Enquanto o prefeito utiliza candidatos a vereador, auxiliares da gestão, assessores de campanha e carregadores remunerados de bandeiras para se aproximar dos bairros, o deputado vai de porta em porta, conversar pessoalmente com os moradores sobre os problemas de cada bairro
Há uma diferença gritante no procedimento dos dois candidatos a prefeito que já saíram às ruas neste início de campanha eleitoral.
Para chegar aos bairros, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) utiliza-se de uma estrutura financiada, formada por carregadores remunerados de bandeira, candidatos a vereador de sua coligação, auxiliares da prefeitura e assessores de campanha.
Com esse grupo para fazer volume, ele se protege também das críticas dos cidadãos nos bairros, já que passa rápido e sem contato pessoal com os moradores.
Foi assim na Vila Fialho, na Areinha, no Coroadinho e na Vila Riod. (Releia aqui)
O candidato do PMN, deputado Eduardo Braide, por sua vez, faz o legítimo corpo a corpo com o eleitor.
Sem aparato algum, sem proteção de seguranças e assessores, o parlamentar vai de casa em casa, nos comércios, e conversa pessoalmente com cada morador, ouvindo os problemas e apresentando as soluções em cada bairro.
Eduardo Braide mostra a coragem que falta a Edivaldo Júnior, e a confiança exigida pelo eleitor.
Protegido pela turba, Edivaldo já foi apenas em bairros onde a prefeitura esteve presente recentemente. Mesmo assim, ele nem sequer diminui a marcha para ouvir o que o eleitor tem a dizer.
As campanhas nas ruas destes dois candidatos, nestas duas primeiras semanas, são claramente distintas.
Eduardo Braide faz corpo a corpo, com a cara e a coragem que deve ter os políticos.
Edivaldo se esconde atrás de uma “multidão” artificial, criada pela sua estrutura de campanha.
É simples assim…