Vigilância Sanitária suspende venda de “Noz da Índia” no Maranhão…

Após morte de uma funcionária do Tribunal de Justiça por suposto uso do produto, órgão do Governo do Estado decidiu agir, fechando a porta depois de arrombada

 

A Noz da Índia pode ser confundida com sementes tóxicas; e aí pode estar o problema

Só após a polêmica envolvendo a morte de uma servidora do Tribunal de Justiça, por suposto uso do produto conhecido por “Noz da Índia”, a Superintendência de Vigilância Sanitária do Maranhão decidiu suspender a comercialização do produto em todo o estado.

– A Suvisa informa que o produto, indicado para emagrecimento, não possui comprovação da eficácia e da segurança do seu uso, além de não possuir registro no Ministério da Saúde – afirma nota.

A “Noz da Índia é vendida livremente em todo o país há pelo menos dois anos, sem nenhuma fiscalização.

A própria Vigilância Sanitária maranhense reconhece em sua nota que o produto vem sendo comercializado, mesmos em registro.

A Suvisa admite também “relatos recentes de pessoas doentes” após uso do produto.

Mas só agora, após a primeira suspeita de morte relacionada à semente, é que o órgão de vigilância resolve agir.

E ainda faz o alerta tardio:

– Por fim, a Superintendência esclarece que por se tratar de produto sem registro, os estabelecimentos que estão comercializando a Noz da Índia estarão sujeitos às penalidades sanitárias previstas em lei.

É simples assim?!?

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Hildo Rocha culpa governo pela morte de queimados no massacre de Pirapemas…

Queimados de Pirapemas; quatro já perderam a vida diante do desprezo de Flávio Dino

Queimados de Pirapemas; quatro já perderam a vida diante do desprezo de Flávio Dino

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB), em pronunciamento na Câmara Federal, criticou a falta de assistência, por parte do governo estadual, às vitimas do massacre ocorrido no povoado Tiquaras, na zona rural de Pirapemas.

“Hoje morreu a quarta vitima por falta de responsabilidade, por falta de sensibilidade do governador comunista do Maranhão. Flavio Dino deixou uma família morrer por falta de assistência de saúde”, destacou o parlamentar.

Assalto frustrado

O caso aconteceu na noite de terça-feira, 19, quando assaltantes decidiram incendiar a casa de uma família que acabara de ser assaltada. Seis pessoas que estavam na casa sofreram fortes queimaduras porque os ladrões tocarem fogo na casa e ainda jogaram gasolina nas vitimas porque estas não deram o dinheiro que os exigiam.

Hildo Rocha cobra responsabildades do governo Flávio Dino

Hildo Rocha cobra responsabildades do governo Flávio Dino

Vitimas não tiveram apoio do governo estadual

Rocha criticou o governo pela falta de apoio às vitimas.

“O governo não deu assistência. Jogaram as vitimas no Socorrão II. Sendo que naquela casa de saúde não tem nenhuma estrutura para tratar de queimados no estagio que eles se encontravam. O secretário de saúde do Maranhão sabe disso. O governador Flavio Dino se não sabe deveria saber. Essas pessoas deveriam ter sido encaminhadas para o hospital de Goiânia, que é especializado, é referência no atendimento de pessoas vitimas de queimaduras de alto grau”, declarou Rocha.

As mortes

A primeira vítima do assalto em Pirapemas foi Raimundo da Conceição Frazão, que morreu quinta-feira 21/07.  A segunda morte a ser confirmada foi a de Francineth da Silva Frazão, na terça-feira 26/07.

Na segunda-feira, 1º de agosto, morreu Rosilene da Silva Santos.

A quarta vítima a perder a vida foi Rivelino Marques de Araújo, quarta-feira, 03/08.

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“Não fraquejou diante dos perigos”, diz associação sobre PM morto em Tufilândia…

A Associação Independente dos Oficiais da Polícia Militar emitiu Nota de Pesar, neste sábado, 18, para lamentar a morte do soldado PM Edelfran Caldas Silva, em Tufilândia, no interior maranhense. O policial foi morto em combate, durante assalto à agência dos Correios da cidade, na última sexta-feira, 17. “Um cidadão de bem, honrado, que cai de pé, cumprindo a sua missão, mesmo com o risco da própria vida”, diz a nota, assinada pelo major Raimundo Mulundú Martins Serra Júnior. Leia a íntegra abaixo:

pesar

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Buracos e morte na BR-135…

Apenas um dia depois da forte repercussão causada por buracos na BR-135, a professora Ana Lúcia Duarte Silva foi assassinada durante um assalto, causado exatamente pela redução da velocidade na rodovia

 

A professora Lúcia Duarte: morte na BR

A professora Lúcia Duarte: morte na BR

Este blog divulgou ontem a indignação de um motorista com a situação da BR-135, totalmente esburacada em um longo trecho na entrada de São Luís.

Um dia depois do reclame, o trecho registra uma vítima fatal.

Motorista conserta um dos vários carros com pneus furados nos buracos da BR-135

Motorista conserta um dos vários carros com pneus furados nos buracos da BR-135

A professora Ana Lúcia Duarte Silva foi assassinada durante um assalto, na madrugada de hoje, quando teve que reduzir a velocidade para superar os buracos.

Cínico, o Denit encaminhou mais uma nota-padrão, alegando que o trecho está em constante recuperação.

É o retrato do Brasil…

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Os números da violência no Maranhão e os interesses do governo comunista…

Enquanto governo Flávio Dino comemora a redução dos homicídios, aumentam os ataques a agências bancárias e caixas eletrônicos, exatamente como previu a Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos

 

Para o governo interesa esconder o número de mortes, geralmente fruto da guerra entre bandidos...

Para o governo interesa esconder o número de mortes, geralmente fruto da guerra entre bandidos…

O Governo Flávio Dino (PCdoB) deve comemorar a redução do número de homicídios no Maranhão em 2015, na comparação com 2014. Foi o que apontou relatório mundial sobre o tema.

Ao mesmo tempo, porém, o índice de explosões de caixas eletrônicos e ataques a agências bancárias no interior do estado chegaram a índices nunca vistos na história: são 16 nos últimos 33 dias.

É um caixa indo para o ares a cada dois dias no Maranhão.

...Em troca disto, bancos são explodidos quase que diariamente, pelas mesmas facções que deixaram de se matar

…Em troca disto, bancos são explodidos quase que diariamente, pelas mesmas facções que deixaram de se matar

É preciso relembrar o que disseram os membros da Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos logo no início do ano.

– Diminuem os crimes contra a vida, que são resultantes dessa briga de execuções entre facções, e aumenta os crimes contra o patrimônio, que tem como base exatamente o assalto, o roubo – declarou, ao portal G1, no dia 1º de janeiro, o historiador Wagner Cabral, membro da SMDH. (Releia aqui)

Foi Cabral, e seu amigo advogado Antônio Pedrosa os responsáveis por denunciar o acordo do governo Flávio Dino com as facções criminosas que dominam o Complexo de Pedrinhas.

Com o sistema de governo comunista – levando-se em conta o posicionamento dos Direitos Humanos – o Maranhão parece ter ganhado uma nova modalidade de relação entre estado e crime.

Sistema em que o estado define onde o crime pode atuar.

Onde, o que importa, são os números.

Simples assim…

Associação de jornalistas protesta contra falta de respostas à morte de blogueiros…

Diniz e Lano: executados por incomodar políticos

Diniz e Lano: executados por incomodar políticos

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) emitiu Nota Pública cobrando esclarecimentos das autoridades sobre a execução dos blogueiros Ítalo Diniz e Orislândio Roberto Araújo, o Roberto Lano, executados num prazo de duas semanas no interior maranhense.

Até agora, nenhum suspeito foi preso pelos crimes, e chama atenção o desinteresse da polícia pelo caso.

– É preciso esclarecer se as execuções foram consequência do que os blogueiros publicavam e punir os responsáveis. Só assim será possível evitar novos crimes contra a liberdade de expressão – diz a nota da Abraji. (Leia a matéria completa aqui)

Ítalo Diniz foi morto em Governador Nunes Freire por dois homens em uma moto. pouco mais de uma semana depois foi a vez de Roberto Lano, também executado por motoqueiros não identificados.

O Mais grave, para a Associação de Jornalismo Investigativo, é que os crimes têm clara conotação política.

E esperam respostas das autoridades…

Hildo Rocha: omissão das autoridades continua provocando mortes…

Deputado denunciou que um caso simples de transporte de paciente se transformou em tragédia na BR-226, quando o acompanhante caiu da ambulância em péssimas condições de funcionamento

 

hildoHá muito tempo a ambulância trafega sem cinto de segurança, sem travas nas portas. Se tivesse fiscalização isso não teria acontecido. Zé Nilson deixou filhos, menores de idade, e a esposa desamparada. A denúncia foi apresentada ao promotor mais o Ministério Público ainda não tomou nenhuma providência”, Hildo Rocha, deputado federal

Um novo caso de morte por omissão e irresponsabilidade das autoridades estaduais voltou a ser registrado na semana passada.

A tragédia teve início quando José Orlando, morador da cidade de Governador Luis Rocha, sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Por falta de médicos e pela precariedade das condições de atendimento no hospital local a vitima teve que ser transferida para o município de Presidente Dutra.

Além da falta de condições de atendimento na cidade, a ambulância estava em péssimas condições e não havia enfermeiros ou técnicos para acompanhar o paciente. O jeito foi apelar para o improviso. José Orlando foi acompanhado pelo irmão Zé Nilson.

Durante o deslocamento, a porta traseira da ambulância se abriu e o acompanhante, Zé Nilson, caiu na BR-226. O motorista só se deu conta do caso quando chegou ao hospital de presidente Dutra.

Zé Nilson morreu vítima de traumatismo craniano.

O caso foi denunciado por Hildo Rocha em pronunciamento na tribuna da Câmara.

O parlamentar enfatizou que a morte de Zé Nilson, neste fim de semana, se deu em consequência de irresponsabilidade do prefeito e omissão dos gestores da Polícia Rodoviária Federal.

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Caso Fagner: polícia vai periciar mais de 80 armas…

Imagens mostram que não foram apenas o cabos presos que atiraram na desocupação de área no Turu; e policiais de vários batalhões estavam usando armas letais durante a operação

 

Ocupantes durante a operação da PM: clima de terror

Ocupantes durante a operação da PM: clima de terror

A Polícia Civil já solicitou ao comando da Polícia Militar a apreensão de mais de 80 armas dos homens que participaram da desocupação de uma área no Turu, no dia 13 de agosto, operação que resultou na morte do jovem Fagner Barros, com um tiro na testa.

A perícia realizada nas cinco armas dos principais suspeitos deram negativo, mas o delegado  Guilherme Sousa insiste na tese de culpa dos cabos Janilson Santos e Marcelo Monteiro, baseado no depoimento do major Anderson, comandante da operação.

Mas o próprio major informou em seu depoimento qu comandada 84 homens na operação, todos com armas letais. E as imagens já de posse da polícia mostra que vários grupos atiraram naquele dia.

São homens do 8º Batalhão, do 6º Batalhão, da USC da Vila Luizão – onde Janilson Santos prestava serviço naquele dia, quando foi deslocado para a área – além da Cavalaria, do serviço motorizado e do Batalhão de Choque, único a usar amas não letais.

A perícia deve durar meses, razão pela qual o delegado deve pedir a prorrogação do inquérito.

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E tome assassinatos em São Luís…

A capital maranhense registrou nada menos que 11 homicídios desde sexta-feira, o que dá quase quatro homicídios por dia. A taxa é altíssima para uma cidade do porte de São Luís.  E o governo Flávio Dino continua com a cantilena de que conseguiu diminuir os índices de violência. para isso, usa estatísticas organizadas por ele mesmo. Mas a realidade das ruas é outra. Veja a lista abaixo:

homicidios

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Bendito celular…

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Momento da execução do mecânico: flagrante de celular

Momento da execução do mecânico: flagrante de celular

Depois de uma sucessão de equívocos e divulgação precipitada de notas, somadas à pressão da imprensa e da opinião pública, a Secretaria de Segurança cumpriu seu papel e prendeu o vigilante flagrado em vídeo executando o mecânico Irialdo Batalha, em Vitória do Mearim.

Os policiais envolvidos no crime também estão presos. Mas, apesar da eficiência policial em prender os suspeitos – nada além do dever cumprido – o atabalhoamento que norteia esse caso ainda perturba.

Não fossem vídeos gravados por testemunhas, o desfecho dessa história poderia ser outro. Sem as imagens, não se sabe – e nunca se saberá – se as providências no caso seriam as mesmas.

Ao saber do ocorrido, a SSP se precipitou em emitir nota recheada de inverdades. Afirmou que policiais trocaram tiros com dois homens suspeitos de praticarem assalto a um comércio; eles fugiam em uma moto quando um deles foi baleado e caiu; um vigilante se aproximou e atirou contra a cabeça do homem caído; os policiais não presenciaram a execução, pois estavam em perseguição ao segundo suspeito, que acabou preso.

Após vídeo exibido pela TV Mirante, a SSP emitiu uma segunda nota, reconhecendo que os policiais haviam presenciado a execução e que tomaria providências. Mas, a versão de que as vítimas seriam assaltantes armados não foi retirada.

Na quinta-feira, a verdade veio à tona.

O secretário de Segurança, Jefferson Portela, se viu obrigado a reconhecer que os homens não eram criminosos e que a versão de que houve troca de tiros foi desmentida por testemunhas dos fatos.

Conclusão(?) da história: um homem inocente morto e outro (a segunda vítima da lambança policial) com um trauma a ser superado. Diego Geane Ferreira Fernandes, amigo de Irialdo Batalha, levou um tiro de fuzil no pé e foi autuado em flagrante por desacato a autoridade, resistência à prisão e porte ilegal de arma de fogo.

Ficou preso por dias e chegou a passar um fim de semana algemado a uma cama de hospital, até ser solto, após constatado o equívoco.

Pergunta que não quer calar: e se aquelas testemunhas não tivessem sacado os seus celulares para registrar os fatos?

Publicado na coluna Estado Maior, de 06/06/2015