assumir o controle partidário
A ação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 11, em endereços dos deputados federais Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil (ambos do PL) teve o dedo do presidente Jair Bolsonaro.
Pelo menos é este o entendimento do próprio presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto.
Costa Neto entende que o presidente da República tenta criar dificuldades para membros da legenda na tentativa de se apossar do comando partidário durante as eleições de 2022.
Bolsonaro se filiou ao PL no final de 2021; desde então, tenta impor nomes de sua confiança nos diretórios estaduais, mas enfrenta resistência de Valdemar.
No Maranhão, por exemplo, ele tentou impor o senador Roberto Rocha, mas recebeu um não do presidente nacional.
A ação contra Josimar e Pastor Gil se deu uma semana depois de a direção nacional do PL confirmar o comando regional do partido para o deputado estadual Hélio Soares, ligado a Josimar.
Além dos deputados maranhenses também foi alvo da PF nesta sexta-feira o deputado federal Bosco Costa, do PL de Sergipe, outro que resiste ao controle de Bolsonaro.
Mas Valdemar da Costa Neto tem uma carta na manga: o fim da janela partidária. Após o fim do prazo para filiação partidária ele pode dar o contragolpe em Bolsonaro.
A menos que o presidente deixe antes o PL…