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Por Maicon Sousa, do Maranhão em Foco
As operações policiais realizadas pela a Polícia Civil para prender integrantes da rede de agiotagem que desviou milhões dos cofres públicos, pararam de ser realizadas após as investigações atingirem aliados de primeira hora do governador Flávio Dino (PCdoB), a exemplo do prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão, filiado ao PSB.
As operações foram desencadeadas no dia 4 de maio e resultaram nas prisões do prefeito de Bacuri, Richard Nixon dos Santos, do prefeito de Marajá do Sena, Edvan Costa, do ex-prefeito de Zé Doca, Raimundo Nonato e do ex-prefeito de Marajá do Sena, Perachi Farias. Além destes também foi preso Josival Cavalcanti, o Pacovan, apontado pelas as investigações como um dos principais envolvidos no mega-esquema de desvio de dinheiro público.
No dia 19 de maio foi desencadeada a operação “El Berite”, que prendeu o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa e mais cinco pessoas ligadas à prefeitura do município no governo de Lisboa. Parte dos presos eram aliados da família Sarney.
42 prefeituras estão na lista de investigação dos delegados que integram a Comissão de Combate à Agiotagem, criada em fevereiro deste ano, pelo Governador Flávio Dino, inclusive a prefeitura de Caxias, quando comandada pelo ex-prefeito Humberto Coutinho, atual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão e aliado de Dino.
Ao todo foram realizadas quatro operações policiais, sendo elas, “Maharaja”, “Morta-Viva”, “El Berite”, e “Imperador”, todas desdobramentos da “Operação Detonando”, realizada em 2012 para investigar a morte do jornalista Décio Sá, que denunciou o esquema em seu blog.
À medida que as investigações foram se aprofundando, atingiram aliados do governador e desde então as operações pararam. Continue lendo aqui…