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Homem que tentou constranger Roseana é filiado ao PCdoB e nomeado no governo Flávio Dino…

Militante foi ao Colégio Santa Teresa, ao que tudo indica, apenas para aguardar a votação da ex-governadora, no último domingo, na eleição presidencial

 

Igor Yorimar ao lado de Flávio Dino, em campanha na Raposa

Trata-se de Igor Yorimar de Almeida Costa o homem que tentou provocar a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), domingo, durante a votação presidencial no Colégio Santa Teresa.

Ele é filiado ao PCdoB e foi nomeado na Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB), em 16 de julho, em plena campanha eleitoral, como prova ato de nomeação ao qual teve acesso o blog Marco Aurélio D’Eça.

Segundo consta, Igor Yorimar não é eleitor de nenhuma sessão no Santa Teresa.

A filiação ao PCdoB data de 2014, época da primeira campanha de Flávio Dino

Testemunhas contaram ao blog que o assessor de Flávio Dino chegou ao colégio pelo menos uma hora antes da chegada de Roseana, perguntando se a ex-governadora já havia passado; e ficou aguardando sentado.

Quando Roseana passou, ele provocou, gritando “Fora Oligarquia”.

Roseana apenas sorriu e respondeu: “já estamos fora”. (Reveja o vídeo aqui)

Nomeação à Secap se deu em meio à campanha eleitoral de 2018

A revelação da identidade do provocador mostra que a tentativa de constrangimento foi de caso pensado.

E revela ainda que a obsessão dos comunistas pelos Sarney continua intensa.

Vá entender…

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O fim do discurso de Flávio Dino…

Ao vencer segunda eleição seguida, em primeiro turno, governador encerra debate Sarney X Anti-Sarney, que dominou a política do Maranhão nos últimos 50 anos; comunista agora recebe a herança de si próprio e precisa provar que não está apenas a montar outra oligarquia

 

SEM DESCULPAS. Vencendo do jeito que quis vencer, Flávio Dino chama para si a responsabilidade de de provar que não quer apenas emendar um novo ciclo oligárquico no Maranhão

Editorial

Assunto encerrado.

Não há mais grupo Sarney no Maranhão.

Pelo menos não no sentido político da palavra, que dominou  o debate eleitoral desde que o então deputado José Sarney elegeu-se governador, em 1966. 

De lá para cá, todas as as eleições maranhenses se dão em meio a expressões como oligarquia, “grupo Sarney”, “família Sarney”.

E essas expressões alimentam o discurso de oposicionistas de toda espécie.

Agora acabou.

O grupo Sarney não vence há oito anos uma eleição no Maranhão; a última foi vencida em 2010, do próprio Flávio Dino, quando foram eleitos tanto a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) quanto os senadores João Alberto de Sousa e Edison Lobão (MDB).

Desde então, só deu Flávio Dino.

Além de eleger em 2012 – e reeleger, em 2016 – o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), o comunista venceu em primeiro turno as eleições de 2014 e de 2018, garantindo também os dois senadores.

Venceu, portanto, não apenas os Sarney, mas os Lobão e os Murad.

Agora é hora de acabar com este discurso.

Simbolicamente, o grupo Sarney se restringirá a uma única vaga na Assembleia Legislativa, sem representação no Congresso Nacional e sem interlocução com os candidatos a presidente.

A responsabilidade agora é de Flávio Dino.

E insistir no discurso de que luta contra uma oligarquia não vai mais funcionar para o povo maranhense.

O que o comunista precisa é melhorar os indicadores sociais, elevar o desenvolvimento do estado, coisa que, a rigor, ainda não fez no estado.

E agora não tem mais o grupo Sarney para servir de desculpa.

Simples assim…

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Suposta “oligarquia” só tem 20 anos de mandatos no Maranhão…

Levantamento histórico mostra que, nos últimos 50 anos, o estado esteve durante 30 anos sob o comando da chamada oposição ao sarneysismo

 

QUE OLIGARQUIA?!? Sarney ao tomar posse no Maranhão, em 1966; retorno ao poder demorou mais de 20 anos…

O governador Flávio Dino (PCdoB) iniciou este ano mais uma tentativa de fazer colar no imaginário popular maranhense uma farsa histórica: a de que o Maranhão está há mais de 50 anos sob o comando de uma tal “oligarquia Sarney”.

Trata-se de uma mentira usada por todos os outros oposicionistas ao longo da história, que se desculpavam do fracasso com esta argumentação.

A verdade é que, nos últimos 50 anos, o grupo Sarney teve, efetivamente, quatro governadores, num total de 21 anos de mandatos no estado.

Todos os demais, de Pedro Neiva de Santana, a partir de 1970, até o próprio Flávio Dino, foram m ais de 30 anos de comando dos chamados “antisarneysistas”.

Pedro Neiva governou entre 1970 e 1973, com mandato totalmente desvinculado de José Sarney.  Em 1974 assumiu outro antisarneysista histórico, Nunes Freire, que governou até 1977. O sucessor de Freire, João Castelo (1978/1982) também foi antisarneysista.

Sarney até tentou voltar ao poder em 1982, com Luiz Rocha, mas este rompeu logo no início do mandato, que foi até 1986. Epitácio Cafeteira, outro adversário histórico de Sarney ficou no comando do Maranhão até 1990.

Leia também:

O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…

O antisarneysismo como atestado de boa conduta…

30 anos de oposição: o legado de Sarney…

 

DERRUBANDO A FARSA. Quadro mostra a divisão do poder nos últimos 50 anos, entre sarneysistas e os chamados antisarneysistas

Sarney só voltou a ter um aliado no Palácio dos Leões 20 anos depois de ter sido eleito, em 1991, quando Edison Lobão assumiu o governo, ficando até 1994.

Em 1995, assumiu Roseana Sarney, que ficou por oito anos, elegendo sucessor José Reinaldo Tavares, em 2002.

Tavares reiniciou o ciclo de antisarneysistas no poder por mais sete anos, ao eleger o pedetista Jackson Lago, cassado em 2007.

Roseana voltou ao poder em 2007 e ficou até 2014, quando o oposicionista Flávio Dino assumiu o mandato de governador.

Esta é a história política de poder no Maranhão.

Sem nenhum retoque…

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Oligarcas são os outros…

O secretário de Saúde, Ricardo Murad, voltou a questionar o discurso da oposição, hoje, em sua página na rede de relacionamentos Facebook.

– Em Caxias, Humberto Coutinho vai com o sobrinho; Em Cajapió, Marcelo Tavares, sobrinho de Zé Reinaldo, escalou a mãe; Em Matões, deputado Rubens Júnior tabém vai com mãe… – provoca o secretário, que também é deputado estadual.

O alvo é o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), apontado com líder deste grupo, e cujo discurso se mantém, exatamente, como contraponto ao que ele chama de “oligarquia Sarney”.

– E a bandeira de Flávio é por fim à oligarquia. Me engana que eu gosto! – debocha Ricardo Murad.

Certamente a oposição ficará sem resposta.

Simplesmente por que não as tem…

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Ao “senhor” Flávio Dino…

O "senhor" Dino fala na Câmara...

O deputado federal Flávio Dino (PCdoB) deixa a condição de parlamentar a partir de 1º de fevereiro de 2011.

Ele também não é mais juiz; é advogado, título profissional, não de função – como o de jornalista, que pode ser repórter, editor, secretário, membro de oligarquias…

Por isto este blog prefere chamá-lo de “senhor” a partir de agora. Será o “senhor” Flávio Dino em todas as matérias e temas que o envolvam desde esta data.

O termo senhor significa cidadão, homem, pessoa – ou, em alguns casos, o que o próprio deseja ou finge ser.

Ou seja, quando o blog se refererir ao “senhor” Flávio Dino, estará se referindo ao cidadão, à pessoa – que, embora sem mandato, continuará personagem importante da política maranhense.

Muito prazer “senhor” Flávio Dino…. 

Leia também “Mancadas das grandes ‘senhor’ Flávio Dino”, no blog de Gilberto Léda