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Márcio Jardim vê desdem de comunista em crítica ao PT

Ex-secretário de Esportes do governo Flávio Dino rebate o candidato do PCdoB a prefeito de São Paulo, Orlando Silva, que classificou o partido de Lula como “parte do passado” da esquerda brasileira

 

Em resposta a Orlando Silva, Márcio jardim exortou o PT a se fazer maior do que é em São Luís; voz solitária na seara petista

Voz solitária na tentativa de desencabrestar o PT maranhense do governo Flávio Dino – e garantir maior protagonismo à legenda – o ex-secretário de Esportes Marcio Jardim foi o único petista a rebater as críticas do deputado federal Orlando Silva, candidato a prefeito de São Paulo.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Silva declarou que Lula e o PT fazem “parte do passado” da história da esquerda brasileira. (Saiba mais aqui)

Para Márcio Jardim, foi um desdém do comunista.

– O baiano eleito em 2018 com os votos do PT foi o último da coligação; avança uma casinha para ter o apoio do PT em São Luís e léguas para virar adjunto de Roberto Freire – disse jardim.

O problema é que Jardim fala sozinho no PT maranhense.

Seus colegas de partido – a exemplo do presidente Augusto Lobato e do vereador Honorato Fernandes –  estão mais preocupados em manter empregos no governo Flávio Dino ou cavar vaga de vice na chapa de Rubens Júnior (PCdoB) para ter saída honrosa à falta de votos para releição à Câmara.

Honorato na fila de apoios do comunista Rubens Pereira Júnior: em busca de salvar a própria pele, nem aí para as críticas do PCdoB ao PT

No mesmo dia em que a fala de Orlando Silva repercutia nacionalmente, por exemplo, Honorato almoçava com Rubens Júnior, tentando ratificar um apoio que o próprio PT ainda não definiu.

Sobre o silêncio dos companheiros, Jardim comentou assim ao blog Marco Aurélio D’Eça:

– Pelo menos tem uma voz que expressa opinião entendendo qual é o jogo em curso para achatar o PT por setores da esquerda e da direita. Ser governo tem ônus e bônus. No caso do PT, o silêncio de muitos é parte do ônus.

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Diretor da Odebrecht entregou R$ 7 milhões ao PCdoB em 2014…

Em depoimento ao TSE, Alexandrino Alencar disse que cuidou pessoalmente do repasse aos comunistas, que tinham como prioridade a eleição do governador Flávio Dino no Maranhão

 

Flávio Dino bateu bola com orlando no ministério

O ex-executivo da empreiteira Odebrecht, Alexandrino Alencar, revelou ao ministro Herman Benjamim, do Tribunal Superior Eleitoral, que repassou, pessoalmente, dinheiro de Caixa 2 a cinco partidos que apoiavam a chapa Dilam Rousseff (PT)/Michel Temer (PMDB) nas eleições de 2014.

A informações foram divulgadas pela Rede Globo. (Veja matéria aqui)

Em seu depoimento, Alencar disse que cuidou pessoalmente dos repasses ao PRB,  PROS e PCdoB; e destinou R$ 7 milhões ao PCdoB, que tinha como prioridade nas eleições de 2014 a vitória do governador Flávio Dino.

O dinheiro repassado aos comunistas foi entregue ao ex-vereador de Goiás, Fábio Tokarski, que atua desde 2015 no gabinete do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

Orlando Silva foi ministro do Esporte no governo Dilma, e esteve no Maranhão na campanha de Flávio Dino.

Márcio Jerry nomeou um dos assessores de Orlando Silva

A relação entre Orlando e Dino é tão forte que o principal auxiliar do governador – secretário Márcio Jerry – nomeou em seu gabinete, em 2015, Danilo Moreira da Silva. O ministro foi demitido por corrupção do Ministério do Esporte. (Veja print nesta página)

O ministro Herman Bnjamim pretende realizar acareação entre alguns depoentes para esclarecer alguns pontos.

Os depoimentos fazem parte do processo que pede a cassação da chapa Dilma/Temer no TSE…

Primeira prova da relação de Orlando Silva com PM delator do PCdoB…

Silva bateu bola não só com Flávio Dino

A matéria da Folha de S. Paulo, publicada hoje, mostrando que o ministro Orlando Silva assinou, ele próprio, um documento que beneficiaria a Oganização Não-Governamental do policial João Dias Ferreira, é a primeira prova da ligação direta dos dois.

De acordo com o jornal, Silva autorizou a redução do valor da contrapartida que a ONG de Dias deveria assumir para receber um convênio do Ministério dos Esportes.

Na época, já haviam auditorias internas demonstrando irregularidades nos contratos com João Dias.

O ministro comunista argumenta que deteminou a redução por orientação da assessoria técnica. Argumenta, ainda, que há a prerrogativa do ministo de diminuir a contrapartida.

De qualquer forma, é a primeira ligação de que Orlando Silva e João Dias eram bem mais próximos do que o ministro do PCdoB tenta fazer crer.