Militares da Diretoria de Atividades Técnicas estiveram nesta quarta-feira, 8, na casa noturna em que o jornalista Maldine Vieira morreu afogado na semana passada, após cair (ou ser jogado) na piscina, onde não existem seguranças ou pessoal de apoio para auxiliar em eventuais resgates, além da ausência das licenças para funcionamento; proprietária tem prazo de 30 dias para adequar o estabelecimento, sob pena de ser fechada
A mansão da empresária Rosana Rodrigues Costa, mais conhecida por Boite Rosana, onde o jornalista Maldine Vieira morreu afogado após cair ou ser jogado na piscina, funciona sem os devidos instrumentos e pessoal de segurança e apoio, além da ausência de licenças para funcionamento como casa noturna; foi o que constatou vistoria da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) do Corpo de Bombeiros, realizada nesta quarta-feira, 8.
De acordo com o que apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, Rosana tentou justificar que a casa é uma residência, embora receba clientes 24 horas por dia – o que obrigaria a obtenção de Alvará com CNAE próprio, Licença da própria DAT, da Secretaria de Meio Ambiente e da Delegacia de Costumes.
Faltam na casa também os equipamentos necessários para a obtenção das licenças – extintores, sinalização, luz de emergência – e pessoal apropriado, como bombeiros civis, seguranças e, principalmente, pessoal de apoio para resgate na área da piscina.
Foi exatamente pela ausência de gente qualificada na casa que Maldine acabou morrendo por afogamento, segundo o laudo do IML e conforme este blog Marco Aurélio d’Eça registrou no post “Maldine foi jogado na piscina, garante testemunha…”.
Orientada por advogados, Rosana disse aos bombeiros que vai “mudar a finalidade casa, para a de restaurante”.
Para se adequar à lei, a casa noturna tem prazo de 30 dias…