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CPI da Carceragem já tem sete assinaturas

Marcelo Tavares recolhe assinaturas para CPI

(8h) – O líder do Bloco de Oposição na Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB), já recolheu sete assinaturas para o Requerimento de instalação de uma CPI para apurar o sistema carcerário maranhense.

Na verdade, o Requerimento é de autoria da deputada Eliziane Gama (PPS), mas é Tavares quem articula as assinaturas.

A proposta de criação de CPI foi feitapelo presidente da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Mário Macieira, em documento encaminhado ao presidente da Assembléia Legislativa, Arnaldo Melo (PMDB).

– Como líder, tenho ajudado a recolher as assinaturas por que considero ser necessário uma radiografia do sistema prisional no estado – disse o parlamentar.

Além de Eliziane, já assinaram o documento o próprio Marcelo Tavres e mais Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Luciano Leitoa (PSB), Bira do Pindaré (PT), Gardeninha Castelo e Neto Evangelista (ambos do PSDB).

– Ainda vamos pegar a assinatura de Cleide Coutinho e esperamos contar com o apoio da bancada do PDT, o que levaria a um total de 12 assinaturas. A partir daí, é com a bancada do governo – justificou o líder oposicionista.

Para ser instalada, a CPI precisa ter o apoio de 14 deputados em plenário.

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Só Jackson Lago une a oposição maranhense…

Com jackson doente, a oposição não consegue se encontrar...

A ausência do ex-governador Jackson Lago (PDT) da rotina política do Maranhão mostra que ele é o único elo entre os vários setores da oposição maranhense.

Sem a presença do pedetista, que está em São Paulo para tratamento de saúde, os supostos líderes e partidos oposicionistas batem-cabeça e se acusam mutuamente. A ausência de Jackson mostra também que, muito mais que agregar, o nome do ex-deputado comunista Flávio Dino ainda causa muita antipatia em setores da oposição.

Desde que Jackson seguiu para São Paulo, no início de dezembro, os partidos oposicionistas protagonizaram várias cenas de pugilato verbal que mostram o distanciamento entre eles.

O PDT iniciou um processo de afastamento do PSDB, tanto em São Luís quanto em Imperatriz, que resultou, inclusive, na divisão do bloco na Assembléia Legislativa. O próprio PSDB, por sua vez, iniciou processo de aproximação com o governo Roseana – primeiro com o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira; depois com a bancada tucana na Assembléia.

Hoje, tanto o PDT quanto o PSDB têm posicionamento distante dos partidos de esquerda. Os tucanos compõem, inclusive, um dos blocos governistas.

O asfacelamento do bloco de oposição irritou as lideranças do PSB, sobretudo o ex-presidente da Assembléia, Marcelo Tavares. Para ele, a adesão do PDT ao governo Roseana Sarney (PMDB) é um constrangimento para a oposição.

O problema é que o próprio PSB vive momento de autofagia que pode levar também a legenda para o governo. O deputado federal Ribamar Alves e a vice-prefeita de São Luís, Helena Duailibe, defendem publicamente o apoio a Roseana Sarney.

Sem a presença física de Jackson Lago, a oposição mostra que está sem rumo.

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) não consegue agregar com suas idéias e seu ranço e Flávio Dino resume sua articulação aos guetos esquerdistas do PCdoB e da parte do PT que discute o nada.

E a oposição caminha célere para o esfacelamento…

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Deputados pedetistas recebem aval da direção da legenda

A posição dos quatro deputados do PDT na Assembléia Legislativa tem a boa vontade da direção estadual do partido.

O secretário-geral da legenda, Cândido Lima, reafirma a condição de oposicionista, mas explica que esta oposição será “propositiva”.

– Nós já fomos governo e não podemos agora sair colocando fogo em tudo – declarou Lima, segundo divulgou o blog de Raimundo Garrone.

Na sessão de ontem da Assembléia Legislativa, os deputados Graça Paz e Carlinhos Amorim reagiram duro às insinuações do líder da oposição, Marcelo Tavares (PSB), de que o PDT estaria no governo.

Para os pedetistas, a atitude de Marcelo denota reesentimento pelo partido não ter se alinhado ao bloco de oposição, formado por PSB, PCdoB e PPS.

O PDT é formado na Assembléia pelos deputados Carlinhos Amorim, Valéria Macêdo e Camilo Figueiredo, sob a liderança de Graça Paz.

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Bancada do PDT reage a patrulhamento de Marcelo Tavares na AL

Graça Pz iniciou a reação a Marcelo Tavares...

A bancada do PDT na Assembléia Legislativa reagiu duro hoje ao que chamaram de patrulhamento do líder de um dos blocos da oposição, Marcelo Tavares (PSB), praticado desde o início da legislatura.

A líder da bancada, Graça Paz, e o deputado Carlinhos Amorim, foram à tribuna e deram uma reprimenda no parlamentar, que queria ter o PDT em seu bloco.

Acuado, Marcelo Tavares reagiu criticando o ex-governador Jackson Lago.

– Em nenhum momento eu falei contra o PDT, instituição, e não tenho desejo de liderar o PDT instituição. Eu só cometi talvez o erro de ter defendido o ex-governador Jackson Lago. Essa talvez seja a indignação – ironizou Tavares-sobrinho.

As críticas do socialista têm sido feitas desde a eleição da Mesa Diretora, quando o PDT decidiu apoiar a candidatura governista de

...Endurecida ainda mais por Carlinhos Amorim

Ricardo Murad (PMDB) – sucedida pela de Manoel Ribeiro (PTB) – contra a vontade do bloco formado por PSB, PPS e PCdoB, qeu ficaram com Arnaldo Melo (PMDB).

Desde então, Tavares tem insinuado, dentre outras coisas, que a bancada pedetista já é governista, o que irritou os parlamentares.

Primeiro foi Graça Paz. Na tribuna, ela reagiu duramente às insinuações e disse que não irá aceitar ingerências no PDT.

– Do PDT cuidamos os pedetistas. Não aceitaremos patrulhamento de quem quer que seja – afirmou Graça Paz.

Acuado, Tavares envovleu Jackson no debate

O líder oposicionista ainda tentou se explicar na tribuna, mas levou nova reprimenda, ainda mais dura, de Carlinhos Amorim.

– O PDT vai seguir seu caminho, deputado Marcelo Tavares, queira Vossa Excelência ou não. O PDT não vai ser usado como instrumento. Nós queremos lhe respeitar, mas, por gentileza, deixe o PDT de mão.

Foi então que Tavares-sobrinho, em um pedido de questão de ordem, envolveu Jackson Lago na história.

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Os novos rumos da oposição na Assembléia Legislativa…

Pedetistas apiaram candidato oficial do governo

A eleição na Assembléia Legislativa não causou reviravoltas apenas na base governista, mas alterou também os rumos da oposição na Casa.

Há três grupos distintos neste segmento político em plenário. Um formado por PSB/PCdoB e PPS, outro apenas com PSDB e um terceiro, com o PDT. 

Tucanos foram com a dissidência do governo

Apesar de juntos na formação da base de apoio do vitorioso Arnaldo Melo (PMDB), o PSDB e o bloco formado por PSB/PCdoB e PPS não seguirão unidos para o projeto.

A adesão tucana ao Bloco da União Democrática, o bloquinho, deve ser permanente. A da tendência mais à esquerda foi sazonal, apenas para a disputa.

Comunistas, socialistas e pepessistas devem formar bloco independente, sob a liderança do ex-presidente Marcelo Tavares (PSB).

Comunistas fecharam em bloco...

Mais indefinida é a situação do PDT.

A bancada decidiu unanimemente apoiar a candidatura oficial de Ricardo Murad (PMDB). E permaneceu unida ao grupo mesmo após a retirada da candidatura muradista, inclusive somando dois nomes na chapa de Manoel Ribeiro (PTB).

...juntos com psb

Mas os pedetistas devem, também, formar bloco único na Casa.

A posição oficial da bancada deve ser anunciada hoje…

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Marcelo Tavares: “A oposição vai ficar onde está, com Arnaldo”

Marcelo Tavares: Fiel da balança na AL

O presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB) confirmou ao blog ter recebido sondagens na tarde desta segunda-feira sobre novos nomes da base governista para apoiar na eleição da Casa. Mas reafirmou apoio ao deputado Arnaldo Melo (PMDB)

– A oposição vai ficar onde está. Vai ficar com Arnaldo Melo – disse.

Tavares deve ser o líder do bloco formado por PSB, PCdoB e PPS, que reúne, além dele, os deputados Cleide Coutinho (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Luciano Leitoa (PSB) e Eliziane Gama (PPS).

O líder oposicionista confirmou ainda que a deputada Cleide Coutinho comporá a chapa de Melo.

– A Cleide Coutinho será membro da Mesa. O Arnaldo aceitou tranquilamente, coisa que não estávamos conseguindo do outro lado – afirmou.

Com seus cinco votos, a oposição é a fiel da balança na disputa entre os dois grupos.

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Afinal, existe oposição no Maranhão?…

Do blog do Professsor Caio

Desde que passei a acompanhar a política maranhense, em 1994, observei que aqui existiam apenas dois seguimentos (sic) – sem nenhuma ideologia partidária -, os sarneysistas e os anti-sarneys.

Diante dessa posição, vi que os partidos e suas ideologias não tinham consistência política para buscar o ideal republicano e democrático, apenas um emaranhado de pessoas e legendas contra um grupo que dominou a política local, sem que tenham mostrado de fato que oposição se faz com questionamentos e críticas econômicas e sociais, mas não contra pessoas.

 O certo é que essa tal “oposição”, que na verdade é uma balburdia partidária, nunca conseguiu se unir em prol de seus intentos como oposicionistas, visto que se constitui numa quantidade de pessoas com pensamentos e idéias diferentes, cujo resultado é o que vemos em todas as eleições. Continue lendo aqui…

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A posição política de Bira do Pindaré…

Bira se declara de oposição, embora em bloco governista

O deputado estadual eleito Bira do Pindaré (PT) confirmou hoje que fará parte de um dos dois blocos alinhados à base da governadora Roseana Sarney (PMDB) na Assembléia Legislativa.

A informação é do blog de Roberth Lobato.

Pindaré, no entanto, diz que manterá postura de oposição, para se manter coerente com a linha adotada na campanha, quando apoiou a candidatura do comunista Flávio Dino.

– Terei que enfrentar a contradição de compor um bloco da base do governo sem me comprometer com o mesmo – disse o parlamentar.

A postura política de Bira do Pindaré revelada a Robert Lobato não é nova na Assembléia. A deputada Helena Barros Heluy (PT) também compôs blocos governistas sem, necessariamente, estar alinhada ao governo.

Isso ocorre por que os blocos partidários garantem maior acesso ao comando de comissões técnicas e da Mesa Diretora da Casa.

Além de Bira, outros dois deputados foram eleitos pelo PT – José Carlos Nunes  e Francisca Primo. Os dois são aliados da governadora Roseana Sarney (PMDB) e deverão apoiar o governo. Primo deverá, compor, inclusive, a Mesa Diretora.

Quanto a Bira do Pindaré, estará livre para votar de acordo com a sua consciência…

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O racha da oposição na Assembléia…

Tavares: líder natural da oposição...

A divisão partidária que se engendra na Assembléia Legislativa é um exemplo do racha que existe na oposição maranhense desde a derrota para a governadora Roseana Sarney (PMDB).

No legislativo, a deputada Gardeninha Castelo (PSDB) quer por que quer ser líder e resolveu tirar o PSDB da órbita dos chamados partidos de esquerda. Está articulando um bloco com o PDT.

Por outro lado, PSB, PCdoB e PPS devem formar um segundo bloco oposicioniszta, sob a liderança do atual presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB).

Gardeninha força para ocupar liderança

A divisão leva á cogitação de que, já em 2012, PSB não deverá constar mais da coligação com o PSDB de João Castelo. Apostará mesmo na aliança com PCdoB/PPS – isto se este último não voltar à prefeitura, em troca de seus cargos, objetivo principal da legenda.

Para 2014, então, a coisa está ainda mais feia: PSDB e PDT nem cogitam aproximação com PCdoB. Este, por sua vez, conta apenas com PSB.

Esta é a realidade da oposção pós-derrota de 2010…

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À oposição só cabe a espreita…

Para onde vai a oposição?

Não há muito o que fazer na oposição nos próximos quatro anos de poder político no Maranhão. Fragorosamente derrotados nas eleições de outubro, e em processo intenso de autofagia, os partidos oposicionistas só podem esperar para ver o que vai acontecer.

Os ex-governadores José Reinaldo Tavares (PSB) e Jackson Lago (PDT) estão definitivamente fora de qualquer debate.

Sem referência histórica, cabe aos partidos de esquerda apostar na viabilidade do “senhor” Flávio Dino (PCdoB). Mas este não agrada ao PDT, ao PPS e, sobretudo, ao PSDB, hoje o maior partido da oposição no estado.

Lideranças oposicionistas, sobretudo as ligadas ao PSB e ao PcdoB, apostam numa cisão no grupo Sarney para sonhar coma viabilização eleitoral.

Mas apostar no que não se tem controle é também uma mostra de se estar fora de eixo…