Flávia Alves mostrou preocupação com as queimadas que tomam conta do Parque Nacional do Mirador e com os riscos que correm também as terras indígenas na região
A superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Maranhão, Flávia Alves, solicitou, neste sábado (05), ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a presença da Força Nacional no Estado, para auxiliar o órgão no combate aos incêndios florestais, que acontecem no Parque Estadual de Mirador, em áreas do entorno e de sobreposição de terras indígenas.
“Nossa preocupação está se confirmando. As condições meteorológicas são de baixíssima umidade do ar e fortes ventos. O fogo já é intenso e ainda não chegamos nem ao mês de setembro. Estamos atentos a esse problema nas proximidades de terras indígenas”, justificou a dirigente por meio de suas redes sociais.
Segundo Flávia Alves, o Ibama-MA segue realizando o manejo controlado do fogo, como por exemplo, a queima controlada do combustível florestal nas BRs, próximas às terras indígenas, além do efetivo controle do fogo.
“O Ibama soma esforços no enfrentamento às queimadas”, frisou Flávia Alves.
Durante a semana, a superintende visitou a Sala de Situação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), ao lado da coordenadora do PrevFogo, Francinete Pacheco, para avaliar as ameaças e incêndios que acontecem na região Leste do Maranhão, tendo em vista a existência de terras indígenas na fronteira norte do Parque do Mirador, que está com esse alto índice de focos de calor.
Elas estiveram reunidas com o supervisor de emergências ambientais e coordenador Caco Graça e equipe: Felipe Freitas, assessor de Meteorologia, e Dheyla Morim, assistente.
Na semana passada, a superintendente também reuniu-se com o secretário estadual de Meio Ambiente, Pedro Chagas, e conversaram sobre a cooperação técnica entre o Ibama e a Sema no combate aos incêndios florestais e ao desmatamento ilegal no Cerrado maranhense. Segundo Flávia Alves, essa é uma preocupação social e que precisa do engajamento de todos os órgãos afins para que a prática seja coibida.
“Precisamos proteger o Cerrado, que está sob forte ameaça por conta do desmatamento e o fogo é seu grande vilão”, reforçou a superintendente do Ibama.
Da assessoria, com edição do blog