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Othelino comemora lei que garante dignidade a pacientes…

O primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), destacou, na sessão desta quinta-feira, 11, a sanção da Lei nº 10.584/17, fruto de um Projeto de Lei, de sua autoria, aprovada por unanimidade, dispondo sobre os direitos dos usuários dos serviços de Saúde.

– Esse projeto de lei inova, porque, pela primeira vez, o Maranhão passa a ter uma lei que rege a questão dos cuidados paliativos com relação aos pacientes que estão internados nos órgãos privados ou públicos ou que não estejam internados, mas que precisam de tratamentos médicos e assistência permanente. Todos os que estão em um leito de hospital, sofrendo por algum tipo de enfermidade, vivem um momento de fragilidade, precisando de cuidados médicos. Esse quadro requer um tratamento com respeito, seja uma simples indisposição ou uma doença mais grave sem a perspectiva de cura – explicou o deputado.

A lei foi sancionada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) com vetos apenas em dois artigos.

Entenda o projeto

A nova lei estabelece que são direitos dos usuários dos serviços de saúde: um atendimento digno, atencioso e respeitoso; ser identificado e tratado pelo seu nome ou sobrenome; não ser chamado por números, códigos ou, de modo genérico, desrespeitoso ou preconceituoso.

– Imaginemos nós, um paciente qualquer, ou um parente querido, um amigo internado num leito hospitalar, ser tratado simplesmente como um código de barras. Ali existe um ser humano, com uma história de vida, com sentimentos, frustrações e que jamais pode ser resumido a um número. São coisas simples, mas que acontecem nos hospitais do Brasil. Em alguns, ainda há tratamentos desumanizados e desrespeitosos com relação a pacientes –  comentou o deputado.

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Pacientes terão que denunciar proibição a acompanhantes em hospitais do estado…

Uma semana depois de este blog divulgar informação de que as unidades de saúde do Governo do Estado estão proibindo a presença de acompanhantes de pacientes – a exceção de crianças até 12 anos e idosos com mais de 60 – a Secretaria de Comunicação finalmente emitiu uma nota sobre o tema. (Releia aqui)

proibiçãoE negou que tenha havido a proibição, apesar das imagens claras dos avisos afixados nas paredes de uma das unidades.

Mas a própria nota põe em dúvida a negativa quando pede aos próprios pacientes que denunciem a prática.

– A SES reitera que qualquer paciente que seja impedido de ter acompanhante em qualquer unidade de saúde estadual, entre em contato com a ouvidoria da secretaria por meio do número 160 – diz o comunicado.

O documento da Secom nada diz sobre os cartazes afixados nos hospitais e publicado neste blog.

Ou seja, é um recuo disfarçado de negativa.

Mas um recuo, mesmo assim...

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Governo Flávio Dino vai proibir acompanhantes em hospitais do estado…

Determinações afixadas em hospitais do estado

Determinações afixadas em hospitais do estado

Já está decidido.

A partir de 1º de julho, os hospitais da rede estadual de Saúde não aceitarão mais acompanhantes de pacientes, à exceção de doentes idosos, portadores de necessidades especiais e crianças até 12 anos.

Ex-secretário Ricardo Murad vê o ato como desumano

Ex-secretário Ricardo Murad vê o ato como desumano

A determinação do secretário de Saúde Marcos pacheco já foi afixada nas paredes das principais unidades em São Luís.

Na avaliação do ex-titular da pasta, Ricardo Murad, a portaria vai na contramão da humanização e eficiência no tratamento do paciente hospitalizado.

– O papel da família é reconhecido para uma melhor recuperação dos enfermos. mas Flávio Dino manda proibir acompanhantes nos hospitais. Onde iremos parar? – questiona Murad, em seu perfil na rede social Facebook.

Não há justificativa oficial para a decisão do governo…

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São Luís recebeu R$ 9,5 milhões do SUS, em janeiro, para atendimento de pacientes do interior

A deputada Gardeninha Castelo (PSDB) informou, segunda-feira, em discurso na tribuna da Assembléia, que a Prefeitura de São Luís não está recebendo repasses pelo atendimento de pacientes do interior em hospitais de sua responsabilidade.

E afirmou, textualmente, em resposta ao colega Roberto Costa (PMDB):

O Socorrão I tem em media 120 pessoas nas macas; o Socorrão II, 100 pessoas nos corredores. Essas pessoas que estão nos corredores, elas não entram para a produtividade do SUS. Portanto São Luís não recebe. Essas pessoas realmente estão vindo do interior do Maranhão, isso está sendo arcado com recursos próprios da Prefeitura de São Luís. Não está sendo repassado por município algum.

 A Secretaria de Estado da Saúde cita o quadro de janeiro de 2011 da Programação Pactuada Integrada (PPI), do Ministério da Saúde para questionar as informações de Gardeninha.

No detalhamento da composição do teto financeiro de São Luís, referente à assistência ambulatorial e hospitalar – e aos ajustes da PPI – São Luís recebeu R$ 9.546.139,72, para atendimento da população referenciada de outros municípios.

Enfermarias do Socorrão são tomadas por pacientes do interior, mas São Luís recebe por isso

 

Segundo Gardeninha, quem fica no corredor não é contado pelo SUS

Outros R$ 7.942.141,33 são referentes à sua própria população.

Pelos dados do PPI, o valor recebido pela capital maranhense para atendimento à população de fora é maior que a recebida para atendimento da própria população.

De acordo com o PPI, os municípios do interior têm descontados outros R$ 3.585.552,81/mês para atendimento no Hospital Universitário, de responsabilidade do Governo Federal.

Simples assim…